Episódio 177
Fanan, o irmão de Bia, avisa Riky que não pode andar a espalhar em revistas que tem dinheiro ou arrisca-se a ser assaltado mais vezes. E se não é capaz de defender Bia num assalto também não é homem para ela. A conversa termina quando surge Carlos, que reconheceu o rapaz que vinha com Fanan e sabe que não é de boa índole. Bia disfarça e muda de assunto, mas Carlos não fica muito convencido.
Rafael fala ao telefone com Custódia, que continua a não ser capaz de localizar Dora. Diz-lhe que tem de descobrir o paradeiro da mulher, mas que Dora não se pode aproximar do casamento de Duarte e Margarida.
Chico pergunta a Graça se tem em sua posse o anel de noivado da mãe dele. Graça diz que sim e entrega-o ao rapaz, que olha para o anel, comovido.
Mafalda confessa a Duarte as saudades que vai sentir agora que ele vai morar para uma nova casa, mas pelo menos um deles vai ser feliz. Duarte estranha aquela conversa e pergunta o que se passa com a irmã. Ela diz-lhe que gostava que Rui ali estivesse. Duarte fica desconfiado e quer saber se ela anda com Tomás contra a sua vontade. Mafalda responde que não e muda rapidamente de conversa, deixando Duarte preocupado.
Riky pergunta a Bia a razão desta nunca lhe ter falado do irmão. Bia diz que não queria que ele soubesse que ela era do Bairro do Morgado. Riky protesta, ele nunca pensaria mal dela por ser do bairro, mas Bia relembra-lhe uma conversa que ambos tiveram em que Riky falou mal das pessoas de lá. Apesar de já não morar no bairro, Bia não sente que ainda pertence ao mesmo.
Chico oferece a Berta o anel de noivado que pertencera à sua mãe. Diz que nunca pôde vê-lo no dedo da mãe, mas gostaria de o ver todos os dias na mão da sua amada. Berta fica comovida e diz que Chico ainda vai fazer com que estrague a sua maquilhagem.
Para desconforto de todos os presentes, Rafael vai a casa de Carlota buscar Margarida para a levar para a igreja. Violeta estremece ao ver Margarida a dar o braço a Rafael.
Joana, que ficou em casa mais doente que nunca, surge na sala enrolada num cobertor. Pedro olha-a, admirado. Com uma voz débil, Joana diz-lhe que não é capaz de respirar. Pedro começa a fazer telefonemas mas ninguém atende, estão todos no casamento. Joana pede-lhe que chame uma ambulância. Para desespero de Pedro, Joana começa a ter convulsões e desmaia.
Na igreja, Mafalda repara que Tomás não para de olhar para Patrícia. Ele disfarça e diz que está apenas com medo que ela faça alguma loucura.
Pedro continua com Joana nos braços. Ela deixou de reagir e Pedro teme que a ambulância não chegue a tempo. Olha para a sua pulseira eletrónica e, de lágrimas nos olhos, pega na mulher e dirige-se para a porta de casa. Enquanto sai, ouve-se a pulseira que começa a apitar.
O casamento de Margarida e Duarte decorre com toda a normalidade e os noivos não poderiam estar mais felizes. É chegado um momento em que o padre pergunta se alguém se opõe àquela união. Ouve-se uma pessoa pigarrear. É Patrícia, que caminha pela nave central com fotos na mão. Entrega a Margarida as fotos que tirou com Duarte em casa de Tomás e afirma estar grávida dele. Margarida sai a correr da Igreja, ouvindo atrás de si o desespero de Duarte e o riso de Patrícia.