“Rainhas que Mudaram o Mundo” estreia no canal História

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“Rainhas que Mudaram o Mundo”, canal História

“Rainhas que Mudaram o Mundo” é a série que o canal História. A estreia está marcada para esta noite, em sessão dupla, a partir das 22h15.

A produção analisa em profundidade a vida de seis soberanas emblemáticas que exerceram um verdadeiro poder e influência, para reavaliar o seu impacto no curso dos acontecimentos.

Desde Hatshepsut, no antigo Egito, até à Rainha Virgem de Inglaterra, “Rainhas que Mudaram o Mundo” analisa as motivações destas mulheres de personalidade forte, inteligência e charme, que conseguiram afirmar o seu poder num mundo dominado pelos homens, nas segundas-feiras de 20, 27 novembro e 4 de dezembro.

‘Isabel’, o primeiro episódio deste especial que o canal História estreia dia 20 de novembro às 22h15, recorda o segundo reinado mais longo da história, com 70 à frente da monarquia britânica, enfrentando crises e mudanças históricas, esquivando-se a assassinatos e sobrevivendo a escândalos familiares.

Pelas 23h, estreia o segundo episódio desta série documental, ‘Ana’, a última monarca da Dinastia Stuart, primeira monarca da nova Grã-Bretanha, que unia a Escócia e Inglaterra, que viria a ter um papel importante no palco internacional, destacando-se como um dos soberanos mais diligentes que o país já tivera.

Isabel, 20 novembro, às 22h15

Isabel subiu ao trono numa nação profundamente dividida, após a morte dos irmãos Eduardo e Maria. A rainha protestante permitiu que os católicos do país continuassem a praticar a sua fé, desde que fossem discretos e se mantivessem leais. Seguiram-se a paz e a prosperidade, e a cultura inglesa floresceu. No seu reinado, lançaram-se as sementes do Império, com Francis Drake e Walter Raleigh. Porém, apesar dos seus êxitos a Rainha Virgem tinha de estar atenta aos inúmeros conspiradores, incluindo ao rei espanhol Filipe II e, claro, à sua Armada.

Ana, 20 novembro, às 23h

Coroada em 1702, Ana tinha como modelo Isabel I. Foi a última monarca da Dinastia Stuart, e um dos soberanos mais diligentes que o país já tivera. Foi a primeira monarca da nova Grã-Bretanha, que unia a Escócia e Inglaterra, e se teria um papel importante no palco internacional.

Vitória, 27 novembro, às 22h15

Coroada pouco depois do seu 18.º aniversário, Vitória reinou durante um período extraordinário da História britânica, com uma exponencial expansão a nível industrial, social e territorial. Conseguiu ainda alterar a perceção pública da Família Real de esbanjadora e anacrónica para estimada pela sociedade britânica. Iniciou os costumes de apadrinhar dezenas de instituições de caridade e de apoiar as Artes, tornando-se, assim, uma célebre figura pública que influenciaria a cultura popular.

Hatshepsut, 27 novembro, às 23h00

Hoje considerada um dos mais poderosos e bem-sucedidos soberanos do Egito, durante séculos, Hatshepsut foi conhecida como rei e não rainha, já que exigia ser representada como homem, com barba e tudo. Como faraó, mandou erigir grandes obras de engenharia, como o Templo de Deir el-Bahari, e abriu importantes rotas comerciais. Conduziu expedições, e trouxe riqueza e talento artístico à região.

Leonor, 4 dezembro, às 22h15

O pai de Leonor, o Duque da Aquitânia, faleceu no início da adolescência da filha, deixando-lhe o título e uma imensa fortuna. Viria a casar com Luís, filho do rei francês, e acabaria por ser coroada rainha de França ainda adolescente. Era célebre pela sua tenacidade, e influenciava em muito as decisões do marido. Chegou mesmo a acompanhá-lo na II Cruzada à Terra Santa, em 1147. Depois de anulado esse matrimónio, casou com Henrique Plantageneta, herdeiro do trono inglês. Uma vez rainha de Inglaterra, cuidava dos interesses de Henrique II quando este se ausentava. No entanto, depois de nova separação, acabou prisioneira do rei durante dez anos, até à morte deste, quando o seu filho, Ricardo Coração de Leão, subiu ao trono.

Boudica, 4 dezembro, às 23h00

Boudica revoltou-se contra os seus senhores – os invasores romanos da Bretanha – quando, depois da morte do marido, Prasutagus, rei dos Icenos, a espancaram em público e deram as suas filhas a violar a escravos. Boudica começou a planear a sua vingança, formando um exército e unindo tribos rivais contra um inimigo comum. Boudica e o seu exército de bretões avançaram sobre Colchester, a capital da Bretanha romana, e arrasaram-na por completo. Seguiram-se Londres e St. Albans. Ao todo, mataram mais de 80 mil romanos, mas a sua resistência acabaria por chegar ao fim na Batalha de Watling Street, em que morreram mais de 200 mil bretões.