Íris e Flip estão à porta do casarão dos pais da hippie e quando Bernardo sai, confrontam-no com o que se está a passar. Para o casal de namorados, Bernardo tornou-se numa pessoa desprezível e capitalista, sem valores e sem preocupações pelos mais pobres. Bernardo não se preocupa com o que eles pensam e diz a Íris que está tudo nas suas mãos. Flip acusa-o de ser um zero comparado com Rafael e Filomena. O homem fica sentido e enfrenta o rapaz.
Luísa, ao pequeno-almoço, confessa a Lucas que não gostou da sua postura no jantar da noite anterior. Lucas e Pedro estavam mais animados do que o habitual e isso fez a rapariga ficar desconfortável.
Bernardo perde a paciência com a conversa da filha e de Flip e pergunta-lhes se foram ter consigo só para dizer que se amam. O casal diz que se vai separar, para que Bernardo possa dar o moinho a Rafael e a Filomena, mas Íris recusa-se a voltar para casa. Nesse momento aparece Artur com Hugo, para espanto geral.
O padre foi com o jornalista até ao local, a fim deste último noticiar a barbaridade com que Bernardo está a agir perante a filha e o namorado e Filomena e Rafael. O Padre Artur diz algumas verdades a Bernardo que fica revoltado e responde mal. Nesse momento chega Francisca, mãe de Íris. Mãe e filha reencontram-se num momento emocionante. Depois de Íris pôr a mãe a par de tudo o que se está a passar, esta também se revolta contra o marido e defende a filha e o casal do moinho. Bernardo discute com todos, acusando a filha de ser responsável pelo estado emocional da mãe, mas o padre é quem intervém dizendo que a solução é muito mais simples do que eles pensam.
Nessa manhã, Marta tem algumas dificuldades em levantar-se da cama, confessando a Carol que se sente deprimida, deixando a amiga preocupada.
Pedro aproveita a ausência do irmão para convocar uma pequena reunião com Lucas, José e Sofia e dizer-lhes que pensa que João deveria passar a administração do grupo para si. Sofia insurge-se um pouco e José também mas acabam por iniciar uma pequena troca de galhardetes que faz com que Pedro decida dar a reunião por terminada.
João e Paula conversam sobre a possibilidade de João abdicar das empresas do grupo. Este afirma que a direção das empresas do grupo sempre foi um objetivo de Pedro e que talvez devesse dar-lhe essa responsabilidade e assim poder dedicar-se ao que realmente gosta de fazer: a literatura. Nesse momento tocam à campainha. É, de novo, o agente da PJ que vem acompanhado da polícia científica e de um mandado para investigar o apartamento de novo. João fica preocupado.
Anabela entra apressada na estalagem e dirige-se a Alistair. Diz-lhe que quer que este despeça o marido. Alistair fica desconfortável e diz-lhe que não está a compreender onde esta quer chegar. Anabela diz saber do negócio das “meninas” e, pensando que se refere ao negócio propriamente dito, Alistair fica preocupado.
Carlos entra no seu apartamento enquanto a polícia faz a sua investigação e fica desconfortável e preocupado. Acaba por mostrar alguma emotividade na conversa o que deixa o agente Oliveira vitorioso.
O casal hippie regressa a Estremoz e conta, no café, a conversa com Bernardo e a ajuda essencial do Padre Artur. Agora tudo está resolvido, Íris vai-se encontrar com os pais mais vezes e estes vão ajudar Filomena no que for preciso. Todos ficam descansados.
A mulher de Miguel está de regresso a casa. Antes de entrar, é interpelada por um guarda-costas de Alistair que a deixa inconsciente e a coloca numa carrinha.
Alistair coordena a operação. O guarda-costas leva Anabela para o armazém abandonado enquanto Hugo, vestido de Anjo Negro, fotografa e olha preocupado para a situação.
Depois de Anabela estar já no armazém, Alistair confronta Miguel. Este jura não ter contado nada à mulher. Enquanto isso, Hugo pega no revólver que retirara de casa de Susana e Decidido, ajusta o gorro do Anjo Negro, põe a mochila às costas e, de arma, na mão avança na direção da casa.