Amanhã, às 21h, logo após o “Telejornal”, a RTP1 emite mais um episódio de “Príncipes do Nada – Refugiados”.
O testemunho de quem procura uma nova esperança. No próximo episódio, Catarina Furtado visita os campos de refugiados do Bangladesh e do Uganda.
Foi a segunda maior selva do Bangladesh, hoje é o maior campo de refugiados do mundo. Em Kutupalong vivem cerca de um milhão de rohingyas. Manuel Marques Pereira, o português que coordena as atividades da Organização Internacional para as Migrações (OIM) revela: «Gostaríamos que as pessoas tivessem acesso a 20 litros de água por dia para tudo: tomar banho, lavar a roupa, comer. Nem sempre conseguimos». Como também não se conseguem apagar da memória deste povo os traumas provocados por atos atrozes de violência, tendo apenas como argumento a diferença de religião.
No Uganda, a Refugees United tenta fazer o oposto daquilo que, todos os dias, a guerra provoca em países como o Sudão do Sul ou a República Democrática do Congo: juntar famílias, que foram obrigadas à separação. Marie Louise, refugiada da RD Congo, é uma das muitas pessoas apoiadas por esta ONG. Torturada, tem marcas no corpo e no coração. Mas agora só anseia voltar a abraçar o filho que, durante muito tempo, julgava morto.
“Príncipes do Nada”, amanhã às 21h, na RTP1.