Episódio 159
Perante o confronto de Eddie, Flip não sabe o que dizer. Jura a pés juntos não ter o dinheiro mas o outro não acredita. Nesse momento aparece Ana e a conversa é interrompida.
Depois do presidiário sair e de Ana voltar para os quartos, Faustino consegue convencer Flip a falar com a GNR, pois nitidamente Eddie não vai desistir do seu dinheiro e este corre perigo.
No Aquém-Tejo Digital, Hugo prepara-se para se deitar quando ouve alguns barulhos vindos da redação. Hugo olha em redor, pensando que o barulho que ouviu foi só impressão sua. O Guarda-Costas de Isaak aparece de súbito e ataca Hugo, que cai ao chão sem sentidos. Hugo, amarrado e amordaçado, debate-se em pânico. O Guarda-Costas mostra-lhe a arma com as impressões digitais dele e o bilhete de suicídio que outrora, aquando raptado pelos ingleses, Hugo escreveu. O homem diz-lhe que naquela noite, finalmente, irá morrer. Hugo entra em pânico.
Quando Flip chega ao moinho é surpreendido pela presença de Eddie. O rapaz está à sua espera, sob um olhar amedrontado da comunidade do moinho que já se preparava para dormir. Enquanto Rafael, Filomena e Leonor esperam na rua, os dois têm uma conversa. O hippie volta a repetir que não tem dinheiro algum mas vê-se com uma arma apontada à cabeça.
O Guarda-Costas força Hugo a segurar a arma para a disparar contra si próprio. Segundos antes de Hugo acabar morto com um tiro na cabeça, Nina, vestida de Anjo Negro, dispara contra o guarda-costas e aproxima-se para o revistar, sob o olhar espantado de Hugo.
Flip tenta pacificar as coisas, perante um Eddie completamente furioso e desejoso de reaver o que é seu. Como o rapaz do moinho não lhe dá o que ele quer, resolve ameaçar matar a sua família do moinho. O hippie não se controla e acaba por aplicar uns golpes de defesa pessoal ao outro, que cai redondo no chão.
Quando Hugo percebe que a pessoa disfarçada de Anjo Negro é Nina, fica ainda mais surpreendido. Depois de o soltar, a rapariga diz que Hugo tem de a ajudar a livrar-se do corpo. O rapaz fica preocupado.
Já com o outro preso e imobilizado, Flip mostra-se uma pessoa séria, arrogante e poderosa. Eddie tenta persuadi-lo a soltá-lo, alegando que acredita em si. No entanto, Flip não parece disposto a isso. Com uma conversa mais alongada, o hippie solta o presidiário e diz-lhe que se o voltar a ver por Estremoz acaba consigo. Eddie sai a correr, desaparecendo no meio da noite.
Logo pela manhã, Henrique e Ana discutem acerca do filho. Henrique fica desolado ao ver que nenhum dos dois está interessado nas suas opiniões e pede consolo a Verónica. Mas a recepcionista não está para aí virada.
Antes de sair para o trabalho, Sónia passa pela cozinha para ver se encontra Luísa mas, como seria de esperar, a rapariga decidiu ir sozinha para a faculdade. A atriz fica triste. Ainda à saída da herdade, cruza-se com Carlos, que exige continuar a conversa ainda essa noite. Sónia tenta escapar-se mas sem sucesso.
Hugo acorda e Nina ainda está em sua casa, apesar de já estar vestida e pronta para sair. O jornalista mostra-se cada vez mais interessado naquela rapariga mistério a quem, na noite anterior, contara toda a sua vida. Mas Nina não lhe dá saída e acaba por se ir embora antes que Hugo possa dizer o que quer que seja.
Nesse momento chega o inspetor Oliveira ao posto da GNR. Tem em sua posse algo que pode resolver o assassinato de Raquel: a carta que Hugo escreveu a confessar ter sido o autor do crime. Susana avisa o inspetor que a carta é falsa mas este não quer saber e saem os dois em direção à redação.
Ao chegar ao café, Íris percebe que Rafael está com um ar preocupado. Ao questioná-lo, este conta o que se passou entre Flip e Eddie na noite anterior. A rapariga decide ir ao moinho.
Hugo é surpreendido por Susana e pelo inspetor Oliveira na redação. Susana sabe que o amigo está inocente, mas o agente da polícia judiciária tem ordens para deter o jornalista e para o levar a prestar declarações. Sem nada a temer, Hugo vai com eles. Lucas chega nesse momento e fica preocupado.