Episódio 124 (29 de agosto a 2 de setembro)
Eugénio culpa-se pela morte do pai.
Rui reconhece Henrique como o chantagista.
Eugénio está nervoso porque Adelaide descobriu que foi ele que lhes deu o dinheiro. Hilário percebe que ele tem medo que descubram que é milionário. Eugénio culpa-se pelo aconteceu ao pai por causa da cautela. Recorda quando o pai comprou uma cautela porque Eugénio, em criança, lhe disse para apostar na terminação 50 em vez da 12 como era habitual. O primeiro prémio saiu ao pai de Eugénio que disse ao cauteleiro que assim que tivesse o dinheiro lhe daria uma ajuda. O cauteleiro achou que merecia mais do que uma ajuda e ameaçou com uma navalha para que lhe entregasse a cautela. Peixoto (pai de Eugénio) manda o filho sair dali. Eugénio vai até à gaveta, tira de lá a cautela e foge para a rua. Está a afastar-se quando ouve um grito do pai, pára e olha para trás. Os seus olhos enchem-se de lágrimas. Ele percebe que algo de grave aconteceu.
Rui está muito enervado conta a Afonso que quem alugou o carro foi Nuno. Afonso vai tentar descobrir se Nuno trocou mensagens com a pessoa que o chantageou.
Adelaide e Tosso jogam numa consola antiga de Afonso com Matias. Tosso não está a perceber nada do jogo e Matias ganha. Afonso acha que conseguiu acalmar o pai. Tosso fala que não sabe onde comprar a nova casa e Afonso pergunta se já tem dinheiro para comprar. Tosso acaba por contar que um benfeitor lhes ofereceu dinheiro, mas não sabe quem ele é. Adelaide comprometida muda de assunto.
Lara avisa que vai casar mais cedo e quer a bênção deles. Miguel acaba por aceitar e Isabel também, mas mal ela sai diz que tem um mês para impedir o casamento, diz que a filha não vai casa tão nova.
Mónica mostra-se simpática com Amélia, fala-lhe do livro de histórias sobre Rio Meandro e que descobriu que o seu marido foi o único médico das duas aldeias durante muito tempo. Presume que terá sido médico da mulher de Tosso que morreu e fala da notícia que encontrou em antigos jornais, que não diz o motivo da morte. Pergunta se o marido terá comentado com Amélia o resultado da autopsia. Amélia fica perturbada, mas disfarça. Diz que ele não trazia trabalho para casa e a memória já lhe falha.
Na tasca, Simão conta a novidade a Adelaide sobre a banda, Rui ao ouvir o que vão receber diz que deviam abrir uma conta no banco. Henrique entra e pede café. Tó provoca Henrique por causa das obras da barragem e Rui, atento, reconhece-lhe a voz. Recorda quando ele lhe disse que tinha de pagar bem ou a gravação seguia para os meios de comunicação social.
Afonso termina de falar com o pai que lhe conta sobre as suas desconfianças quanto a Henrique. Mia diz que o ajuda a descobrir a verdade, mas precisa de mais pessoas para confirmar a teoria do pai.
Nuno e Tó entram na oficina. Tó não quer assinar o contrato de indemnização, diz que não paga o valor da oficina e do terreno. Armanda diz que assinaria o acordo dela pela sua casa, sem ler os termos. Tó diz que só assina depois da sua advogada, Mia, ler.
Mia e Afonso estão diante de Luísa, expectantes da sua resposta. Luísa mostra-se apreensiva, mas diz que o plano é bom, ajuda-os. Afonso já falou com Lucas e ele confirmou que Renata vai ter reunião em Lisboa, estão todos nervosos, mas cientes do que têm de fazer.
Luísa entra no quarto de Nuno, usando a chave mestra, sem se anunciar. Ouve-se o som da água a correr no duche do WC. Luísa vê a toilette de Nuno em cima da cama, pronta a ser vestida. Vê o telemóvel de Nuno a carregar numa das tomadas e precipita-se para ele. Ficamos sem saber se o leva ou não. O necessaire de Nuno está junto ao aparador da casa de banho, mas Luísa não repara nele.
Mia entra no camião de Henrique. Abre o porta-luvas e tenta encontrar alguma coisa. Vasculha outros compartimentos e ao fim de várias tentativas, encontra as chaves de casa de Henrique. Quando vai a sair, repara que o telemóvel está preso no suporte de mãos-livres no tablier. Apreensiva, Mia apressa -se a pegar nele e tenta aceder-lhe, sempre atenta ao exterior.
Luísa tenta desbloquear o telemóvel de Nuno que continua ligado à corrente. Ela analisa as marcas dos dedos no ecrã, para perceber o código, mas sem sucesso. Instantes depois, e sem que Luísa dê por ele (até porque a água do duche continua a correr) Nuno sai do WC. Vinha buscar o necessaire, mas é surpreendido pela presença de Luísa. Pergunta o que ela procura no telemóvel dele.
Mia continua a tentar desbloquear o telemóvel de Henrique, mas sem sucesso. Pousa-o no mesmo sítio, frustrada. Faz menção de sair, mas eis que ouve a voz de Henrique no exterior do camião. Mia em pânico, prestes a ser apanhada.
Em Lisboa, Renata sai do edifício da empresa e segue em direção ao carro. Instantes depois, sem que Renata se aperceba, um homem com um hoodie vestido, puxa-lhe a mala com tanta força que a faz cair no chão. O homem desata a correr com a mala. Ela grita para o agarrarem e percebemos que o ladrão é Afonso.
Nuno tenta perceber se Luísa lhe mexeu em mais alguma coisa. A água pára de correr no WC e Luísa aparece, vinda da casa de banho. Finge-se de tonta. Luísa desculpa-se, diz que gosta dele e queria saber se ele troca mensagens românticas com Renata. Nuno estranha porque a última vez que falaram ela não queria nada com ele. Pede que não volte a pegar no seu telemóvel, ela diz que ele podia ter dito que ela estava errada, mas preferiu que tivesse suspeitas. Sai com ar superior enquanto Nuno se veste, frustrado.
Henrique mete o camião a trabalhar, Mia está escondida na zona de descanso, atrás da cortina. Está encolhida e de respiração ofegante, tal o nervosismo. Afonso liga-lhe, mas ela não pode atender, tem o telemóvel no silencio. O camião afasta-se.
Afonso fica preocupado porque Mia não atende. Lucas diz que encontrou o que ele queria. Tem o telemóvel de Renata ligado ao portátil e passa os auscultadores a Afonso que ouve a gravação que Renata mandou forjar, fica feliz porque apanharam Renata.
Renata está furiosa por lhe terem roubado a mala. A secretária já mandou cancelar os cartões todos e diz que os agentes estão lá fora para ela formalizar a queixa de roubo.
Mia continua escondida no camião, Henrique ouve um barulho vindo de lá, olha para trás, mas desiste porque tem de olhar para a estrada. Henrique pára para apanhar Fábia, percebemos que vão para um quarto de motel.
Afonso agradece a Lucas toda ajuda, volta a ligar a Mia que não atende e tenta ligar Luísa que conta que foi apanhada por Nuno, mas safou-se, quanto a Mia, diz que também não lhe atende.
Bernardo e Constança imprimem o contrato para o anúncio de publicidade com música da banda. Estão muito entusiasmados com ganhar dez mil euros. Ele dz q vai assinar e enviar o quanto antes. Luísa recebe mensagem de Mia a dizer que ficou presa no camião e com a localização. Luísa apressa-se a dar uma desculpa para sair.
Fábia mostra a Henrique os corninhos de diaba, lembra-se do episódio com Miguel e conta-lhe. Mia ouve a conversa e regista que foi Nuno que a contratou e que foi tudo uma farsa. O camião para e Fábia e Henrique saem. Mia sai a seguir e começa a correr. Liga a Luísa a dizer que conseguiu fugir, pergunta se a pode ir buscar. Afonso também lhe liga, ela diz que ele não vai acreditar no que descobriu.