142º Episódio
Rogério, Vera e António concordam que é necessário encontrar Nazaré primeiro do que Eduardo para evitarem que ele se vingue do testemunho que ela fez contra si no julgamento de Luísa.
Emídio, para ganhar a confiança de Eduardo entrega-lhe Nazaré, que está drogada dentro de um carro à beira de um precipício. Os dois destravam o automóvel atirando Nazaré para a morte. A cena é observada ao longe por Laura, que assiste, incomodada, à frieza assassina dos filhos.
Com grande habilidade e elogios à mistura, Justina consegue convencer Vítor a levar Rosário ao altar quando casar com Nuno. Vítor fica de boca aberta quando Justina diz que agora só falta mesmo convencer a noiva.
Laura está confundida com a morte de Nazaré e Emídio ainda a confunde mais quando garante que planeou o crime para agradar a Laura e a Eduardo, como prova de lealdade.
Catarina pede a Vera que lhe dê abrigo no seu apartamento depois de ter decidido deixar a Quinta do Paço, zangada com Joana e Geraldo. Vera não tem como recusar o pedido da amiga.
Mercedes é levada pelo inspector Cerdeira para interrogatório. Joana e Geraldo alimentam a esperança que fique de vez na prisão.
Hélder entra pé ante pé em casa, mas é surpreendido por Albertina, que quer saber onde o filho passou a noite. Hélder consegue evitar a resposta, sem confessar que esteve com Sara, deixando a mãe indignada. Sara, por sua vez, conta a Luísa a noite de amor com Hélder e engana Geraldo, dizendo que não deu notícias, por estar ocupada a preparar a entrevista que vai dar sobre a candidatura do noivo.
Tonino não se contem e puxa as orelhas a Hélder, exigindo que deixe Sara em paz para não prejudicar a candidatura de Geraldo à câmara.
Vítor, com a voz embargada, confessa a Rosário que tem uma filha que não pôde levar ao altar e que por isso se sentiria agora compensado de pudesse desempenhar esse papel.
A equipa de advogados liderada por Vera escuta com preocupação o relato de António que confirma estar perdido o rasto de Nazaré.
Laura diz a Eduardo que apesar do filho ter assassinado Nazaré lhe perdoa, porque continua a adorá-lo mais que tudo na vida. Eduardo diminui a fúria que estava a sair e guarda a arma que tinha retirado da gaveta.
Joana e Geraldo ficam desiludidos por Mercedes não ter ficado presa. Esta ameaça-os de vingança.
Emídio conta a Marta que está perto de controlar o escritório de advogados, esperando apenas por uma conversa que vai ter com Eduardo. A para disso lembra à colega que estará do seu lado caso Luísa não apanhe a pena máxima pela tentativa de matar Eduardo. Marta não pode sentir mais insegurança.
Rogério com semblante carregado dá a notícia que Nazaré morreu vitimada num acidente de automóvel. Vera sente-se culpada por não terem obrigado a mulher a aceitar protecção policial. António chama o inspector Cerdeira, enquanto Vera interrompe o namoro de Vitória com Rodrigo, chamando o ex-marido na expectativa que possa esclarecer melhor o acidente de Nazaré, pois foi o último a falar com ela. Vitória fica furiosa sem esconder os ciúmes.
Joana discute com Mercedes acusando-a de estar sempre na primeira linha para prejudicar os Álvares. Mercedes contra-ataca clamando inocência, jurando ao mesmo tempo, que o perigo vem de Eduardo que por causa da passagem do TGV no meio da Quinta do Paço tudo vai fazer para se apossar da herdade.
Emídio convence Eduardo a dar-lhe o escritório Botelho e Morais, oferecendo-lhe em troca os documentos que provam que Mercedes foi a responsável pela morte do marido Gonçalo, que planeou com todo o detalhe. Eduardo acaba por aceitar a proposta do irmão com a condição de poder ser ele a tratar da defesa do laboratório produtor do P5, para assim esmagar Raimundo em tribunal.