Episódio 179 (30 de maio a 5 de junho)
Linda salva Romeu.
Bombeiros voltam a ter o quartel ativo depois de salvarem a Feira dos Bigodes da explosão da bomba.
Pepe junta-se a Cajó com o dinheiro que roubou a Ângela e depois de deixar provas que incriminam Ângela.
Ângela é raptada.
Rita confessa o seu amor por Tó Quim.
Dora diz a Evaristo que o ama.
Adam e Luís fazem as pazes.
Romeu ofegante, pára de embater contra a porta, que nem se mexe. Romeu olha para a bomba. A contagem decrescente continua. Romeu passa as mãos pelo cabelo, desesperado e em pânico, sem saber como sair daquela situação.
No estacionamento da editora, Ângela chega da editora, em passo um pouco apressado, trazendo o telemóvel de Romeu e a chave do carro de Romeu nas mãos. A carrinha de Ângela está estacionada por ali. Ângela olha em volta e certifica-se que ninguém a observa. Rapidamente, Ângela abre a sua carrinha e retira de lá um saco com roupa e o saco com dinheiro e passaportes. Fecha a carrinha e dirige-se ao carro de Romeu, estacionado por perto, enquanto coloca os óculos escuros. Abre a bagageira, põe lá dentro os dois sacos, entra no lugar do condutor e arranca. Pepe observa Ângela sem ela saber.
Linda entra de rompante no estúdio e não vê logo Romeu, pois ele está sentado. Aproxima-se e, ao vê-lo, bate no vidro. Romeu não quer acreditar que Linda está ali, levanta-se e aproxima-se do vidro. Linda tenta abrir a porta, em vão. Romeu grita-lhe, mas ela não ouve. Vai ligar o microfone. Romeu explica o plano de Ângela, pede que ela salve todos na feira e se salve a ela. Linda não o quer deixar ali. Ele encosta a testa ao vidro e diz que ela é a mulher da vida dele, mas pede que os salve. Linda assente, determinada e sai. Romeu chora e prepara-se para o pior. Instantes depois Linda entra, munida de um extintor e começa às cacetadas na porta, com uma força que desconhecia ter. Linda pontapeia, atira com o extintor para o fecho e rebenta com o fecho. Sem tempo para mais nada, Romeu pega na bomba e diz que não vai deixar que Ângela destrua a editora. Diz a Linda para avisar todos na feira e os bombeiros, mas evitar a guarda.
Leandro faz discurso sobre a banda, diz que esta atuação é para André, o público aplaude o discurso dele. Leandro começa a tocar e a cantar, a solo, a música dos Alquimia que compuseram com Mel. Linda chega a correr e a furar por entre o público enquanto fala ao telemóvel. Chega a Leandro e pede-lhe que avise que há uma bomba na Feira. O publico entra em pânico e começa a correr.
Tó Quim recebe chamada de Linda sobre a bomba na feira, mas diz que o quartel fechou. Adam arranca o telemóvel das mãos de Tó Quim, diz a Tó Quim e Dora para se prepararem, pois, há uma bomba na feira. Todos acedem e vão equipar-se. Adam diz que é a grande oportunidade de mostrar que fazem a diferença.
O caos está instalado. O público corre a gritar em direção à saída. No meio da confusão Linda olha em volta, muito angustiada. Junto à entrada vemos Denise, Rogério e Rita tentam organizar as pessoas. Cátia diz a Linda que não consegue encontrar Mel e Sandra. Rogério vê Mel no meio da multidão que tropeça a tentar fugir. Linda chama-a, mas ela não ouve. Um homem choca contra Mélanie com mais força fazendo-a cair ao chão. Leandro corre o mais depressa que pode na direção de Mélanie que está caída no chão, apavorada, com as mãos na cabeça, a tentar que ninguém a pise. Leandro empurra as pessoas do público com toda a força que tem, abre uma clareira e consegue chegar a Mélanie, que continua no chão, a tremer de medo. Leandro levanta-a de uma só vez. Ouve-se o estrondo de uma bomba a explodir com toda a força, não muito longe da Feira. Linda fica petrificada, junto de Cátia e Evaristo, a temer pela vida de Romeu.
A bomba acabou de explodir dentro do rio. Não há sinal de Romeu e a água do rio, molha tudo em volta com o impacto.
Adam grita ordens a Evaristo para afastar todas as pessoas num raio de 500 metros e ligar para as minas e armadilhas. Diz a Dora para ver indícios da bomba nas barracas de venda e ele e Tó Quim vão inspecionar o palco. Tó Quim não questiona e faz o que ele pede. Evaristo leva consigo o público que resta, começam a procurar a bomba. Na lateral do palco a bomba vai em 8 minutos.
Ângela descontraída, liga o rádio do carro. Toca o tema “Sou a tua brasa”, não resiste e acompanha a canção cantarolando. Sente-se a caminho da liberdade.
Linda chega a correr perto do rio, com lágrimas nos olhos, desesperada. Romeu está mais afastado, molhado e em choque. Linda diz que vão desmantelar a bomba e já saíram todos da feira. Romeu quebra e não consegue parar de tremer. Romeu fala que Ângela ia matá-los todos, questiona como Linda apareceu e porque voltou. Linda aproxima-se dele, põe-lhe uma mão sobre o peito e não o deixa continuar. Linda diz que por muito que tente fugir, vai sempre voltar porque o coração não esqueceu, finalmente ela acredita que Romeu escreveu aquela música para ela. Romeu sorri, puxa Linda para si e beija-a.
Os bombeiros já encontraram a bomba, presa à lateral do palco. Evaristo está ao telemóvel com o centro de inativação de explosivos. A bomba marca 4 minutos e 15 segundos e continua em contagem decrescente. Perdem a esperança, a equipa das minas e armadilhas está a cinco minutos e, entretanto, a bomba marca 3 minutos. Adam prepara-se para cortar um fio. Evaristo declara-se a Dora, Cátia que ouviu, vai embora triste. Dora agarra-se a ele e beija-o, diz que também o ama. Tó Quim diz que ama Rita e todos dizem que já sabiam. Adam também fala. Luís e Rute, que entraram na associação, à procura de Dora e Adam, ouvem a conversa dos bombeiros por um intercomunicador de rádio que ficou esquecido. Estão petrificados a ouvir Adam dizer que Luís é o irmão que nunca teve. Luís fica enternecido, mas Rute não responde porque fica aflita ao perceber que o som é cortado. A 30 segundos da bomba explodir, Evaristo reza, enquanto Dora diz a Adam para começar a cortar um dos fios. O cronómetro passa de 2 para 1. Todos fecham os olhos e Adam corta de repente dois fios ao acaso e fecha os olhos também. O cronómetro vai a zero, mas a bomba não explode. Um a um começam a abrir os olhos. Dora atira-se para Evaristo e beija-o apaixonadamente. Vemos que Luís e Rute se aproximam a correr. Luís chama Adam de mano e pede-lhe que o abrace. Rute olha-os comovida e junta-se ao abraço, bem como Dora.
Marisa e Emília estão vestidas de freiras e encaminham-se para a entrada da igreja. Marisa detém-se à entrada, mas Emília diz-lhe que não pode desistir agora. Começam a procurar o relicário, Emília vai para pegar nele quando a madre superiora do convento entra a falar com o guarda, vindos de um dos lados da nave da igreja. Marisa e Emília ficam em pânico e são forçadas a deixar o relicário. Escondem-se rapidamente para não serem vistas. Percebem que o guarda faz perguntas sobre elas, mas a madre não reconhece pela descrição que ele faz das duas freiras. O guarda entrega o seu cartão caso se lembre de alguma coisa e sai. A madre orienta as freiras no coro. As duas tentam fugir sem dar nas vistas, mas a madre repara nelas e chama-as para cantar no coro. Elas juntam-se às restantes freiras, sempre a olhar para baixo numa tentativa de esconder a cara. A madre olha para elas, aparenta estar desconfiada. As freiras começam a cantar a música “Ave Maria” e elas tentam acompanhar. Marisa, num impulso que não controla, bate palmas e tenta animar o coro, como se estivesse num coro de Gospel. Emília dá-lhe uma cotovelada e ela baixa dois tons.
Linda e Romeu conversam com Sandra e Mel sobre o que aconteceu. Ângela continua em fuga, mas Romeu acredita que a guarda a vai apanhar. Ricky mostra o áudio que Pepe acabou de enviar, a voz de Ângela diz “Não podes falhar, Cajó, um só tiro, bem no meio dos olhos da Mel, estás a ouvir?!”. Sandra fica com lágrimas de raiva nos olhos. Todos estão em choque.
Ângela tranquila para o carro, reclama ao ter uma carrinha com 4 mulheres tipicamente feirantes, atravessada na estrada. Ângela manda-as circular. Todas olham para Ângela desagradadas com a abordagem. Uma das mulheres é América, mas disfarçada com uma longa cabeleira e roupa de feirante, aproxima-se de Ângela com uma postura agressiva. Ângela não a reconhece. Uma outra mulher (Pepe disfarçado), loira, aproxima-se furtivamente do carro de Romeu e abre a bagageira, tirando de lá o saco de desporto com dinheiro, substituindo-o por outro parecido, faz sinal a América e entra pelo mato dentro. América diz a Ângela que precisa de uma lição, junto com as outras mulheres cercam Ângela, que fica em pânico.
Pepe aproxima-se de um carro descapotável, onde está Cajó. Pepe atira o saco para dentro do carro e diz a Cajó que conseguiram, entalaram Ângela e estão ricos. Cajó arranca com o carro.
Adam avisa que vão voltar ao ativo, o comando distrital vai reabrir o quartel e vão receber medalhas de louvor. Todos perdoam Tó Quim por ele ter ficado do lado do outro quartel. Rita aparece e beija Tó Quim, diz que o ama. Tó Quim fica emocionado.
Emília e Marisa fingem que cantam, a Madre percebe e coloca-as à frente. Emília e Marisa tentam fugir recuando para a porta da igreja, mas está fechada. A Madre sorri e diz que vai cuidar delas ali no convento. Emília e Marisa ficam com medo.
Em casa de Ângela, esta está amarrada a uma cadeira, com um saco de serapilheira na cabeça. À sua frente, América, ainda disfarçada com longa cabeleira, à espera. Tocam à campainha e América tira o saco de serapilheira e enfia um trapo na boca de Ângela. Vai abrir a porta. É Ricky que espreita a medo, surpreendido. América coloca o vídeo de Pepe no portátil para assistirem. Pepe confessa o amor que sentia por Bela e dirige-se a Ricky, diz que já lhe deixou a primeira prova de culpa de Ângela, mas deixa-lhe mais outra prova e Ricky ouve a confissão de Ângela a dizer que matou Vanessa e Bela (quando estava abraçada a Pepe). América diz-lhe para chamar a Guarda e sai levando o portátil. Ricky aproxima-se cada vez mais e Ângela encolhe-se, tem dificuldade em falar, por causa do trapo que tem na boca. Ricky ronda a cadeira, faz com que ela balance. Ângela treme, implorando como pode. Ricky acaba por fazer um sorriso de escárnio e diz que não vai sujar as mãos com ela e chama a Guarda. Ângela fica em pânico.
Linda quer saber como Cátia está, esta mente. Linda diz-lhe que a banda tem sucesso e é graças a ela, está orgulhosa dela. Cátia abraça Linda e Lurdes comovida, assiste ao abraço das filhas.