Conheça as personagens e os atores de “Amar Depois de Amar” [com Fotos]

AUGUSTO OLIVEIRA

Filipe Vargas

Augusto Oliveira (Augusto Oliveira) Nasceu na zona de Torres Novas de onde saiu para integrar um dos cursos da Escola da Polícia Judiciária, em Loures, onde conheceu o inspetor-chefe António Gouveia, seu professor, depois seu superior hierárquico e seu grande amigo.

Conheceu Marina, aquela que viria a ser a mulher da sua vida, num espetáculo onde ela se apresentou a dançar tango. Tinha apenas 17 anos mas Augusto não conseguiu desfitá-la.

O primeiro encontro dos dois pareceu uma coisa de filme: a atracão que sentiram um pelo outro foi tão grande que, pouco tempo depois, estavam casados e em vias de ser pais de uma rapariga, Catarina, no presente com 21 anos.

O pai de Augusto tinha sido também inspetor na Judiciária, também tinha sido amigo de António Gouveia e foi morto por um criminoso que só a arte e os poucos escrúpulos de um advogado, Nemésio, conseguiram pôr em liberdade.

Na altura, já casado e com dos filhos, a Catarina seguiu-se Nicolau, Augusto, consciente do perigo que aquele criminoso representava, e que não saciaria o ódio que tinha ao seu pai com a sua simples morte, receou pelo bem-estar e segurança da família e resolveu sair da Polícia Judiciária.

Marina agradeceu a decisão, sempre achou perigoso o marido ser agente de autoridade. Para ganhar a vida, Augusto estabeleceu uma empresa de construção com Quim Zé, um conterrâneo que veio para Lisboa em busca de aventura e que acabou preso nas obras, e Xavier, vagamente aparentado com Quim Zé, e que ajuda no que pode desde que o esforço físico envolvido não seja muito. Tem uma certa idade e sofre da coluna. É padrinho de Nicolau.

Augusto é um sonhador. Tem a família que quer mas, para ser verdadeiramente feliz, vai querer aumentar a dimensão e o volume do seu negócio. Será essa ambição que o ajudará a aceitar a relação com o casal Macedo que, à partida, lhe provoca irritação e despeito. O poder económico deles de certa forma “ofende-o”.

O acidente que vitima Marina vai mudar o seu olhar sobre o mundo e vai fazer dele um homem desconfiado, mas, ao mesmo tempo, mais ansioso para encontrar a sua própria felicidade. A inocência de Raquel, que primeiro o irrita, acabará sempre por comovê-lo. Chegará a esse amor de uma forma muito diferente da que o ligou a Marina a quem vai tardar a esquecer e a perdoar.

MARINA OLIVEIRA

Dina Félix da Costa

Da pequena aldeia onde nasceu no Alentejo, Courelas de Sal, perto da zona de Montemor-o-Novo, Marina só tem saudades do calor abrasador do verão, do frio intenso do inverno, das paisagens a perder de vista e do contacto com a água de uma represa que existia perto da sua casa, a Lagoa das Garças Brancas.

Marina sempre foi muito dinâmica e conseguiu vir para Lisboa trabalhar muito cedo e, ao mesmo tempo, dedicar-se àquilo que gostaria de abraçar em termos profissionais: as danças de salão.

Começou a praticar assim que chegou a Lisboa e a sua especial apetência levou a que a direção da Academia onde dançava a convidasse para dar aulas e lhe arranjasse um par para que ela pudesse entrar em competições, nacionais e internacionais, sobretudo no tango para que parecia ter nascido.

O casamento e os dois filhos mais velhos interromperam esse sonho e, com o passar dos anos, Marina foi-se sentindo cada vez mais perdida. Gostava de cozinhar, gostava da família mas achava sempre que lhe faltava alguma coisa.

Quando Catarina e Nicolau chegaram à adolescência e deixaram de precisar tanto dela, Marina chegou retomou a dança como professora mas, de novo, uma inopinada gravidez quase a ia fazendo desistir. Só que, desta feita, um encontro inesperado com um novo amor transformou completamente a sua vida.

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