Pedro Granger esteve com um pé em “Belmonte” e foi convidado em abril para “Jardins Proibidos”

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Quase 15 anos depois Pedro Granger aceitou viver de novo Vasco, o menino de boas famílias de “Jardins Proibidos”.

A sequela marca também o regresso do ator à TVI, num projeto que não poderia recusar: «Este projeto era irrecusável. Só se fosse maluco ou ainda mais do que sou é que o recusaria. Mesmo que chore muito [risos]», afirmou à Notícias TV.

A primeira versão da história de Manuel Arouca foi marcante para todo o elenco, como o artista assume. «Foi uma novela muito especial para mim, e não foi importante só para quem a fez. Foi a mudança de um paradigma, o princípio da construção de uma indústria como a conhecemos hoje. Mas mesmo antes do convite do Zé [Eduardo Moniz], que é dele e do Luís [Cunha Velho], já tinha falado sobre a possibilidade de eu voltar a fazer um projeto na TVI com o Luís», confessou.

Saído de “Sol de Inverno” (SIC) depois de uma participação de média duração, Pedro Granger aceitou logo o convite, meio ano antes deste se materializar: «Em abril, o Zé Eduardo falou comigo e disse-me para não aceitar nada sem falar com ele. E eu disse logo que sim», afirmou à revista da Controlinveste.

O regresso do ator à TVI esteve várias vezes em cima da mesa, inclusive para “Belmonte”, mas as oportunidades não se puderam concretizar. «E fui convidado para outras coisas na TVI ao longo deste tempo, mas não deu. Quando aceitei fazer “O Elo Mais Fraco”, na RTP1, convidaram-me para fazer dois telefilmes na TVI e não deu. Quando aceitei “Sol de Inverno” fui convidado para fazer “Belmonte,” mas já tinha aceitado e não pude dar o sim», revelou à revista semanal.

Depois de várias saídas de cargos de chefia, o ator tomou também a atitude de sair da TVI. O sentimento de orfandade foi agora colmatado neste regresso: «O que se sentiu foi que a TVI viveu uma altura conturbada, com muitas entradas e saídas, saiu o Zé, a Maneia [Moura Guedes], a Gabi, a Júlia [Pinheiro]».

Pedro Granger confessa que agora a situação é diferente e que se sente bem em “Jardins Proibidos”: «A casa agora está arrumada, está a funcionar, com outras pessoas, com algumas das antigas, com outras novas. Acima de tudo há uma coisa que não sinto que exista e no passado houve uma altura em que senti, não em alta escala, mas senti. Não sinto que haja caça às bruxas. Não sinto que haja listas negras. Não. Há um ambiente positivo, bom. Sente-se que há objetivos, motivação, que se pode conversar, sabemos com quem vamos conversar, com quem vamos resolver os problemas», terminou.