Maria João Abreu morreu esta quinta-feira, dia 13 de maio, aos 57 anos. A atriz não resistiu às complicações resultantes de um aneurisma.

A artista estava internada no Hospital Garcia da Orta, em Almada, desde dia 30 de abril devido ao rompimento de um aneurisma. Foi submetida a cirurgias e ficou em coma induzido, na esperança de uma recuperação, mas não resistiu.

Com uma carreira de quase 40 anos, Maria João Abreu experimentou todas as técnicas de representação. Com uma veia cómica muito vincada, a atriz será sobretudo lembrada pelos projetos que fizeram rir os portugueses.

Foram dezenas as peças de teatro às quais emprestou o talento, muitas de Revista à Portuguesa, entre o Parque Mayer (Lisboa) e outras salas do país.

Paralelamente, a atriz participou ainda em filmes como “Amo-te Teresa”, “Telefona-me!”, “Call Girl”, “A Mãe é Que Sabe” ou “Submissão”.

A televisão foi, no entanto, o veículo que ateou definitivamente o rastilho do talento de Maria João Abreu. Com dezenas de participações em comédias, a consagração e o reconhecimento popular chegaria em 1998 com a inesquecível Lucinda de “Médico de Família” (SIC).

Seguiram-se inúmeras participações em séries e novelas como “Jardins Proibidos” (TVI), “Entre Marido e Mulher” (TVI), “Bons Vizinhos” (TVI), “A Senhora das Águas” (RTP), “O Último Tesouro” (RTP), “A Minha Família” (RTP), “Regresso a Sizalinda” (RTP), “Os Malucos do Riso”, “Aqui Não Há Quem Viva!” (SIC), “A Família Mata” (SIC), “Mar Salgado” (SIC), “Amor Maior” (SIC), “Paixão” (SIC), “Golpe de Sorte” (SIC).

Atualmente dividia-se em duas frentes na televisão. Maria João Abreu interpretava Conceição (Sãozinha) em “A Serra” e Palmira em “Patrões Fora”.