SIC tem novidades para esta noite de sexta! Saiba o que aí vem

SIC tem novidades para esta noite de sexta! Saiba o que aí vem

A SIC vai exibir, nesta sexta-feira, o primeiro primeiro episódio de “Prisão Domiciliária”, a nova série da OPTO, que conta a história de um político corrupto que está detido em casa.

Com um elenco de luxo onde se destacam nomes como Maria João Bastos, Sandra Faleiro e Marco Delgado, “Prisão Domiciliária” vai ser exibida pelas meia-noite, após “Tempo de Amar”.

Prisão Domiciliária
Prisão Domiciliária

Corrupção, tráfico de influências, participação económica em negócio, prevaricação e abuso de poder. Rebenta o escândalo em torno de Álvaro Vieira Branco. O ex-ministro das Obras Pública é a figura central do caso “Marinada”, relacionado com a construção de marinas fluviais no interior do país, e terá de ficar em prisão domiciliária. É uma medida de coação demasiado gravosa para quem se habituara a viver em liberdade e a usá-la em seu proveito, capitalizando a sua influência na esfera pública e partidária.

As suspeitas sobre Álvaro Vieira Branco já se tinham transformado em sombra, acompanhavam-no há muito, mas as autoridades nunca tinham estado tão perto da verdade como agora. Era quase certo que os seus rendimentos pessoais ou familiares não justificavam o seu nível de vida, só que o puzzle continuava com algumas peças em falta. Até que uma denúncia anónima deu às autoridades a possibilidade de investigar o político mais a fundo.

É que Álvaro Vieira Branco é, antes de tudo, um homem de família, e fará tudo o que estiver ao seu alcance para continuar a dar aos seus aquilo a que sempre os habituou. A vida de luxo que chamou a atenção das autoridades tem de ser mantida, a mulher Raquel e os filhos Frederico e Matilde não devem sofrer mais do que o necessário — é claro que a prisão domiciliária muda por completo a dinâmica familiar —, e até a mãe de Álvaro fará os possíveis para que nada falte ao clã.

Também ela habituada ao poder, Maria de Lourdes Vieira foi uma das primeira mulheres autarcas do país, no interior, e agora vê tudo a desmoronar-se por culpa do filho.

Terá de vender a própria casa para que Álvaro possa pagar a defesa e as inúmeras despesas domésticas de forma legal — todas as contas estão congeladas e a circulação de dinheiro é muito controlada —, mudando-se para a casa onde o filho se mantém em prisão domiciliária, na companhia da mulher, que se sente desgastada num casamento com um homem agora acusado de um conjunto de crimes.

Apesar do confinamento imposto pelas autoridades, com pulseira eletrónica, Álvaro não quer cingir-se à vida domiciliária e pretende manter a sua influência enquanto luta pela sua liberdade — embora a tenha perdido para estar numa mansão de luxo com todas as comodidades.

David Rebelo Morais, o seu advogado de longa data, será o seu principal aliado no que à justiça diz respeito, enquanto uma outra figura se encarrega de expandir a teia de influência do ex-ministro em novos esquemas do partido. É Bernardo Góis, seu antigo assessor e que se mantém na equipa do governo, que o ajudará — numa luta em que não raras vezes torceremos por Álvaro Vieira Branco. Mesmo depois de vermos os trabalhos pouco claros de Zé Mário, antigo bombista das FP-25 e capataz de confiança, ou das vezes em que, juntamente com o motorista Arnaldo, consegue levar dinheiro ao homem acusado de receber dinheiro que não lhe pertencia por direito.