“Onde Está Elisa?”: Resumo dos próximos episódios

“Onde Está Elisa?”: Resumo dos próximos episódios

Episódio 16 (8 a 14 de outubro)

Carlos está a treinar no saco de boxe. Os murros são secos e estratégicos, a sequência é rápida e simples, a força e a rapidez vão aumentando, Raquel toca à sua porta. Carlos abre ofegante e coberto de suor. Carlos ao inicio não a deixa entrar e pergunta o que está ali a fazer e, porquê que não ligou. Raquel diz que lhe ligou e pergunta se pode entrar. Carlos cede e deixa-a entrar, segue para o quarto para se passar por água. Raquel olha em redor e vê o saco de boxe ainda a abanar, por baixo está uma poça de suor.

No quarto de Elisa, Francisca lê alto, para Rui, um dos poemas da filha. Rui pede-lhe para parar, já sabe onde é que aquilo vai dar, não quer pensar daquela forma sobre Elisa. Francisca diz que ela já tem 17 anos, não sabem se já iniciou a sua vida sexual, se sim, é provável que já saiba essas coisas. Rui diz que não quer saber. Francisca pede-lhe para não ser conservador e o que Elisa escreveu não foi imaginado, mas sim sentido.

Carlos sai do banho e vai buscar duas cervejas. Pergunta a Raquel quem é que ela suspeita agora. Raquel diz que de Rui e da Joana, a secretária, que andam a passar informação à imprensa. Carlos pede-lhe que explique rapidamente, está cansado. Raquel diz que só pode haver uma razão para Joana ajudar Elisa com um atestado, foi chantageada. Carlos percebe, Rui Menezes anda com a secretária e Elisa descobriu. Raquel pergunta a Carlos se quer que mande alguém para os perseguir. Carlos diz que vai usar uma velha técnica.

Na manhã seguinte, à beira-rio, um pescador instala-se junto ao rio, preparando a sua cana de pesca com isco. Lança a linha para a água e coloca a cana num suporte, enquanto abre uma geleira e tira uma mini fresca, abre e beba.

Na PJ Raquel indica Francisca um banco para se sentar, onde está uma senhora na casa dos 70, chama-se Noémia Silva. Francisca pergunta a Raquel se já têm novas pistas, esta diz-lhe que não pode revelar pormenores da investigação e diz-lhe para aguardar pela chegada do inspetor Carlos à PJ. Francisca diz que é mãe da Elisa e tem o direito de saber. Noémia pergunta-lhe se é mesmo a mãe de Elisa. Francisca, atrapalhada, diz que sim. Noémia refere que quer falar com ela, que viu Elisa, que está na PJ porque viu a filha de Francisca. Francisca olha para Noémia, nem quer acreditar no que acabou de ouvir. Francisca bate à porta do gabinete, Raquel abre e Francisca indica que tem que falar com Noémia. Raquel olha-as confusa.

Na Fundação, Rui e Carlos estão sentados em lados opostos da secretária. Rui pergunta-lhe em que pode ajudar. Carlos vai diretamente ao assunto e pergunta há quanto tempo tem uma relação com Joana. Rui é apanhado em falso, não consegue dizer uma única palavra. Carlos continua a fitá-lo, sério. Carlos diz-lhe que é confidencial, mas se tiver alguma coisa a ver com a filha, passa a público. Rui diz que foi um erro e que já terminou. Carlos pergunta-lhe se mais alguém sabe. Rui diz que não e que não pode divulgar essa informação a ninguém porque nada tem a ver com o caso. Carlos diz-lhe que tudo o que se passa na sua vida tem consequências na vida da sua filha.

Raquel escreve o depoimento de Noémia, enquanto Francisca assiste. Noémia diz que viu Elisa em Colares, estava acompanhada, mas estava muito escuro e não conseguiu perceber se quem a acompanhava era um homem ou mulher. Raquel cética, diz-lhe que também podia não ser Elisa.

Rui e Carlos continuam a conversa no gabinete. Rui diz que só descobriu há dois dias e se tivesse descoberto antes, teria falado com ela e tentado explicar.

Carlos diz que a informação entre ele e Joana, muda muita coisa. Rui pergunta o que muda. Carlos afirma se já pensou que Elisa pode ter fugido por esse motivo. Rui diz que sim, mas que a filha teria dito algo, ela não é de os fazer sofrer, por isso mesmo pede ao inspetor que a linha de investigação siga a linha de sequestro. Carlos afirma que estão a caminhar por diversas linhas. Rui pergunta-lhe como é que descobriu o relacionamento com Joana, se o andaram a seguir. Carlos explica que os criminosos dizem a verdade quando a polícia vai ter com eles e diz “sabe porque estamos aqui, pois não?”. Rui fica furioso com o inspetor e diz-lhe, que vai fazer de tudo para que saia do caso. Enquanto sai Carlos diz-lhe que pensava que já tinha tentado, mas que ainda ali está. Rui fica furioso, mas impotente.

Na sala da PJ, Raquel continua a falar com Noémia e Francisca assiste, preocupada. Raquel pergunta-lhe porque não fez nada se tinha a certeza que era Elisa. Noémia diz que gritou pelo nome dela, mas que Elisa não respondeu. Raquel diz-lhe que pode ter sido por não ser ela. Francisca reage e diz que a pessoa que a estava a acompanhar pode não a ter deixado.  Noémia afirma que era ela e que se não tivesse certeza não tinha ido à PJ ou falado com Francisca. Raquel suspira, cansada e põe-se de pé, agradece o depoimento de Noémia. Quando Noémia começa a sair da sala, Raquel pede-lhe para ler uma informação no cartaz, coisa que ela não faz. Raquel olha para Francisca e afirma que Noémia não vê bem ao longe e pede a Francisca para a acompanhar.

Na casa de strip, Yuri está a falar ao telemóvel, junto ao balcão, sobre o desaparecimento de Vânia. Yuri desliga o telemóvel quando Elena se aproxima. Ela diz-lhe que ninguém a viu. Yuri diz-lhe para cancelar o casting e pergunta-lhe se acha que Vânia tem um caso. Elena diz-lhe que se fosse sua mulher, arranjava um amante. Yuri pede-lhe para parar com as brincadeiras. Elena pergunta-lhe, em estado de surpresa, se está mesmo preocupado. Yuri diz que sim. Elena diz-lhe que Vânia não tem nenhum caso e que vai aparecer. Elena vai ter com as três candidatas e Yuri fica no balcão a beber, nervoso.

Na sala de reuniões da PJ, Francisca pergunta a Raquel porque não acredita em Noémia. Raquel mostra-lhe um dossier com vários relatos de pessoas que viram Elisa por todo o Portugal. Raquel explica-lhe que o depoimento de Noémia não era consistente. Francisca fica incrédula. Carlos entra na sala e pergunta o que se passa.

À beira-rio, o pescador fica horrorizado quando vê junto à sua linha de pesca um corpo, o de Vânia a flutuar. Vai em direção à sua mochila e liga para um número.

Na PJ, Francisca exige que sejam investigadas as alegações de Noémia. Raquel explica a Carlos que explicou a Francisca que não se pode acreditar em tudo o que as pessoas dizem, quanto mais mediático um caso se torna mais supostos avistamentos acontecem. Francisca diz ainda que encontrou o caderno de Elisa, deixa-o e sai da sala. Raquel troca um olhar com Carlos. Ele folheia o caderno, entrega-o a Raquel e pede-lhe que lhe mostre o depoimento de Noémia.

Na Fundação, no gabinete de Rui, Joana e Rui estão sentados frente a frente, a falar sobre o conhecimento da PJ sobre o seu relacionamento. Joana está assustada que a andem a seguir e consequentemente a investigar. Rui diz que é o mais certo, ainda por mais por ter dado um atestado médico falso a Elisa.

No gabinete dos inspetores na PJ, Carlos está a ler o depoimento de Noémia e pergunta a Raquel se a senhora não conseguia ler. Raquel afirma que está correto. Carlos pergunta-lhe se perguntou a Noémia se sabia ler.  Raquel é apanhada em falta. Júlio entra e diz que foi encontrado um corpo no rio. Raquel pergunta se é de uma miúda, Júlio diz que é de uma mulher adulta.

No café Caligari, Ana e Manuel conversam, à sua volta está um número invulgarmente elevado de clientes. Manuel diz-se feliz por a noite de poesia erótica ter tido sucesso e pergunta a Ana se gostou. Esta afirma que só gostou da poetisa que falou no final com Francisca e Carlos. Manuel pergunta-lhe se está interessada sobre o que conversavam. Ana diz que sobre Elisa, obviamente. Manuel diz-lhe se está tão interessada porque não liga a Francisca se já são amigas; Ana responde-lhe porque não pergunta a Carlos, já que visitou o local de trabalho do inspetor. Ana ainda lhe diz que que está tão curiosa quanto ele e que acha que ele anda a escrever um filme sobre isso. Manuel engole em seco.

Na Fundação, Rui e Constança estão a olhar para os quadros quando Francisca entra na sala. Diz a Rui que viram Elisa em Colares na noite anterior. Constança pergunta-lhe se a polícia já está a tratar disso, Francisca diz que não. Constança pergunta-lhe do porquê. Francisca explica que a PJ recebe diversas histórias dessas todos os dias e que a senhora não era credível. Ela pergunta a Rui se vão e para Rui não lhe dizer que Francisca não o envolveu no desaparecimento de Elisa.

Rui e Francisca conduzem em Colares, no meio do campo. Francisca diz a Rui que não percebe porque não acreditam naquela mulher. Rui diz-lhe que muitas vezes, nesse tipo de situações, aparecem testemunhas falsas. Rui conduz, mas nervoso. Francisca está com um olhar distante. Rui diz que têm que se começar a mentalizar que a rapariga que a senhora viu, pode não ser Elisa. Francisca olha-o nos olhos e diz-lhe que não quer ficar parada quando alguém diz que viu a filha deles.

Na Fundação, Zé Pedro pergunta a Constança se almoça com ele, ela recusa e diz que vai almoçar com Bruno. Zé Pedro pergunta-lhe se se passa alguma coisa, Constança diz que sim. Ele aproxima-se com alguma intimidade, mas são surpreendidos com a entrada de Bruno. Esta pergunta se interrompe alguma coisa. Zé Pedro diz que não e que já sabe que eles os dois já têm planos. Constança diz a Bruno que pensava que ele ia esperar lá em baixo. Bruno dá-lhe um beijo nos lábios, Zé Pedro disfarça os ciúmes. Bruno diz que estava farto de estar à espera e pergunta a Zé Pedro porque não os acompanham. Constança diz a Bruno que têm assuntos pessoais para resolver, o marido diz que Zé Pedro é praticamente da família e insiste. Constança e Zé Pedro tentam disfarçar, tensos com a situação. Bruno finge ser adorável, mas observa os dois atentamente.

Em Colares, Francisca e Rui falam com Noémia e Rui faz-lhe umas perguntas, nomeadamente, se vê bem ao longe. Noémia afirma que sim, mas na polícia teve vergonha por não saber ler. Francisca olha espantada, para ela. Rui está um pouco confuso.

No restaurante, Bruno, Constança e Zé Pedro almoçam, o clima é de constrangimento. Bruno vai olhando para eles. Bruno pergunta a Zé Pedro, já que ele é um solteirão, se lhe pode fazer uma questão. Este diz-lhe que sim. Bruno pergunta-lhe se nunca pensou em assentar. Ele diz que não sabe. Bruno diz-lhe que até o entende porque estar num casamento é estar livre na sua própria prisão, que têm um compromisso, mas Zé Pedro já não vai para novo, devia tentar arranjar alguém. Constança pergunta se já sabem alguma coisa sobre Rui e Francisca e explica-lhes o que aconteceu. Zé Pedro diz que conhecendo-os como conhece, eles já devem ter ido para Colares. Bruno aproveita esse momento e diz que é disso a que se refere, conhecer e confiar numa pessoa e pergunta-lhe se ele pode confiar nas gajas que leva para a cama. Constança diz a Bruno que está a ser mal-educado. Bruno pede desculpa e diz-lhe que ela tem razão. Zé Pedro e Constança entreolham-se, nervosos.

Ao acabarem de almoçar, Constança liga a Francisca e deixa uma mensagem para ela lhe ligar e comenta com Bruno e Zé Pedro que não sabe como Francisca está a aguentar tudo. Zé Pedro diz que o que lhe impressiona, é que nunca viu Rui tão triste e com tanta força. Bruno diz que gostava de organizar um almoço no sábado em casa e diz a Constança que tem que fazer as pazes com o irmão. Constança diz que não precisa de um almoço para ultrapassar as divergências com o irmão. Zé Pedro diz que é importante darem-se bem, logo nesta altura que o irmão precisa de apoio. Bruno diz que vai organizar o almoço e que Zé Pedro está convidado. Zé Pedro e Constança estão pouco à vontade.

Em Colares, Rui e Francisca vão mostrando a foto da filha a pessoas, mas ninguém a reconhece. Francisca pergunta a uns vendedores, mas dizem que não viram Elisa. Rui decide levá-la dali e diz que Noémia deve-se ter enganado. Enquanto estão a sair dali, Francisca reconhece o medalhão da filha no meio de objetos por vender. Pergunta diretamente ao vendedor onde arranjou o medalhão, este diz que é um senhor de Espanha que lhe vende. Francisca e Rui desconfiam que ele não está a dizer a verdade, Rui não se contém e força as mesmas perguntas. O vendedor não responde, Rui ameaça que vai chamar a polícia. Carlos aparece e diz que não é preciso. Francisca diz-lhe que Noémia estava a falar a verdade, Carlos refere que disse que investigam todas as informações que recebem. Rui olha furioso para Carlos. Francisca apesar de tudo, parece estar satisfeita por ele estar ali.

Na Fundação, no gabinete de Constança, esta diz a Zé Pedro que Bruno sabe e questiona-lhe porquê que atende as chamadas a chamar-lhe sem ser o nome dela. Zé Pedro diz que não sabia que era ele. Constança diz que por isso mesmo devia ter mais cuidado e tem a certeza que Bruno está a planear alguma coisa. Zé Pedro volta a insistir que Bruno não sabe de nada. Constança diz que ele sabe, que o convidou para o almoço e para o almoço de família. Zé Pedro diz-lhe que tem um marido simpático, apenas isso. Constança refere que nem quando Bruno quer ir para a cama é simpático, que ele tem alguma coisa na manga. Constança está pensativa e Zé Pedro propõe assumirem. Constança diz que ele está louco, que não vai destruir a família por causa de sexo e diz que acabaram de vez. Zé Pedro diz que acabaram até ela lhe telefonar a dizer que não aguenta estar sem ele e vai-se embora.

Em Colares, Rui comenta com Francisca o quão estranho foi encontrarem o medalhão e que nem sequer sabem se era de Elisa, têm que aguardar pela análise da polícia. Francisca diz que é da filha, que só vão confirmar o que ela já sabe. Rui ainda fala da falta de competência do inspetor, que não gosta que digam que não vão fazer algo e depois fazem e que se não fossem eles a ir lá não encontravam o medalhão, para além de achar que o inspetor os estava a seguir. Francisca diz que não percebe se o marido implica por Carlos investigar ou não investigar.

Na casa dos Menezes, quando Rui e Francisca estão a chegar, Francisca diz que descobriram uma pista importante e que o marido prefere discutir sobre o inspetor Carlos. Rui diz-lhe que tem receio que ela esteja a criar demasiadas esperanças e que têm que estar preparadas por tudo.

No gabinete dos inspetores, Carlos indica a Raquel que leve o medalhão para o laboratório e para falar com a GNR de Colares, têm que organizar novas buscas. Raquel sai.  Júlio entra no gabinete e diz a Carlos que o corpo que foi encontrado foi de Vânia Sousa, a mulher de Yuri Petrovich. Carlos fica chocado.

Bruno vai a casa dos Menezes, Francisca e Rui contam-lhe as últimas novidades do caso da filha.  Devido a terem encontrado o medalhão, Bruno convida-os para o almoço em casa dele no sábado, Francisca diz que é uma boa ideia, Rui está um pouco reticente.

Na casa de Strip, enquanto Yuri desabafa o amor que tem pela mulher a Faustino, Carlos entra e pede para falar a sós com ele sobre Vânia. Yuri informa-o que ela não está, ao que o inspetor diz saber disso. Yuri questiona o inspetor se vai intimidar a mulher como fez com ele quando Carlos interrompe e diz que Vânia foi encontrada dentro de um rio, morta e pergunta se podem falar. Yuri olha para ele em choque.