“Mar Salgado”: Resumo de 29 de setembro a 5 de outubro

18º Episódio

Gonçalo e Patrícia iniciam o teatro que prepararam para Leonor, fingindo revelar o que sucedeu aos bebés desaparecidos. Gonçalo reconhece que Leonor deu à Luz gémeos e que foi Duarte a livrar-se deles, deixando um na igreja e outro num centro de acolhimento. Patrícia força o choro e dá a ideia de que está incrédula com as revelações do marido. Depois de discutir violentamente com Gonçalo, Leonor dá-lhe um estalo, indignada com a forma como ele se refere aos filhos que desprezou. Ele limita-se a entregar-lhe um papel com a morada do centro de acolhimento, exigindo-lhe que abandone a ideia de ir para os jornais tornar publica aquela história. Leonor fica a chorar em desespero e Patrícia abraça-a, fingindo-se também desgostosa e a dizer que está realmente casada com um monstro.

Nuno telefona a André, preocupado por não saber de Leonor, que deixou o centro de mergulho sem sequer cuidar do material que tinha sido utilizado. Nem André nem Diogo fazem ideia de onde possa estar mas o irmão ensaia ligar para ela. Antes, pede a André que baixe o ar condicionado, sentindo-se com muito calor.

Patrícia conforta Leonor e convence-a a desistir da ideia de ir para os jornais acusar Gonçalo de lhe ter retirado os filhos. Leonor acaba por acreditar na suposta amiga, quando ela afirma que só agora soube de tudo, dispondo-se a ajudá-la a procurar a filha. Leonor regressa ao centro de mergulho e Gonçalo vai ter com Patrícia. A mulher conta que ganhou de novo a confiança de Leonor e que por isso vai trocar-lhe as voltas quando ela for ao centro de acolhimento à procura da filha, de modo a que nunca consiga encontrar Carlota.

Leonor conta a Tomás a conversa que teve com Gonçalo e que ele admitiu que lhe tirou os gémeos quando nasceram, acrescentando que quer ir de novo à polícia e que agora tem o testemunho de Patrícia que assistiu a tudo. O advogado faz-lhe ver que o que tem a seu favor não chega para comprometer Gonçalo e que nenhum juiz autorizará que ela consulte qualquer registo das crianças. Apesar de mais esta contrariedade, Leonor afirma-se determinada a ir ao centro de acolhimento pedir ajuda à funcionária que a ajudou da última vez.

Para aplacar a angústia e a raiva, Leonor vê o mar e recorda a conversa dura que teve com Gonçalo. Quando desperta dos seus pensamentos, serra os dentes e jura que ele não ficará impune.

Vitória dá um valente raspanete a Messias depois de saber que ele anda a dar dinheiro a Rute, que ela esbanja a comprar roupa. O irmão confessa que gosta da rapariga e que foi ele a decidir dar-lhe o dinheiro que ela precisava. A irmã obriga-o a prometer que não volta a fazê-lo mas ele afirma que vai continuar a fazer tudo para lhe agradar.

Xavier volta a pedir desculpa a Júlia por tê-la agredido de novo e sugere que vão à inauguração do bar de Vitória e Messias. A mulher, entre sorrisos medrosos, diz que a filha vai ficar contente, pois estarão lá os seus amigos.

A caminho da casa do mestre João, Diogo cruza-se com Sílvia e fica muito atrapalhado. Ela apercebe-se disso e faz-lhe a vida negra enquanto conversam, lançando-lhe provocações que o deixam embaraçado.

Leonor conta a João a discussão que teve com Gonçalo e não esconde o desejo que tem de se vingar dele. O mestre faz notar que a vingança só envenena o espírito e que ela deve agora concentrar-se em encontrar a filha. Diogo aparece nesse momento e pede a João um copo de água, pois está cheio de sede. A irmã justifica porque é que desapareceu do centro de mergulho, contando-lhe que Gonçalo a chamou para confessar ter-lhe roubado os filhos, confirmando que Duarte se encarregou de deixar na igreja o que viria a morrer e a menina num centro de acolhimento. Diogo anima Leonor, convicto de que será possível descobrir a filha.

André aceita ir jantar a casa de Leonor. Ela conta-lhe a confissão que Gonçalo lhe fez, mas André não consegue dizer-lhe que o irmão está a mentir. Leonor pede-lhe que pressione Gonçalo para que lhe diga onde está a filha e André, muito ansioso e desconfortável, promete fazer o que puder.

Messias oferece um vestido vistoso à mãe mas Idalina não gosta que ele tenha ido às compras com Rute, imaginando que ele se fartou de lhe comprar coisas. O filho reconhece que lhe comprou uns trapinhos sem importância e João repreende-o por andar a gastar dinheiro sem controlo. Messias diz que gosta de oferecer presentes à família e aos amigos mas o pai recomenda-lhe que pare de esbanjar e que arranje um trabalho. Messias promete voltar em breve com ele para o mar.

Rute discute com Sílvia por ela ter ido fazer queixas a Vitória de que Messias lhe tinha dado dinheiro e oferecido presentes, acrescentando que ainda não se tornou oficialmente namorada dele, porque ainda não lhe sacou o anel. Sílvia dispara com raiva que ela vai arder no inferno e a irmã responde que o que ela tem é inveja.

Laurinda culpa Henrique por Filipe ter caído ao mar e avisa o marido que foi a primeira e última vez que o obrigou a ir para o barco. Henrique diz que foi positivo ele ter visto como se pesca, pois agora sabe mais sobre o negócio. Mateus ironiza e diz que depois de andar outra vez de avião, já pode gerir uma companhia aérea. O pai irrita-se e aconselha-o a chegar a horas ao trabalho. Sara, mostra-se esperançada em conseguir emprego no Hotel Salinas e Laurinda deseja que ela deixe de estar em casa rapidamente. Henrique repara que Bento está muito concentrado a ler e comenta com Laurinda que ele nem se meteu na conversa. Bento deixa o cunhado desfazer dele mas acaba por dizer que não fala mas está a ouvir. Laurinda diz que o irmão está a estudar técnicas de venda e Henrique até se impressiona com o empenho do cunhado.

André pede satisfações a Gonçalo por ele ter enganado Leonor, lançando-a numa pista falsa para encontrar a filha. Gonçalo acusa o irmão de estar a defender Leonor por querer envolver-se com ela e André dá-lhe um murro que quase o derruba. Gonçalo não reage e Patrícia acalma André que, antes de sair, grita que não vai compactuar com aquela mentira.

Patrícia vai atrás de André e tenta que ele aceite a situação, argumentando que o que está em causa, tanto para ele como para ela é defender a família. Patrícia afirma que se Leonor descobre que Carlota é sua filha, destruirá a família Queirós. André acaba por lhe conceder alguma razão mas quando Patrícia lhe põe a mão no ombro e de começa a aproximar demais, André bebe a sua bebida de um trago e vai para o quarto, deixando-a descorçoada com aquela reacção.

Na manhã seguinte, Patrícia vai a casa de Leonor e, fingindo-se empenhada em ajudá-la a encontrar a filha, oferece-se para a acompanhar ao centro de acolhimento onde ela supostamente foi entregue. Leonor estranha o empenho de Patrícia, mas acaba por acreditar nela.

André conta animado a Diogo e Luís que o negócio vai de vento em popa e que já existe mais um hotel interessado em comprar a aplicação informática que desenvolveram. Depois de se saudarem, André pergunta a Diogo se Leonor já deu notícias do centro de acolhimento. Ele responde que não e mostra-se preocupado com o que a irmã possa vir a fazer se não encontrar respostas.

Madalena interrompe Sebastião quando ele está a escrever e fica a saber que não há coisa que ele mais deteste. No entanto, a paixão do escritor por ela sobrepõe-se a tudo e até diz que madalena pode interromper sempre que quiser. Muito a custo ela tenta convencê-lo a acompanhá-la à festa de inauguração do Muxama.

Leonor implora a Emília no centro de acolhimento que a deixe consultar os registos que a podem levar a encontrar a filha mas a funcionária argumenta que os documentos são confidenciais e que não pode facultá-los. Patrícia acompanha Leonor para a saída, enquanto a funcionária atende duas jovens com quem acaba por sair para o exterior, fechando a porta do centro à chave. Leonor livra-se de Patrícia com o argumento de que vai tentar falar com Emília, agora a sós. Quando fica sozinha, arromba a porta do arquivo e vai consultar os processos de adopção com grande nervosismo. Patrícia, que ficou escondida a observá-la, denuncia-a às funcionárias da segurança social. Uma delas corre até ao interior do centro e tenta agarrar Leonor que foge com os dossiers para a rua, correndo o mais que pode. No entanto, acaba por ser detida pelos seguranças que a imobilizam. Leonor grita para a largarem e que só quer a sua filha. (conclusão)

Pages: 1 2 3 4 5 6