Episódio 31 (18 a 24 de abril)
Mia confronta-se com Renata e puxa-lhe os cabelos.
Miguel está convencido que Orlando é o ator italiano e finge ser padre.
Bernardo tenta roubar a cruz da capela.
Paulo conta a Mónica que ele e Helena já foram namorados.
Dieter pede a Lara que fique no bar para poder apanhar a conferência. Ela oferece-lhe um voucher que vale quinze minutos de conversa como se não existisse diferença de idades. Dieter sorri desconcertado e diz que vai aceitar.
Isabel cheia de calores a ver a novela, disfarça quando Miguel entra e conta que foi ver a casa. Miguel diz que não vale a pena ela ver casas porque não vão a lado nenhum e se Orlando continuar com os podcasts, a diocese ainda o põe na rua mais depressa. Mexe no tablet para ver se Orlando publicou mais algum e apanha a imagem de Giuseppe em freeze, tem a certeza de ser Orlando e chama Isabel que se faz desentendida e diz que nunca reparou que eram parecidos.
No posto da GNP, Mónica responde às questões de Dulce, confirma que tem o dinheiro na sua conta. Rui entra e quer apresentar queixa contra ela. Afonso leva-o dali. Mónica olha genuinamente transtornada para Dulce, diz que nunca quis enganar ninguém e que têm de a ajudar.
Renata vagueia pelo quarto a ler a Nuno os comentários que populares escreveram na página da campanha solidária de Mónica. Está feliz com o que está a acontecer a Mónica, beija Nuno com paixão e atira-o para a cama, ficando sentada sobre ele que não corresponde ao seu ânimo. Está a pensar em Armanda, conta-lhe o que se passou hoje e que não entende porque ela reagiu assim, até lhe chamou porco. Renata sente ciúmes, finge que não sabe de nada enquanto se levanta e aperta a blusa, irritada.
Constança acha que Mónica deve estar arrasada, acredita na inocência dela. Bernardo começa com ideias que podiam fazer o mesmo. Rita pede-lhes dinheiro para ir ao cinema com Simão e Lara, fica incrédula com os devaneios do pai quando diz que podiam dizer que uma das filhas tem uma doença raríssima e podiam rapar o cabelo e as sobrancelhas.
Mónica está à porta de casa de Sandra, depara-se com a casa fechada e, derrotada, senta-se no alpendre. Culpa-se, devia ter sido mais profissional e menos ingénua. Paulo vai procurar uma pista nas traseiras e encontra-se com o senhorio da casa, fica a saber que a casa só esteve alugada por uns dias e Sandra pagou em dinheiro. Abraça Mónica que tenta rever toda a conversa que teve com Sandra à procura de alguma ponta solta, diz que ela não foi ingénua, apenas acreditou numa história que era um golpe perfeito e sem falhas. Começam a desconfiar que tenha sido obra de Rui ou Renata.
Mia abre a porta a Afonso e reage, diz que se veio acusar a mãe ou pedir dinheiro de volta pode ir embora, mas Afonso desarma-a ao dizer que acredita em Mónica. Acha que para Mónica ter acreditado em Sandra é porque esta fez o seu papel bem feito. Vai pedir ao pai para não apresentar queixa. Mia agradece. Afonso diz que também não gostou quando o pai dela enxovalhou o dele em praça publica, por isso não gostou de ver o mesmo com Mónica. Mia acha que ele já está a pôr o dedo na ferida e acabam a discutir por causa dos pais. Afonso diz que é melhor ir. Mia fica angustiada depois de fechar a porta.
No salão, Helena comenta com a mãe que acredita que Mónica foi enganada, não está a vê-la a cometer uma fraude daquelas. Nuno vem falar com Armanda, mas ela volta a dar-lhe um estalo sem explicar porquê, diz que ele ainda se faz de sonso e sai. Amélia diz a Nuno que ia apostar que são ciúmes.
Tosso quer o dinheiro que doou de volta, dá a entender que Amélia podia estar feita com ela porque foi quem o convenceu a doar. Diz, contente, que esta confusão fez com que os jornalistas não fizessem caso do movimento anti barragem. Zé diz que estão a investigar o caso.
Tó Calhau diz a Dulce que o arranjo da mota não vai ficar barato. Ela espera que ele não a engane. Entrega-lhe uma revista de crochet em nome do pai dele que chegou ao posto. Tó acha que deve ser para a mãe, mas Dulce diz que o pai dele também tem muito jeito de mãos, aproxima-se de Tó para lhe mostrar o botão que Neca coseu, mas este fica vidrado no volume do seu peito.
Bernardo fala com Deus, pede desculpas pelos pensamentos que tem tido e pede autorização para levar a cruz. Levanta-se e avança para a cruz, desequilibra-se e quase cai quando ouve a voz de Constança que acaba de entrar na capela. Vira-se para trás e vê Constança a vir na direção dele. Diz que já o conhece e sabia que ele ia ter uma das suas ideias para arranjar dinheiro. Pega no braço de Bernardo e puxa-o em direção à saída.
Constança entra na loja e Paulo diz que não quer contar a Mónica neste momento, Constança diz que se ele está à espera do momento certo nunca vai haver. Mónica entra e Constança cala-se. É um momento de tensão. Mónica diz que já foi ao banco e pediu para devolver o dinheiro às pessoas que conseguiu identificar.
Renata mostra o comunicado que fez, Afonso diz-lhe que o devia ter feito mal as notícias saíram, não agora. Renata diz que precisa dele no projeto, mas Afonso percebe que lhe convém. Afonso está determinado a não voltar a trabalhar com ela.
Rita e Simão saem da capela com o órgão da igreja. Simão carrega-o e Rita aponta o caminho com a luz. Simão estaca junto ao altar, sem coragem de levar o teclado. Lara surge à porta da rua e entra, diz para se despachar. Quando avançam para a saída, pelas janelas, vê-se uma sombra passar no exterior e em seguida ouve-se um barulho na porta da rua. Simão, Rita e Lara assustam-se e falam os 3 ao mesmo tempo que é o padre ou Miguel. A porta range, a abrir. No meio do nervosismo, Rita puxa o teclado a Simão que resiste e deixa-o cair ao chão, partindo-lhe três teclas. Lara, Rita e Simão olham em pânico para a porta, mas quem surge a espreitar é Adelaide. Rita e Lara tentam colocar as 3 teclas, mas sem sucesso. Adelaide diz que percebeu que estavam a esconder-lhe alguma coisa. Rita fica passada com Adelaide, manda-a passear e diz que estragou tudo. Adelaide pede desculpa, diz que não sabia, vê que Simão não a defende e sai a chorar. Rita manda Simão desmarcar o concerto, porque sem órgão não vai ser possível.
Orlando sente-se observado enquanto se serve de um sumo. Miguel tenta perceber se ele gosta de viajar e se conhece Itália, ele diz que sim, é das experiências mais enriquecedoras e fala um pouco de italiano. Miguel olha para ele, aproximando-se, tem cada vez mais certezas de que é o ator e finge ser padre. Orlando fica confuso com o que acabou de se passar.
Renata conversa com Constança, na zona da receção do Turismo Rural, fingindo-se escandalizada com o que se passou com Mónica, diz que ela também deu uma quantia generosa. Constança diz que o dinheiro já está a ser devolvido. Mónica e Mia entram para jantar e Renata provoca Mónica, que alinha na provocação. Fica enfurecida quando Renata põe em causa o seu carater e o seu profissionalismo como jornalista. Mónica pergunta-lhe onde desencantou Sandra. Renata aproxima-se de Mónica e diz que é mais fácil acusar os outros do que responsabilizar-se e vira costas. Mia não aguenta e puxa-lhe os cabelos, só a larga quando ela pedir desculpa à mãe. Mónica pede para a largar para não arranjar mais problemas, Mia lá a larga ficando com um molho de cabelos de Renata na mão, que a fulmina com o olhar. Mónica puxa Mia. Renata enfurecida, ajeita o cabelo. Constança, cínica, desfaz-se em desculpas.
Dieter acaba de fechar o bar e convida Paulo a beber um copo de vinho. Fala de um amigo que se apaixonou por uma miúda mais nova, mas Paulo perspicaz percebe que fala dele, diz-lhe que Lara é atinada, mas se não tem certezas para não se envolver e nesse caso não devem continuar a trabalhar juntos. Dieter fica a pensar.
Afonso discute com o pai porque este mantem intenção de fazer queixa de Mónica, diz que tem de defender os interesses de todos e se Mónica não deve então não tem de temer. Matias só está preocupado com Amélia, lembra-se que podia comprar-lhe uma boneca nova.
Gabriel diz a Mia que a candidatura de levar a capela a património de interesse nacional foi chumbada, ligou e amanhã enviam por email a oficializar. Mia arrasada, deixa-se cair sobre a cama e fica sentada ali durante uns segundos, Gabriel senta-se ao lado e cuidadosamente, abraça-a, diz para não desistir.
Mónica conta a Paulo o confronto que ela e Mia tiveram com Renata, começa a achar que o golpe do bebé teve mesmo dedo dela. Mónica agradece-lhe por estar ao seu lado e defendê-la. Paulo faz uma expressão de culpa, sem coragem para contar a Mónica sobre o caso que teve com Helena. Mónica pede-lhe desculpa, diz que sabe que não tem sido fácil, beija-o e afasta-se e sai para o pátio para ver se houve mais reembolsos. Mónica está a ligar o portátil. Paulo vem da sala e diz que se há alguém que tem de pedir desculpas é ele, ganha coragem e conta-lhe que já conhecia Helena da faculdade e que foram namorados. Mónica fica em choque.