Episódio 165
Na mina, Alberto e Leonardo são surpreendidos com a chegada de Antónia, que se mostra cheia de força e vontade de mostrar trabalho. Antónia decide descer aos túneis e faz um discurso motivador para os mineiros, que ficam impressionados com a capacidade de resiliência da patroa. Antónia acena com um doce, permitindo dispensa por causa do funeral de André Neves.
No hospício, Luísa desabafa com Rosa e diz-lhe que o encontro com Antónia foi extremamente produtivo, tendo a empresária chegado a oferecer-se para financiar o medicamento. Entretanto, e de rompante, Galvão entra e exige a Luísa que tenham uma conversa, imediatamente.
Na clínica, Galvão dá uma reprimenda a Luísa, pelo facto dos boatos sobre Manuel estarem a prejudicar a reputação do grupo económico. Luísa tenta desculpar-se, mas Galvão acredita que ela é responsável e anuncia que, em breve, contratará um novo diretor clínico para o hospício.
Luísa fica preocupada e implora para ser tida em conta na escolha do cargo. Galvão promete pensar no assunto. Na mina, Macário mostra admiração pela forma como a patroa antecipa e planeia os acontecimentos. Antónia pede a Macário que ponha o plano em marcha, para que coincida com o funeral de André, onde estarão, de forma a terem um alibi sólido.
Na Câmara, todos estão radiantes com a forma como correu a conferência de imprensa de Júlio e Paula diz que o facto de o marido se ter emocionado foi positivo para que as pessoas se relacionem com ele. Quem não fica nada satisfeito com o sucesso do discurso de Júlio é Adriano, que sugere a Luísa dar um comprimido para a mudez ao presidente.
Luísa aproveita e pede ajuda a Adriano para que convença Galvão a nomeá-la diretora clínica do hospício. Na clínica, uma paciente pergunta, assustada, por Bernardo e Rosa dá-lhe a medicação, dizendo-lhe que o psiquiatra é incompetente e que será Luísa a tratar dela, futuramente.
Rosa garante que a paciente vai ficar muito tempo em silêncio. Em casa dos Vidal, Alexandre e Irene desesperam por notícias dos raptores, sem sucesso. Entretanto, Aida apercebe-se de um pacote deixado à porta da cozinha e leva-a a Alexandre. Irene fica em histeria de imediato e diz que os raptores devem ter cortado um dedo a Rita para mostrar que a têm cativa.
Alexandre ignora-a e abre o pacote, de onde tira um pedaço de tecido do vestido que Rita usava no dia em que desapareceu. Alexandre telefona a Rui, que se apressa para casa dos Vidal com os Inspetores da PJ. Pouco depois, e já com a polícia lá em casa, Alexandre é repreendido pelos Inspetores, que lhe dizem que não devia ter aberto a encomenda, mas Irene entra ao ataque e acusa-os de não querem fazer nada.
Entretanto, o PJ Duarte decide interrogar Aida e Macário na cozinha. Aida não sabe como apareceu a encomenda e Macário garante que esteve no funeral de André com Antónia.