O canal História propõe um mergulho na tempestuosa história sociopolítica de Jerusalém e nos conflitos centenários que se mantiveram até aos dias de hoje, na série documental “Jerusalém: Cidade de Fúria e Esperança”, narrada pelo ator vencedor de um Globo de Ouro, Ewan McGregor, que estreia segunda-feira, 11 de dezembro, às 22h10.

“Jerusalém: Cidade de Fúria e Esperança” é uma série documental com seis episódios exibidos em sessão dupla, às 22h10 e 23h, nas segundas-feiras de 11, 18 e 25 de dezembro, para contar a história de uma das mais controversas cidades da história através de seis conflitos e rivalidades épicas que a moldaram e definiram.

Esta série explora a forma como a pequena cidade de Jerusalém, árida e pobre em recursos, se tornou mais tarde um local de peregrinação para três das principais religiões do mundo, ao mesmo tempo que investiga como, três mil anos mais tarde, a cidade está mais cativa do que nunca, consumida por diferenças ideológicas que impulsionaram as lutas pelo controlo ao longo da história.

Em cada episódio, o canal História propõe aos espectadores que partam à descoberta de uma das cidades mais disputadas ao longo dos tempos bíblicos à Guerra Fria, do Império Romano a figuras como o Rei David, Cleópatra e T. E. Lawrence (Lawrence da Arábia), através de uma série que dá vida à “Cidade de Deus” como nunca antes.

No episódio de estreia, “O Reino”, ficamos a saber como o Rei David conquistou e reclamou Jerusalém dos Jesuítas nomeando-a como nova capital do seu povo e estabelecendo assim a base para séculos de conflitos.

JERUSALÉM: CIDADE DE FÚRIA E ESPERANÇA

O Reino | 11 de dezembro – 22h15

Depois de tomarem o território de Canaã, os Israelitas entram numa guerra com os Filisteus, liderados pelo Rei Saul, que culmina com a batalha entre David e Golias, em que o humilde pastor, David, se revela tão excecional que é designado governante do primeiro Reino Unido de Israel, após a morte de Saul. David conquista a cidade de Jerusalém aos Jesuítas, nomeando a cidade como nova capital do seu povo. Com a sua morte, ascende ao trono o filho de David, Salomão, mas demonstra ser um regente muito diferente do pai. Embora alcance a imortalidade ao erigir o primeiro templo, pelo caminho, enfurece os seus súbditos, pondo em risco tudo o que o pai construiu.

Confronto entre Impérios | 11 de dezembro – 23h

Quando o Rei Herodes toma Jerusalém aos Asmoneus, enfurece Cleópatra, que quer reaver a Judeia para o Egito. Ambos se veem envolvidos numa intrincada série de manobras políticas, quando o corregente de Roma, Marco António, tenta controlá-los. Apesar deste conflito, Herodes, o Grande, consegue modernizar a cidade e erigir o segundo templo, revolucionando para sempre a ‘Cidade de Deus’, antes da chegada de duas novas religiões que tudo virão mudar.

Guerra Santa | 18 de dezembro –22h15

Jerusalém tornou-se Cidade Santa para três das maiores fés do mundo, o que as coloca em conflito. A tensão atinge o seu clímax com a épica batalha entre Saladino e Ricardo, Coração de Leão, com o choque entre a jihad islâmica e a Terceira Cruzada cristã. Os dois líderes instam os seus exércitos a travar batalha após batalha, ambos determinados a tomar Jerusalém em nome do respetivo Deus. Com estes dois grandes estrategas militares em guerra, o destino da Cidade Santa é incerto.

Cidade Moderna, Conflitos Antigos

18 de dezembro – 23h00

No início da I Guerra Mundial, Jerusalém encontra-se sob o domínio otomano e a cruel administração de Jamal Pasha. O príncipe Faisal lidera uma revolta árabe, ajudado e encorajado pela Grã-Bretanha, na figura do seu grande aventureiro no Médio Oriente T. E. Lawrence. A guerra termina com os Britânicos no comando, pondo, finalmente, termo às Cruzadas e dando andamento ao próximo grande conflito na cidade.

Independência e Catástrofe | 25 dezembro – 22h15

Terra Santa para si e para a Transjordânia. Chegado ao fim o Mandato Britânico e declarado o Estado de Israel, a guerra eclode de imediato. No seu termo, quase um ano depois, a independência de Israel fica assegurada, e também a Transjordânia tirou as suas vantagens. No entanto, a Cidade Santa permanece dividida, com uma faixa de arame farpado a separar as zonas oriental e ocidental.

Capital para Todos e Ninguém | 25 dezembro – 23h

No verão de 1967, erros de cálculo e contratempos voltam a colocar Israel e os seus vizinhos árabes em guerra. Mas os exércitos do Egito de Gamal Abdel Nasser e da Jordânia do Rei Hussein não se revelam à altura das forças israelitas às ordens do ministro da Defesa Moshe Dayan. A guerra chega diretamente a Jerusalém, com combates nas estreitas ruas do próprio centro histórico. Porém, apesar de Israel sair vitorioso, o seu controlo sobre as comunidades de árabes palestinianos – em território reservado a um estado palestiniano – cria o dilema que continua a assolar a Terra Santa até hoje.