Longe das novelas desde “Paixão”, Rita Blanco foi chamada pela SIC para revolucionar a história de “Alma e Coração”.
A atriz vai dar vida a Sara Pinto, mãe de Diana (vivida por Cláudia Vieira).
Neste momento, Sara tem 55 anos. Foi diagnosticada como doente psiquiátrica depois de um surto que se deveu a uma propensão para a doença, mas despoletado por tudo o que se passava no ambiente doméstico. Sara foi percebendo ao crescer, e depois de, em adolescente, ter a filha, que tinha sido manipulada ao longo dos anos para guardar um segredo e aceitar o que lhe acontecia com normalidade.
Quando começou a revoltar-se abertamente contra o pai foi internada numa instituição psiquiátrica e retirada a criança, que acabou por ser educada a vida toda pelo avô Albano.
Com a morte deste, e depois de uma avaliação clínica, foi enviada para Lisboa para uma instituição psiquiátrica onde permanece, mas agora como funcionária auxiliar.
O mundo exterior é visto como uma ameaça que não pretende encarar, e só quando redescobrir a filha que julgava morta (saiu há vinte anos no jornal o suicídio da filha na ponte D. Luís, no Porto) é que terá a coragem de enfrentar o mundo.
Sara será a figura protetora de Diana, mesmo que por vezes escolha soluções muito pouco ortodoxas. A sua condição de doente psiquiátrica leva-a a comportamentos estranhos, como julgar que está a ser perseguida ou que conspiram contra ela.
Sara vai fazer amizade com um sem-abrigo a quem dá comer e ajuda-o a enfrentar os problemas do passado deste ex-músico que viu a vida familiar destruída por causa de uma traição.
Sara reconhece em Júlia a presença do seu pai e tem um medo de morte dessa mulher (que foi transplantada com o coração de Albano).