Episódio 66 (30 de maio a 5 de junho)
Afonso e Mia fazem amor.
Afonso termina namoro com Luísa e esclarece que nunca quis casar.
Mary aluga cama a Tó.
Mia arrasada e à beira das lágrimas conta à mãe que foi falar com Afonso e que ele escolheu Luísa. Mónica diz que está na altura de o esquecer de vez. Mia sempre achou que um dia teriam oportunidade de voltar a estar juntos. Mónica consola-a.
Afonso não consegue encarar Luísa, que o abraça de costas frente ao espelho onde está o pedido de casamento, ele diz-lhe que não foi ele que escreveu aquilo. Luísa ri-se, achando que é uma piada, mas desfaz o sorriso ao perceber o ar sério de Afonso. Não entende quem possa ter escrito aquilo no espelho se não foi ele. diz que não têm de casar já, está tudo bem. Afonso diz que é mais que isso, termina tudo com ela porque ainda gosta de Mia. Luísa fica revoltada porque lhe deu várias oportunidades de ser honesto.
Bernardo está apreensivo porque Rui não atende as suas chamadas. Luísa chega e diz que não vai haver casamento porque Afonso acabou o relacionamento e gosta de Mia. Bernardo lamenta-se e Luísa acusa o pai de ter sido ele a escrever o pedido no espelho. Afonso vem do quarto com a sua bagagem, percebe que lhe desapareceu dinheiro e Bernardo fica ofendido com a possibilidade de Afonso acusar alguém dali de o ter roubado. Constança fica apreensiva. Afonso diz que só está a dizer que lhe desapareceu dinheiro ali na casa de turismo e paga com cartão de crédito. Luísa vai para dentro, incapaz de encarar Afonso que a olha, culpado.
Na tasca, festejam o sucesso do arraial. Helena não quer brindar e diz que se sente cansada, vai para casa. Tosso acha estranha a atitude distante dela, não quis ajudar Rui na distribuição dos aspiradores e agora não festeja. Rui desculpa-a com o cansaço de trabalho dela, mas fica incomodado.
Mary entra na oficina de Tó com o trolley, pede a Tó se lhe aluga a cama, já que ele precisa de dinheiro. Tó acha que ela quer fazer sexo por dinheiro, mas Mary quer só mesmo alugar a cama em regime de couchsurfing, conta que saiu da casa de Dieter porque se sentia a mais.
Isabel discute com Xana que não se arrepende do que fez e ainda diz que devia ter posto também as cuecas de Dulce no confessionário. Neca chega e Xana pergunta se Dulce será expulsa das suas funções por causa da sua atitude sem vergonha. Neca diz que a vida íntima de Dulce não diz respeito às chefias que só implicam quando o envolvimento é entre colegas. Xana fica com ideias de envolver Zé e Isabel pede-lhe mais uma vez para livrar Orlando.
Miguel e Orlando correm as imagens da câmara no ecrã do portátil, mas só encontram Covas a comer hóstias e a beber vinho no altar e o outro cartão não gravou nada. Dulce chega e Orlando diz que só Deus os pode julgar, Dulce concorda, não têm que ser amigos às escondidas e ficar envergonhados.
Mia, deitada na cama e de olhos inchados de tanto chorar, vê uma foto sua com Afonso, sem ânimo aconchega-se na cama, quando ouve pedrinhas bater na janela e recebe uma mensagem de Afonso a perguntar se o vai deixar lá fora ao frio. Mia olha na direção da janela com um novo folego.
Constança acha que que roubou o dinheiro a Afonso em mais um episódio de sonambulismo, porque encontrou dinheiro para ir ao cabeleireiro. Mostra-se arrependida, pergunta a Bernardo se devia devolver-lhe o dinheiro, mas Bernardo diz que não.
Afonso acabou de entrar pela janela do quarto de Mia, diz que acabou tudo com Luísa. E que este noivado só o fez ver que apenas sente amizade por Luísa. Mia conta-lhe que quem fez o pedido foi Tó porque achou que os ia afastar. Afonso beija Mia com paixão. Os dois envolvem-se e, entre beijos, despem-se um ao outro e abraçam-se com saudade e sofreguidão. Percebemos que vão fazer amor.
Armanda entra na oficina e pergunta a Tó Calhau se pode emprestar a cama dele. Tó fica entusiasmado ao pensar que é para ela, mas ao ver Ofélia entrar percebe que é para esta e diz que não, que a oficina não é um hotel.
Rita limpa o batom do espelho com o pedido de casamento, perante o olhar triste e abatido de Luísa, que sabia que Afonso estava apaixonado por Mia, mas pensava que estavam no mesmo barco. Rita acha que Afonso no fundo queria amá-la, mas às vezes o que queremos não é o que sentimos. Luísa acaba por se rir e perguntar-lhe quando cresceu tanto que não deu conta.
Renata percebe que Luísa e Afonso terminaram e diz que Afonso não é de confiança, tenta metê-la contra Mia, mas em vão. Luísa manda-a calar-se e ir à sua vida.
Helena mal ouve as chaves levanta-se para ir para o quarto. Rui trava-a, diz-lhe que as pessoas se fartaram de perguntar o que se passava com ela, pergunta se ela está doente. Helena diz só que está cansada e dá um beijo no rosto de Rui seguindo para o quarto. Rui fica com uma expressão triste e frustrada.
Eugénio, ainda debilitado, acabou de entrar em casa e está a fazer festas à cadela Zuzu, que está eufórica por tê-lo de volta. Renata bate à porta, calculou que ele tivesse vindo para casa, tendo em conta que não teve alta e assinou um termo de responsabilidade. Eugénio diz que já está bem e que ali em casa tem tudo o que precisa. Eugénio conta que Afonso o visitou, mas mentiu-lhe porque quer acreditar na promessa que ela lhe fez de não fazer mal a ninguém na aldeia. Renata diz que sente que estão ligados de alguma maneira e sai, dando um beijo na face de Eugénio que fica perturbado com a visita dela.
Amélia veste uma camisola a apoiar Mia, entusiasmada com a ideia de Rio Meandro ter uma presidente da junta à altura. Armanda acha mal que Amélia tome partido da oposição, acha humilhante para Rui, mas Amélia diz que ele só teria o seu voto se ele fosse contra a construção da barragem. O secador de cabelo estraga-se e Amélia manda-a ver se Tó pode arranjá-lo porque vão ter muito trabalho.
Rui estranha ver Afonso na cozinha a tomar o pequeno-almoço. Afonso diz que saiu do turismo e já não está com Luísa, mas só fica até arranjar outro sítio. Rui diz que pode ficar o tempo que precisar, tenta saber em quem vai votar, mas Afonso não responde.