Saiba como vai ser o primeiro episódio de “Vitória”

A SIC estreia esta noite, “Vitória”, a sua nova novela de inverno.

Protagonizada por Cláudia Vieira, a nova história promete emocionar os telespectadores.

Vitória
Vitória

Saiba como vai ser o primeiro episódio:

Vitória prepara Francisco enquanto Matilde discute com Afonso por lhe ter derramado leite com chocolate em cima do vestido. Vitória diz à filha que pode levar o seu vestido. Afonso apressa a família, os avós não gostam de esperar. Vitória começa a vestir Francisco.

Manuel, Carolina, Sérgio e Margarida aguardam pelos miúdos. Vitória chega com os filhos mas Carolina e Manuel não querem a sua presença na festa da empresa pois acusam-na de ser responsável pela morte de Henrique. Os filhos não querem ir sem Vitória mas ela acaba por convencê-los a acompanhar a família e fica para trás.

A festa de comemoração dos 50 anos da empresa “M.M Vidro” decorre. Manuel faz um brinde e fala de Henrique. Todos brindam com um misto de tristeza e emoção. Carolina não vê o filho e pergunta a Margarida se sabe dele.

No atelier, Vitória está sentada a coser um vestido de noiva na máquina de costura. Há outros vestidos e material de costura à sua volta. Sérgio aparece, de surpresa, e diz à cunhada que pode ser o seu apoio, agora que o irmão está morto. Vitória tenta afastar-se mas Sérgio começa a arrancar-lhe a roupa insinuando que ela também quer envolver-se com ele. Vitória grita por socorro e, num ato de desespero, espeta uma tesoura nas costas de Sérgio.

No tribunal, Vitória é trazida, algemada, por uma agente. Francisco está ao colo de Margarida e ao lado estão Afonso e Matilde, nervosos. Vitória diz aos filhos que os ama e que vai provar a sua inocência. Carolina e Manuel afastam os netos de Vitória e dizem-lhe que vai pagar por todo o mal que lhes fez. Os três choram, ao ver a mãe ser levada.

Na prisão, Vitória chora enquanto caminha, acompanhada pela guarda prisional, para a cela.

Vitória chora, já sem forças, e tenta explicar que não pode ficar ali, é inocente. A guarda prisional ignora-a e sai. Vitória pega em fotografias dos filhos e cola-as à cama, enquanto limpa as lágrimas.

Passam dois anos.

Na sala de visitas, António está sentado em frente a uma reclusa e passa-lhe uma fotografia de Vitória. A mulher olha para a fotografia e assente com a cabeça.

No pátio, Vitória escreve uma carta aos filhos mas a reclusa rouba-lhe o bloco e olha-a ameaçadora. Adélia observa, discreta.

No refeitório, Vitória está sentada à mesa a escrever. A seu lado, tem um tabuleiro com comida, que não comeu. Vitória pede aos filhos que não se esqueçam dela e diz os ama.

Em flashback vemos a família a fazer um piquenique. Vitória vai escrevendo e diz que Carolina e Manuel nunca aceitaram a ideia deles se mudarem para Espanha e por isso culpam-na pela morte de Henrique.

Uma reclusa pega no tabuleiro de Vitória e despeja-lhe a comida toda em cima. Vitória pede que a deixem em paz. A reclusa tenta roubar o bloco a Vitória e as duas envolvem-se numa luta. Adélia acode por Vitória e mete-se no meio da briga.

Vitória tem um hematoma no rosto e sangue pisado no lábio. Sozinha na cela, escreve, sobre a cama, apoiando o bloco nas pernas. Vitória pede aos filhos que acreditem na sua inocência e garante que só se estava a defender de Sérgio.

Em flashback vemos que Vitória recorda um momento que viveu com a filha Matilde, enquanto a penteava.

Com Afonso, Vitória recorda-se de estar a cuidar dele enquanto estava doente.

Com Francisco, Vitória lembra-se de o ensinar a andar de patins e de ficar orgulhosa quando o filho conseguiu começar a andar sozinho.

Vitória termina a carta a pedir aos filhos para a irem visitar.

Na casa dos Mendonça, Margarida recebe a correspondência do carteiro. Este afasta-se e ela passa os envelopes até encontrar uma carta de Vitória. Rasga-a em mil pedaços.

Na prisão, as reclusas recebem visitas, crianças, jovens e maridos. Há um grande burburinho. Vitória fica desolada por perceber que ninguém a foi visitar.

No pátio da prisão, uma guarda distribuí a correspondência. Vitória fica emocionada ao perceber que tem uma carta do filho Francisco, que lhe diz que decidiu escrever-lhe apesar de não ter recebido nenhuma carta dela.

Em casa dos Mendonça, vemos que Francisco está sozinho, a escrever a carta à mãe, iluminado por um candeeiro, em pijama, sem que o vejam.

Em flashback, ouvimos Francisco dizer à mãe que Afonso não chora desde que lhe cresceu a barba. Afonso caminha pela rua, com uma expressão dura e revoltada.

Francisco conta ainda à mãe, na carta, que os avós não os deixam ir visitá-la e querem que a tia Margarida ocupe o lugar dela. Vemos Margarida e Matilde a dançar ao som de uma música animada. Margarida esforça-se por acompanhar Matilde, mas não tem grande jeito e as duas riem, divertidas.

Na cozinha dos Mendonça, Francisco entrega a Nanda a carta que escreveu à mãe, às escondidas da família. Com pena, Nanda aceita pô-la no correio.

No pátio dos Mendonça, Margarida pega fogo a todas as cartas que Vitória enviou aos filhos.

Vitória toma banho de água fria e treme, muito desconfortável.

Vitória está na fila para a cabine telefónica e chega a sua vez. Vitória implora a Carolina para que a deixe falar com os filhos mas esta diz-lhe que eles saíram, com Margarida.

Manuel oferece presentes aos netos, pelo seu aniversário. Francisco pergunta à avó se era Vitória a ligar mas Carolina diz que era engano. Manuel e Carolina entreolham-se e Margarida começa a cantar os parabéns. Todos a seguem, à exceção de Francisco. No final, Afonso e Matilde sopram as velas e Margarida abraça-os.

Através da janela gradeada, os dias amanhecem, escurecem e voltam a amanhecer enquanto Vitória, sentada sempre na mesma mesa, olha expectante para a porta por onde entram as visitas. Vitória assiste, sempre sozinha pois ninguém a vai visitar.

Vitória acaba de sair da prisão, passado vinte e quatro meses e em liberdade condicional. António está à espera dela. Vitória pergunta pelos filhos e exige vê-los. António diz-lhe que tem ordens para a levar a Manuel.

Vitória acha que se vai encontrar com os filhos, mas é Manuel e Sérgio que surgem. Manuel oferece-lhe dinheiro para que ela desapareça, de uma vez por todas. Vitória recusa e entra pelo portão.

Vitória tenta entrar, mas é impedida. Manuel estende-lhe uma providência cautelar e diz-lhe que os netos estão à sua guarda. Sérgio reforça que Vitória é um perigo para os filhos e deve manter-se afastada. Vitória, incrédula, deixa-se levar por António.

Margarida e Matilde estão deitadas, lado a lado nas espreguiçadeiras. Matilde mostra à tia biquínis novos que vai tirando de um saco. Afonso está na água e Francisco, sério, lembra-se que é o dia em que a mãe sai da prisão.

Desesperada, Vitória chora desalmadamente, encostada à parede.

Vários dias depois.

Vitória está escondida atrás dum carro estacionado, à espera. Observa a entrada a escola. Matilde e Afonso saem do edifício e avançam para o portão da escola. Vitória sorri, esperançada, e vai para avançar para o portão mas percebe que António aguarda por eles. Este cumprimenta Matilde e Afonso e eles entram no carro. Vitória mantém-se escondida e frustrada.

Matilde sai de uma loja com um saco de compras. Vitória está do outro lado da rua, tensa, e pensa em abordar a filha mas logo sai Margarida também da loja. Vitória esconde-se.

Vitória observa Francisco a andar de bicicleta, feliz. Está muito perto dele mas acaba por ver Sérgio e recua.

Em Gaia, Vitória caminha pela rua e olha para o telemóvel à procura do sítio certo.

Vitória, com uma série de produtos e utensílios de limpeza, esfrega umas escadas, com esforço.

Num restaurante, Vitória, de avental, descasca batatas com afinco.

Vitória trabalha numa lavandaria, passa a ferro e faz arranjos em peças de roupa.

Vitória caminha e entra num prédio de um bairro típico.

Vitória cruza o hall e passa por baixo das escadas. Abre uma porta que parece a entrada de uma casa de arrumos.

Vitória entra. A casa é modesta, tem dois quartos e uma casa de banho. Nas paredes, há fotografias dos filhos e no frigorífico estão coladas as fotografias que tinha na parede da cela e o desenho que Francisco lhe enviou. Vitória pega num pote, abre-o e tira várias notas de euro. Olha para o dinheiro, esperançada.

No jardim dos Nobre, Lia chora. João aproxima-se dela e a filha queixa-se que a mãe não a deixou ir passar o fim de semana com as amigas. João tenta negociar com a filha e diz-lhe que pode ir à festa mas terá de voltar para casa.

Vitória acaba de entrar no escritório de advogados e é recebida por Raquel, que se apresenta como sua advogada. Vitória diz-lhe que vai esperar por João.

Lia pede desculpa a mãe pela discussão que tiveram. João informa Isabel que deixou que a filha fosse apenas à festa, vai buscá-la no final. Isabel não gosta que o marido tenha passado por cima dela. João desvaloriza.

No escritório, João acaba de entrar e fica atordoado por ver Vitória. Os dois emocionam-se com o reencontro. Vitória pede-lhe que aceite o seu caso, só quer recuperar os filhos. João encaminha-a para o seu escritório.

Vitória fala de como foi impedida de ver os filhos e diz que foi presa porque se estava a defender de Sérgio, que entretanto pagou a uma testemunha para mentir em tribunal. João aceita ficar com o caso. Vitória não quer favores, quer pagar-lhe. João diz-lhe que o importante é que ela recupere os seus filhos.

Na loja de roupa, Vitória fala com Natália e diz-lhe que precisa de um aumento para provar que tem rendimentos para ficar com a guarda dos filhos. Natália diz-lhe que admira a sua força e promete fazer os possíveis para a ajudar.

João confronta Raquel, quer saber como é que Isabel teve acesso a uma das clientes do escritório. Raquel fica muito aflita e João diz-lhe que a cliente terminou a avença que tinha com eles pois foi ameaçada por Isabel.

Em flashback, vemos que Isabel faz chantagem com Raquel, quer saber o nome da cliente para quem João tanto trabalha. Raquel, sem saída, acaba por desvendar.

Em casa dos Nobre, João confronta Isabel e diz-lhe que vai ter de ligar à cliente e pedir desculpa pelo que fez. Isabel não se mostra arrependida e diz que o fez para que a cliente soubesse que ele é um homem casado. Lia chega e acaba por interromper a discussão dos pais.

Raquel liga a João e diz-lhe que alguém falsificou a notificação e ele só tem até ao final da semana para preparar o caso de Vitória.

João vai ter a casa de Vitória e dá com ela a lavar as escadas do prédio. João informa Vitória que foram enganados e que a audiência é dentro de três dias. Vitória fica muito ansiosa mas João promete-lhe que vai dar o seu melhor.

Vitória entra em casa e vai ao quarto buscar alguns documentos para entregar a João. João detém-se, na sala, e observa um farol que ofereceu a Vitória, quando eram novos.

Vemos, em flashback, João a oferecer a Vitória um farol feito pelo pai. João diz-lhe que quer que todos os caminhos a levem até ele. Beijam-se, apaixonados.

Vitória entrega todos os documentos a João, que pensa para si que ela não mudou nada durante aqueles anos.

Três dias depois…

Vitória acaba de entrar no carro de João. Está animada com a possibilidade de ver os filhos mas teme que as coisas não corram como espera. João acaba por falar no passado e diz que não a abandonou, teve um acidente de mota e faltou ao encontro por causa disso. Vitória corta a conversa e seguem viagem, em silêncio. Percebemos que o assunto mexe com os dois.

Em casa dos Mendonça, Manuel fica furioso quando percebe que Vitória está a caminho do tribunal, acompanhada de João. Sérgio estava convicto que ela não ia aparecer. Ficamos na ira de Manuel.

No tribunal, a juíza preside à sessão. Ao lado, numa mesa, estão João e Vitória. Do lado oposto estão Manuel e o advogado Proença. Carolina e Sérgio assistem. João faz a sua argumentação e chama Fátima, que alega que os Mendonça lhe pagaram para que ela e o marido mentissem em tribunal. O advogado Proença pede à juíza para que seja ouvida a vontade dos filhos de Vitória.

Margarida está com os sobrinhos. Um funcionário Judicial chama-os, a juíza quer ouvi-los.

Afonso, Matilde e Francisco chegam à audiência e Vitória levanta-se para ir ter com os filhos, que reagem com indiferença. A juíza pergunta, aos três, com quem querem ficar a viver. Ficamos na ansiedade e expetativa de Vitória.