Conheça as personagens de “Quero é Viver”, a nova novela da TVI [com Fotos]

Depois do Zapping ter revelado toda a história de “Quero é Viver”, revelamos agora todas as personagens que vão estar presentes na nova novela de Helena Amaral.

“Quero é viver” é uma novela sobre o empoderamento feminino e a esperança. Com ternura e humor, narra a história de Ana e das suas quatro filhas que, depois da mãe de 70 anos terminar um casamento de 50, acabarão também por dar uma volta de 180 graus às suas próprias vidas.

Conheça todas as personagens de “Quero é Viver” que estreia já nesta segunda-feira, 3 de janeiro:

Ana Margarida Rosa Lobo (São José Lapa)

Esperançosa, filha única dum revisor de provas oposicionista à ditadura e duma costureira, Ana nasceu na Fuzeta.

Veio para Lisboa estudar no Conservatório Nacional e estreou-se no cinema em 1968 dando corpo a uma protagonista que marcou, à época, e ainda marca.

A memória do cinema – do seu único filme – e dos palcos não a abandona mas Ana nunca pôs em causa a escolha que fez: a família, e Sérgio, em desfavor da representação.

Aos 70 anos, que são os 45 de antigamente, Ana continua bonita, ativa e senhora do seu nariz. Está casada há 50 anos com Sérgio, de quem teve quatro filhas, Natália, Irene, Maria e Olga, nomes que “importou” da dramaturgia russa, em particular da obra de Tchéckov, que muito admira.

Ana ainda gosta de Sérgio, sempre gostou, acredita que vai sempre gostar mas decide sair de casa e pedir o divórcio na celebração das bodas de ouro a que, aliás, não comparece.

Ana sente que cumpriu um ciclo e acredita que tem de aproveitar o melhor que souber e puder os anos de vida que tem pela frente sem “contrapesos”: sem Sérgio; sem a casa; sem preocupações com mais ninguém que não seja ela própria.

Ana quer é viver! Fruir uma liberdade que nunca experimentou pondo os seus desejos, os seus interesses e os seus sonhos em primeiro lugar.

Depois dos 70 anos, ela em detrimento dos outros. É mais um legado para as filhas: nunca é tarde para mudar; nunca é tarde para ser feliz; nunca é tarde para aprender a amar e a valorizar-se. Cada novo dia como se fosse o último. Em cheio! Em pleno!

Sérgio Telles Lobo (Fernando Rodrigues)

Imaturo, Sérgio é um homem atraente, bem-disposto, excêntrico e criativo: um galã, um cavalheiro!

Nasceu no seio duma família muito rica de banqueiros, estudou Direito e, empreendedor, lançou-se cedo no mundo da publicidade.

É dono da SLG, a agência que criou nos anos 1980, talvez a única grande agência ainda hoje exclusivamente portuguesa. Um caso de sucesso, que muito se deve ao carisma de Sérgio.

Pai de quatro filhas – demasiado estrogénio e progesterona numa casa só… c’est la vie – tem enorme orgulho na família que construiu agora completa com os netos e a testosterona dos genros e ex e futuros genros.

Sérgio casou com Ana por amor. Ela é, sempre foi e sempre será, o seu porto de abrigo, o bom senso que às vezes parece escassear-lhe, a voz da consciência a que tenta fazer ouvidos moucos. Sérgio é um verdadeiro bom vivant bonito, rico e bem-sucedido.

Teve muitas pretendentes e nunca foi de lhes virar a cara, fosse qual fosse a sua origem social ou nacionalidade. Strictus sensus, Sérgio não é fiel a Ana mas, na sua cabeça, e no seu coração, sente-se o homem mais fiel do universo: não imagina a vida sem ela, sabe que tem uma vida perfeita e sem Ana isso não seria possível.

Desde que teve um enfarte há três anos, por conselho médico, está mais afastado do quotidiano da agência mas aproveita esse tempo para disfrutar da vida em almoços, passeios e jogos de golfe com os amigos.

Estrela Godinho (Liliana Santos)

Bonita, misteriosa e desempregada, Estrela entrará na vida de Sérgio, e da família Lobo, sem pedir licença.

Se há acontecimento inesperado e, na opinião da maioria, indesejado, é essa aquisição familiar mas Sérgio confia-lhe a vida depois de ela lha ter salvado.

Perante o horror das filhas, e admiração dos genros, Sérgio abre-lhe as portas de casa, orgulhoso por, aos 70 anos, ainda não ter atirado a toalha ao chão.

Sonhadora, sedutora, prática, livre e desimpedida, a Estrela só cabe seguir o caminho que o destino lhe apontou. Não é vigarista, segundo afirma, mas não vai virar a cara às boas oportunidades de vida.