Nicolau Breyner faleceu no passado mês março e a sua personagem em “A Impostora” não tinha qualquer episódio fechado nem cenas que pudessem servir de desfecho.
Parte das cenas com Edmundo Gaspar passaram para telefone. Esta foi a forma que a equipa da novela arranjou para que pudesse haver uma contracena entre o seu núcleo e a própria personagem.
O ator interpretava um nostálgico retomado de Moçambique que é um mediador de conflitos em “A Impostora”. O ataque cardíaco fulminante que levou o ator acabou por impulsionar de forma inevitável a história da personagem.
Nicolau Breyner já sabia que não ia fazer a novela toda, mas ninguém imaginava este desfecho. O pai da ficção nacional não terminou de gravar e deixou todas as suas cenas em aberto.
O problema que teve de ser resolvido e a última palavra coube a José Eduardo Moniz, consultor para a Estratégia de Conteúdos e Programação da Media Capital.
Fonte ligada a “A Impostora” garante à revista Maria que o fim de Edmundo vai ser similar ao de Nicolau: «Ele morre na história também de ataque cardíaco. Ele já ia sair da novela mais cedo, mas claro, tiveram de antecipar a sua saída», avança.