«A TVI não tem ideias próprias», Gabriela Sobral arrasa criatividade da concorrência

Rainha das Flores Holanda

Gabriela Sobral, diretora de conteúdos da SIC, acusa a TVI de falta de criatividade e de roubar histórias das novelas de Carnaxide para usar nas suas.

A responsável pela ficção da SIC aponta o caso de “Rainha das Flores”, trama que ainda não estreou, mas que tem semelhanças com algumas mudanças anunciadas para “A Única Mulher”, da quatro.

A nova novela da SIC que vai substituir “Poderosas” tem estreia marcada para 9 de maio e é da autoria de Alexandre Castro. Passada em Tomar, conta a história de Rosa (Sandra Barata Belo), que é dona de uma estufa de flores e casada com Daniel (Pêpê Rapazote).

A felicidade reina na vida da protagonista até ao dia em que, numa peregrinação a Fátima, acaba por ser atropelada, à beira da estrada, e perde a consciência. A dona de uma estufa de flores fica em coma durante várias semanas, mas acaba por sobreviver. Quando acorda, não reconhece ninguém da sua família (marido e filhos) e apenas se lembra que tem uma irmã (Narcisa, interpretada por Isabel Abreu), que nunca ninguém ouviu falar.

Esta é a história central e que vai servir como tiro de partida para “Rainha das Flores”. Do lado da TVI, mais concretamente em “A Única Mulher” vai acontecer uma situação similar. Numa cena gravada hoje, a personagem Neuza (Mina Andala) é atropelada por um camião quando fazia uma peregrinação a Fátima, na véspera do 13 de maio, ao lado de outras personagens. A grande amiga de Mara acaba também por ficar internada em estado crítico e acaba por sobreviver ao atropelamento, mas fica desfigurada e ninguém a vai reconhecer.

«Fico surpreendida por a concorrência vir atrás das nossas histórias», avança Gabriela Sobral, insurgindo-se contra o que considera ser uma atitude de cópia por parte da TVI.

«O guião da “Rainha das Flores” está nas nossas mãos [na SIC] desde agosto do ano passado, mas só há um mês é que divulgámos a história e o elenco. Vejo que a TVI não tem ideias próprias e vai a correr imitar-nos. Fico surpreendida por a concorrência vir atrás das nossas histórias».