RTP junta-se à TV Galicia para superprodução na ficção

“Vidago Palace” vai marcar a primeira coprodução de ficção entre Rádio e Televisão de Portugal (RTP) e a Corporación Radio e Televisión de Galicia (CRTVG). O protocolo foi assinado ontem, no Porto.

As duas televisões públicas ibéricas passam assim a caminhar lado a lado para a implementação de coproduções que possam ser exibidas quer na RTP, quer na TV Galicia.

Já em pré-produção, “Vidago Palace” arranca as gravações em outubro deste ano. Os trabalhos deverão terminar no primeiro trimestre de 2017 .

A história de amor impossível entre Carlota e Pedro, a filha dos condes de Vimieiro e um rececionista daquele hotel nos anos de 1930, antes da II Guerra Mundial é o pano de fundo da série que marca a união entre RTP e TVG.

A TVG é uma das coprodutoras de “Vidago Palace”

Em “Vidago Palace” os protagonistas vão estar sejeitos a todo o tipo de obstáculos para concretizar o seu amor, designadamente «aos desejos e interesses das suas famílias, às conveniências sociais, à cruel polícia da fronteira e até mesmo, uma guerra».

Fruto de uma coprodução entre Portugal e Galiza, a produção vai ter como idioma-base o português. Porém, o galego também estará muito presente em “Vidago Palace” devido a um arco narrativo na trama que se passa na Guerra Civil de Espanha.

«É uma série de ficção passada em 1936 no Vidago Palace [Hotel do concelho de Chaves]. É uma história que tem como pano de fundo os hóspedes do hotel e que vai fazer uma panorâmica do que estava a acontecer naquele mês, porque isto é passado entre dia 1 e 15 de agosto de 1936, e portanto é contemporâneo com os Jogos Olímpicos de Berlim, com a Guerra Civil espanhola e com a inauguração do campo de golfe de Vidago», desvendou Henrique Oliveira, realizador e coprodutor de “Vidago Palace” na cerimónia de assinatura do protocolo entre a RTP e a TVG.