Autora de “Sete Vidas” inspira-se em “O Rei Leão”

Lícia Manzo já está completamente envolvida com a sua próxima novela. A autora contou em entrevista à imprensa brasileira como surgiu a trama de “Sete Vidas”.

A próxima novela da tarde da Globo já está alinhavada há vários meses. «Quando terminámos “A Vida da Gente” [anterior trama da autora], tomámos um café e houve um desejo recíproco de continuar a parceria [com o diretor Jayme Monjardim]. Ele queria falar sobre a Antártida, de um navegador. Eu tinha lido uma notícia que me capturou: hoje em dia existe uma geração adulta de irmãos gerados via inseminação, doação de sémen. Hoje, esses meio-irmãos se descobrem pela internet. Existem sites que promovem encontros mundo afora. Há grupos enormes de meio-irmãos que foram compostos dessa forma, chegando às vezes a 50 pessoas».

Mas outras fontes inspiraram também Lícia Manzo. «Fui para Londres fazer um curso de inglês e visitei uma clínica de inseminação artificial. Comprei um documentário chamado “Donor Unknown” (“Dador Desconhecido”, em tradução literal), sobre o encontro de quinze meio-irmãos. Pouco depois, assisti ao musical “O Rei Leão”, em Nova Iorque, com a minha filha. É muito doido. Tive a ideia da novela ao assistir a “O Rei Leão”», revelou a guionista.

Inicialmente, “Sete Vidas” seria exibida em 57 capítulos, na faixa das onze da noite, onde já esteve “O Astro”, “Gabriela” ou “O Rebu”. «Gerei 30 capítulos, que foram muito bem avaliados pela empresa. Eles disseram que precisavam de uma história forte às 18h. Com isso, aumentei para 100 capítulos».

Lícia comentou ainda a polémica gerada com a entrada de Regina Duarte para o papel de uma lésbica. «Ela é uma mulher interessante e leva a carreira de uma maneira muito corajosa. E já deixou de ser namoradinha do Brasil.