Depois de revelada a história de “Festa é Festa”, o Zapping dá-lhe a conhecer as personagens que vão compor a nova novela da TVI.
Escrita por Roberto Pereira, “Festa é Festa” marca o regresso de Maria do Céu Guerra, Catarina Avelar e Sílvia Rizzo às novelas, assim como a estreia de Pedro Alves e Manuel Marques neste género de ficção.
Fique a conhecer todas as personagens de “Festa é Festa”:
Albino (Bino) Jesus (Pedro Alves)
Na casa dos 50 anos, é o figurão da aldeia. Presidente da Junta. Presidente da Comissão de Festas. Presidente da Casa do Povo.
Presidente do Clube de Hóquei em Patins. E coveiro. É um pato-bravo sem grandes ambições, para além da ambição de ser rico. Mas as únicas maneiras de o conseguir são: herdando a herança de Corcovada, a quem não poupa esforços para agradar; as trafulhices na Junta; e os bens que vai roubando aos defuntos, ao abrigo da função de coveiro.
Albino não é um natural da terra. Foi para lá viver quando casou com Florinda, depois de terminar o serviço militar. Desse casamento nasceu o seu filho Carlos, que em quase nada sai ao pai, para sua grande arrelia.
Homem de poucos estudos, trabalha desde sempre na aldeia como coveiro. A essa função aliou uns anos mais tarde o cargo de “faz-tudo” na Junta de Freguesia e é através dessa faceta que vai ganhando a proximidade/popularidade com o povo, que mal ou bem precisa dele.
Com a morte do ex-presidente da Junta, Albino tem a epifania de se candidatar à Junta e, fazendo uso de toda a sua personalidade trafulha e pouco honesta, promete mundos e fundos a toda a gente, longe de algum dia poder cumprir tais promessas. Mas a estratégia funcionou e Albino ganhou as eleições. E, com isso, vieram os problemas…
Mas nem tudo é mau em Albino. Apesar de todas as falhas de carácter, tem uma grande virtude: é absolutamente fiel à esposa.
Mas com muita dificuldade, já que Florinda é uma mulher assexuada e, também, porque a sua jovem e sexy secretária na Junta é vidrada por ele e não desiste das investidas. Mas Albino vai-se mantendo firme. Enquanto vai conseguindo…
Florinda Jesus (Ana Brito e Cunha)
Na casa dos 50, é mulher de Albino e mãe de Carlos. É uma beata, catequista, uma mulher muito tradicional e conservadora. É natural da aldeia, sempre foi muito agarrada aos pais e à família, no geral.
Contudo, é uma mulher minimamente instruída, mais até do que o seu marido. É uma mulher sem mundo e a sua vida resume-se a Deus, à família e à vida de aldeia. Não tem grandes ambições, vivendo bem com aquilo que tem.
Dá graças a Deus, todos os dias, por ter o essencial. O seu grande orgulho é o filho, embora não seja uma mãe calorosa. Pelo contrário, é muito exigente com Carlos.
Quer fazer dele um homem com valores, trabalhador e, acima de tudo, um bom ser humano, crente a Deus. Dá-se conta que o filho já é um homem e não há maneira de demonstrar interesse em arranjar mulher e ter, ele próprio, uma família, mas não vive obcecada com isso, ao contrário do pai, Albino.
É empregada na casa de Corcovada e cuida dela. Mais do que um trabalho, Florinda cuida e preocupa-se genuinamente com a idosa, o que a fará ter um conflito permanente com o marido, que só vê em Corcovada um meio para ficar endinheirado.
Casou virgem. Albino foi o seu único homem até hoje.
Mas acontece que Florinda vive atormentada com o seu “grande pecado” de toda a vida: ter uma paixão platónica pelo Padre Isidro, desde os tempos em que ele ainda não era padre. Ou seja, desde criança.
Talvez por isso, e pela natureza em si, Florinda seja uma mulher totalmente assexuada, sem líbido, sofrendo com isso. Ela e Albino… naturalmente.
Carlos Jesus (Rodrigo Paganelli)
24 anos. Filho de Albino e Florinda. É aquilo a que se chama um “bom rapazinho”.
Ex acólito, trabalha como “faz-tudo” na Junta de Freguesia, emprego que o seu pai já teve e que fez questão que o filho seguisse as mesmas pisadas. Não é realizado a fazê-lo, mas também ainda não sabe muito bem aquilo que o realiza, na verdade. Toda a vida teve uma postura de “deixa andar”.
Albino toda a vida tentou incutir-lhe a sua maneira de ser, mas Carlos, muito por trabalho da mãe, tem conseguido resistir.
Não se revê na personalidade do pai, mas também não tem a coragem de lhe dizer as verdades.
Foi criado de maneira a respeitar os pais, sem levantar grandes questões. O típico “enquanto viveres debaixo do nosso teto, quem manda aqui somos nós”.
Educado, respeitador e, sobretudo, bem-mandado, tem momentos em que quase roça o totó. Isso faz com que as pessoas vão, constantemente, abusando dele, o que para um chico-esperto como o pai, é um desgosto.
A juntar a tudo isto, Carlos é muito inexperiente com as mulheres. Na verdade, nunca teve uma. Provavelmente terá, também, herdado este lado da mãe, que o pai, uma vez mais, tenta contrariar.
Mas será este verão que as coisas vão mudar para Carlos, a este nível, pois Ana Carolina e Vuitton vão despertar nele algo que nunca sentiu na sua vida… difícil será escolher.