Episódio 208
Kizua admite a Pérola que a usou para fazer ciúmes à sua patroa. Ela sente-se ofendida e manda-o embora.
Sara dança de forma sensual com um homem e puxa-o para a casa de banho. Leandro finge não se importar, mas depois arromba a porta da casa de banho e leva Sara dali para fora. Ele passa pelo bar com Sara no ombro, a espernear e a gritar. Leandro leva Sara a casa, mas ela grita que vai para a cama com quem quer, criticando-o por se meter na vida dela. Ele acusa-a de ser mal-agradecida e louca e Sara dá-lhe um estalo. Num impulso, ele beija-a de forma apaixonada e ela deixa-se levar.
Mara e Neuza levam Vita para casa da família Venâncio. O inspetor Torres avisa que Vemba conseguiu escapar e ela reage de forma aterrorizada. Mara sugere ao marido que ela fique lá em casa e ele assente. Neuza e Mara deitam Vita na cama, que garante que não precisa de tantos cuidados. Mal elas saem, ela telefona a César a avisar que o plano resultou. Vita abre os braços de felicidade o que lhe provoca dor.
Arsénio e Neuza vão a casa de Vita buscar roupas dela e encontram uma fotografia das gémeas, escondida numa gaveta da cómoda. Intrigados, suspeitam que Vita poderá estar de alguma forma ligada ao rapto das meninas.
Vita num quarto de hóspedes em casa de Venâncio, reclama com Welvicha sobre a sopa que come deitada na cama. Neuza entra no quarto e Vita finge que está muito combalida e com dores. Sem muitos rodeios, Neuza confronta a filha e pergunta-lhe onde é que arranjou aquela fotografia. Gelada e sem reacção Vita recorda o momento em que teve acesso à fotografia.
Foi Artur que lhe deu a foto e lhe disse que após o rapto, lhe iriam trazer as gémeas e que as teria de esconder na sua casa até ter novas instruções. Apreensiva por saber de quem são netas, é lhe dito que a recompensa valerá a pena.
Neuza volta a fazer-lhe a pergunta, e Vita, tentando gerir o pânico diz-lhe que não se lembra. Neuza acusa-a de ser mentirosa e Vita, sem dar nenhuma justificação, continua a negar e começa a chorar.
Neuza insiste com Vita para que ela lhe diga a origem da foto, e ameaça-a que irá chamar Venâncio caso não lhe conte a verdade. Vita aterrorizada, conta-lhe que foi ela própria que tirou a fotografia com o telemóvel para vender a um jornal, pois precisava de dinheiro. Vita conta-lhe que entretanto não fez o negócio porque as gémeas foram raptadas e todos os jornais se encheram de fotografias. Neuza compra a explicação e repreende-a.
Mara conta a Luís Miguel que Neuza e Vita estiveram a discutir e que Neuza ainda não confia totalmente na filha. E que essa desconfiança se deve ao bilhete que recebeu onde lhe diziam que a filha não era o que pareceria ser. Mara e Luís Miguel, sem saberem o motivo da briga, chegam à conclusão de que Vita após ter sido perseguida pelo ex-namorado e ter quase morrido, precisa de ser protegida. Neuza bate à porta do quarto e desculpa-se pelo sucedido sem adiantar o motivo da discussão, dizendo apenas que já está tudo bem.
Entretanto chega César que, a pedido de Mara, veio examinar Vita. Ela conta-lhe o sucedido e que apanhou um grande susto, César irritado diz-lhe que já devia ter deitado a fotografia fora há um ano atrás, pois podem ser descobertos. Mara entra no quarto e pergunta se está tudo bem e os dois disfarçam a tensão. Mara diz que está na altura de mudar o penso e começa a preparar as coisas. César e Vita trocam um olhar tenso.
António e Jorge conversam num ambiente de cortar à faca, sobre o estado de embriagues a que chegou Sara. Jorge relembra que tudo descambou quando António apareceu a reclamar o seu lugar de Pai e que, como pai de Sara deve comportar-se como tal. António defende-se dizendo que desde a morte de Diogo que ela o trata como um inimigo.
António procura por Sara, mas é recebido por Leandro que o informa que ela está melhor e acusa-o de imediato de não querer saber da filha. António e Leandro começam a discutir. Após o descarrego de raiva, António acalma-se e desiste do confronto, mostrando-se genuinamente preocupado com o estado da filha.
António vai a casa dos Sacramento, dizendo que precisa de falar com Pilar. Francisca enfrenta-o indignada e António diz-lhe que precisa de falar sobre Sara.
Pilar, diz que já se tinha apercebido do estado da filha e que a tentou chamar à razão mas sem efeito. No entanto fica alarmada quando descobre que há um enfermeiro diplomado em casa de Sara, que trabalha num bar, e que diz estar a tomar conta dela.
Yolanda fala com Kizua enquanto se dirigem ao quarto, sobre o pequeno almoço que categoriza de miserável. Por eles passa Pérola, com que Kizua se envolveu. Yolanda relembra-o para não a apunhalar pelas costas de novo e trocá-la por outra, porque a sua dona é ela.
Kizua diz-lhe que não a trocou e que pensava que ela já não o queria como assistente. Yolanda diz-lhe que uma vez assistente, para sempre assistente.
Depois de Mara sair, Vita entra no quarto dela e de Luís Miguel, enquanto este toma banho. Luís Miguel sai do banho com uma toalha à cintura e Vita finge brincar com as crianças. Ele fica atrapalhado por a ver e Vita, fingindo-se atrapalhada, diz que pensava que não estava ninguém no quarto e por isso entrou para ver as meninas. Vita sai sorridente e é interpelada por Neuza.
Vita desculpa-se por ter entrado no quarto, Neuza não a repreende, relembra-a apenas que é cedo para andar de pé e que o médico lhe disse para estar em repouso. Diz-lhe que foi injusta com ela, mas que a vai compensar, mostra-lhe uma pulseira que lhe comprou quando ela era pequena.
Sara acorda despistada e vê Leandro vir da casa de banho e acusa-o de se ter aproveitado dela. Ele explica-lhe o sucedido, mas elaa diz-lhe que não lhe pediu ajuda. Leandro diz-lhe que quando se arrepender do que disse, não vale apena aparecer no bar para se desculpar.
Quando se prepara para sair de casa de Sara, Leandro cruza-se com Pilar que bate à porta e lhe pergunta se não tem mais nada para lhe dizer para além do bom dia. Leandro diz que é melhor ser Sara a explicar. Sara surge de roupão e diz-lhe que Leandro a trouxe a casa, estende-lhe uma nota de vinte euros e diz-lhe que pode ir. Leandro sai indignado, perante a estupefação de Pilar.