“Por Ti”: Resumo dos próximos episódios

“Por Ti”: Resumo dos próximos episódios

Episódio 30 (11 a 17 de abril)

Mónica é acusada de fraude na conferencia de imprensa anti barragem.

Mónica é humilhada na conferencia.

Armanda entra na loja bio e ao ver Nuno não deixa terminar a frase de bom dia, dá-lhe um forte estalo sem que nada o faça prever. Mia, Dieter e Lara, estão no bar e ficam perplexos. Nuno fica sem reação. Armanda destrata-o, diz que não é a última bolacha do pacote e começa a falar num homem mais velho que conduzia um descapotável vermelho que parou ao seu lado lhe pediu indicações. Mia regista o carro que Armanda fala. Simão pede a Lara que os leve a Vila de Passos para tocar. Eugénio entra e pergunta se viram a sua cadela Luz.

Isabel espera Miguel que chega estafado do trabalho. Isabel diz que quer sair daquela casa, precisam da sua privacidade. Diz que podem alugar uma e até tem uma visita marcada para hoje. Miguel não quer sair porque já estavam lá primeiro, se há alguém que tem de sair é Orlando.

Armanda está arrasada, desabafa com Adelaide. Esta esquiva-se da conversa dela quando Tó e Afonso chegam. Tó percebe que está desanimada e Armanda conta que Nuno é casado. Tó ri-se. Afonso fica surpreso, diz que não sabia. Tó e Afonso tentam animá-la elogiando-a e aconselhando-a seguir em frente. Tó diz que talvez agora lhe dê valor, ele bem a avisou.

Gabriel está no quarto do Turismo Rural, na presença do pai. António quer que Gabriel volte para Lisboa, diz que as férias acabaram e não vai continuar a patrocinar a sua vida ali, tem um caso que quer que Gabriel pegue nele. Batem à porta e Mia aparece de surpresa.

Nuno entrega-lhe a lista de contactos de todos os meios de comunicação que vão estar presentes na conferência anti barragem, comentam que Mónica é bem relacionada na comunicação social. Renata mostra-se sarcástica quanto à boa vontade de Mónica em ajudar a mãe carenciada, diz que ela também doou cinco mil euros e até comentou com Mónica.

Gabriel tenta disfarçar a tensão que sente, Mia, cordial, dirige-se a António e diz que pelo carro desconfiou que fosse ele que estivesse em Rio Meandro. Mia diz a Gabriel que pensava que ele tinha cortado relações com o pai e que António não sabia onde Gabriel estava. Gabriel consegue dar a volta, diz que o pai descobriu. António despede-se e diz ao filho que espera que ele decida voltar. Já sozinhos, Gabriel diz que o pai até lhe ofereceu dinheiro para voltar, mas que dinheiro nenhum o afasta dali enquanto olha apaixonado para Mia que fica a sentir-se mal por saber que ele quer ficar por ela.

Amélia diz ao neto Rui pode ter muitos defeitos, mas teve muito bem ao propor-lhe trabalhar nos negócios de família e na cooperativa do avô. Além disso, longe de Renata ainda pode entender-se com Mia. Luísa encontrou Luz, Afonso diz que vai com ela entregá-la a Eugénio.

Miguel reclama com Lara, ela diz para aproveitar que está bem disposta porque recebeu o primeiro ordenado, trabalha num sítio que gosta e com pessoas que gosta. Simão fica apreensivo com a menção da irmã a Dieter. Miguel quer que ela comece a ajudar nas despesas em casa.

Orlando fica surpreso ao ver Renata na capela, ela diz-lhe que as obras da igreja devem estar para começar em breve. Fala da cruz, Orlando, incomodado, volta a dizer que não viu nada e o caso está entregue à polícia.

Eugénio fica muito feliz por ver Luz, afaga-a e convida Luísa e Afonso para jantar em forma de agradecimento. Luísa elogia os dotes culinários de Eugénio e pergunta se vai estar presente na conferência de imprensa anti barragem, mas Eugénio diz que não gosta de confusões e lamenta que Afonso tenha abandonado o projeto da barragem, acha que ele podia ter um papel importante para a situação ter um final feliz.

Bernardo olha chocado para o resultado dos exames, fica tenso ao saber que tem uma bactéria dentro dele. Helena já lhe trocou o anti-inflamatório para um antibiótico. Paulo entra com caixas de fruta, Constança fica atenta à reação de Helena e Paulo. No lobby e a sós, lembra-o que tem até amanhã para falar com Mónica.

Helena está junto à saída, à espera de Paulo, que vem da sala. Achou Constança estranha, quer saber se Bernardo não vai contar nada. Paulo desvia o assunto para não lhe dizer que Constança já sabe. Falam da conferência anti barragem, Helena diz que vai com Rui.

António liga a Gabriel e pergunta se já pensou no rumo que quer dar à sua vida. Dá mais uma semana ao filho, depois disso se não aparecer no escritório não vê mais dinheiro nenhum.

Na aldeia Nova, à beira-rio, há uma faixa do “Movimento Não à Barragem” pendurada. Mónica indica a Luísa onde é que ela vai fazer o discurso. Estão presentes jornalistas, fotógrafos e populares. Mia distribui pen-drives de bambu pelos jornalistas. Bernardo pede desculpas a Paulo por ter contado a Constança. Mónica responde a um jornalista que espera que Renata esteja presente na conferencia.

Dulce está de saída, apressada e veste o casaco da farda por cima da camisa. Ao fechar o casaco, o fecho fica preso num dos botões da camisa, rebentando-o e Neca prontifica-se a ajudar, tira um kit de costura da gaveta da secretária e aproxima-se de Dulce, não lhe quer tocar nos seios e ela acaba por tirar a camisa para ele coser, ficando apenas com uma blusa interior de manga cava, justa e sensual. Neca ainda fica mais atrapalhado, mas limita-se a fazer o seu trabalho, tentando focar-se no botão. Zé fica perplexo ao entrar e ver que Dulce está sem camisa.

Renata está sentada na cama a mudar o cartão SIM do seu telemóvel. Ao seu lado está a folha com os contactos dos jornalistas que Nuno lhe deu. Nuno está de pé a falar ao telemóvel e dá ordem para fazer a transferência. Renata escreve uma mensagem para todos os jornalistas a dizer que a angariação de fundos para o bebé Mateus tratou-se de um esquema de Mónica e envia para todos os contactos dos jornalistas.

A conferência de imprensa vai a meio e neste momento está Luísa a falar. Ao seu lado estão Mónica e Mia. À exceção dos jornalistas, todos batem palmas. Neste momento, Mia vê Afonso chegar acompanhado de Amélia. Cruzam olhares. Mónica começa a falar e um dos jornalistas que acaba de receber a sms, confronta Mónica sobre a mensagem que acabou de receber a dizer que a angariação de fundos para salvar o bebé é uma fraude e todo o dinheiro está numa conta em seu nome. Pergunta se quer comentar, Mónica está em choque com o que acaba de ouvir.

Nervosa, Sandra olha para o ecrã do telemóvel onde vê o nome de “Mónica” chamar. Ansiosa, põe telemóvel em silêncio, enquanto embala o bebé que chora no seu colo coberto por uma manta.

O burburinho está instalado entre os presentes na conferencia. Todos se mostram chocados e incrédulos com as acusações feitas pelos jornalistas que aguardam respostas. Mónica está desesperada, tenta em vão, contactar Sandra. Paulo e Mia estão ao seu lado. Mónica verifica o saldo na app do banco e fica lívida ao ver que o dinheiro está mesmo na sua conta. Os jornalistas continuam a pressioná-la. Mia tenta defendê-la e diz aos jornalistas que a mãe não vai responder a nenhuma pergunta que fuja ao tema da conferencia. Afonso vê uma garrafa de plástico voar em direção a Mónica e ajuda-a a sair dali. Os populares revoltados porque deram dinheiro não deixam Paulo sair dali. Zé e Dulce chegam e Dulce afasta a multidão e escolta Paulo para fora dali, perante o olhar de Helena.

Episódio 29 (11 a 17 de abril)

Isabel seduz Miguel, mas é rejeitada.

Renata mente a Armanda e diz que Nuno é casado.

Bernardo conta a Constança sobre Paulo e Helena. Constança dá a escolher a Paulo se conta ele ou ela a Mónica.

Miguel está sentado a ler o jornal, enquanto Isabel, de robe vestido, olha para ele disfarçando o entusiasmo. Ele diz que está cansado e Isabel diz que vai cuidar dele, mostra-se sensual. Miguel mal a olha. Isabel reaparece vestida com fruta. Esfrega-se a Miguel, fazendo um movimento de twerk, desajustado. Miguel fica perplexo, percebe a conversa de Neca e afasta-a, manda-a tirar aquela roupa porque parece uma palhaça e sai para o quarto deixando para trás uma Isabel arrasada. Sozinha, quebra em lágrimas.

Mia fica a saber pela mãe que Gabriel teve um acidente, diz que vai ver como ele está e sai. Encontra um Gabriel a fingir-se cansado, conta que tinha saído da oficina de Tó antes do acidente, diz que não faz sentido os travões não terem funcionado e sugere ter sido de propósito quando diz que Tó e Afonso são amigos. Mia fica pensativa.

Afonso entrega a sua carta de demissão a Renata, que não aceita, espera que ele reconsidere porque pediu a Fernando para fazer um desmentido. Renata e Afonso ouvem gritos, ele reconhece a voz de Tó que discute com Gabriel porque quer que ele lhe pague o reboque. Gabriel acusa-o de ter mexido nos travões e ser culpado do acidente. Tó passa-se e dá um murro em Gabriel. Renata surpresa e satisfeita com o escândalo ergue as sobrancelhas. Afonso defende Tó, ao mesmo tempo que ameaça Gabriel apanhar dele também e segura Tó.

Constança entrega os papéis do divórcio a Bernardo que fica em choque e tem logo uma cólica. Constança diz que se ele não confia mais nela e lhe esconde coisas não vale a pena continuarem juntos. Bernardo não aguenta e conta-lhe o que anda a deixá-lo mal, diz que Paulo e Helena tiveram um caso na faculdade.

Mónica pede desculpa de ter aparecido sem avisar, mostra-lhe a página que criou para ajudar Mateus, precisa agora dos dados para transferência porque há muitas pessoas a quererem ajudar.

Dieter vai fazer a aula de yoga no exterior, pergunta a Lara se fez o que lhe pediu e ela responde de forma fria que ele percebe. Dieter não quer aquele ambiente entre eles, mas Lara diz que não há ambiente nenhum porque ele fez questão de acabar com ele. Diz que o único ambiente que há é de trabalho. Lara provoca-o, mas ele acaba a conversa.

Isabel desabafa com Xana que Miguel nem reparou que ela se tinha arranjado para ele e nem lhe tocou, a única coisa que disse foi que parecia uma palhaça. Xana abraça-a.

Armanda elogia Renata, diz que um dia ainda vai ser como ela. Fala dos seus sonhos e Renata incentiva-a, diz que com dedicação e trabalho tudo se consegue. Armanda fala de Nuno e que ele é um pedaço de bom caminho, Renata diz-lhe que Nuno é casado, Armanda deixa cair o verniz em cima das mãos de Renata e fica em choque.

Luísa vai a casa de Afonso saber se ele está bem porque já soube da confusão que houve com Gabriel. Afonso diz que está bem, foi uma zanga com Tó. Ela abraça-o por ter deixado de trabalhar com Renata, pergunta se ele vai passar para o outro lado da barricada, mas Afonso diz que seria pouco ético. Luísa dirige-se à porta e quando a abre para sair, vê Mia. Ficam os três constrangidos. Mia mete em causa Tó, pergunta a Afonso se Tó nunca iria mexer nos travões do carro do Gabriel, Afonso não quer acreditar, mas Mia acha estranho porque Gabriel tinha acabado de sair da oficina dele. Mia diz que foi um erro ter ido ali e Afonso concorda, lamenta que ela tenha vindo defender Gabriel. Mia sai e Afonso fica arrasado.

Constança está tensa, Mónica desculpa-se por não ter ficado com ela naquele dia, mas Helena mexe-lhe com os nervos. Constança está indecisa se lhe conta sobre Paulo e Helena ou não.

Rui fala ao telemóvel com o jornalista, diz que não recebeu dinheiro pelo terreno e que Afonso não teve nada a ver com o assunto. Helena aproxima-se dele, dá-lhe um beijo no rosto e senta-se no colo dele. Tranquiliza-o, ele diz que tem muita sorte por a ter na vida dele.

Constança confronta Paulo, diz que já sabe dele e de Helena, pois ameaçou Bernardo com os papeis do divórcio e ele contou. Paulo aliviado porque ela não contou a Mónica. Ela diz que não contou porque acha que deve ser ele a contar e é um assunto que diz respeito a eles os dois. Paulo diz que é coisa do passado e não se passou nada de especial. Constança diz que especial ou não, Mónica merece saber, pergunta como ele prefere, ser ele ou ela a contar. Paulo fica tenso. 

Bernardo está deitado na sua cama, em casa, junto da família, a apreciar a paz quando Rita e Luísa começam a falar das dívidas, da aldeia nova desaparecer e da agiota. Bernardo começa a ficar irritado porque não quer falar disso.

Paulo pede a Constança que não desenterre esta história, o que teve com Helena foi um caso sem importância. Paulo diz que sabia que Helena era de Rio Meandro, mas desconhecia que ela vivia ali quando veio para cá viver. Constança insiste que ele fale com Mónica, Paulo não vê outra saída e diz que vai falar com ela depois da conferencia da barragem.

Mia diz a Gabriel que falou com Afonso e pela reação dele, Tó não sabotou o carro. Gabriel finge-se arrependido por ter acusado Tó. Mónica fica contente ao ver a confirmação de presença de mais um jornalista na conferência amanhã.

Amélia convence Tosso a ajudar o Bebé Mateus, ele tem pouca vontade, desconfia dessas coisas, mas pensa se acontecesse algo a Adelaide e aceita o papel com o NIB. Xana mente diz que também vai ajudar quando chegar a casa. Covas entra e está desanimado porque perdeu o dinheiro.

Bernardo fica preocupado ao saber que Constança falou com Paulo. Ela diz que o encostou à parede. Gabriel quer pagar a semana de estadia, mas o cartão bancário não autoriza o pagamento. Liga ao pai que não atende e deixa mensagem para lhe depositar dinheiro.

Rui convida o filho para trabalhar nos negócios da família. Afonso não chega a responder quando entra Helena e mostra-lhes a notícia do empresário Fernando para o mesmo jornal que falou de Afonso, a desmentir o que foi dito sobre ele na revista. Afonso diz que não apaga o que foi dito sobre ele. Renata fala ao telemóvel com Fernando, agradece a entrevista e diz que foi convincente.

Episódio 28 (11 a 17 de abril)

Bernardo tem úlcera nervosa.

Afonso despede-se.

Mónica está na caixa da loja Bio quando Paulo chega e pergunta como está Bernardo. Ela diz que deve ter uma úlcera, mostra-se fria, Paulo diz que ela não tinha de sair e a ideia de chamar Helena foi dela. Mia vem de dentro e confronta a mãe sobre o artigo que saiu a falar de Afonso. Mónica lê estupefacta o texto no artigo que fala de Afonso, “Político aproveita lugar de destaque do filho em construtora para favorecimento em compra de terrenos adjacentes a construção de barragem”. diz que não falou em Afonso ao jornalista amigo dela. Mia fica preocupada, isto pode arruinar a carreira de Afonso.

Renata e Nuno tomam o pequeno-almoço enquanto ela lê a notícia. Atira o tablet para a mesa, frustrada e furiosa com Mónica, diz que não perde pela demora. Nuno diz que nem tudo é mau e que Sandra já ligou, acha que convenceu Mónica. Armanda surge à porta à procura de Nuno e, ao vê-lo à mesa, avança. Traz um vestido muito justo e espampanante. Finge surpresa ao ver Nuno e senta-se à mesa. Renata diz que já terminaram e Nuno olha desolado para o prato cheio à sua frente. Renata levanta-se, altiva, diz a Nuno que têm trabalho pela frente. Nuno despede-se de Armanda que fica a comer do prato dele.

Constança insiste com Bernardo o que anda a esconder para estar neste estado. Bernardo não tem nada para contar. Constança diz que não conta com ela para ajudá-lo quando o segredo explodir nas suas mãos.

Simão desculpa-se a Rita, teve medo do pai. Rita está chateada porque ele estava todo determinado a dizer que ia enfrentar o pai e na hora teve medo. Simão diz ter a solução, arranjou um bar para tocarem um gig e o pai lá não vai saber, têm meia hora para tocar. Rita fica entusiasmada e diz que desta vez desculpa-o.

Conduzidos por Ulisses, Luísa e Afonso sobem o rio de barco. Estão numa zona mais isolada, bonita e selvagem. Luísa fica feliz ao ver Afonso relaxado e encantado com a paisagem. Ulisses aproxima-se da margem e atraca o barco. Luísa tem pena que tudo vá desaparecer, Afonso não consegue evitar sentir-se culpado. Luísa diz a Ulisses para regressar daqui a três horas.

Lara fica dececionada ao perceber que Dieter não quer ir dia nenhum ao cinema. Dieter acaba por confessar que gostou do beijo, mas para trabalharem juntos não pode voltar a acontecer. Lara triste pega na loiça e vai para o interior.

Simão ajuda Orlando a configurar o microfone, acha graça ele fazer um podcast. Miguel puxa uma cadeira para se sentar, arrastando-a de propósito. Orlando e Simão olham-no de soslaio e percebem que ele veio para destabilizar. Depois de Miguel intervir várias vezes para tecer comentários, Orlando desiste de gravar ali e diz que vai gravar na rua. Simão oferece ajuda a Orlando, mas Miguel não deixa, diz que ele tem de fazer umas coisas.

Bernardo pede a Paulo uma tenda, prefere ir dormir para a horta, pois não aguenta ficar ali e guardar segredo. Paulo desdramatiza e Bernardo diz que se é assim tão simples por que não conta a Mónica. Paulo receia que Mónica veja coisas onde elas não existem, prefere deixar o passado lá atrás. Bernardo segue para a garagem à procura de material de campismo quando Gabriel entra para buscar mais panfletos anti barragem, pergunta por Mia e Paulo diz que não sabe onde ela está. Gabriel aproveita para dizer que viu Afonso sair com a amiga dela, Luísa. Fica feliz por ter passado a Paulo a informação de Afonso e Luísa.

Mia procura por Afonso, Tó pergunta se foi a conversa que tiveram que surtiu efeito, mas Mia diz que quer falar com ele por causa da notícia que saiu. Pede-lhe que o avise que ela quer falar com ele.

Afonso e Luísa estão sentados à beira rio a comer uma sandes. Afonso diz mal de Gabriel, ela percebe que só é assim porque ele gosta de Mia. Luísa é direta e pergunta se ele ainda pensa muito nela, sem que ele responda ela percebe que sim. Descontraída, Luísa olha na direção do rio pensativa. Depois tira o vestido e corre para uma árvore/tronco à beira do rio, perante o olhar estupefacto de Afonso que pergunta o que ela vai fazer. Luiza diz que vai dar um mergulho e desafia-o. Afonso tira a t-shirt e as calças e aproxima-se de Luísa que lhe estende a mão. Trepa o tronco, desajeitado à procura de equilíbrio. Os dois riem-se cúmplices.

Helena está preocupada porque Bernardo tem uma úlcera provocada pelos nervos. Paulo descansa-a, ele não vai contar nada sobre eles. Helena diz-lhe que ele e Mónica deviam ter vergonha de difamar Afonso, que é um homem bem formado. Paulo defende Mónica, diz que foi o jornalista a tirar a conclusão. Helena sai perante o olhar impaciente de Paulo.

Mónica confirma que Sandra não tem redes sociais, está desconfiada. Mia diz que acreditou nela e ficou de coração apertado. Mia vê que a notícia sobre Afonso já tem mais de 300 partilhas e muitos comentários negativos acerca dele, tenta ligar a Afonso novamente, mas ele tem o telemóvel desligado, fica preocupada.

Na casa de turismo, Luísa devolve o telemóvel a Afonso que concorda com Luísa que foi bom desligar-se. Gabriel não perde a oportunidade de o provocar a falar da notícia que saiu. Afonso fica em choque ao ler.

Renata está a conversar com Eugénio em casa deste e fica a saber que apareceu a pedra preciosa que faltava na cruz, fica a desconfiar de Eugénio, mas ele diz que lhe deu a cruz como encontrou, não fazia sentido ir à capela colocar a pedra depois de entregar a Cruz. Adelaide bate à porta, Eugénio sai para que ela não veja Renata e diz para irem juntos dar o almoço a Luz. Renata fica dentro de casa.

Isabel ganha coragem para queimar as coisas de Giuseppe, pega num isqueiro de cozinha e prepara-se para queimar a primeira fotografia de Giuseppe no lava-loiças. Ao lado tem a caixa aberta quando Orlando entra, ela tenta fugir, mas esbarra nele. Orlando fica preocupado ao ver a fotografia queimada.

Gabriel paga 200 euros em dinheiro a Tó pelo trabalho. Zé percebe Gabriel está a pagar um valor demasiado elevado para trocar o óleo ao motor, condena que Tó engane Gabriel, mas vai fechar os olhos porque são família.

Afonso vem tirar satisfações pela notícia que saiu. Mónica diz que nunca mencionou o nome dele. Afonso começa a exaltar-se, mas Mia leva-o para o pátio. Mia pede que se acalme, vai continuar a defender a mãe porque ela não é mentirosa. Mia diz-lhe que o tentou avisar, mas teve o telemóvel desligado, até foi ter com Tó para saber dele. Afonso está transtornado, não sabe o que fazer ao ver a sua carreira comprometida.

Isabel pede ajuda a Xana, enquanto despeja um saco de compras em cima da mesa. Do interior caem vários retalhos de tecidos coloridos e peças de fruta de plástico. Xana olha para aquilo tudo, confusa e com estranheza. Isabel diz que estava a pensar apimentar a relação com Miguel fazendo um fato de Cármen Miranda. Xana diz que vai ver o que pode fazer, fica aterrorizada com a ideia.

Com o motor do carro ligado, Gabriel, sentado ao volante, olha fixamente para uma árvore que tem à sua frente. Instantes depois, já decidido, puxa o travão de mão, prende o acelerador com um ferro, sai do carro, mete a primeira e destrava o carro que embate no tronco da árvore. Olha satisfeito para o carro batido.

Renata quer controlar os danos, diz que a prioridade é a reputação da empresa. Diz que vai emitir um comunicado a informar que Afonso está afastado da empresa até saírem os resultados de um inquérito interno. Afonso diz que lhe poupa o trabalho e demite-se, não trabalha mais para ela. Renata fica surpreendida. 

Isabel acaba de entrar e Lara, chorosa, vira-se de costas, fingindo estar a servir-se de um copo de água, apenas para disfarçar. Isabel percebe que ela esteve a chorar, Lara desabafa se a mãe e o pai tiveram dúvidas no início do namoro, conta que gosta de um rapaz e acha que ele gosta dela, mas está indeciso. Isabel aconselha-a a lutar por ele se ela acha que ele vale a pena, se ainda assim ele não quiser então que desista. Sugere que Lara vá com o irmão ao cinema, esta percebe que a mãe quer ficar sozinha.

Renata tenta que Afonso mude de ideias, alegando que a empresa precisa dele, mas tem de tomar uma medida que proteja os dois. Afonso diz que não vai deixar que o usem e diz-lhe que ela vai receber a sua carta demissão.

Mónica já avisou David que não devia ter envolvido Afonso que nem sabia da venda dos terrenos por parte do pai. Paulo acha que Afonso não é assim tão inocente e pode ter favorecido o pai. Renata diz que sem certezas não devia ter sido envolvido. Paulo conta que ele anda a sair com Luísa, duvida que ele gostasse assim tanto de Mia. Mónica pede-lhe que não se meta mais na vida da filha, já não estão juntos, portanto Afonso pode sair com quem ele quiser. Paulo convida-a para dar uma volta, mas ela diz que não pode, quer começar a escrever o artigo sobre a mulher que tem o filho doente. Paulo fica desiludido.

Gabriel entra na casa de turismo, descabelado, com a camisa aberta e um pouco rasgada e a transpirar, fingindo estar atordoado e ofegante, aproxima-se de Luísa e Constança que fica sobressaltada. Ele conta que teve um acidente de carro. Perdeu o telemóvel, não conseguiu chamar o reboque e veio a pé. Pede gelo para colocar na cabeça. Luísa vai buscar. Gabriel conta que perdeu o controlo do carro e bateu numa arvore. Constança mete-lhe o indicador à frente dos olhos e pede que ele siga o seu dedo. Levanta-lhe as pernas na vertical e Gabriel já farto da sua insistência pede que lhe pare de tocar porque está a magoá-lo.

Afonso acaba de contar aos pais a conversa com Renata e diz que não vai continuar a dar a cara por uma pessoa que não o defende. Afonso acredita que Mónica não tenha falado nele, pareceu-lhe sincera. Rui diz que de qualquer forma foi Paulo e Dieter que mostraram o contrato e começaram tudo. Helena concorda que dali só vêm problemas. Afonso fica com uma expressão perdida.

Na tasca, Orlando joga uma partida de setas com Tó e Neca. Xana chama Neca porque precisa da ajuda dele. Tó também vai ter de sair para rebocar o carro de Gabriel. Adelaide elogia o podcast do padre, diz que se divertiu muito a ouvir.

No salão, Amélia ouve divertida o podcast do padre, Armanda diz que vai falar com o padre para a entrevistar. Armanda diz a Mia que não pode atendê-la porque está na pausa dela, Amélia diz que a atende e comenta que tem muita pena de ela já não estar com Afonso. Mia diz que era complicado por causa das famílias e da barragem, fica a saber que Afonso já não trabalha com Renata.

Bernardo está aflito porque o segredo, diz que está a corroer-lhe por dentro, pede a Paulo que fale com Mónica porque senão ele vai acabar por falar. Paulo pergunta se ele tem uma úlcera crónica ou se sofre de cusquice crónica, pede para ficar calado e não lhe arranjar problemas.

Mónica cria um perfil nas redes sociais para ajudar Sandra, recebe uma chamada que confirma que o pai não perfilhou o bebé. Mostra-se empática com Sandra, Mia diz que a mãe é incrível e está muito orgulhosa dela. Mia não esconde a tristeza que sente por causa de Afonso se ter despedido por ser acusado de uma coisa que não fez, acha injusto. Mónica acha que foi melhor assim, pois deve ser mau trabalhar para Renata.

Renata já falou com o empresário para fazer um desmentido para tentar trazer Afonso de volta. Amélia aparece e confronta-a pela forma como tratou Afonso, rasga-lhe o prémio que ganhou à sua frente e pede que saia daquela terra. Renata estremece com o tom severo de Amélia, mas mantém a calma. Amélia diz para não lhe mandar areia para os olhos e que ela devia defender o neto. Sai, altiva mandando-a pentear o cabelo que está péssimo. Nuno ri-se para dentro.

Episódio 25 (4 a 10 de abril)

Mia distribui panfletos, Gabriel arranca-lhe alguns panfletos e Mia, surpreendida faz tenção de falar, mas Gabriel afasta-se e começa a distribuir para ajudá-la.

Neca nervoso não sabe como começar a conversa com Miguel sobre Isabel, pergunta como correm as coisas na cama, mas Miguel não ouve e Neca acaba por falar mais alto e quem está à volta ouve. Neca pergunta pelo irmão e Dulce diz que está de serviço no posto.

Mónica mostra a Mia um panfleto do movimento anti barragem. Ao lado, há um conjunto com vários panfletos. Mia vê e fica entusiasmada. Mónica diz que a melhor arma é a informação, vai ser bom as pessoas ficarem esclarecidas. Gosta de ver a filha entusiasmada e diz que ela pode desabafar com ela. Paulo procura por um termómetro para Bernardo, diz que tão depressa Constança o aceita lá em casa. Paulo dá os parabéns pelos panfletos. Mónica diz que vai ajudar Mia a distribuir panfletos na festa do Rio, mas Mia acha melhor não porque os pais de Afonso vão lá estar e sempre que se encontram dá mau resultado. Mónica troca um olhar acusatório com Paulo, enquanto lhe estende o termómetro. Mia percebe o ambiente frio entre os dois.

Estão em andamento os últimos preparativos para a festa do Rio. Há decorações florais e bandeirinhas coloridas. Adelaide, com um bloco de rifas na mão, persegue Tosso que está a organizar os enfeites, atarefado. Amélia e Armanda trazem os bolos e tartes. Amélia vem desanimada diz que este ano não há motivos para festejar com a Aldeia Nova a ir por água abaixo. Amélia compra três rifas a Adelaide. Armanda ao saber que o 1º prémio é uma viagem compra o bloco todo.

Rui, assoberbado, desliga o telemóvel que está a tocar e tenta ler o contrato, enquanto fala com o empresário Fernando Pimentel. Entre telefonemas Rui assina o contrato e Fernando fica atento a vê-lo guardar o contrato numa gaveta.

Nuno discute com Renata, não quer ir à junta, diz para ir lá ela que conhece o caminho ou podia ter pedido a Fernando. Renata diz que Fernando não tem de saber das suas intenções, tenta seduzi-lo e ele acaba por ceder.

Afonso entra no lobby do turismo vindo do exterior e vê Luísa, descalça, em cima de um banco, a terminar de pendurar um macramé de parede. Afonso aproxima-se no momento em que Luísa se desequilibra. É Afonso que a ampara. Luísa sorri apaixonada e agradece-lhe por ter ido falar com Mia. Convida-o para almoçar, Afonso hesita, mas aceita. Luísa diz que vai ser um menu de degustação dos cinco sentidos que deixa Afonso confuso, ela aligeira e diz que vai ser um almoço de amigos. Ele pergunta se vai à festa e Luísa diz que a irmã vai atuar pela primeira vez na festa, precisa de aplausos e apoio. Afonso diz que lá estará para apoiá-la. Luísa sorri apaixonada.

Hilário vem trazer doces a Eugénio, que agradece por tudo. Este percebe que Eugénio não vai à festa do Rio.

Tó usa um desentupidor no trombone de Tosso que assiste, nervoso e ansioso, já vestido para o concerto da banda, sendo que ao pescoço usa vários colares contra o mau-olhado. Tó faz força e parece estar a conseguir puxar alguma coisa e larga o trombone de repente, assustado, tombando-o na bancada. De repente, do trombone sai um sapo vivo que começa a saltar pela bancada. Tosso e Tó ficam aterrados. Tosso responsabiliza Eugénio, tenta perceber se o sapo tem a boca cozida. Tó tenta apanhá-lo sem sucesso.

O largo está decorado para a “Festa do Rio”. Há música popular a sair pelas colunas de som, faixas alusivas ao evento, muitas fitas e bandeirinhas coloridas bem como outros elementos de festa popular. Há um pequeno palco e várias barraquinhas circundantes, entre elas a dos naperons de Xana que diz a Isabel que já deu o toque a Neca para falar com Miguel. Rui conta a Helena que o contrato de promessa compra e venda está assinado e que vão receber um bom dinheiro que podem aplicar. Helena acha que Rui não devia ter feito já o negócio do terreno. Tó não tira os olhos de Armanda. Gabriel e Afonso trocam um olhar tenso.

Zé está de saída para a festa, mas Dulce trava-o, diz que vai ficar no posto porque é o turno dele. Zé quer trocar de turno porque nunca falhou uma festa. Dulce diz que ainda bem porque ela nunca foi à festa e ele já foi muitas vezes. Zé fica furioso.

Bernardo está com tremores e dores de cabeça, finge estar a dormir quando Mónica aparece. Mónica percebe que ele não dorme, diz-lhe para reagir e tomar um banho, mas Bernardo diz que ele não vale o chão que Constança pisa.

Nuno já foi à junta, ironiza que está um profissional com tantas invasões que já fez. Renata coloca-lhe repelente nos braços e diz-lhe que vão à festa, diz, confiante, que vai ser o dia mais divertido do ano.

Armanda diz a Matias para ir ter com Amélia porque deve estar sozinha no salão. Vê Nuno e mete-se com ele, diz que têm de repetir o almoço. Nuno ri-se com a espontaneidade dela.

Mia distribui panfletos, Gabriel arranca-lhe alguns panfletos e Mia, surpreendida faz tenção de falar, mas Gabriel afasta-se e começa a distribuir para ajudá-la. Rui furioso, aproxima-se de Mia, Afonso percebe que Mia e o pai já discutem, Rui acha que é um abuso de poder fazer propaganda em uma festa tradicional onde as pessoas vêm se divertir. Mia diz que o ar é de todos, não está a praticar uma ilegalidade. Renata pede um panfleto e chama-a de patética.

Orlando chama Miguel, diz que as pessoas vão ver a pedra na cruz e vão fazer perguntas, ele não pode mentir, mas também não pode dizer a verdade dita em confessionário. Miguel manda-o desenrascar-se, diz que a vida de um padre não é fácil, é preciso vocação, espírito de sacrifício e de missão, mas foi para isso que o padre estudou e ele não.

Rita irritada está diante de Simão, diz que se fartou de lhe ligar porque ele nunca mais aparecia. Simão pede desculpas, mas não pode ir tocar porque o pai vai ficar furioso, Rita diz que precisa dele, investiu muito tempo na música e precisa dele nas teclas, mas Simão não tira os olhos do chão e Rita desiste.

Armanda vem desafiar a companhia de Nuno, diz que não tem de estar amarrado à patroa. Renata diz que ele só está com ela porque quer e Nuno é levado por Armanda sob o olhar desconfortável de Renata. Tó fixa-os e vê Nuno a enxotar mosquitos. Afonso dança com a mãe e falam de Mia. Isabel desanimada porque Miguel não a puxa para dançar. Rita sobe ao palco, sozinha, só com a sua guitarra, ela olha para a plateia e só vê Luísa, interessada no que ela vai tocar. Ela olha-a feliz. Rita tímida, começa os primeiros acordes. Luísa filma com o telemóvel. À medida que ela vai tocando, as pessoas vão-se aproximando para a ouvir. A música é calma. Gabriel vem puxar Mia para dançar. Mia afasta-se e Tó Calhau puxa-a sem lhe dar tempo para rejeitar a dança. Diz que quando Mia perceber que perdeu Afonso, ele pode já estar com outra. Mia diz que o recado está dado e não veio ali para dançar, mas, sim, para distribuir panfletos.

Neca nervoso não sabe como começar a conversa com Miguel sobre Isabel, pergunta como correm as coisas na cama, mas Miguel não ouve e Neca acaba por falar mais alto e quem está à volta ouve. Neca pergunta pelo irmão e Dulce diz que está de serviço no posto.

Tó está no posto e passa uma cerveja a Zé que vai para beber, mas recusa com medo que Dulce tenha camaras de filmar instaladas. Tó acha que ele gosta é dela e confessa que veio esconder-se de Armanda.

Episódio 24 (4 a 10 de abril)

Mia confronta os pais por terem contado a Afonso que estava com Gabriel.

Renata entrega as chaves de Orlando a Nuno, quer que ele vá à casa paroquial vasculhar as coisas de Miguel e encontrar alguma coisa relacionada com o roubo da cruz.

Miguel é apanhado por Orlando a mexer na Cruz.

Rita reclama com a mãe que não tem de mudar lâmpadas do teto, diz-lhe que ligue ao pai para mudar as lâmpadas e admita que tem saudades dele. Constança diz que aprecia o silencio quando ouve a voz dele chamá-la. Diz que ainda o ouve, mas percebe que é Bernardo que acaba de entrar nesse momento e vem cheio saudades. Constança diz que está preocupada com Paulo e Mónica e conta sobre as desconfianças de Mónica em relação a Paulo e Helena.

Renata vem à casa paroquial oferecer ao padre Orlando um prémio de uma estadia num hotel de sonho para as rifas da festa e assim poderem angariar mais dinheiro. Renata aproveita para observar a casa e fixa o olhar nas chaves de Orlando em cima da mesa, fica a ver Orlando a sair para a cozinha para lhe trazer um copo de água que ela pediu, entretanto. Assim que ele sai, Renata pega no porta-chaves e vai guardá-las na mala, mas tropeça e as chaves caem junto da saída para a cozinha. Orlando aproxima-se da saída da cozinha, mas Renata pede uma pedra de gelo, pega finalmente nas chaves e guarda na mala, mesmo antes de Orlando entrar com o copo de água com gelo.

Xana dobra naperons em pilha para vender na festa. Isabel faz queixas de Miguel. Xana tem uma ideia, confessa as habilidades de Neca na cama e diz que ele pode ajudar. Isabel fica a pensar que ela se refere a modernices a três, mas Xana esclarece e diz que vai dar o toque a Neca para falar discretamente com Miguel.

Mia confronta os pais por terem contado a Afonso que estava com Gabriel. Mónica diz que calhou, estavam a jantar e o pai deixou escapar que ela tinha ficado em casa a trabalhar com Gabriel, deixa Mia sair e dá razão à filha. Paulo diz que Mónica está sempre contra ele e ela responsabiliza-o sobre o que se passou no jantar referindo-se à sms que encontrou. Ele tenta aproximar-se, diz que não quer estar zangado com ela, mas Mónica não deixa.

Xana pede a Neca que fale com Miguel para dar umas dicas já que é bom cama e assim ajudar Isabel. Zé ouve só parte da conversa e manda-os arranjarem um quarto. Xana diz que não quer quarto nenhum e finge que tem o triplo dos naperons feitos para fazer. Zé diz a Neca que Xana é uma máquina, farta-se de trabalhar.

Tó furioso e exagerado, está a tentar rasgar uma página do Almanaque com uma serra elétrica. Afonso entra na oficina e achando graça à situação, agarra-o e impede-o. Tó diz que o encontro Fred e Armanda não chegou a correr mal porque não aconteceu. Diz que já perdeu tempo demais com Armanda, decidido a desistir dela. Tó desafia Afonso para sair e entrar em campo para conhecer novas miúdas. Afonso só quer dedicar-se ao trabalho e esquecer Mia, não quer meter-se em aventuras com ele.

Xana sem paciência fala ao telemóvel e diz que têm de ter pelo menos 50 naperons feitos para a feira por isso é bom que a dê ao dedo, referindo-se à pessoa com quem fala.

Matias entra no salão e deixa Amélia tensa, diz que perdeu a cabeça, ela fica desiludida acha que está a falar do beijo e diz que não sabe se está pronta para uma relação. Matias mostra-lhe a sua boneca sem cabeça e Amélia fica furiosa, manda-o desaparecer dali. Matias lá sai. Amélia, chorosa, tenta, sem sucesso, encaixar a cabeça de volta.

Helena observa a garganta de Tosso, mas não encontra nada de suspeito. Tosso diz que não vê nada porque o mau olhado é coisa que não se vê. Helena diz que isso não existe e está tudo bem com ele. Pede a Adelaide para acalmar o avô para não ser preso de novo. Rui diz a Helena que já falou com os advogados para avançar com a venda do terreno. Diz que assim, a reforma dourada deles fica assegurada.

Renata entrega as chaves de Orlando a Nuno, quer que ele vá à casa paroquial vasculhar as coisas de Miguel e encontrar alguma coisa relacionada com o roubo da cruz. Nuno não quer ir, acha demasiado arriscado ser apanhado, mas acaba por dizer que por ela faz tudo. Diz que Renata devia valorizá-lo mais porque não faltam pretendentes ali na terra. Renata brinca com o assunto e Nuno conta que teve um almoço com Armanda e que ela não é nada de deitar fora. Renata faz menção de beijar Nuno, em crescente tensão sexual, mas acaba por o empurrar e afastar, confiante. Nuno fica desconcertado a olhar para as chaves e a pensar na missão que tem de cumprir.

Mia pede desculpas a Luísa, não devia ter desconfiado dela e pôr em causa a amizade delas. Luísa gosta de Afonso, mas isso não faz dela uma cabra, se pensou que ela podia ser essa pessoa a amizade não vale grande coisa. Levanta-se e diz que o pedido de desculpas não apaga a forma como Mia a viu. Luísa, magoada com Mia, afasta-se, enquanto esta engole em seco.

Nuno entra a medo na casa paroquial, traz umas luvas calçadas e não está ninguém em casa. Não sabe o que procura, mas começa a vasculhar os armários da sala, desarruma objetos, revistas e as gavetas. Mexe no pequeno altar religioso de Miguel, pegando nos santinhos e olhando à volta.  Nuno vasculha na cozinha e acaba por encontrar no fundo do forno a caixa de Isabel com pósteres dobrados, fotografias, revistas com Giuseppe na capa. Nuno ri-se ao ver que ele é igual ao padre, acha que ela tem um caso com o padre Orlando.

Helena traz um café a Afonso que se levantou mais cedo para trabalhar. Mostra-se carinhosa com o filho, sabe que ele só tem insónias quando está triste. Afonso diz que está a tentar não pensar 24h por dia em Mia, mas está a ser difícil, nunca gostou tanto de ninguém. Helena diz que não será o primeiro e talvez não seja o último desgosto amoroso da vida dele. Fala como se recordasse os tempos em que era jovem e apaixonada por Paulo e que sonhava, mas com o tempo tudo muda.

Mia desaba a chorar, Paulo puxa-a para si e aconselha-a enquanto se lembra de Helena, diz-lhe que vai passar, que o tempo sara todas as feridas, mas sem grande convicção. Mia não quer acreditar, diz que com o tempo só piora. Sente-se sozinha pois perdeu Luísa e Afonso. Paulo diz que tem o apoio dos pais.

Gabriel e Renata conversam na sala de turismo enquanto controlam se ninguém ouve. Gabriel conta sobre o pedido que Mia submeteu, vai falar com o pai e ele vai ajudar a que o pedido bata na trave. Renata já se certificou disso, diz que o que pediu a Gabriel era apenas para controlar os passos de Mia e afastá-la de Afonso.

Miguel entra na sala paroquial à procura da luz, percebe que a sala está remexida, chama pelos filhos, mas ninguém responde. Em pânico, Miguel pega na figura de um dos santinhos que está por ali. Vira-o e abre a base que tem uma pequena tampinha. Do seu interior tira de lá algo que põe na mão. Num plano de pormenor vemos a pedra preciosa que falta na cruz. Miguel olha, nervoso e pensativo, para a pedra preciosa e depois à sua volta, questionando-se se alguém entrou ali.

Nuno mostra a Renata as fotografias que tirou à caixa de Isabel. Ri-se, ainda incrédulo com o ridículo da situação. Renata faz um esgar de estranheza. Renata quer saber se ele encontrou alguma coisa relacionada com a cruz, mas ele diz que não. Deixou lá as chaves para o padre não estranhar a falta delas.

Miguel certifica-se que não está ninguém na capela e avança para a cruz que está na parede. Tira, então, da mala, um pano onde tem a pedra preciosa e um tubo de cola. Distribui a cola pelo espaço vazio na cruz e repõe a pedra, mas ela não fixa e cai. Pega a pedra do chão, mas fica com ela colada aos dedos. Abana a mão, mas a pedra não cai. Fica ainda mais nervoso a ver a pedra colada ao dedo. Nervoso leva a mão à boca para tirar a pedrinha do dedo. Ele arranca, olha para o dedo vê que já não tem. Vai para a tirar da boca, quando ouve Orlando nas suas costas. Com o susto Miguel cospe a pedra para o chão. Miguel vira-se e vê Orlando a olhar para a pedra no chão. Miguel fica sem reação. Orlando vê o tubo de cola em cima do banco e olha para a cruz, intrigado, pondo o dedo no espaço vazio e ficando com cola fresca nas mãos. Pede a Miguel para explicar e este muito nervoso, diz que encontrou a pedra e estava a tentar colá-la na cruz. Diz que a encontrou no chão da capela, mas Orlando diz que varre o chão todos os dias e nunca encontrou a pedra. Olha para a cola e pergunta se já previa encontrar a pedra. Miguel nervoso não consegue parar de se tentar justificar, diz que traz sempre cola consigo para fechar envelopes abertos. Miguel diz que é melhor confessar-se e diz que não foi ele a devolver a cruz, a verdade é que lhe perdeu o rasto quando a roubou há quarenta anos atrás. Diz que carregou esta culpa estes anos todos, mas nunca se sentiu absolvido. Confessa que a pedra caiu quando tirou a cruz da parede e guardou-a, mas nunca quis vendê-la. Orlando absolve-o e Miguel sai rapidamente deixando o padre pensativo.

Episódio 23 (4 a 10 de abril)

Mónica confronta Paulo sobre a SMS que recebeu de Helena

Paulo e Helena sabem que podem ter os casamentos em risco se chegar aos ouvidos de Rui e Mónica.

Miguel esconde a pedra preciosa que falta na cruz.

Mónica confronta Paulo sobre a SMS que recebeu de Helena, ele percebe que ela foi procurar saber. Paulo mente, diz que falaram sobre o namoro de Mia e Afonso e não lhe contou para poupá-la porque esse assunto só traz mais ruido à vida deles. Mónica não percebe então porque Helena não lhe disse que foi por essa razão. Paulo fica surpreendido com o facto de Mónica ter falado com Helena.

Rui está muito entusiasmado com telefonema que recebeu do empresário hoteleiro para vender o terreno. Helena ainda está abatida com a conversa que teve com Mónica, não acha bem estarem a lucrar com as desgraças alheias. Afonso, arrasado, informa os pais que ele e Mia terminaram o namoro.

Paulo está muito nervoso diz a Mónica que ela não tinha nada de falar com Helena, devia ter falado com ele primeiro. Mónica diz que não foi um encontro como o deles, simplesmente estavam no mesmo sítio e ela decidiu perguntar-lhe. Mónica não percebe porque ele está tão nervoso e Paulo responde que tem a ver com o tom acusatório dela. Mónica quer acreditar que ele não tem nada com ela, mas começa a perceber que existem muitas coincidências e contradições. Bernardo aparece e corta a discussão.

Tó está à porta da tasca, já preparado e bem vestido para o almoço com Armanda. Tosso fica furioso ao ver Adelaide chegar com Eugénio e avança para ele, puxando a neta para si. Tó fica indeciso sobre se fica ou se vai embora, mas decide ir embora. Ainda ouve os berros de Tosso a puxar os colarinhos a Eugénio. Tó volta atrás para parar a discussão. Adelaide pede-lhe ajuda e pede ao avô para parar.

Armanda entra no bar de Dieter, bem arranjada e penteada, vê Nuno de costas e acha que ele é Fred, senta-se com ele à mesa. Nuno fica muito confuso com a conversa que ela faz. Armanda pisca o olho a Nuno que fica desconcertado e ri-se. Armanda pede vinho a Lara. Nuno não responde, constrangido com a situação.

Tó está já entre Tosso e Eugénio. Tosso resiste e volta a tentar bater em Eugénio. Adelaide à margem, está muito nervosa. Ao tentar acertar em Eugénio, Tosso despenteia Tó. Dulce e Zé aproximam-se ao verem o aparato. Dulce acaba com a confusão e quero-os todos no posto. Adelaide diz que Eugénio não fez nada. Tosso enraivecido diz que Eugénio já fez a cabeça à neta para estar a defendê-lo. Dulce tenta tranquilizar Adelaide.

Afonso está ausente nos seus pensamentos enquanto Renata fala que quer avançar com o projeto o quanto antes, pergunta se sabe quando a namorada vai avançar com o processo contra eles. Afonso diz que já não são namorados. Renata finge-se preocupada, mas Afonso diz-lhe para parar com o teatro. Renata diz que não há nada melhor para curar um desgosto de amor do que mergulhar no trabalho.

Gabriel vem a casa de Mia, mente ao dizer que que ouviu no Turismo, Afonso a contar a Renata sobre o fim do namoro. Faz-se de sonso e lamenta porque importa que ela esteja feliz. Mia diz que está bem e não teve a ver com Gabriel. Mia afasta-se para a zona da sala, ante o olhar apaixonado e esperançado de Gabriel.

No gabinete da Junta, Rui recebe o empresário Fernando Pimentel, que lhe mostra o plano de negócios do hotel que pensa construir no terreno e oferece-lhe 3% dos lucros anuais durante dez anos. Diz que o terreno dele é perfeito para o que pretende implementar. Rui fica interessado, pede segredo, vai falar com os advogados para tratarem do contrato de promessa compra e venda.

Tosso, Tó e Eugénio estão sentados no posto a ouvir o raspanete de Dulce. Tosso não se cala que a culpa é de Eugénio e fala que ele e capaz de fazer bruxarias e magias negras. Tó resume o que aconteceu para sair rapidamente e Eugénio mostra-se muito calmo. Dulce não deixa ninguém sair sem recolher os depoimentos.

Helena olha pensativa para o envelope do convite da faculdade que acabou de receber, e que está entre outras cartas. Afonso pergunta se são más notícias ao ver a cara dela. Ela apressa-se a ler e a esconder o convite, diz-lhe que é a gala dos 32 anos do seu curso, não dá importância, diz que vai ser um jantar de egos a ver quem se saiu melhor profissionalmente.

Miguel surpreso ao ver Bernardo em casa de Paulo e Mónica, fala do divórcio e do pecado, mas ele fecha-lhe a porta depois de receber as cartas que entrega a Paulo. Este vê o convite para a gala da faculdade, vira o convite e vê uma fotografia antiga de uma turma de jovens estudantes universitários, onde despontam Paulo e Helena com cerca de 18/19 anos, abraçados. Bernardo aproxima-se e olha a foto reconhecendo Helena. Paulo diz que não, mas Bernardo mostra-se surpreendido por terem sido da mesma turma. Paulo engole em seco sem ter como negar.

Tosso está furioso a reclamar que Dulce o levou para o posto. Adelaide irritada segue-o enquanto ele limpa as mesas e defende Eugénio, diz que ele não fez nada e é boa pessoa. Tosso volta a dizer que não a quer com ele e é seu dever olhar pela neta, não quer que lhe aconteça mal nenhum. Carinhosa, Adelaide segura a mão de Tosso que se emociona. Adelaide diz que não vai acontecer nada e Tosso volta a irritar-se por ela estar a defender Eugénio.

Paulo nervoso e impaciente, fala com Bernardo, curioso. Paulo confessa que já conhecia Helena, mas ninguém pode saber. Bernardo pergunta porque ninguém pode saber e se já tiveram um relacionamento, Paulo hesita em responder e Bernardo volta a olhar para a foto, onde vemos novamente Paulo e Helena abraçados. Conta-lhe sobre o caso que tiveram, mas foi fugaz, depois desistiu do curso e perdeu-lhe o rasto. Diz que nunca contou a Mónica e não quer contar agora. Bernardo fica pouco convencido.

Luísa vem ter com Afonso que está de cara fechada a trabalhar no computador, está triste por causa de Mia. Luísa conta-lhe que elas se chatearam porque Mia acredita que foi ela que contou a Afonso que Mia estava com Gabriel. Afonso diz que Mia só não se chateia com Gabriel, conta que terminaram e Luísa fica surpresa, mas Afonso não quer falar sobre o assunto.

Armanda trabalha a atender uma cliente, quando Tó entra apressado, sem fôlego e de cabelo já desgrenhado. Tó desdobra-se em desculpas, Armanda não percebe a razão e Tó acaba por dizer que ele é Fred. Armanda fica a processar que afinal Nuno não é Fred e acaba por agradecer a Tó porque assim almoçou com Nuno. Fala dele elogiando-o e como sendo o homem da sua vida. Tó sai do salão, magoado.

Paulo e Helena encontram-se à beira-rio, estão muito nervosos. Helena cobra-lhe não a ter avisado que Mónica viu o seu telemóvel, mas Paulo não sabia que Mónica o tinha visto, só soube depois dela ter falado com ela. Helena diz-lhe que devia ter apagado tudo como ela o fez. Paulo diz que o mais importante agora é que Bernardo já sabe que se conheciam e conta como soube. Helena fica irritada, pergunta se confia nele e Paulo diz que não é a pessoa mais confiável, mas ele prometeu não contar a ninguém. Ambos sabem que podem ter os casamentos em risco se chegar aos ouvidos de Rui e Mónica.

Mia acaba de enviar o pedido para travar a construção da barragem, diz que agora é rezar para que aceitem o pedido de reconhecimento da capela como património de interesse nacional. Gabriel está confiante que vão conseguir, faz-lhe uma festa no cabelo e elogia-a, Mia não gosta que lhe toque, avisa-o que são só amigos, acaba por ser bruta com ele.

Miguel vai a casa de Eugénio, sabe que ele não é que dizem dele, só quem tem esse tipo de poderes é Deus. Eugénio gostava que muitos pensassem como ele pois poupava-o a muitos problemas. Miguel quer falar do aparecimento da cruz. E se ele desconfia quem possa ter sido. Eugénio fica tenso, mas diz-lhe que acredita que quem a devolveu foi quem roubou ou alguém que a encontrou e achou que o lugar dela é na capela. Miguel questiona-se se algum dia vão saber quem foi e Eugénio diz que a verdade é sempre reposta.

A banda está reunida nos respetivos postos, pronta para começar a ensaiar. Matias começa o ensaio, mas Tosso não consegue tocar, pois o trombone não toca. Tosso acha que foi praga ou mau olhado de Eugénio. Matias e Zé dizem que isso é um disparate, mas ficam apreensivos porque ficaram sem som de trombone para a banda tocar na festa.

Renata acaba de entrar em casa de Eugénio que, preocupado, conta-lhe sobre Miguel ter estado ali e querer saber sobre o aparecimento da cruz, achou estranho a visita dele. Renata diz que não é só estranho, ela acha que Miguel sabe alguma coisa sobre a cruz e está decidida a descobrir.

Bernardo olha tenso e em choque, quer dizer a verdade, mas não pode. Constança percebe pela cara dele que esconde algo e ele leva a mão à lombar a fingir ter dores.

Afonso acaba de entrar em casa de Mia. O ambiente é tenso. Diz-lhe que não foi Luísa que lhe disse que ela estava com Gabriel, foram os pais, se há alguém que andou a minar a relação deles não foi Luísa. Afonso diz que veio só para esclarecer as coisas, vira-se de costas para ir embora e Mia olha para ele com alguma vontade de o chamar de volta, acaba por chamar para agradecer ter vindo.

Episódio 22 (4 a 10 de abril)

Bernardo tenta conversar, mas Constança está decidida em po-lo fora de casa. Bernardo está em choque.

Mia confronta Luísa, acha que foi ela que contou a Afonso que estava com Gabriel. Luísa indignada, exalta-se com ela, se quisesse minar a relação dela com Afonso já o tinha feito há muito tempo.

Constança tenta perceber junto de Renata quanto é que vão receber com a construção da barragem, ela diz-lhe que será o suficiente e ainda sobra para criar um novo turismo em condições. Renata diz que pode ter até melhores condições como um spa. Constança sorri, aliviada.

Dieter serve um copo de vinho a Lara e puxa o assunto sobre o pai, diz que ela se tem esforçado muito e é injusto como o pai a trata. Lara não quer falar do pai, já só pensa nos exames do próximo ano para sair dali. Dieter diz-lhe que as grandes cidades são sobrestimadas, já viveu lá e era só stress e poluição, conta-lhe que já foi casado e propõe um brinde à sua liberdade.

Mónica e Paulo estão a meio do jantar na sala do turismo. Mónica comenta que tem medo que o ódio que têm pela família Guerreiro esteja a prejudicar Mia atirando-a para os braços de Gabriel. Afonso entra e cumprimenta-os, pergunta por Mia e Paulo diz que ela está com Gabriel, Mónica acrescenta que estão a trabalhar. Afonso controla a irritação que sente. Paulo recebe uma SMS mas desvaloriza ao ver, Diz que é uma encomenda para a D. Teodora, levanta-se e diz que vai pedir gelo. Mónica não resiste à tentação de ver o telemóvel dele. Pega nele e lê os remetentes das SMS’s até chegar à SMS de Helena Guerreiro. Mónica olha na direção do corredor, continua sem ver Paulo e decide abrir a mensagem, a medo. Lê a mensagem “Desculpa estar a incomodar, mas preciso de falar contigo. Podemos encontrar nos?” e trémula, poisa o telemóvel. Paulo volta e estranha ela estar diferente.

Afonso envia SMS a Mia a dizer que esteve a trabalhar até agora e envia boas noites. Mia responde, mas não fala de Gabriel o que deixa Afonso furioso.

Renata olha a fotografia do grupo de crianças da escola onde está Miguel também, acha que ele sabe alguma coisa sobre a cruz, conta a Nuno que lhe fez perguntas e ele começou a desconversar e o mais estranho é que a mãe trabalhou na casa deles e ele falou como se não a conhecesse.

Rui ia pedir a Afonso para ir com ele ao terreno de construção da barragem, mas já viu que o filho está com pressa. Afonso diz que vão lá noutra altura, sai apressado em direção a casa de Mia. Esta fica surpresa ao ver Afonso, que lhe diz que sabe que esteve a trabalhar com Gabriel ontem à noite, pensou em ir lá, mas não queria criar uma cena. Diz que acredita nela, sabe que é uma mulher independente e só quer estar bem com ela. Nesse momento, Gabriel acorda, levanta-se do sofá onde dormiu e mostra-se. Afonso fica surpreso. 

Covas está a dormir encostado a uma lápide, está muito cansado porque andou a fazer buracos na terra à procura do saco com o dinheiro. Acorda estremunhado a lamentar perdido o dinheiro.

Gabriel tenta explicar-se calmamente e provoca Afonso que contem a irritação, diz que devia ouvir mais vezes Mia e fazer menos filmes. Mia diz que Gabriel tem razão, estavam cansados e Gabriel deixou-se dormir e ela não o acordou, diz que ele não a ouve nem confia nela. Afonso atira que Gabriel estragou-lhe a bicicleta, mas Gabriel faz-se de sonso. Paulo entra com Mónica atraídos pelo barulho. Paulo exige respeito a Afonso, Mónica tenta apaziguar a conversa, mas Afonso acaba por sair a dizer que o problema deve ser mesmo dele.

Lara irritada, vem da cozinha com o aspirador e pousa-o no chão, fazendo o maior barulho possível. acorda Miguel que desliga o aspirador da tomada e reclama que é muito cedo. Lara diz que está a cumprir as tarefas domésticas que ele lhe incumbiu de fazer, finge que não sabia que o pai ainda estava a descansar. Miguel diz que descansar é um direito divino e Lara atira-lhe que ontem a preguiça era um pecado capital. Volta a ligar a ficha e Miguel sai furioso.

Gabriel veio contar a Renata o que aconteceu, conta-lhe que Afonso o apanhou na casa de Mia e ficou furioso, adorou ver a cara dele, tem a certeza de que Mia não vai aturar estas inseguranças muito mais tempo. Renata atende chamada de um empresário e diz a Gabriel para ir.

Bernardo está animado, dormiu muito bem e mostra-se atrevido com Constança que lhe passa a mochila que fez com roupa dele, quere-o fora dali, diz que precisa de respirar sem ter de olhar para a cara dele e que está cansada que ele tome decisões sem a consultar. Bernardo tenta conversar, mas Constança está decidida. Bernardo está em choque.

Mia confronta Luísa, acha que foi ela que contou a Afonso que estava com Gabriel. Luísa indignada, exalta-se com ela, se quisesse minar a relação dela com Afonso já o tinha feito há muito tempo.  Furiosa, diz que se se acha que ela é esse tipo de pessoa, a amizade dela vale de pouco. Mia fica transtornada.

Mónica conta a Constança a SMS que apanhou de Helena no telemóvel de Paulo. Constança acha que ela devia ter confrontado Paulo, mas Mónica diz que ficou sem reação. Nesse momento entra Helena que vem saber como está Bernardo. Constança sussurra a Mónica para ter calma enquanto lhe põe a mão no ombro. Mónica não aguenta e pergunta porque é que Helena envia mensagens ao marido a pedir para se encontrar com ele, Helena manda-a perguntar a Paulo. Mónica diz-lhe para ficar longe dele e Helena diz que gostaria mesmo é que eles saíssem de Rio Meandro e vira-lhe costas deixando Mónica irritada.

Paulo diz a Bernardo que pode ficar ali em casa e tenta tranquilizá-lo quanto a Constança, que está nervosa e daqui a uns dias vai ter saudades dele. Falam das dívidas e Paulo alerta-o para pagar às Finanças primeiro do que a outras entidades.

Afonso ainda está furioso por causa do confronto com Mia, desabafa com Tó, que acha que o melhor é Afonso partir para outra. Tó mostra-se confiante com o almoço que vai ter com Armanda. Afonso acha que tem tudo para correr mal porque ele está a fazer-se passar por outra pessoa.

Armanda está muito nervosa com o almoço, reclama com Amélia que lhe pediu para fazer umas ondas ao cabelo. Amélia percebe a insegurança de Armanda e é mais meiga com ela, diz-lhe que está muito bonita.

Rita toca guitarra e Simão acompanha no órgão. Orlando vai batendo com o pé a acompanhar o ritmo, enquanto organiza o altar. E assim que eles acabam, aplaude. Adelaide entra a correr e avisa Simão que o pai vem aí. Rita arruma a guitarra rapidamente e ajoelha-se, fingindo que está a rezar. Simão aproxima-se de Orlando e começa a ajudá-lo com o altar. Miguel entra e sorri ao ver os jovens na igreja. Simão jura a Rita que ensaiam amanhã. Adelaide chama Simão de sonso quando este não percebe as bocas que Adelaide lhe atira com ciúmes.

Renata está satisfeita porque o empresário hoteleiro vai entrar em contacto com Rui para lhe comprar o terreno. Acredita que Rui não vai recusar porque depois da construção da barragem, o terreno vai valer o triplo. Diz a Nuno que, quando os habitantes da aldeia nova souberem o circo vai pegar fogo. Renata e Nuno envolvem-se.

Adelaide desabafa com Eugénio os ciúmes que sente. Eugénio pergunta-lhe se já disse a Simão que gostava dele, ela disfarça e diz que não gosta dele.

Afonso e Mia estão tensos pela discussão que tiveram da última vez que se encontraram, mas tentam manter-se calmos. Conversam sobre os seus sentimentos, Afonso diz que não consegue controlar-se a ver Gabriel a dar sempre em cima dela apesar de confiar nela, mas não confia é nele. Mia chora e ele aproxima-se limpando-lhe as lágrimas. Decidem terminar para não se tornarem pessoas angustiadas e desconfiadas. Os dois abraçam-se, tristes.

Episódio 21 (4 a 10 de abril)

Renata desconfia de que Miguel está relacionado com o desaparecimento da cruz.

Bernardo paga a primeira prestação à agiota depois de vender o carro.

Renata consegue convencer Constança que a construção da barragem vai ser benéfica.

Amélia continua sobre a campa do marido a desabafar sobre Matias, está insegura, mas fala com sinceridade sobre os seus sentimentos.

Matias “conversa” com a boneca de Amélia sobre o que sente por Amélia, como se estivesse a aconselhar-se com um amigo de longa data. Matias tira um pente do bolso e começa a pentear a boneca. Afonso chega, impaciente e desabafa sobre Mia, Matias diz que Gabriel já não está na cooperativa, Afonso não estranha, diz que Gabriel entrou para a cooperativa para o irritar. Matias continua a pentear a boneca, mas o pente fica cravado no cabelo e ao puxar arranca a cabeça da boneca. Matias fica a olhar para a cabeça separada do corpo da boneca, incrédulo.

Amélia repara na campa de Clara arranjada, tem dúvidas que seja a filha dela que trata da campa pela forma como saiu da aldeia. Covas diz que vai estar atento e se vir lá alguém avisa Rui. Os dois afastam-se em direção à saída do cemitério e Covas pensa que é melhor tirar o dinheiro dali porque andam muitas pessoas a rondar, mas fica indeciso onde enterrou o dinheiro.

Constança aguarda Bernardo nervosa, ele chega e entrega-lhe um envelope com parte do dinheiro. Constança fica feliz e Bernardo diz que já podem pagar a primeira prestação da dívida ao agiota. Quando Constança percebe que ele vendeu o carro fica furiosa.

Mia desabafa sobre Afonso com Luísa, diz que ela e Afonso já não se entendem e tudo serve para discutirem. Luísa diz que que se fosse namorado dela também não gostava de a ver a passear com o ex-namorado. Concordam que é uma questão de confiança. Mia diz que acreditam no amor, mas tudo à volta lhes diz que a relação não vai funcionar. Luísa aconselha-a a ter cuidado com essa insistência, podem estragar até a amizade.

Matias e Afonso estão de volta da boneca a tentar arranjá-la. Afonso acha melhor contar a verdade a Amélia, mas Matias tem medo, pede ao neto que lhe conte. Rui entra e comenta que viu a campa de Clara arranjada. Falam da filha de Clara porque Afonso não conhece a história. Matias fica pensativo e troca olhares com Rui.

Renata entra na capela e vê Miguel ajoelhado em frente ao altar, a rezar. Vai para se sentar e, propositadamente, faz barulho empurrando um dos bancos. Miguel repara nela e Renata fala na cruz ter voltado como se não conhecesse a história. Ele fica incomodado e conta-lhe aquilo que se lembra dessa altura pois era criança. Diz que o importante é que a cruz voltou ao seu lugar. Fala que foi um milagre.

Rita chega para ensaiar com Simão, ele tenta arranjar desculpas, mas Rita percebe. Simão tem medo do pai, mas acaba por aceitar tocar com ela.

Bernardo vem stressado dos quartos, quando ouve um barulho vindo do carrinho de mão que está com roupa de cama e de banho suja. Ele pára, olha para o carrinho a medo e olha para dentro do carrinho quando a agiota sai lá de dentro e ele apanha um tremendo susto. A agiota agarra-o pelos colarinhos e Bernardo não aguenta e desmaia. A agiota começa a dar-lhe estalos. Bernardo acorda e a agiota diz para lhe pagar ainda hoje o que lhe deve. Gabriel aproxima-se preocupado e Constança entra e Gabriel afasta-se para ligar a Helena. Constança entrega o envelope com o dinheiro à agiota que confere e despede-se até ao pagamento da segunda prestação, diz que os avisa quando voltar. Já no quarto, a agiota volta a colocar as almofadas na cama para disfarçar, dando a impressão que está alguém a dormir. Em seguida, vira ligeiramente o ursinho com a câmara de videovigilância para o lado da janela, tira um gancho de cabelo, destranca a porta, volta a repor a câmara e sai, fechando a porta.

Dulce conta sobre a morte do pai em serviço. Emociona-se quando diz que se sente culpada, porque estava a jantar com o colega do pai que deveria estar em serviço com ele no posto. Conta que pensou em desistir da carreira, mas sem trabalhar dava em doida e decidiu vir para Rio Meandro. Neca fica com pena dela, ela pede que não conte a Zé. Neca faz uma festa no braço de Dulce quando Xana entra e fica desagradada com a proximidade dos dois.

Gabriel vem ter com Mia e oferece ajuda que ela acaba por aceitar, ela diz que já tem informação toda sobre o património da junta que Rui já lhe enviou. Luísa fica aflita quando Gabriel diz que o pai dela se sentiu mal.

Renata pede ajuda ao padre Orlando para convencer as pessoas da aldeia nova que o projeto da barragem vai ser benéfico. Orlando é perspicaz e fala-lhe que ela foi mecenas do arranjo do telhado da Igreja da Aldeia Velha como se soubesse que a Aldeia Nova ia ser afundada, diz que não vai tomar o seu lado, mas vai tentar manter a paz entre as duas aldeias.

Isabel está animada por Miguel a ter convidado para almoçar. Estão no bar do Dieter e ela mete-lhe a mão na perna, mas Miguel estranha e pergunta porque ela o está a apalpar. Lara fica tensa ao vê-los, Miguel dá-lhe uma lista com tarefas que ela tem de fazer em casa, diz que o trabalho no lar está em primeiro lugar.

Paulo está a cavar a terra sem camisola, quando Mónica se aproxima e abraça-o pela cintura. Mónica queixa-se que ele tem andado distante, ele tenta disfarçar e diz que a construção da barragem e pensar no que pode fazer o tem deixado tenso. Mónica quer passar um fim de semana fora com ele, mas Paulo diz que não é a melhor altura e está sem cabeça, mas sente-se culpado com a insistência de Mónica que desconfia que ele não quer estar sozinho com ela e diz-lhe para marcar um restaurante para irem jantar. Mónica beija Paulo, ele corresponde e depois abraça-a. No semblante tenso e culpado dele.

Helena vem do quarto de Bernardo e diz a Constança que ele tem a tensão muito alta, parece-lhe tudo stress. Constança sabe que é e fala dos problemas financeiros que estão a viver. Helena fá-la ver que a barragem pode ser benéfica para eles. Mia aparece a perguntar como está Bernardo. Constança agradece a Mia ter segurado as pontas na receção, ao que Helena diz que pode não ser apropriado agradecer a Mia, porque se a construção da barragem for embargada, os problemas financeiros de Constança e Bernardo mantém-se por culpa de Mia. Esta diz que Constança conhece-a e sabe que defende o que acredita. As duas olham-se tensas.

Xana está muito irritada pois não quer que Neca fique sozinho com Dulce, diz que já percebeu as intenções dela. Pede a Zé que não os deixe sozinhos, Zé diz que nunca a viu tão insegura. Xana avisa que acabaram as intimidades ou não responde por ela. Neca e Zé anuem e batem continência a Xana.

No salão, Armanda está animada a falar por mensagens com um amigo novo, quando vê Amélia atrapalhada, a desligar o secador de pé. A touca e o cabelo da cliente esfumaçam ligeiramente. Amélia desliga o secador e Armanda percebe que ela teve tempo a mais e diz à cliente que é um tratamento novo para as pontas. Amélia receia que a cliente espalhe o que aconteceu e Armanda diz que tem de investir em secadores de 5ªa geração. Afonso entra para falar com a avó.

Tosso e Rui falam da campa de Clara, Rui diz que já ligou para as pensões das redondezas, mas não há nenhuma Joana Pires hospedada. Tosso acha que ele está a preocupar-se em vão. Adelaide mostra ao avô os enfeites que fez para a festa e Tosso elogia-a. Paulo entra e discute com Rui por não tomar medidas para salvar a aldeia nova.

Episódio 20

Mia e Afonso cada vez mais tensos com a proximidade de Gabriel.

Rui estranha ao encontrar a campa de Clara limpa e com flores.

Na cozinha, Isabel explica a Miguel que estava a falar com o padre sobre Lara ter começado a trabalhar. Miguel questiona-a sobre andar sempre a falar com o padre e Isabel diz que não pode fingir que ele é uma planta, mas cede em falar menos com ele sobre Lara. Miguel espera que ela cumpra.

Mia está surpreendida que Afonso lhe dê a escolher, diz que não admite isso. Afonso vai para sair, mas ela segura-o pelo braço. Afonso diz que ela não percebe que ele está a borrifar-se para a aldeia e as pessoas, ele só a quer a ela e não vai desistir até separá-los. Mia diz que o ama, mas trata-se do trabalho dela e não pode desperdiçar ajuda para poupar a aldeia nova. Afonso sai com Mia a correr atrás dele, passam por Mónica e Paulo que percebem que os dois estão chateados. Paulo diz a Mónica para deixá-la estar, pode ser que perceba que aquele namoro foi um erro.

Renata está no salão para fazer a manicure. Armanda começa a falar que podiam fazer um grande salão vistoso na reconstrução da aldeia nova, quando recebe uma notificação no telemóvel de um match que lhe agrada. Mostra a Renata e diz que é engenheiro. Amélia entra e pergunta o que Renata está ali a fazer. Renata vai para responder, mas Armanda adianta-se e diz que ela estava a falar das novas ideias para a reconstrução da aldeia nova. Amélia diz que Renata pode tirar as mãozinhas da água e sair dali porque não é bem-vinda. Renata sacode as mãos e diz que o tempo vai encarregar-se de mostrar quem é a má da fita ali.

Afonso desabafa com Tó sobre Mia. Tó diz que ele tem de se virar para as redes sociais e mostra o perfil falso do Fred Rocks que criou e com quem fez match com Armanda. Afonso ri-se com as aventuras do amigo.

Gabriel diz a Matias que não faz sentido continuar na cooperativa quando está a ajudar Mia. Matias concorda, acha que o interesse dele não era genuíno, só se interessa por Mia e não está interessado no progresso de Rio Meandro. Gabriel mostra-se sonso quando diz que continua interessado em ficar na terra, mas a prioridade dele é ajudar Mia porque acha que ela está do lado da razão.

Mia está no portátil a tratar da documentação para a candidatura da capela a património de interesse nacional quando Mónica bate à porta e lhe pergunta o que se passou entre ela e Afonso. Mia desabafa que gosta de Afonso como nunca gostou de nenhum outro rapaz. Com ele é um sentimento incontrolável, mas não gosta de ser encostada à parede. Mónica pergunta se pode dar a sua opinião, mas Mia diz que não, quer só o colo da mãe que lhe acaricia o cabelo com uma expressão preocupada.

Miguel dá graças antes de começarem a refeição. Diz que tem uma coisa importante para falar e que apanhou Orlando e Isabel na cozinha. Isabel quase desfalece e deixa cair a colher de servir. Miguel acaba por dizer que Isabel estava a queixar-se de Lara e que tem de deixar de trabalhar porque perturba a harmonia da família. Lara olha para a mãe e não percebe a atitude dela quando disse que ia apoiá-la. Isabel olha para Orlando comprometida, mas não pode esclarecer a filha. Miguel diz que vai comer para a sala junto de Nosso Senhor.

Afonso está um pouco distante a organizar os documentos e plantas da barragem quando Matias lhe conta que beijou Amélia. Afonso fica contente, mas Matias não tem certeza se Amélia não se arrependerá.

Helena recorda a conversa com Paulo quando recebe uma chamada da mãe. No meio da conversa, Amélia fala ao mesmo tempo com Paulo. Helena ouve a voz de Paulo e fica perturbada. Pergunta se está na mercearia de Paulo, Amélia diz que sim e Paulo também se apercebe que Amélia fala com Helena, ficando perturbado também. Amélia pede à filha para a acompanhar amanhã à campa do marido porque estão a acontecer umas coisas que ela precisa de falar com ele.

Constança está muito preocupada porque Bernardo desapareceu e não atende o telemóvel. Ouvem Bernardo a pedir ajuda, cansado e suado, a entrar do exterior com duas correntes nas mãos. Bernardo diz que esteve na arrecadação à procura das correntes para pôr nas janelas e portas como medida suplementar de segurança.

Gabriel entrega documentos a Mia, com os artigos sublinhados que lhe parecem mais fortes para sustentar a candidatura da capela a património de interesse nacional. Mia agradece e diz que ainda está a reunir a documentação. Paulo entra, vindo do quarto, quando Mia ouve o telemóvel tocar, vê que é Afonso e coloca-o em silêncio. Paulo oferece a Gabriel o pequeno-almoço, mas Mia antecipa-se a Gabriel e diz que já comeu. Gabriel percebe o desconforto e diz que já comeu também e sai, sem antes oferecer ajuda a Mia para redigir o enquadramento paisagístico e arquitetónico. Mia fica pensativa.

Amélia confessa-se a Orlando. Diz que foi um grande erro que cometeu. Orlando diz que está a exagerar. Amélia fala em ter sido invadida pela luxuria e beijou um homem. Orlando tranquiliza-a, já é hora de encontrar um amor, já é viúva há muitos anos e este homem gosta dela. Diz que não tem penitencia porque Deus não penitencia os que amam. Amélia faz questão e Orlando diz-lhe para rezar uma Ave Maria.

Isabel segue no táxi de Xana e desabafa com ela sobre Orlando e como é viver com o sósia de Giuseppe com calores e visões a toda a hora. Xana aconselha-a a tomar uma decisão de duas opções. Ou prende o padre no quarto e diz-lhe o que sente e logo vê o que acontece. Ou investe no casamento com Miguel, mas tem de dar tudo, na cozinha, na cama e na sala.

Dulce quer fazer da guarda de Rio Meandro uma estrutura forte, consistente e credível. Zé e Neca estão confusos. Dulce coloca um saco em cima da mesa e diz que ali dentro estão perguntas que devem ser respondidas por cada um deles. Neca tira um papel do saco e desdobra-o enquanto Zé boceja. Pergunta a Zé qual o seu maior medo. Zé acha que as perguntas não passam de modernices psicológicas inúteis. Diz que vai aos correios. Dulce diz que a atividade não é opcional, mas ele vira-lhe costas.

Afonso entra no lobby do turismo vindo do exterior e cruza-se com Gabriel que vem da sala. Gabriel cumprimenta-o e Afonso mostra-se desagradável com ele. Gabriel diverte-se com o ar de namorado inseguro de Afonso, que diz que Gabriel faz figura de cãozinho abandonado. Afonso segue e Gabriel lança uma última provocação ao perguntar se veio a pé ou de bicicleta. vai para falar, mas Gabriel segue para a rua. Na surpresa de Afonso a perceber que foi Gabriel que lhe estragou a bicicleta.

Afonso aproxima-se de Renata e Nuno e pergunta o que estava ali a Afonso a fazer. Renata mente e diz que ele veio dizer que se juntou à namorada de Afonso na cruzada contra a barragem, que vão conseguir travar o projeto e que era melhor ela desistir. Afonso irritado diz que ele está a fazer tudo para se aproximar de Mia. Renata diz a Afonso para separar o lado emocional do profissional. Afonso diz que não pode fazer muito mais para convencer a população a aceitar a barragem. Renata diz que pode esforçar-se e continuar a provar aos habitantes de Aldeia Nova que a barragem é a melhor coisa que lhes pode acontecer.

Rui estranha que Mia apareça no gabinete da Junta a pedir o inventário do património imóvel de Rio Meandro. Quer saber o que ela procura para querer consultá-lo. Mia diz que Rui sabe que ela está a tentar impedir a construção da barragem e é só isso que vai responder. Rui diz que não tem os registos informatizados e vai pedir a um funcionário para fazer o levantamento que ela precisa. Mia insiste em consultar, diz que tem tempo, mas Rui pede-lhe para aguardar uma chamada quando tiver o levantamento para lhe entregar.

Neca está a contar a Dulce uma história que passou enquanto guarda e Zé diz que já ouviu essa história muitas vezes. Dulce depois de ouvir põe o braço em cima dos ombros de Neca em sinal de reconhecimento pela bravura dele quando entra Xana que contem a irritação. Zé diz que estão a fazer um jogo e Xana também quer participar.

Amélia reclama com o atraso de Armanda ao salão. Rui chega e diz a Amélia que veio buscá-la para levá-la ao cemitério porque Helena atrasou-se em uma consulta. Amélia prefere ir a pé e sozinha. Rui promete não falar no assunto proibido e Amélia acaba por ceder em ir com ele.

Bernardo recebe sms de Tó Calhau e sai a correr. Constança acha estranho. Bernardo encontra-se na estrada com Tó Calhau que lhe entrega um envelope com o valor combinado. Bernardo dá dicas sobre como ligar o carro. Tó estranha algumas delas. Bernardo fala emocionalmente do carro e do que passou com ele, emociona-se a ver o carro afastar-se.

Rui aguarda que Amélia termine a conversa com o marido junto à campa. Começa a caminhar por entre outras campas, aproxima-se da campa de Clara e estranha ao ver a campa limpa e com flores. Pergunta a Covas quem andou a limpar a campa de Clara. Covas mente ao dizer que não sabe. Rui diz que a única familiar conhecida era a filha, interroga-se se será ela.

Episódio 19

Agiota desaparece da casa de Turismo.

Orlando percebe que Isabel tem interesse nele. Miguel ouve.

Matias e Amélia beijam-se.

Afonso confronta Mia. Sabe que Gabriel está a ajudá-la.

Bernardo e Constança, muito tensos, acabam de fechar a porta atrás deles enquanto trocam olhares entre si. A agiota avança pelo quarto com a sua mala a tiracolo. Em cima de uma prateleira vemos um ursinho que tem uma câmara escondida. A agiota pergunta pelo seu dinheiro e Constança diz que está num envelope enquanto aponta para o fundo do quarto, o mais longe possível da porta. A agiota fica de costas para eles e avança. Constança faz sinal para Bernardo avançar. Ele fica indeciso, mas acaba por ir atrás dela. Bernardo volta atrás e puxa-lhe a mala, a agiota puxa de volta. Os dois começam a disputar a mala, ele diz que quer ter a certeza de que ela não está armada, a agiota dá um puxão e desequilibra-se, largando a mala. Constança sai a correr e Bernardo vai atrás dela, trancando a porta do lado de fora. Eles dizem que não querem fazer-lhe mal e a agiota fica a dar pontapés na porta com a frustração que sente.

Renata e Nuno, que leva as malas, tentam avançar em direção aos quartos. Luísa e Mónica vêm no encalço deles com Renata a dizer que ninguém a vai escorraçar, Luísa e Mónica põem-se à frente dela para não passar. Constança vem dos quartos, ainda tensa por ter acabado de trancar a agiota num quarto. Renata conta o que se passou e Constança fica em choque com a filha. Nuno diz que é melhor chamarem a polícia porque entraram no quarto sem autorização, mas Constança apressa-se a pedir desculpa. Diz a Mónica para ir tratar da loja dela. Esta diz-lhe que a filha tem mais fibra que ela. Constança sem paciência para Mónica, dá atenção a Renata e volta a instalá-la.

Renata fica satisfeita com o sucedido, diz que a barragem vai dar com todos em loucos antes de começar a construção. Renata diz que já foi expulsa uma vez e isso não vai voltar a acontecer.

Mia recebe Afonso, está tensa porque soube que a mãe e Luísa tentaram expulsar Renata, o que quer dizer que está desesperada e custa-lhe ver a mãe a sofrer. Afonso acalma-a, pede que ela seja mais otimista e acredita que vão resolver tudo em equilíbrio ou não teria aceitado trazer o projeto para a terra dele. Mia consola-se no abraço dele.

Isabel vê a novela italiana no tablet, ao ver Giuseppe, chama Orlando. Este entra de dentro e vê Isabel a acabar de beijar o tablet e a fazer festas ao ecrã. Isabel chocada ao ver Orlando tenta disfarçar, constrangida, põe o tablet em pausa e esconde-o debaixo de uma almofada. Orlando diz que ela o chamou e ela diz que ele ouviu mal, estava a rezar e apressa-se para sair. Orlando percebe que ela está a mentir, preocupado vai ver o tablet dela e vê a imagem do ator italiano, em pausa.

No turismo, Rita, Luísa, Constança e Bernardo discutem por causa da agiota presa no quarto e a expulsão de Renata. Rita só está preocupada com a mulher que prenderam no quarto. Luísa está indignada com a atitude dos pais lidarem com dinheiro ilegal e um rapto ao mesmo tempo que acham que ela é que é louca em querer expulsar a mulher que os quer afundar. Bernardo mostra o pequeno monitor onde vêm o quarto e a agiota a andar de um lado para o outro. Bernardo diz que por agora vão controlá-la, vai falar com Zé e dizer que ela se fez passar por um investidor que os enganou. Constança acha boa ideia, diz que os dois até fazem uma boa dupla.

No posto da Guarda, Dulce discursa para Neca que está atento e Zé que está enfadado, diz que lhes faltam espírito de equipa. Zé diz que é um problema de competência e não de união. Atende chamada de Bernardo e quer ir ao turismo apesar de não perceber o que se passa lá, mas Dulce não o deixa ir.

Na tasca, Rui comenta com Afonso o que deu nas cabeças de Mónica e Luísa para expulsarem Renata. Tosso acha mal o que elas fizeram, acha que as pessoas têm que se habituar que muita coisa vai mudar naquela terra. Adelaide que está a jogar damas com Simão sentados numa mesa, mete-se na conversa, diz que queria ver se fosse ao contrário. Tosso estranha que a neta agora jogue damas, Simão para a defender diz que foi ele que a ensinou a jogar.

Bernardo e Constança chegam à receção e repreendem Rita por ter deixado o monitor sozinho. Ficam a observar a agiota a dormir toda tapada e comentam como ela é estranha. Constança diz que se calhar ela até é pacifica, mas Bernardo acha que é estratégia dela para irem lá e depois apontar-lhes uma faca. Zé chega e Bernardo reclama que ele demorou, pergunta se trouxe a arma. Entram no quarto com Zé de arma em punho. Rita destapa a cama e só estão almofadas, revistam o quarto e não encontram a agiota. Zé duvida que ela exista.

Helena hesita a olhar para o telemóvel, mas acaba por enviar mensagem a Paulo a perguntar se podem encontrar-se. Paulo está a terminar de almoçar com Mia e Mónica, quando recebe a sms de Helena que o deixa tenso. Paulo diz a Mónica que tinha um compromisso e não se lembrava. Ficam Mónica a dizer a Mia que pode ter exagerado com a expulsão de Renata, mas gostou de a ver pré-desalojada.

Armanda não sabe porque Amélia se queixa quando tem o casarão da filha para viver. Matias entra no salão e dá dez euros a Armanda para ir beber café porque quer ficar a sós com Amélia. Matias lamenta a ausência de Amélia, diz que não pode fazer nada para impedir a barragem, mas vai estar do lado dela, se fosse a aldeia velha a ser destruída também lhe ia custar muito ver todas as suas memórias irem por água abaixo. Matias elogia Amélia, dá um beijo na mão dela e solta-a. Amélia fica sentida com o beijo e olha para ele. Diz que não são dessas coisas e puxa-o para um abraço que demora demasiado tempo. Quando desfazem o abraço, Matias sorri e os dois ficam a olhar um para o outro. Amélia olha-o nos olhos, com carinho. Amélia surpreende-o com um beijo nos lábios. Matias abre os olhos, impressionado. Mas depois fecha-os, envolvendo-se no beijo. Ele puxa Amélia para si e abraça-a.

Mia passeia pela bela paisagem de Rio Meandro com uma máquina fotográfica profissional ao peito. Vai fotografando pontos de interesse como uma fonte, um moinho, uma queda de água, está envolvida e encantada com a beleza do local. Perto da capela, aproxima-se do edifício e fotografa-o de vários ângulos. Ouve chamarem o seu nome de dentro e entra na capela. Fica surpreendida com a presença de Gabriel. Ele diz-lhe que foi a mãe que disse que tinha saído com a máquina fotográfica para aqueles lados. Ela diz que anda a ver se encontra algum património relevante.

No bar do Dieter, Afonso tem plantas e desenhos técnicos da barragem abertos no balcão. Apresenta-lhes a ideia da barragem a Dieter e Mónica. Dieter interrompe a explicação dele e pergunta se Afonso não tem vergonha na cara, o que deixa Afonso desconfortável. Mónica agradece, mas não há desenhos que os demovam a salvar aldeia nova.

Helena está na beira do rio, aguarda nervosa por Paulo que, entretanto, chega e ela apressa-se a dizer que não tem muito tempo. Ambos sabem que não se entendem. Paulo desiludido concorda, mas acha que têm um problema mal resolvido

Orlando mostra a documentação sobre a capela, referindo-se a ela como uma obra manuelina de Rio Meandro datada de 1643. Mia diz que isso pode ser suficiente, pede-lhe para escrever um texto sobre a importância religiosa e comunitária da capela. Orlando diz que o faz e deixa-a fotografar a documentação.

Lara limpa a entrada do bar. Tem ao seu lado o balde cheio de água suja. Afonso e Mónica saem e ele agradece o tempo que dispensaram. Mónica diz que foi tempo perdido, mas pelo menos ficam conversados. Renata e Nuno vêm a passar e Dieter ao ver Renata tira o balde a Lara e diz que está na hora de mudar a água do balde atirando-o para cima dos pés de Renata, que não reage e fica com os pés molhados. Afonso defende Renata. Lara e Mónica entram para dentro a rir e Afonso aproxima-se de Renata para defender. Dieter aproveita para dizer a Renata para sair de Rio Meandro.

Ainda na capela, Gabriel olha Mia apaixonado, o que a deixa desconfortável, lembra-o que são amigos. Gabriel a custo diz que Afonso é um idiota cheio de sorte.

Luísa vê Afonso junto à receção do turismo e pergunta se Renata já fez as malas para ir embora. Constança ameaça Luísa que se ela está mal para se mudar porque não vai expulsar Renata. Tenta saber junto de Afonso se vão indemnizar as pessoas, pois o dinheiro faz-lhe falta. Luísa pergunta a Afonso o que Mia acha de ele ser a favor da barragem e estar contra eles. Afonso diz que Mia compreende o trabalho dele que já existia antes de começarem a namorar. Luísa diz que com a ajuda de Gabriel, Mia pode estragar os planos dele. Afonso fica surpreendido e irritado ao saber que Gabriel está a ajudar Mia.

Bernardo está muito nervoso, pede a Tó para fechar a porta da oficina porque não quer ser visto ali. Diz que quer vender o carro para pagar umas dívidas. Tó diz que vai fazer uns telefonemas e ver o que pode fazer, apesar do carro ser do ano 2000.

Orlando toca à porta em vez de usar a chave, porque não quer voltar a surpreender Isabel. Ele quer falar sobre o que se passou, Isabel diz que estava só a limpar o ecrã do tablet com o vapor da respiração. Orlando diz que entende que não deve ser fácil ter alguém em casa tão parecido com o seu ídolo, seria o mesmo para ele, que ter alguém parecido com Jesus, mas não é primeira vez que uma senhora se interessa por ele e felizmente com a ajuda de Deus sabe lidar com a situação. Isabel pede-lhe para parar de falar. Miguel vem dos quartos, mas ouviu parte da conversa. Pergunta o que aconteceu. Isabel e Orlando ficam surpreendidos.

Afonso aparece de surpresa em casa de Mia, está muito nervoso e pede a Paulo para falar com Mia. Paulo acha melhor namorarem noutro lado, não o quer ali. Mia vem de dentro e fica surpresa ao vê-lo, pergunta se combinaram algo, ele atira se ela tinha alguma coisa combinada com Gabriel. Mia não gosta da indireta e chama-o à parte. Afonso confronta-a, já sabe que Gabriel está a ajudá-la. Mia diz que não escondeu nada e a ideia de não falar da barragem foi dele. Afonso dá-lhe a escolher ou tem Gabriel na vida dela ou o tem a ele.

Episódio 18

Amélia sai de casa.

Mia aceita fazer dupla com Gabriel para defender a Aldeia Nova.

Bernardo e Constança recebem o agiota.

Mónica e Luísa expulsam Renata do Turismo.

Amélia vem do quarto com uma mala de viagem na mão. Rui, Afonso e Matias tentam travar Amélia de sair de casa, mas ela está determinada a ir para a sua aldeia, a aldeia nova.

Amélia genuinamente irritada aponta o dedo à cara de Rui e diz que ele está a fazer um péssimo trabalho como presidente porque não pensa nas pessoas. Rui ainda argumenta que não foi ele que quis contruir a barragem, mas ela atira que ele não se opõe. Afonso tenta tirar a mala das mãos de Amélia, mas ela puxa-a e mantém-na consigo. Diz a Afonso que não percebe como ele participa num projeto que pode destruir a terra dele. Afonso, com tato, diz que pode ser uma mais-valia, mas ela diz que mais-valia não fazerem barragem nenhuma. Amélia diz que se afundarem a aldeia nova, vão ter de a afundar também.

Luísa pede à mãe que expulse Renata pois acha que não faz sentido mudar os lençóis e servir o pequeno-almoço a quem quer destruir a aldeia deles. Constança discute com Luísa porque não vai fazer isso, têm dividas para pagar e é uma questão de sobrevivência. Luísa não entende, pois, o negócio vai por água abaixo por causa de Renata, diz que vai falar com o pai. Constança deseja-lhe sorte, avisa-a para ligar para o INEM primeiro porque ele pode passar mal.

Renata está satisfeita com o rumo que as coisas estão a levar, diz que só falta a autorização para as obras arrancarem. Nuno beija-a e ela deixa-se levar até se lembrar que o coveiro está hospedado no turismo, quer saber se pode ficar descansada com ele ali. Nuno diz que sim, já falou com ele e está tudo seguro, o coveiro não faz ideia de quem é Renata.

Simão e Adelaide trazem queijo e presunto para lanchar com Eugénio. Ele pergunta se Adelaide tirou a comida do café do avô. Ela diz que a mãe comprou muita comida e já não cabia no frigorifico. Eugénio finge que acredita. Adelaide e Simão estão preocupados para onde Eugénio vai viver se a aldeia desaparecer, ele diz que esses assuntos são para os adultos se preocuparem. Eugénio vai buscar o tabuleiro das damas para jogarem.

Dieter tem um pequeno corte no lábio. Lara insiste para desinfetar a ferida e quer passar-lhe gelo, mas Dieter afasta-a, é bruto, ainda irritado com a luta com Tosso. Acaba por lhe pedir desculpas. Mónica e Mia falam de Gabriel querer ajudá-la. Mónica acha que se Mia aceitar a ajuda de Gabriel, vai estar a dar-lhe esperanças. Paulo sente-se alheado e responde sem ouvir a conversa, não consegue esquecer o encontro com Helena, está zangado consigo mesmo.

Armanda fala de Gabriel ser um bom partido, Tó acha engraçado ela ter os mesmos gostos que Mia, pois é o ex-namorado dela. Armanda diz que não quer ficar com os restos, diz que vai esperar pela chegada dos doutores e engenheiros que vêm com a construção da barragem. Dulce vem trocar o óleo à mota e Tó atira-lhe um piropo que deixa Armanda um pouco enciumada. Dulce repara no elástico de crochet que Armanda usa no cabelo e Tó explica a Armanda que a Sargento anda atrás da pista do elástico que a sereia usava. Dulce pergunta se ela nadou nua recentemente no rio. Armanda até acha que é um elogio ser confundida com a sereia.

Bernardo atira roupas para dentro de uma mala de viagem, enquanto fala com Constança, que vai tirando tudo o que ele põe. Bernardo diz que têm de fugir porque o agiota chega amanhã e não tem o dinheiro para lhe entregar. Constança fá-lo parar, diz que não vão a lado nenhum e se ele os ameaçar chamam a guarda. O telemóvel de Bernardo toca e ele assusta-se ao ver que é o agiota. Constança ouve o telefonema do agiota e também fica em pânico quando ele diz que espera ter tudo pronto para o receber.

Tosso serve petiscos a Renata e Nuno, mostra-se muito simpático depois de saber que é a aldeia nova que vai desaparecer. Armanda insinua-se a Nuno o que desagrada a Renata que pede a Armanda privacidade para jantarem os dois.

Mia repara em Amélia que está a comer uma sopa sozinha no bar do Dieter e vai ter com ela. Amélia diz-lhe o que se sente, conversam sobre ter saído de casa. Mia diz que no que depender dela vai ter a sua casinha. Amélia diz que ela é um anjo que apareceu em Rio Meandro para combater o demónio da Renata. Paulo atrapalha-se a arrumar produtos na prateleira ao ver Helena, fica atento à conversa. Helena pede à mãe que volte, mas ela quer ficar na sua aldeia. À parte Mia conta ao pai que Amélia saiu de casa e Paulo fica compadecido com Helena. Mia diz que é pior para a mãe de Helena porque a filha não a defende. Paulo fica atrapalhado e concorda.

Na junta, Rui analisa o dossier dos pagamentos, quando Eugénio entra e lhe pergunta se ele não acha estranho a cruz ter aparecido. Rui diz que não interessa como apareceu. Eugénio diz que Rui era pequeno, mas desde que a cruz desapareceu há quarenta anos, que Rio Meandro mergulhou em desgraça. Rui responde que agora vai ser só a Aldeia Nova a mergulhar e que Eugénio vai ter uma casa em condições. Eugénio diz que não pediu nada e antes de sair, atira-lhe que têm de estar atentos para não cometer os mesmos erros do passado, deixando Rui pensativo.

Renata adorou o jantar, elogia os petiscos de Tosso. Eugénio entra na tasca e pede uma cerveja, Tosso é mal-educado com ele e manda-o beber lá para fora. A conversa azeda e Renata começa a ficar incomodada, acabando por se levantar e interceder por Eugénio.

Gabriel conversa com Mónica sobre a pesquisa que fez para travar a construção da barragem, Mia entra e Mónica diz à filha para se juntar porque Gabriel encontrou uma maneira de tentar impugnar o estudo que defende que a Aldeia Nova deve ser afundada. Mia fica a ouvir a sua explicação de que têm de provar que no sítio onde for construída existe património de interesse nacional. Mia está cautelosa em fazer dupla com ele, mas acaba por aceitar para fazer frente a Renata.

Tó está a arranjar a bicicleta de Afonso que lhe pede para parar um bocado para conversarem. Tó diz que se tem agarrado mais ao trabalho, Armanda está à espera de que cheguem os engenheiros ricos. Afonso fala que o ordenado de um engenheiro é baixo, mas Tó diz que ela está mesmo convencida. Diz que se ela quer um engenheiro então é isso que lhe vai dar. Há formas de arranjar um canudo. Afonso ri-se.

Helena sente-se frustrada, conta a Rui e Afonso que falou com a mãe, mas ela não quer voltar. Rui desvaloriza e ela atira-lhe que gostava de ver se fosse o pai dele, fica irritada porque vê que Rui não faz nada para ajudar. Afonso diz que vai falar com a avó.

Miguel está na capela a rezar quando Amélia entra e senta-se ao seu lado. Miguel tem medo de que as suas orações não sejam suficientes para salvar a aldeia. Amélia fala da discórdia e todo o ódio que se instalou em Rio Meandro e sobre o reaparecimento da cruz, tem dúvidas se significa união ou mais discórdia. Tem medo, louva a sua fé e começa a rezar.

Bernardo com olheiras e apático, reza e pede cem mil euros a Deus, olhando para o teto. Constança aproxima-se e diz que não vai cair nada do teto, diz para seguirem com o plano, quando o Agiota chegar conversam com ele e pedem mais tempo para arranjar o dinheiro. Bernardo não acredita na compreensão do agiota.

Gabriel conta a Renata que Mia acreditou na história do património de interesse nacional, Renata acha ótimo desde que o projeto não seja posto em causa. Quer que ele se lembre do acordo que têm e lhe conte todos os passos de Mia.

Luísa recusa-se a servir Renata uma vez que os pais não a querem expulsar. Mia percebe a sua revolta, diz-lhe que está a estudar várias maneiras de impugnar o processo e quer fazer tudo com segurança, pois qualquer erro pode pôr em causa o processo em tribunal. Luísa pergunta se há hipóteses de derrotar Renata, mas Mia não tem certezas se vão conseguir impedir a construção.

Afonso mostra-se compreensivo com Amélia e tenta explicar que vai ser tudo reconstruído tal e qual como a aldeia. Amélia diz que nunca será igual. Afonso diz que são as pessoas que fazem os lugares e essas serão as mesmas. Amélia não acredita nas justificações de Afonso, a sua dor é saber que vai perder a sua casa para sempre.

Constança pergunta se há novidades do agiota quando reparam na presença de uma pessoa na receção que parece uma criança. Bernardo acha que é a senhora que costuma aparecer para vender aspiradores. Constança pergunta se ela está perdida e a criança, que afinal é uma mulher pequenina, diz que têm um encontro e que é ela o agiota. Para provar liga-lhes para o telemóvel. Bernardo começa a sentir-se mal.

Nuno e Renata vêm de uma caminhada com Nuno a reclamar dos mosquitos, Renata ri-se dele. Mónica e Luísa aguardam-nos à porta do Turismo. Luísa está com as malas de Renata e Nuno feitas e entrega a fatura da estadia, diz que a partir de agora não estão mais instalados ali. Mónica reforça que Renata não é bem-vinda em Rio Meandro.

Episódio 17 (21 a 27 de março)

Tensão entre Mia e Afonso aumenta.

Paulo e Helena beijam-se.

No bar, Luísa e Mia conversam junto ao balcão, enquanto Lara levanta pratos e copos de uma mesa que acabou de vazar.

Afonso fica apreensivo com o resultado do estudo. Renata achou que ele ia ficar satisfeito, pois a família dele fica salvaguardada e sempre esteve em cima da mesa a hipótese de a aldeia nova ficar submersa. Renata diz-lhe para ser ele a comunicar aos habitantes porque ele é da terra, mas Afonso não concorda, diz a Renata que sendo ela CEO da empresa deve ser ela a comunicar aos habitantes. Renata pede a Nuno para marcar uma reunião com Rui o mais urgente possível.

Covas pediu jantar e o melhor vinho da carta, Constança reconhece-o e comenta com Bernardo de onde ele foi buscar dinheiro. Bernardo cai-lhe a ficha que pode ter sido ele a roubar o saco, quer ir ao quarto dele revistar as suas coisas, mas Constança diz-lhe que ela trata. Nuno vem do quarto a fazer uma chamada, pára à entrada da sala, quando vê Covas a jantar. Covas vê Nuno e põe a garrafa de tinto à frente e começa a encher a boca de batatas para fazer bochechas e não ser reconhecido. Nuno aproxima-se, mas Rui atende e ele dá meia-volta. Rui quer saber que aldeia vai desaparecer, mas Nuno não lhe adianta. Rui também não lhe confirma a reunião, depois de desligar, desabafa com Helena que desta vez não vai fazer figura de urso frente à população.

Nuno bate à porta do quarto de Covas para saber o que ele faz ali. Covas diz que veio passar uns dias no turismo. Nuno volta a frisar que é para estar calado, ninguém pode saber que é ele que lhe paga para manter a campa limpa e dá-lhe mais dinheiro para o manter calado.

Afonso acaba de contar o resultado do estudo a Paulo e Mónica, que estão chocados. Afonso tenta explicar que ninguém vai ficar desamparado, mas Mónica e Paulo estão muito consternados e não o querem ouvir. Mia diz-lhe que é melhor ir embora e Afonso sai arrasado. Paulo diz que não quer ninguém daquela família ali em casa.

No turismo, Rui confronta Renata, não contava ser ignorado e como presidente de Rio Meandro contava que partilhassem com ele os resultados do estudo de impacte ambiental em primeira mão. Renata descansa-o, é a Aldeia Nova que vai desaparecer e conta com o apoio dele. Diz que há terrenos da Aldeia Velha que vão atrair grandes investidores imobiliários e vão valorizar o dobro ou o triplo, nomeadamente os que estão em nome dele.

Lara faz o exercício de yoga de saudação ao sol com Orlando e Isabel. Isabel não tira os olhos dos músculos de Orlando. Miguel entra e diz que não quer Lara a trabalhar mais no bar porque é um antro de pecado. Lara desiste do exercício, chama-o de chato e sai irritada para o quarto.

Covas dorme quando Bernardo e Constança entram no quarto para o revistar. Bernardo hesita, mas Constança diz que lhe deu uma garrafa de vinho especial para ele dormir. Ela avança pelo quarto até ao armário e abre a mala dele onde encontra toalhas, um roupão e o secador do quarto. Vai ver na mesinha de cabeceira, mas tropeça numa garrafa e desequilibra-se, caindo em cima dele. Covas acorda, dá um grito Já Constança saiu de cima dele e atirou-se para o chão. Bernardo finge vir buscá-la, enquanto ela faz de conta que dorme no chão, diz que a mulher é sonâmbula.

No salão da Junta, estão apenas reunidos habitantes da aldeia velha. Renata tenta saber junto de Rui se falou com alguém sobre o resultado do estudo, ele diz que não. Afonso fica muito tenso.

Na capela da aldeia nova, os populares estão reunidos e acabam de ficar em choque com o que Mia e Paulo acabam de dizer sobre a aldeia nova ficar submersa. Dieter está muito revoltado, Luísa preocupa-se com os animais e Constança pergunta se está prevista alguma indeminização. Mia diz que prometem realojamento, promete fazer de tudo para evitar a concretização do projeto pois têm direitos e uma voz os reivindicar.

No salão da Junta, todos começam a ficar impacientes, Xana irrompe pelo salão e diz que deu boleia a Ti dos Anjos à capela da Aldeia Nova onde estão todos reunidos também e que a aldeia nova vai ficar submersa, acabando assim com o suspense. Tosso fica satisfeito. Amélia fica triste com a filha porque ela sabia e não lhe disse antes. Renata diz a Afonso para dar uma palavra aos eleitores do pai dele. Percebe que foi Afonso que contou a Mia e diz-lhe que têm de falar.

Covas está a tomar o pequeno-almoço quando Bernardo o aborda sobre o dinheiro que lhes roubou, diz que aquele dinheiro pertence a um agiota muito perigoso e ameaça-o. Covas fica nervoso e sai dali.

Adelaide tira toda a comida do frigorífico para levar a Eugénio, Simão manda-a parar porque a mãe vai perceber. Rita bate à porta e Simão abre, ela vem dizer que terminou de compor a música que fizeram e gostava que ele ouvisse. Rita convida-o para fazer uma banda com ela, sugere ensaiar depois das aulas, ao que ele aceita. Adelaide sente-se à parte e olha-os com alguma irritação.

Renata confronta Afonso irritada, ele era a única pessoa que podia ter passado a informação para a Aldeia Nova. Afonso diz que só contou a Mia. Renata diz que ele não quis falar com os habitantes, mas quis dar a informação a quem lhe interessava. Renata dá-lhe a escolher, abandonar o projeto ou não, a relação dele com Mia está a ser uma interferência e Renata não quer que o projeto seja posto em causa. Avisa-o que não vai permitir outro passo em falso. Afonso assente, encurralado.

Dieter diz que só tem vontade de fazer explodir a junta. Paulo e Mónica dizem que Mia já está a tratar de impor uma providência cautelar contra o projeto. Constança está mais apreensiva. Paulo diz que vai falar com Rui, como presidente da Junta de Rio Meandro, representa as duas aldeias e não apenas a aldeia velha.

Mia e Afonso discutem. Mia diz que vai lutar para impugnar o projeto, Afonso diz-lhe que vá em frente, tem o direito de defender os seus interesses. Ela não percebe como ele continua a trabalhar com Renata, ele explica-se e diz-lhe que acredita mesmo que a construção de uma barragem é um passo importante para o crescimento da região. Pede para parar com a discussão, porque não se quer chatear com ela, têm de saber separar as coisas. Mia concorda, mas não sabe como vão gerir a situação.

Renata entrega a brochura do projeto da barragem a Gabriel, diz-lhe para fingir que a vai ajudar no processo contra a construção da barragem, assim Renata mantém-se informada dos passos dela. Gabriel fica pensativo, Renata diz que é uma oportunidade de ouro para ele reconquistá-la.

Tosso paga uma rodada a todos que estão ali por estar feliz por a aldeia velha prevalecer e a aldeia nova desaparecer. Dieter entra na tasca com os tapetes de yoga para dar aulas e Tosso provoca-o. Dieter chama-o de idiota, Tosso avança para ele e empurra-o, diz-lhe para desaparecer. Dieter empurra-o também. Os dois começam à pancada e Zé e Neca tentam separá-los com Neca a acabar por levar um murro de Tosso.

Amélia sente-se impotente, emociona-se ao lembrar o marido e o que viveram naquela casa na aldeia nova, fala das memórias quando Helena era criança naquela casa. Diz que quer reconstruí-la, pede a Helena que fale com Rui para atrasar a obra da barragem pelo menos até morrer. Helena diz que as memórias estão em nós e não nos sítios, mas Amélia contrapõe. Helena promete à mãe falar com Rui.

Rui satisfeito por ser a aldeia nova a desaparecer, diz a Afonso que sabia que não o ia deixar ficar mal. Afonso diz que não teve nada a ver com a decisão final do estudo, lembra-o que ele é o presidente de todos. Rui lembra Afonso que ele foi o primeiro a dizer que a construção da barragem trazia mais vantagens do que desvantagens, acha que o namoro com Mia está a influenciá-lo, devia controlar Mia se o namoro continuar. Afonso diz que gosta mesmo dela e não namora com ela para a espiar, não vai misturar as coisas.

Gabriel mostra-lhe o dossier com o projeto completo da barragem que deu entrada na Direção Geral de Energia e Geologia e que já inclui o estudo de impacte ambiental aprovado pela Agência Portuguesa do Ambiente. Diz que conseguiu obtê-la através de um amigo que trabalha lá. Diz que a causa mexeu com ele como advogado e quer ajudá-la a lutar pelos habitantes da aldeia nova. Mia fica hesitante.

Paulo entra no gabinete da Junta, percebe que Rui não está e vai para ligar a Rui quando Helena entra. Paulo diz que veio tentar chamar Rui à razão. Helena diz que Rui quer o melhor para Rio Meandro. Paulo acha que o melhor não é submergir uma aldeia e não percebe como ela, que foi criada na aldeia nova, o defende. Trocam acusações, ela diz que se a barragem fizer com que ele saia dali já seria um benefício. Já próximos, Paulo pergunta se a incomoda assim tanto a presença dele. Helena diz que a sua vida seria mais tranquila. Paulo convencido que a presença dele mexe com ela não resiste mais e interrompe Helena com um beijo. Ela corresponde, desarmada.

Episódio 16 (21 a 27 de março)

Gabriel propõe a Luísa uma aliança para separar Mia e Afonso.

Renata paga a Carlos para que o relatório ambiental seja a seu favor.

Covas dá sinais de ostentação.

Paulo fica tenso com a conversa de Afonso que acredita que as duas famílias ainda podem vir a dar-se bem. Paulo explica que reuniões de famílias seria um suplício para todos ao ponto de serem cínicos. Diz que isso nunca vai acontecer, Afonso remata que não vai desistir e Paulo irritado, deseja-lhe boa sorte.

Mia abre a porta de casa e vê, pousado no chão um embrulho transparente com caramelos. Pega nele e vê que tem um bilhete de Gabriel que os deixou sabendo que são os preferidos dela. Mia hesita se come ou não.

Bernardo está deitado, agoniado e queixa-se a Luísa, falam do agiota, Luísa acha que deviam ir à polícia e contar o que se passa e Bernardo acha que deviam fugir, não pode dizer à polícia que lhe roubaram dinheiro ilegal. Helena entra com Constança e depois de o examinar diagnostica-lhe flatulência. Constança fica envergonhada.

Tó divertido, está impressionado com Tosso por este ter ido à aldeia nova. Tosso diz que até está com medo de ter apanhado asma. Covas entra na tasca e pede a sua encomenda, mostra o cartão de cidadão para provar que que é Diamantino. Eles ficam desconfiados como é que ele tem dinheiro para comprar um telemóvel.

Armanda fica desagradada ao ver Mia entrar no salão, diz que vem ter com Amélia, mas esta não está porque foi à capela. Mia decide esperar e fica a saber que a cruz voltou à capela. Mia fica surpreendida quando Armanda fala como se tivesse tido um caso com Afonso.

Dieter dá indicações a Lara quando Miguel entra e fica em choque quando a filha lhe diz que trabalha ali no bar. Miguel não a quer a desfilar num bar. Dieter fica ofendido. Miguel diz que a filha não sabe fazer nada. Dieter culpa-os enquanto pais por não a terem ensinado, e não a Lara. Miguel obriga-a a ir para casa, mas Lara recusa, diz que pode não ser muito competente, mas é responsável e pede desculpa a Dieter pelo pai. Dieter gosta que ela não tenha desistido à primeira adversidade.

Em casa, Miguel reclama que Lara nunca fez nada e agora trabalha no bar. Orlando diz que é uma oportunidade para ela ganhar responsabilidade e experiência. Miguel fica furioso porque todos se metem na sua vida, mas não têm filhos. Isabel diz que Orlando dava um ótimo pai e para disfarçar que dá razão a Orlando, fala que Orlando fez bem em entregar a cruz à guarda para acabar com a especulação e a possibilidade de ser roubada outra vez.

Renata e Nuno aguardam por Carlos que ao chegar entrega-lhes o relatório do impacte ambiental e recebe o dinheiro que Nuno foi buscar a Lisboa.

Luísa traz um café a Gabriel. Diz que não lhe vai dar mais álcool. Gabriel propõe-lhe unirem-se para acabar com o namoro de Mia e Afonso. Luísa diz que Mia é amiga dela, aconselha-o a aceitar e seguir em frente. Afonso diz a Luísa para pensar melhor.

Rita está a ensaiar com a sua guitarra na capela, quando Simão entra e retém-se a ouvir. Diz que ela não pode estar ali, se aparece o pai dele ou algum dos fiéis vão reclamar. Rita diz que a acústica é incrível, Simão acaba por juntar-se a ela a tocar órgão e ficam a tocar juntos.

Bernardo está desesperado a falar ao telemóvel com o colega do banco e nem reconhece Covas que entra bem penteado e vestido e pede um quarto.

Afonso entra no quarto de Renata e Nuno fecha a porta. Renata está junto à secretária e finge apreensão, entrega-lhe a pasta com o relatório sobre o impacte ambiental, que recebeu de Carlos, quer que ele o veja com os seus próprios olhos.

Episódio 15 (21 a 27 de março)

Bernardo recebe ameaças para pagar ao agiota o que deve.

Lara consegue emprego no bar de Dieter.

Helena convida Gabriel para jantar em sua casa. Afonso fica furioso.

Bernardo reclama com Luísa por ela andar de toalha pelo hotel, ela diz-lhe que não há água, ele cai nele e começa a sentir-se mal, acha que cortaram a água também. Constança diz que foi uma falha geral, já falou com a companhia.

Rui diz que não pode dizer que seja uma surpresa Mia e Afonso estarem juntos. Mónica diz que também já desconfiavam. Mia diz que marcaram uma mesa para jantarem juntos. Ficam todos perplexos e Helena sai sem dizer nada, Rui sai logo atrás. Paulo diz à filha que não se resolve tudo com um jantar, Mónica diz a Paulo que não se importa de jantar se a felicidade de Mia depender disso.

Bernardo acaba de fazer a cama, quando lhe ligam e ele ouve uma voz distorcida avisar que tem três dias para pagar a primeira parte do empréstimo. Bernardo acha que é Rita, mas ela aparece atrás dele. Bernardo foge para a casa de banho com cólicas na casa de banho do quarto de Renata. Pede a Rita um garrafão de água quando se lembra que não tem água para a sanita.

Covas quer cortar o cabelo, mas Armanda diz que não corta o cabelo a homens. Amélia chega e manda-a cortar-lhe o cabelo, ela fica enojada a olhar para o cabelo dele cheio de óleo. Armanda fala de Afonso e Amélia diz para ela guardar as garras porque Afonso tem namorada agora, conta-lhe que é Mia.

Mia diz a Gabriel que lhe mentiu e que está a namorar com Afonso e só agora passou a ser oficial. Gabriel diz que já sabia, vai para falar, mas ela avisa-o que se falar mal de Afonso à sua frente não vai correr bem.

Armanda fica furiosa porque Tó não lhe contou que Afonso e Mia namoram, ele finge que não sabia. Ele propõe-lhe fazer vingança e usá-lo para lhe fazer pirraça ao aparecer com o melhor amigo de Afonso. Xana aparece na oficina e interrompe, precisa de mudar o óleo do táxi.

Dulce mostra-lhes o elástico que encontrou no rio, Neca fica tenso e disfarça. Zé reconhece que são os elásticos de Xana, Dulce manda-os investigar junto do fabricante para chegar a quem possa ter comprado aquele elástico.

Gabriel está arrasado porque Mia namora com Afonso e os pais já sabem. Renata diz a Nuno que amanhã ele tem de ir a Lisboa, têm de voltar a mexer com a população e virá-los uns contra os outros porque foi para isso que ela voltou.

No lobby, Renata queixa-se que é impossível trabalhar com aquele barulho, mostra-se superior e desdenha do estilo musical de Rita. Luísa repreende a irmã e manda-a acabar com aquilo, pede para não voltar a ligar o amplificador. Rita fica frustrada.

Mia está sentada à mesa da tasca com Afonso, olha os pratos cheios de moelas, torresmos, queijo amanteigado, favinhas salteadas, comenta que é muita coisa. Tosso começa logo a reclamar por ela ser da aldeia nova e não estar habituada aqueles paladares, mas fica surpreendido quando Mia pede um jarro de tinto. Miguel vem com uma encomenda de uma loja de telemóveis, diz que a morada é dali, mas vem em nome de um Diamantino.

Constança pede ajuda a Eugénio para encontrar o saco de dinheiro que lhes roubaram. Pede para ele ver na bola de cristal ou nos búzios. Eugénio goza com ela e diz que tem muito que cavar, mas ela não percebe e desvaloriza o conselho.

Lara pede emprego a Bernardo, mas diz que não a pode ajudar, pois não tem como lhe pagar. Lara fica emocionada e começa a chorar por levar com mais um não. Bernardo começa a chorar também. Dieter percebe que os dois choram e oferece-lhe trabalho no bar. Lara limpa as lágrimas e olha surpresa para ele, nem quer acreditar.

Tó desabafa com Afonso, que não consegue concentrar-se no trabalho porque não para de pensar em Armanda. Afonso pede-lhe para ver o Almanaque das conquistas. Tó aproxima-se de uma prateleira onde está um motor exposto e do interior tira de lá um caderno A4 onde se lê “Almanaque do Rei Calhau”.  Os dois riem-se a lembrar as aventuras do passado. Tó volta à conversa inicial e diz que está quase a desistir de Armanda por ela estar obcecada por um tipo rico.

Orlando comenta que já pediu à diocese para enviarem uma peça para colocarem na parede onde estava a cruz. Miguel atira que desde que o padre não coloque lá uma foto dele está tudo bem. Orlando diz que ainda está por decidir qual a imagem do santo escolhida. Isabel fica impressionada a olhar os bíceps de Orlando. Lara chega eufórica porque arranjou trabalho no bar de Dieter, Miguel não concorda, mas Lara não se importa com a opinião do pai.

Xana acha que Neca está desconfiado dela, diz que passou a noite a transportar bêbados de Vila Branca e começa a acusá-lo de ter sido ele a pisar o risco, desconfiando que ele a traiu com Dulce. Zé ri-se deles, conta que Neca acha que ela é a sereia, ela goza com Neca também, diz que nem nadar sabe.

Gabriel está sentado à mesa dos Guerreiro e agradece o convite para jantar, Matias elogia-o, acredita que ele pode fazer a diferença na cooperativa porque tem visão. Afonso olha de estaca ao vê-lo, não quer sentar-se com ele, Gabriel faz-se de sonso e diz que ele sai. Rui insiste em que Gabriel fique e Afonso acaba por ficar, diz que ficando os dois até é capaz de animar enquanto o fita com o olhar perante a apreensão de todos.

Matias tenta aligeirar o ambiente no final do jantar e diz que já esteve em velórios mais animados. Afonso diz que o jantar é uma espécie de velório de vergonha na cara. Amélia tenta desviar a conversa falando da imagem que o padre quer por na capela, mas Afonso não aguenta e diz que Gabriel é um fingido e sabe o que ele está a tentar fazer. Afonso confronta-o sobre a razão por que está ali enquanto a família fala da futura imagem na capela, Gabriel diz que vai estar na linha da frente se ele e Mia terminarem, mas não vai interferir enquanto namorarem, levanta-se e sai. Afonso quer saber porque a mãe o convidou, mas Helena não responde e sai para a cozinha.

Afonso está chateado com o que a mãe fez, diz que não queria discutir com ela, mas custa-lhe que não aceitem Mia e convidem Gabriel que ele odeia. Helena sabe que fez mal e pede desculpa, diz ao filho que se ele quer namorar com Mia, não lhe peça para jantar com os pais dela nem gostar dela.

Simão espreita para dentro da caixa de esmolas da capela e tenta pôr o dedo pela ranhura para puxar uma das notas. Simão confirma que não está ninguém, mas fica incrédulo e em choque a olhar para o altar. Na tasca de Tosso, estão de volta da encomenda para tentarem ajudar Tosso a descobrir quem é Diamantino quando Simão entra esbaforido, diz que têm de vir à capela rápido.

Amélia fala ao telemóvel enquanto coloca rolos no cabelo da cliente, diz que vai já para a capela. Vê o táxi de Xana e coloca-se à frente. Amélia manda-a acelerar pois tem de ir já para a capela, ignora Neca que diz que Xana ia levá-lo ao posto.

Episódio 14 (21 a 27 de março)

Simão está convencido que filmou a sereia do rio.

Covas é quem tem o saco do dinheiro da família Melchior.

Mia e Afonso contam aos pais que namoram.

Simão continua a filmar acompanhando o movimento da sereia, mas por estar longe e escuro não se vê nada no ecrã do telemóvel. Simão está a aproximar-se mais quando Lara lhe liga. A “sereia” mergulha e Simão, nervoso e atrapalhado, põe o telemóvel no silêncio, guarda-o e começa a correr em direção à aldeia. Simão olha para trás e tropeça. Vê apenas uma cabeça fora da água, pela altura do nariz. A “sereia” mergulha novamente parecendo vir na sua direção. Simão levanta-se, muito tenso e continua a correr.

Simão entra em casa, ofegante e assustado. Diz à irmã que precisa da ajuda dela, fala depressa e Lara não percebe o que ele diz. Lá consegue dizer que Adelaide está em perigo.

Adelaide está animada a jogar damas com Eugénio, diz que as histórias que contam dele não correspondem ao que ele é. Conta-lhe algumas das histórias e Eugénio brinca com isso, diz-lhe que já é tarde, vai levá-la ao largo e que para a próxima Simão pode entrar também. Adelaide fica admirada como ele sabia que Simão ficou lá fora e ele ri-se.

Simão mostra-se muito nervoso em frente a Tosso, vai para contar o que se passou com Adelaide quando ela chega e mentem que se desencontraram. Já a só, Adelaide conta que Eugénio sabia que ele estava na rua e que foi muito divertido estar com ele, não há segredo nenhum. Lara junta-se e diz para não pregarem mais sustos. Simão mostra o vídeo da sereia, mas elas dizem que não se vê nada. Ele diz que é mesmo assim para ela não os enfeitiçar.

Amélia estranha a frieza de Matias.

Tó pede ajuda à mãe para conquistar Armanda e pergunta o que acha de lhe dar um presente. Xana mostra as seus crochets, Tó pede-lhe que lhe faça um biquíni, mas Xana despacha-o inventando que não tem tempo. Tó pede que então lhe ensine a fazer crochet para fazer ele o biquíni, ela despacha-o ao dar-lhe um elástico/crunchie para o cabelo.

Bernardo entra na capela e pede ajuda do padre Orlando para encontrar o ladrão que lhe roubou uma coisa que lhe é muito importante. Pergunta se alguém confessou um roubo. O padre diz que ali não é o posto da Guarda, mas Bernardo alega que ele como padre tem de o ajudar. O padre diz que a única ajuda que pode dar é rezar para que ele encontre o ladrão e seja devolvido o que lhe pertence, mais não pode fazer. Nisto, Bernardo vê Amélia fazer uma oferta à igreja e desconfia de Amélia perguntando quanto é que ela pôs e se tem mais dinheiro agora, Amélia fica ofendida.

Zé comenta que as pratas dos Melchior não vão aparecer facilmente. Dulce quer saber a história da sereia e Simão conta. Zé goza com ele. Neca explica a Dulce que se trata de uma lenda, mas Simão não é o primeiro que diz que a vê. Zé fica furioso porque Dulce também já estar a tratar do roubo das pratas e falou com lojas de penhores e feiras de antiguidades para ser avisada.

Armanda desdenha de Lara por estar no salão à procura de trabalho, pergunta se não ia ser doutora para a faculdade. Amélia entra no salão danada porque a acusaram de roubar as pratas. Lara diz a Amélia que está disposta a aprender, mas Amélia diz-lhe que é melhor procurar trabalho noutro sítio.

Afonso e Mia estão nas traseiras da loja Bio, beijam-se e brincam porque ele recebe uma chamada de Armanda e Mia diz que ele é o Don Juan de Rio Meandro. Tem Luísa na aldeia Nova e Armanda na Aldeia Velha.

Paulo pergunta a Gabriel porquê tanto interesse na agricultura, ele diz-lhe que está a ponderar mudar de vida e viver ali em Rio Meandro.

Renata está na capela a olhar o sítio na parede onde estava fixado o crucifixo, está emocionada com saudades da mãe, limpa as lágrimas para que não a vejam a chorar quando ouve passos. Helena senta-se ao seu lado e acusa-a de querer plantar a discórdia, por isso que se reúne com o Afonso e Rui em separado, assim como nas aldeias onde semeia a dúvida e o pânico. Não a vê com tão boas intenções como diz que tem. Renata diz que a barragem vai trazer o progresso da aldeia, mas Helena diz que não é progressista muito menos quando o lugar onde vive está em risco. Renata diz que tem esperanças que ela mude de ideias e não dá espaço para Helena responda porque vira-lhe costas e sai.

Afonso passeia com Nuno e Carlos enquanto falam da fertilidade dos solos que não será comprometida com a construção da barragem. Afonso fica tenso com a mensagem que recebe de Mia a dizer que não podem continuar a namorar em segredo. Dulce está na margem do rio a investigar a presença de uma “sereia” ou algum acampamento enquanto grava um áudio no telemóvel sobre o que vê, encontra um elástico/crunchie a boiar.

Tosso diz que nunca viu a sereia, mas não se admira que ela exista. Constança acha que foi Tosso a roubar o saco das pratas, ele diz que não roubou nada e fica ofendido.

Helena conta a Rui que encontrou Renata na capela e estava a chorar. Rui estranha, acha que ela não parece esse tipo de pessoa sensível. Afonso liga a Helena e pede aos pais para irem ter com ele ao bar do Dieter porque tem novidades sobre a barragem, está com o engenheiro ambiental.

Luísa diz que não descobriu nada sobre o saco, mas também não vai investigar. Os pais estranham a má vontade dela. Rita não desanima, diz que amanhã voltam a procurar. Constança desesperada, Bernardo percebe que ela esteve a beber e nem meio-dia é.

Covas, completamente embriagado, está a cavar uma cova, enquanto bebe uma garrafa de aguardente. Ele já não segura bem a pá e vai tropeçando e caindo várias vezes. Aos tropeções, ele aproxima-se do saco roubado a Bernardo. Abre-o e vê que está cheio de dinheiro. Tira um monte de notas que guarda no casaco, fecha o saco e atira-o para a cova, começando a tapá-lo com a terra.

Helena e Rui aguardam por Afonso. Mia entra com Afonso e pede aos pais para se aproximarem do bar. Os dois casais olham expectantes para os filhos que começam por dizer que não vieram falar da barragem. Mia olha para Afonso que lhe dá a mão, encorajando-a a falar. Mia olha para os pais e conta que estão juntos. Afonso reforça e diz que se apaixonaram e não vão namorar às escondidas.

Episódio 13 (21 a 27 de março)

Gabriel diz a Afonso que não sabia que a cooperativa era do avô dele, procurou-o porque quer perceber melhor qual o ramo agrícola para começar a investir ali. Afonso diz que ali não é bom investir em nenhum ramo agrícola. Afonso controla a fúria quando Gabriel diz que o futuro dele é ali.

Na tasca, Eugénio está muito sério e pensativo. Adelaide dá-lhe uma cerveja e Tosso despacha-o, diz a Adelaide que não quer que ela lhe dê confianças. Adelaide manda mensagem a Simão, acha que Eugénio tem mesmo um segredo que ninguém conhece e por isso inventam coisas sobre ele. Simão ouve o áudio de Adelaide e diz à mãe que vai ter com Adelaide ao largo.

Lara chega desanimada de Vila dos Passos porque não conseguiu emprego e nunca vai conseguir porque não sabe fazer nada. Isabel diz-lhe para não desistir, fala da sua vontade de sair dali, tal como ela.

Bernardo e Constança falam com as filhas para ajudarem a encontrar o ladrão do dinheiro para se poderem salvar. Não podem deixar nas mãos da Guarda porque podem ser presos. Rita está disposta a ajudar.

Afonso está de volta dos desenhos de construção da barragem quando Helena se aproxima para falar de Gabriel, sabe que ele é o ex-namorado de Mia. Afonso finge que acaba de saber. Helena diz que não quer falar de Mia, mas Afonso percebe que ela está a falar dela, mente, diz que não tem nada com ela, Helena diz que ela defende o contrário que ele defende, pede para ter cuidado.

Nuno vê uma cobra e fica em pânico atirando ao ar o tabuleiro onde trazia dois cafés. Luísa bate à porta para ver o que se passa e diz que já a vem retirar, é uma cobra do campo. Renata repara num bilhete no chão do quarto, ao ler, percebe que deixaram a cobra de propósito.

Simão e Adelaide combinam a estratégia para irem a casa de Eugénio. Tiram à sorte e a escolhida para ir à frente é Adelaide que diz que ele não é nada cavalheiro, os dois brincam. Miguel chega e não gosta de a ver ali, diz que lhe falta recato e decoro porque uma menina não deve estar sozinha em casa de um rapaz.

Eugénio fica surpreso ao abrir a porta a Adelaide que, nervosa, mente ao dizer que veio trazer restos de comida da tasca para a Luz. Eugénio deixa-a entrar.

Renata vai ao quarto de Gabriel saber como está a correr o acordo de levar Mia de volta para Lisboa. Ele diz que está a fazer a sua parte, conta que está a trabalhar na cooperativa, tem boas relações com Rui e com Mia e já fez saber que quer estabelecer-se ali. Renata diz que têm de ser mais incisivos e pelo lado de Luísa não vão lá, vai marcar uma reunião com o Afonso e ele vai fazer exatamente o que ela lhe disser.

Mia atende uma chamada do pai de Gabriel, mente, diz-lhe que não sabe dele e não falam há imenso tempo.

Zé pergunta a Neca sobre o valor da prata, quer chegar às pratas primeiro que Dulce para mostrar que ele é que devia ser o sargento e não ser ela a ficar com os louros. Xana aparece e diz que está de saída, vai para a feira de Vila Branca fazer dinheiro, pede que deixem um bocado bacalhau para ela. Neca sugere que ela leve o jantar na mala, mas ela diz que não enquanto se agarra à mala e diz que está cheia de tralha.

Miguel olha de lado para Orlando por estar a ver uma revista de desporto enquanto ele lê a bíblia. Isabel pergunta a Miguel se está bem vestida, fica triste quando ele comenta que ela não vai para nenhuma passerelle, vai apenas jantar com colegas de trabalho. Orlando diz-lhe que está muito bem.

Simão está no meio dos arbustos à espera de Adelaide. Vai olhando na direção de casa de Eugénio, muito tenso. Apenas uma das luzes da casa está acesa. Aponta a sua lanterna para a casa e acende e apaga-a três vezes. Decide ligar-lhe, mas ela tem o telemóvel desligado.

Matias está entusiasmado a falar de Gabriel com Rui. Afonso fica impaciente com os elogios que o avô faz, não acredita que ele tenha futuro na agricultura. Afonso diz que Nuno chamou-o para uma reunião, tem de ir ao turismo.

Helena vai ter de sair, diz que a mulher do Sr. Jacinto lhe ligou porque ele deu um jeito às costas. Matias mostra-se rude para Amélia que começa a ficar irritada por ser ignorada.

Gabriel pede a Mia que venha ter com ele à sala do Turismo onde lhe oferece um presente para agradecer a conversa e os conselhos que ela lhe deu, Mia fica incomodada, conta-lhe que o pai dele ligou, mas que não disse que ele estava ali. Ele finge-se preocupado. Mia abre o presente e é uma echarpe, que, sem grande entusiasmo, diz que gostou.

Simão caminha apressado à beira rio a pensar que tem de avisar alguém. Ouve um barulho de algo a bater na água e pára de andar. Aproxima-se um pouco da água e vê, ao longe, o vulto de uma mulher, de costas, nua e com o cabelo solto. Associa ser a sereia, com as mãos trémulas, liga a câmara do telemóvel e tenta filmar a sereia, mas a imagem fica desfocada.

Episódio 12 (21 a 27 de março)

O saco do dinheiro de Constança e Bernardo desparece quando vão pagar a divida às finanças.

Gabriel fixa-se em Rio Meandro e arranja trabalho na Cooperativa agrícola.

Rui está frustrado porque o jantar com Carlos não deu em nada. Helena prepara a mala para amanhã fazer a ronda pelos lares e diz que lhe pareceu que ele era de confiança. Rui repara no estetoscópio e diz que ela não usa o que lhe ofereceu. Helena diz que aquele é especial já o usa desde a faculdade.

Constança acaba de saber que o dinheiro veio de um agiota. Bernardo já fez uns pagamentos, mas não quer pagar já às finanças e quer rentabilizar o dinheiro em cripto moedas e arranjar uma máquina para minerá-las. Constança cada vez mais pasmada, abre-lhe os olhos. Bernardo está confiante, mas Constança diz que é o pior plano de sempre e quem vai resolver as dividas é ela, pegando no saco de dinheiro. Constança enfia-se dentro da cama com o saco pois não confia nele. Bernardo olha-a, confuso. Ele diz que é sonâmbula e ainda atira o dinheiro pela janela fora durante a noite. Ela diz-lhe para ir pensando como vai pagar ao agiota que ela amanhã vai às finanças e aninha-se com o saco, perante o desespero de Bernardo.

Isabel comenta que as colegas andam doidas com os naperons de Xana. Lara diz que vai procurar trabalho em Vila de Passos para não estar ali um ano enfiada sem fazer nada, Miguel reprova, mas Isabel acha bem. Orlando chega do treino, não se quer meter no assunto. Isabel começa a ficar cheia de calores de o ver em tronco nu.

Matias está bem-disposto faz um carinho a Amélia que o mete no lugar, diz para parar de andar atrás dela. Matias desanimado diz a Afonso que vai desistir de Amélia.

Bernardo fica feliz porque entraram mais duas reservas. Constança quer as chaves do carro, mas Bernardo diz que Luísa saiu nele. Constança diz que vai às Finanças.

Tosso pede ajuda a Matias para falar com Rui para acabar de vez com as aulas de yoga. Matias fica interessado ao perceber que muitas mulheres frequentam as aulas. Gabriel apresenta-se a Matias, diz que procurava por ele.

Bernardo e Constança estão ambos sentados no banco de trás do táxi de Xana, com o saco de dinheiro no meio dos dois. Xana, que está a conduzir, vê que Bernardo está pálido. Bernardo sente-se mal e pede para desacelerar porque enjoa, acaba por desmaiar. Xana e Constança tiram-no do carro, Tosso, Armanda, Amélia, Covas e mais habitantes aproximam-se. Constança pede desculpa a Bernardo e já dentro do Táxi dá pela falta do saco. Bernardo ouve a palavra saco e desperta de imediato.

Constança furiosa quer que façam alguma coisa para encontrar o ladrão do saco. Bernardo está arrasado, fala só quando Dulce pergunta o que o saco tinha, mas mente, diz que o saco continha pratas de família. Constança está desesperada, diz a Bernardo que perderam tudo.

Matias dá a provar a Gabriel, o licor que fazem na cooperativa. Falam sobre terrenos quando Afonso entra. Matias apresenta Gabriel como o novo funcionário da Cooperativa Agrícola, quer fixar-se em Rio Meandro. Gabriel mostra-se sonso, Afonso pergunta ao avô o que Gabriel vai fazer lá, ele diz que para já vai ajudar na gestão de stocks.

Tó Calhau e Armanda passeiam de moto pelas paisagens idílicas da beira-rio. Armanda, atrás abre os braços e Tó grita para que Armanda o agarre, ela obedece e gosta de sentir os músculos dele, agarra-o com mais força. Tó ganha coragem para lhe dar a mão, mas ela afasta-o logo e agarra-se às pegas traseiras da moto. Num descampado, Armanda está em cima da mota que já está a trabalhar. Tó dá indicações a Armanda que conduz sozinha, mas acaba por magoar-se no tornozelo.

Tó traz gelo e Armanda culpa Tó por se ter magoado, ele diz que ela é que quis conduzir sozinha. Ela fixa o olhar nele e ele também não o desvia, estão muito próximos quando Afonso aparece. Armanda finge que sente muita dor e pede uma pomada que só Tó sabe onde está. Já sozinha, pede a Afonso que lhe coloque o gelo, mas ele diz que fica à toa quando vê alguém em apuros, diz que Tó é que se aguenta bem, fazendo elogios ao amigo.

Mia mostra-se simpática com Gabriel quando o encontra na loja. Ele chama-a e pede ajuda com as maçãs. Afonso aparece e interrompe quer saber qual a jogada dele por ir trabalhar com o avô dele na Cooperativa. Gabriel pergunta o que ele tem a ver com isso.

Episódio 11 (21 a 27 de março) 

Paulo socorre Afonso. Afonso e Mia percebem que Paulo e Helena fizeram o curso de medicina na mesma altura.

Lara frustrada, porque não fez o exame de admissão à universidade.

Lara está muito nervosa a preparar a sua mochila para o exame, percebe que a sua caneta favorita acabou, Simão dá-lhe uma que o pai lhe trouxe de Fátima. Lara começa a ficar maldisposta novamente, mas recompõe-se. Miguel quer levá-la, mas ela quer ir sozinha de bicicleta para apanhar ar, apressa-se a sair.

Mia, nervosa, segura o braço de Afonso, que geme com dores. Pede que ele respire com calma enquanto olha para as suas mãos cheias de sangue e fica nervosa. Afonso morde o lábio com dores, está a perder muito sangue. Mia liga a Helena do telemóvel de Afonso, mas ela não atende e deixa mensagem de áudio, liga ao pai e pede ajuda. Paulo fica preocupado ao ouvir que Afonso teve um acidente, quer saber se ela está bem. Paulo explica-lhe como estancar o sangue e diz que vai ter com eles. Mia desliga, olha à volta à procura de alguma coisa e decide tirar a t-shirt para fazer de garrote à volta do braço de Afonso.

Rui recebe Carlos no seu gabinete, diz que tem algumas dúvidas que gostaria de esclarecer e gostava de o convidar para jantar, quer saber mais sobre o projeto e a localização da barragem sem a interferência de Renata. Carlos diz que não cumpre ordens dela e a sua empresa faz pareceres imparciais sobre os projetos, aceita o convite para jantar.

Armanda faz as unhas a Renata que se mostra sonsa, conta que lhe furaram os pneus e deixaram um bilhete a dizer que não era bem-vinda. Helena está a medir a tensão a Amélia quando ouve a mensagem de Mia a contar sobre o acidente de Afonso e sai apressada.

Paulo desinfeta a ferida de Afonso, que geme com dores, perante o olhar atento de Mia, que está atrás do pai. Paulo pergunta como ele caiu e Afonso diz que se deslumbrou com a vista ao que Mia lhe arregala os olhos como sinal para se calar. Paulo faz o penso no braço de Afonso. Mia diz que o pai ter frequentado medicina tinha de servir para alguma coisa, Afonso regista e vai para falar quando chega Helena muito preocupada, confere que Paulo fez os procedimentos corretos e Afonso diz que Paulo frequentou medicina como ela. Paulo e Helena ficam tensos. Paulo diz que está tudo bem e oferece-se para o levar visto Helena estar de moto quatro.

Armanda conta sobre o acidente de Afonso a Tó, diz-lhe que é uma oportunidade para ele lhe sugerir os serviços dela. Também lhe conta o que fizeram ao carro de Renata, logo deve ter trabalho.

Simão, animado, mostra uma música nova a Orlando, que fica impressionado com a destreza com que Simão toca órgão. Orlando diz que é esse ritmo alegre que quer trazer para as suas missas. Lara chega lavada em lágrimas, diz que não conseguiu fazer o exame, nunca mais vai sair de Rio Meandro. Orlando diz que a única certeza que temos na vida é a morte e não pode desanimar. Lara diz que entrar na faculdade era o seu passaporte para sair de Rio Meandro, vai ter de esperar mais um ano. Orlando diz que passa a correr e os nervos são muito comuns. Simão retoma a música que estava a tocar. Lara parece ficar animada, mas logo em seguida rompe num choro, deixando cair a cabeça no ombro de Orlando.

Afonso está em casa, sentado no sofá. Tó Calhau e Armanda visitam-no. Armanda oferece-se para ajudar Afonso e desdenha de Mia, diz que se tivesse sido ela a socorrê-lo tinha perdido menos glóbulos vermelhos, acaba por ser desagradável ao descrever graficamente como estanca cortes a fazer manicura. Afonso pede ajuda à mãe com o olhar e diz que tem de descansar. Helena tenta saber o que ele estava a fazer naquele local, ele diz que ia para uma reunião com Renata e o engenheiro que está a fazer o estudo de impacte ambiental. Afonso fala de Paulo ter estudado medicina, mas Helena constrangida, disfarça.

No bar, Dieter está irritado porque Raquel queixa-se que está com um burn out, anda muito cansada e até teve de tirar o resto do dia. Paulo diz que o ajuda, confirma que passaram a ter mais trabalho com o fecho da mercearia da Ti Ofélia e Mia diz que cada um reage de forma diferente à pressão. Paulo mete-se com Mia por dizer que ia ter com Luísa para irem juntas às compras, mas afinal estava com Afonso, ela tenta justificar-se que combinou com Luísa na levada.

Rui quer agradecer a Paulo por ter ajudado Afonso, Helena diz que já o fez, mas ele insiste que também o quer fazer, diz que vai ser uma chapada de luva branca. Helena diz que o medo dela é esse, que andem à chapada, portanto também vai, ou vão os dois ou ninguém vai.

Miguel olha perplexo para Lara, diz que está aí o resultado de ter estudado com Orlando. Lara diz que o padre não tem culpa, quase recomeça a chorar. Miguel fica com pena dela e diz que para o ano tenta de novo e se Deus quiser não estará o padre a atrapalhar. Lara diz que não aguenta mais um ano ali e Miguel acha que Deus fez o correto, já que ela quer deixar a terra dela. Isabel fica do lado da filha, apoia-a para que ela siga o seu sonho. Miguel e Isabel discutem enquanto Lara sai irritada, só dão conta quando ela bate com a porta com força.

Zé quer que Tó lhe arranje a ferrugem na bagageira do seu carro, eleva ao tom ao ver Renata. Renata quer saber se já viu os pneus e Tó diz que sim, mas vai sair caro. Renata não quer saber do valor, quer é o carro arranjado. Zé sugere que ela faça queixa, acha que é um caso para as autoridades. Renata diz que se quisesse tinha ido ao posto e não à oficina.

Afonso fecha a porta a Mia, que acabou de entrar em sua casa, vão para o escritório. Ela quer ter a certeza que não aparece ninguém e ele diz que se aparecer falam da barragem. Afonso beija Mia com desejo.

Rui muito cordial agradece a Paulo por ter ajudado Afonso. Paulo diz que não era preciso incomodar-se, Helena já tinha agradecido. Mónica quer aproveitar e falar de Mia e Afonso. O ambiente fica tenso, Helena acha que uma relação entre Mia e Afonso nunca iria resultar, Paulo é da mesma opinião, o que deixa Mónica e Rui incomodados com a sintonia deles. Mónica também não adora a ideia, mas não os vai castrar porque se dão mal. Rui acha que o melhor é deixá-los andar e eles chegarão à conclusão de que não resultam.

Constança tem um hematoma no ombro pergunta a Bernardo se lembrasse da pomada que Helena lhe receitou uma vez. Constança acha que deu uma pancada na cozinha pois no outro dia acordou lá a meio da noite. Bernardo brinca com ela por ter voltado a ter crises de sonambulismo.

Orlando repara que Isabel está triste, ela desabafa que está preocupada com Lara porque saiu de casa e não lhe atende o telemóvel, começa a ficar confusa ao ver Giuseppe a olhá-la apaixonado no lugar do padre Orlando. Pergunta porque é que ele está a falar com ela em italiano, mas ele diz que está a falar português. Isabel sai cheia de calores para a sala paroquial onde desaperta a blusa e fica em soutien, Miguel entra vindo do exterior e fica chocado ao ver Isabel em sutiã, diz que não são maneiras. Orlando entra com um copo água para ela, Miguel mete-se à frente de Isabel para Orlando não a ver, mas Isabel já composta, desvia-se. Miguel diz que esses afrontamentos devem ser da menopausa e Isabel corta a conversa, constrangida.

Carlos está a jantar em casa dos Guerreiro. Amélia exagera na comida que põe no prato de Carlos. Rui tenta saber se já há alguma tendência sobre que aldeia vão salvar, mas Carlos não se adianta. Helena fala que na aldeia velha estão a maioria dos serviços e Rui diz que a aldeia nova tem menos habitantes. Carlos diz que é um fator importante sim, mas está tudo em aberto, o que deixa Rui irritado.

Mónica e Paulo estão indignados a conversar sobre Carlos ter ido jantar a casa de Rui. Mia diz que deviam preocupar-se com Renata e não com os pais de Afonso. Diz que se todos recusarem a construção da barragem, a vida da Renata é muito mais difícil. Mónica diz que vai propor uma entrevista a Renata para a jornalista, sua amiga.

Bernardo está a mexer no dinheiro que trouxe do Porto, atrapalha-se quando Constança acorda e esconde o saco debaixo da cama, mas deixa uma nota de 500 euros de fora. Constança vê a nota e chega ao saco, imediatamente quer saber de onde veio aquele dinheiro porque os bancos não dão dinheiro em sacos. 

Episódio 7 (14 a 18 de março)

Mia pede que Afonso nãos e afaste dela, mas este diz que não espera por ela. 

Rui e Mónica encontram-se no quarto de Renata a tentar descobrir informações sobre ela. Estacam ao ouvir a voz dela aproximar-se.

Afonso está abatido, mexe no telemóvel, detém-se no número de Mia mas desiste de ligar.

Renata e Eugénio estão frente a frente, junto à campa de Clara. Eugénio dá um passo em frente, admirando o rosto dela. Renata diz que andou a investigar antes de vir, tem pena que o achem louco. Eugénio diz-lhe que não representa uma ameaça, nunca ficou contra ela não ia ficar agora. Eugénio conta-lhe sobre o descuido do coveiro, senão fosse ele já todos na aldeia sabiam que ela pagava para ele cuidar da campa de Clara.

Na loja Bio, Paulo acaba de arrumar uma caixa de frutas e ao seguir para o balcão passa pelo frigorífico onde estão os produtos frescos, mas escorrega porque o chão está cheio de água. Mónica conta-lhes que acabou de descobrir através da sua amiga jornalista que Renata é benfeitora num orfanato em Vila dos Passos, perto de Rio Meandro. Mia não vê mal nisso, mas Paulo acha que alguém que quer afundar uma aldeia para ser benfeitora de um orfanato, tem de ter ligação a ele.

Nuno tenta controlar um ataque de espirros quando Gabriel passa no corredor do turismo rural e se reconhecem. Nuno diz que Mia deve ser muito especial para ele estar ali. Gabriel pergunta se sempre contrataram Mia. Nuno conta que a empresa em que trabalha está a construir uma barragem em Rio Meandro e querem alguém que faça a ponte no diálogo com os habitantes, mas não pode ser Mia porque ela já fez saber que não apoia a construção da barragem. Gabriel quer saber mais pormenores sobre a barragem, mas Renata chama Nuno, diz que quer falar com ele já.

Nuno encontra Renata muito tensa a andar de um lado para o outro. Ela conta a Nuno o encontro que teve com Eugénio. Diz que em crianças, Eugénio era o único que a defendia na altura, mas agora é uma pessoa estranha, tem de ter cuidado com ele. Nuno diz que é mais um para controlar. Renata quer que Nuno trate do coveiro que falou demais. Nuno diz que vai tratar dele de vez.

Bernardo não quer sair da cama apesar de Rita insistir com ele. Constança entra com Luísa e puxa-lhe o edredom. Bernardo sai da cama irritado por Rita ter chamado a mãe. Constança pergunta o que se passa desta vez e ele aponta para a carta que está pousada na mesa de cabeceira. Constança pega na carta e ao ler, fica atordoada, amparando-se na parede do quarto. Constança deixa cair a carta no chão e pede às filhas para sairem. Já a sós pergunta ao marido como ele foi capaz de acumular tal divida nas finanças. Bernardo diz que está a enfartar e promete que resolve, mas tem de ir apanhar ar.

Rui, indeciso, olha para o interior do frigorífico, quando Helena, vinda do exterior, o agarra por trás. Rui brinca com Helena como se ela fosse a mãe. Helena elogia-o, Rui também não se poupa, mas esqueceu-se do aniversário deles. Helena fica desiludida, mas ele diz que vai desmarcar tudo para passarem o dia juntos, olhando-a apaixonado.

Mónica não vai desistir de descobrir mais sobre Renata, diz que já pediu à sua amiga jornalista para saber qual a ligação de Renata com o orfanato, Paulo diz que tenha cuidado. Mia fica surpreendida com a visita de Gabriel na loja, diz aos pais que ele é um colega de profissão. Paulo e Mónica têm esperanças de que seja alguém que Mia esteja interessada para não terem de pensar em Afonso.

Mia diz a Gabriel que os pais não sabem nada do que se passou entre eles em Lisboa. Gabriel conta-lhe sobre Nuno ter estado no escritório em Lisboa e foi assim que descobriu onde ela estava. Mia desconfia, soa a desculpa um secretário de uma grande construtora a fazer quilómetros para saber referencias sobre uma novata. Gabriel concorda que parece forçado. Ele pergunta porque ela é contra a construção da barragem, mas Mia diz-lhe para não se meter no assunto. Gabriel diz que não a quer perder. Mia diz para não a pressionar.

Tó está à porta do salão, com um capacete de mota na mão, a espreitar para o exterior, quando vê Afonso passar lá fora. Tó apressa Armanda, quer que ela meta o capacete, mas ela diz que não precisa e vai estragar o cabelo. Tó desafia-a a meter conversa com Afonso, mas ela vacila insegura. Acaba por decidir que vai e diz a um cliente do salão que está fechado, mas pode esperar. Depois volta atrás e deixa o cliente confuso.

Tosso está chateado porque a mercearia da Ofélia continua fechada, recusa-se a ir à loja bio. Armanda começa a falar de motas com Afonso, fica desiludida porque ele diz que gosta mais de bicicletas. Amélia passa no largo e manda Armanda ir já para o salão porque não lhe paga para estar fechado.

Orlando celebra a missa perante o olhar inquisidor de Miguel, que assiste na primeira fila acompanhado de Isabel. Miguel reclama que o altar está amarrotado e que Orlando não tem cuidado. Isabel não lhe liga, pois está vidrada em Orlando. Orlando aproveita para fazer um agradecimento ao benfeitor anónimo da igreja. Miguel quer saber quem vai pagar o telhado da Igreja, mas Orlando não lhe diz. Miguel insiste, acha que deve saber depois de tudo o que fez, mas Orlando não revela a identidade.

No posto da Guarda, o ambiente é de festa, comemora-se a despedia do Sargento Silva e há uma faixa pendurada onde se lê – Parabéns – bem como comes e bebes. Zé mantém-se afastado, está amuado, Neca chama-o, mas ele não quer ir. Xana dá os parabéns a Zé, fica com ciúmes de Dulce que se apresenta como nova sargento.

Covas está a abrir uma cova quando Nuno se aproxima dele, com um lenço a cobrir a boca e o nariz. Nuno diz que sabe abrir covas, mas não sabe fechar a boca, avisa Covas que não quer que fale com mais ninguém sobre a campa de Clara e sobre Renata, senão faz com que ele vá cavar para outra freguesia. Covas desculpa-se que bebeu demais, mas diz-lhe para ficar descansado que não fala mais.

Renata espia Eugénio sem ser vista. Eugénio penteia Luz e diz-lhe que logo o jantar vai ser frango para a compensar da escovagem.

Miguel discute com os filhos por não terem ido à missa. Lara diz que tem os exames à porta e precisa aproveitar todas as horas para estudar. Orlando tenta acalmar os ânimos e fazer ver a Miguel que Jesus não apontava defeitos e que Deus quer que as pessoas se sintam felizes e realizadas. Diz-lhe que tem de ter calma o que deixa Miguel mais irritado, diz para o padre Orlando não se meter na educação dele aos filhos. Isabel entra e fica embevecida a ouvir Orlando, que pergunta a Isabel se o ator já respondeu, mas ela diz que já nem pensa nisso. Miguel fica agradado ao sentir o cheiro a pasteis de bacalhau, pensa que foi Isabel que preparou, mas logo fica irritado quando percebe que foi Orlando que os fez.

Luísa e Mia conversam sobre Afonso. Mia fica com ciúmes quando Luísa elogia Afonso e diz que o acha mais triste ultimamente. Mia conta-lhe sobre Gabriel e que é seu ex-namorado, mas não tem coragem para falar de Afonso. Luísa tem de ir por causa dos pais, mas antes de ir, diz-lhe que se a quebra de confiança que aconteceu não lhe parece assim tão grave, devia considerar voltar para Gabriel. Mia continua a arrumar a roupa e encontra a t-shirt de Afonso, fica hesitante.

À mesa da família Guerreiro, falam de quem poderá ser o benfeitor que vai pagar o telhado. Dizem que só pode ser alguém com muito dinheiro e muito devota. Matias fica enciumado, já não aguenta ouvir Amélia falar tão bem do padre Orlando e mostra que gosta dela.  Amélia diz a Helena que é melhor levar o sogro a fazer exames. Mia aparece para falar com Afonso. Rui e Helena ficam em sentido, querem que Mia fale ali, mas Afonso leva-a para o escritório. Mia devolve-lhe a t-shirt, diz que foi a melhor desculpa que arranjou para voltar a vê-lo. Mia diz que gosta muito dele, mas tem de resolver as coisas com Gabriel. Pede-lhe que não se afaste dela, mas Afonso diz que não vai ficar à sua espera.

Afonso desabafa com Tó por causa Mia. Tó acha que ele não deve desistir de Mia e que não está a representar os homens de Rio Meandro se o engomadinho ficar com ela. Afonso diz que a conversa com Armanda correu mal, Tó diz que ainda bem, vai ter mais caminho com ela, enquanto brinda com medronho.

Mónica está de volta do computador a tentar descobrir mais alguma coisa sobre Renata, mas não está a conseguir. Mia avisa que vai à loja ter com o pai, ver se as quebras de luz já estão resolvidas.

Helena tenta saber o que Mia queria, Afonso mente diz que veio entregar-lhe uma pasta que ficou na loja dos pais dela e queria fazer algumas perguntas sobre a barragem. Rui desconfia que a benfeitora da igreja possa ser Renata para ficar bem vista. Helena e Afonso não concordam porque ela não ia restaurar património sem saber se vai ficar submerso porque não tem o resultado do estudo ambiental. Rui não fica convencido e diz que vai tirar essa história a limpo.

Nuno e Renata saem do Turismo rural. Nuno pergunta se ela quer companhia para a caminhada, mas ela diz que não porque não quer ouvi-lo a reclamar dos pós e dos bichos. Mónica observa-os sem que eles percebam, consegue entrar no turismo sem que Bernardo a veja. Bernardo fala ao telemóvel, pede para aumentar o plafond do cartão, mas não consegue.

Mónica verifica a lista de hóspedes, impressa, pega na chave do quarto de Renata e avança para o corredor, certificando-se de que ninguém a viu. Entra no quarto de Renata quando o telemóvel dela toca, vê que é Paulo, mas despacha-o, ele fica sentido com a falta de solidariedade dela porque está em apuros com a arca que descongelou e tem comida estragada. Mónica diz que está na capela a confessar-se, mas Paulo não acredita. Mónica desliga na cara de Paulo.

Mónica está a mexer em alguns papéis que estão em cima da mesa, quando vê o telemóvel de Renata por ali esquecido. Quando se prepara para pegar nele, batem à porta. Mónica estaca e fica em pânico ao perceber que a porta não ficou fechada no trinco.

Rui também entrou no lobby e espreitou a lista de hóspedes e viu o número do quarto de Renata, avançando para lá. Renata entra de seguida para subir, mas Nuno mete-se com ela e não sobe logo, diz que se esqueceu do telemóvel. Rui vê a porta aberta e chama por Renata, mas ninguém responde. Mónica tenta ficar imóvel e não fazer nenhum barulho. Rui percebe que Renata não está e olha de imediato para o computador. Fugaz, ele fecha a porta, avança e mexe nos papéis, tirando algumas fotografias com o telemóvel. Mónica tenta esconder-se debaixo da cama, mas bate com a cabeça. Rui assusta-se com o barulho, avança um pouco mais e vê Mónica. Os dois perguntam um ao outro o que fazem ali, mas ficam sem saber o que fazer quando ouvem a voz de Renata a aproximar-se.

Episódio 6 (14 a 18 de março)

Mia sente-se confusa entre Gabriel e Afonso. 

Dulce, a nova sargento do posto chega à aldeia. 

Nuno espalha o boato de que Rui quer salvar a aldeia velha. 

Renata visita a campa da mãe e Eugénio reconhece-a como sendo Joana.

Ao longe, Afonso continua incrédulo ao ver Mia a tentar soltar-se de Gabriel, deixando cair as flores. Gabriel aperta-a com mais força. Dulce passa de moto, para e manda-o soltá-la. Mia diz que está tudo bem e Dulce segue. Afonso aproxima-se dos dois e confronta-a quanto ao ter dito que não tinha ninguém, Gabriel diz que namoram há um ano e Mia diz que não são namorados, pede desculpa a Afonso, mas tem de esclarecer umas coisas com Gabriel que se insurge a dizer a Afonso que não quer que ele se meta na conversa entre eles.

Zé já deu a volta à aldeia e diz a Bernardo e Constança que está tudo bem com os postes de eletricidade e não existem registos de queixas de outros moradores de Rio Meandro. Já a sós, Bernardo pede-lhe ajuda para pagar a conta da luz, diz que Constança não pode saber.

Mia entra em casa com Gabriel que diz que a ama e mente, diz que não sabia nada do que lhe estavam a fazer, conta que para provar isso despediu-se e está disposto a recomeçar com ela onde quiser. Mia fica sem saber o que pensar, pede-lhe para ir embora. Gabriel cede em dar-lhe tempo para pensar, mas quer que ela saiba que continua a estar ao lado dela e a amá-la como sempre amou.

Afonso desabafa com Tó sobre o que se passou com Mia. Tó conta-lhe sobre o seu plano para conquistar Armanda, disse-lhe que ia ajudá-la a conquistá-lo. Afonso não percebe as intenções de Tó, mas este está confiante que vai resultar. Vai ter tempo para passar mais tempo com ela e que a tensão sexual só estava a bloqueá-lo.

Miguel distribui terços a Isabel, Lara e Simão, para rezar e dar os bons dias a Jesus. Simão traz a guitarra, Miguel irritado porque a guitarra já lhe parece influência de Orlando. Este chega suado porque tem o hábito de correr todas as manhãs, faz o seu pedido a Jesus para o dia e diz-lhes que façam o mesmo e depois rezam um pai nosso. Isabel estranha ser só um pai nosso.

Constança está nervosa, tenta saber se Bernardo ligou à companhia quando a luz chega de repente. Bernardo olha para cima e agradece.

Nuno e Renata acabaram de fazer sexo. Nuno pergunta como correu com Rui e Renata diz que o que a preocupa não é Rui, mas sim Mia, não tem nada contra ela só não a quer no seu caminho, diz-lhe que têm de colocar todos uns contra outros, Aldeia Nova versus Aldeia Velha. Nuno diz que não vai ser difícil porque o ódio deles é evidente.

Bernardo agradece a Zé com um forte abraço, diz que lhe salvou a vida e nem o deixa falar. Entra Dulce carregando apenas uma mochila às costas. Fica pelo balcão do turismo à espera e Zé repara nela, impressionado. Dulce repara na farda de Guarda e questiona se ele é guarda ali na aldeia, ele diz que sim e mostra-se sedutor.

Tó diz a Afonso que fez bem combinar com Mia ali na oficina porque se ela aparecer com o namorado são dois para um. Gabriel não acredita que ela lhe fizesse isso. Mia entra e Tó deixa-os a sós, ela explica a Afonso que acabou com Gabriel antes de vir para Rio Meandro porque achou que ele era culpado de um problema que teve em Lisboa, mas ao que parece foi injusta. Afonso diz que já percebeu que ela está confusa, ela diz que gosta dele, mas ele diz-lhe que então é melhor resolver a sua vida.

No turismo, Nuno vê que Constança está a chegar e finge estar ao telemóvel, fala no interesse de Rui na barragem, principalmente se trouxer vantagens à aldeia velha, se isso acontecer têm o apoio dele. Vira-se e finge mostrar-se surpreso com a presença de Constança que esboça um sorriso forçado e sai para o lobby.

Constança vai à loja Bio e conta a Paulo e Mónica a conversa que ouviu de Nuno a dizer que Rui apoia a barragem se não comprometer a aldeia velha. Paulo diz que Renata tem de ter alguma coisa que a possa descredibilizar. Diz que se ela e Rui unem esforços, eles perdem aldeia nova.

Dieter vem para dar a sua aula de yoga, mas encontra a banda e Tosso, que o informa que vão começar a ensaiar. Dieter ainda tenta ficar, diz que deve haver algum engano e as alunas dele estão a chegar, mas Tosso é bruto e mais teimoso que ele. Dieter desiste ao ver que Tosso começa os ensaios e faz barulho. Dieter diz que isto não vai ficar assim.

Simão enfadado, limpa a capela, Orlando diz que trata disso. Simão diz que o pai não vai gostar que ele não faça a limpeza, mas Orlando diz que se precisar de ajuda diz. Simão fala que não quer ir para o seminário como o pai desejava. Orlando diz que a sua vontade tem de prevalecer, elogia o seu talento para a música. Simão, entusiasmado, aproxima-se de o órgão e toca uma música da sua banda de rock preferida. Atraída pela música, Rita a espreita, da rua., mas Simão não a vê. Ela fica impressionada a ouvi-lo.

Neca está em choque e muito nervoso com a puxada de luz que Zé fez para safar Bernardo. Dulce chega e apresenta-se como nova Sargento do posto. Neca dá-lhe as boas-vindas e Zé fica irritado, não quer acreditar que não foi escolhido. Dulce pensava que sabiam, pois já saiu a autorização de reforma do Sargento Silva e ela está ali para o substituir.

Luísa faz o check in a Gabriel. Afonso entra da rua e fica contrariado quando vê Gabriel, mas não recua. Gabriel fala alto para Afonso ouvir que fica hospedado por um mês e dirigindo-se a ele provoca-o, diz-lhe que não se meta entre ele e Mia que a história deles ainda não acabou. Afonso diz que veio ter uma reunião, não veio falar com ele sobre a sua vida pessoal.

Nuno diz a Renata que já espalhou o boato, o mais provável é que até ao final do dia todos já saibam que Rui apoia a construção da barragem. Renata diz que o engenheiro ambiental chega depois de amanhã para fazer o estudo de impacte ambiental. Nuno diz que não falta muito para o projeto sair do papel.

Mia sente-se confusa ao lembrar-se do seu passeio no rio, do beijo com Afonso e da última conversa. Lembra-se também do beijo com Gabriel.

À entrada de sua casa Helena estranha ver Paulo, que diz que quer falar com ela. Helena acha que ele vem falar da história da receita do bacalhau, mas Paulo vem dizer que Rui está disposto a acabar com a aldeia nova. Helena diz que isso é mentira, ainda não tomaram uma posição. Paulo diz que ela fala no plural, mas Rui pode ter uma posição diferente, deixa o aviso que vão dar luta.

Tó diz a Armanda que está ali no salão para ajudá-la com Afonso, ela já nem se lembrava. Tó diz que ele fica maluco com mulheres que andam de mota, pode ensinar-lhe. Armanda vai pensar. Amélia acha que é mesmo verdade o que Xana contou, que Armanda e Tó namoram. Diz a Tó que fuja porque Armanda é maluca. Esta diz que é mentira, não tem nada com Tó.

Rui examina a brochura que Renata deixou com Afonso que está desconcentrado, mas fala das vantagens da construção, como obter energia limpa e mais barata para a aldeia. Helena acha que como presidente da freguesia devia debater-se pelas duas aldeias, ele não arriscaria a ficarem sem casa. Afonso diz para terem calma, ainda vão esperar pela conclusão do estudo de impacte ambiental.

Simão está chateado por Adelaide o ter chantageado. Adelaide desvaloriza, tem a certeza que também está curioso para descobrir se é verdade o que dizem sobre Eugénio. Adelaide e Simão acabaram de entrar na casa de Eugénio. Olham, curiosos e um pouco amedrontados, ao redor. Simão não acredita que Eugénio faz desaparecer pessoas e só está ali porque ela o chantageou. Começam a vasculhar para ver o que encontram. Simão diz a Adelaide para irem embora, quando ela repara numa cómoda, mas ouvem a cadela Luz e correm para a porta. Sem se aperceberem, acabam por deixar cair um casaco que estava pendurado nas costas de uma cadeira. Abrem a porta e saem. Instantes depois, Eugénio entra e repara no casaco no chão, percebe que esteve alguém ali, vai ver se tem o crucifixo na gaveta da cómoda.

Bernardo recebe uma carta das finanças e começa a sentir-se mal, pede a Rita que chame um médico, ela diz que vai chamar a mãe, mas ele grita que a mãe não pode chamar. Nisto a eletricidade começa a falar ficando intermitente.

Dieter está furiosa com Tosso e quer dar-lhe uma lição, Mónica diz que pode falar com Constança para poder dar as aulas no turismo, pede ajuda a Mia para acalmar Dieter. Mónica pergunta se concluiu a rega e Paulo fica confuso pois não se lembrava que tinha dado essa desculpa, mente-lhe e diz que ficou a meio. Nisto a luz falha novamente sem que ninguém perceba a razão.

Zé está furioso, foi tirar satisfações com o Sargento e ele disse que não podia fazer nada. Neca diz que Dulce pareceu simpática. A luz falha e Neca coloca em causa se não será por causa da puxada ilegal que Zé fez.

Tosso diz a Covas que não lhe serve mais álcool porque Covas está demasiado alcoolizado. Adelaide mal vê Eugénio entrar diz que vai lavar a loiça lá dentro. Covas conta a Eugénio sobre o homem que apareceu e lhe pagou para arranjar a campa de uma tal Clara.

Orlando reza no bando da frente da capela e não dá pela chegada de Renata, que olha para a parede onde estava o crucifixo roubado e onde só se vê uma marca. Renata apresenta-se, diz que gostava de fazer um donativo para o telhado da igreja e para não se preocupar porque a obra ficará inteiramente a seu encargo. Orlando agradece a generosidade, mas não esconde a sua surpresa ao mesmo tempo.

Renata aproxima-se da campa de Clara, sua mãe e deixa um ramo flores e fala com a mãe, é observada por Eugénio que se aproxima e lhe diz olá tratando-a por Joana. Renata estremece ao ouvir o seu nome.

Episódio 5 (7 a 11 de março) 

Novo padre assume as funções religiosas. 

Renata manipula Nuno para obter informações sobre Renata. 

Mia e Afonso fazem amor. 

Renata propõe a Rui inundar a aldeia nova. 

Gabriel chega a Rio Meandro e encontra-se com Mia a quem rouba um beijo. Afonso assiste chocado.

Nuno põe Renata a par do que descobriu sobre Mia, que deixou o emprego e namorado em Lisboa sem carta de despedimento e sem dizer nada ao namorado. Renata acha que ela esconde alguma coisa, quer saber porque Mia abandonou tudo e fugiu, sugere que Nuno tenha acesso ao seu computador e aos emails dela, mas Nuno diz-lhe que não vai entrar em casa de Mia e roubar-lhe o computador e que é seu braço direito, mas não para enveredar pelo crime. Renata irrita-se, manda-o desenrascar-se e diz que quer informações ainda hoje. Nuno fica incrédulo.

Gabriel pede a Tosso indicações para ir à loja bio mas Tosso não as quer dar porque fica na aldeia nova e indica-lhe a mercearia dali, da Ofélia. Amélia aproxima-se e indica-lhe o caminho e diz a Tosso que Ofélia não vai abrir a mercearia tão depressa. Tosso fica desagradado sem saber onde se aviar.

Mia ajuda o pai na loja bio. Paulo está muito feliz por ela estar ali, diz-lhe que se precisar de desabafar sobre o que a fez sair de Lisboa pode falar com ele. Ela diz que não houve nada, só precisa de parar para pensar nela e muda de assunto para falar das missas passarem a ser na capela.

Orlando bate no rosto de Isabel que desperta e sorri apaixonada. Começa a falar do email que enviou e Orlando confuso, tenta explicar-se, mas ela não o deixa falar e trata-o pelo nome italiano. Orlando explica que já o confundiram muitas vezes com o ator. Isabel fica em choque ao perceber que Orlando é o novo padre da aldeia de Rio Meandro.

Miguel dá indicações a Simão para arrumar a capela enquanto olha orgulhoso para o altar e divaga para enfado de Simão que revira os olhos. Isabel chega com Orlando e tenta apresentar o novo padre, mas Miguel dá ordens a ela também. Quando finalmente diz que ele é o novo padre, Miguel fica em choque. Orlando agradece a Miguel o trabalho e dedicação, mas agora será ele a assumir as funções religiosas. Miguel alega que as pessoas estão habituadas às suas homilias e Orlando deixa que ele faça a primeira celebração daquela capela, mas será a última para ele. Miguel fica desolado.

Gabriel conduz o seu carro enquanto passa frente à capela questionando-se o que Mia veio fazer para uma aldeia como Rio Meandro.

Nuno faz uma chamada a pedir ajuda para emparelhar dois telemóveis e passar dados de um para outro sem que o dono do telemóvel perceba.

Mia está de costas para a porta de entrada da loja Bio, a decorar um expositor, quando Gabriel entra e a reconhece de imediato. Abre o sorriso e caminha na direção dela, quando vê Afonso, surgir de repente ao lado de Mia, beijar-lhe o pescoço de fugida. Ela fica surpreendida. Paulo está na caixa, mas não os vê. Gabriel recua e fica a apreciar a dinâmica dos dois, ao fundo, tomando cuidado para não ser visto. Afonso tem o carro cheio de compras, está feliz por a mercearia da Ofélia estar fechada porque assim tem desculpa para ir ali todos dias. Paulo desagradado, interrompe, diz a Afonso que Mia está há pouco tempo na loja e pergunta o que precisa. Gabriel decide sair, humilhado e sem coragem de confrontar Mia.

Dieter pede a Rui para fazer obras na sala de yoga que está cheia de humidade. Rui diz a Dieter que não pode fazer nada, não tem culpa da chuva que caiu. Dieter não compreende e diz-lhe que o dever dele como presidente da junta de freguesia de Rio Meandro é resolver este tipo de problemas. Saem para a zona da tasca e aparece Xana a quem Dieter diz que as aulas de yoga terminaram porque não tem sala. Xana diz que não passam sem aulas de yoga porque passa muitas horas sentada no táxi e precisa esticar-se. Rui cede e diz que podem decorrer no salão, Tosso mostra-se contrariado porque lá são os ensaios da banda e estão lá as cadeiras e instrumentos. Dieter diz que arruma tudo. Adelaide gostava de experimentar as aulas, mas Tosso não deixa.

Nuno entra na loja Bio com o seu telemóvel na mão e pede ajuda a Mia, finge que o telemóvel não tem rede para ela aceder ao dela e coloca-os ao lado um do outro. Consegue começar a transferência de dados. Fica nervoso com o tempo que a transferência demora e vai pedindo para ver chás e outras mercearias. Consegue que a transferência fique concluída, mas está muito nervoso por estar a fazer aquilo.

Afonso segue de bicicleta com as compras na mochila, enquanto fala ao telemóvel com Tó, quando repara no carro de Gabriel que tem a cabeça pousada no volante. Afonso pergunta se está tudo bem, ele diz que sim. Afonso fala que caso seja alguma avaria conhece uma oficina, mas Gabriel corta e diz que está tudo bem. Afonso segue e Gabriel pergunta onde fica a oficina, ele responde e desvaloriza a frieza de Gabriel.

No salão, Armanda pede desculpas a Helena se foi intrometida, mas volta a perguntar se afinal Afonso e Mia namoram, Helena acha que ela é indiscreta. Mónica entra e o ambiente fica tenso entre ela e Helena. Amélia diz à filha que vai fazer aquele bacalhau que é receita da Helena para o jantar. Mónica ao ouvir como se faz reconhece a receita do marido. Helena diz que há muitas receitas de bacalhau e não está a apropriar-se da autoria dele. Amélia diz que a filha já a faz desde os tempos faculdade deixando Mónica apreensiva.

Miguel está a discursar e a entediar toda a gente, avisa que foi a sua última celebração e apresenta Orlando. Lara diz à mãe que o padro é muito bonito, não percebe porque se entregou a Deus. Orlando não se alonga nas apresentações e começa a cantar. Todos vibram menos Miguel.

Armanda está entretida com os seus vernizes quando recebe uma sms de Afonso a convidá-la para jantar que a deixa extasiada de alegria.

Na oficina, Gabriel inventa que se passa algo com o carro, diz-lhe que foi um amigo dele que o mandou ir ali. Tó percebe que foi Afonso e Gabriel tenta saber mais sobre ele. Quando tenta confirmar se ele tem namorada, Tó não responde e começa a ver o motor do carro de Gabriel.

Nuno está com Renata, sente-se frustrado porque ficou sem contactos e fotos no seu telemóvel e não tem nada do telemóvel de Mia. Renata espera que não tenha ido parar nada do telemóvel dele para o de Mia, incluindo fotos sensuais de Renata. Nuno faz-lhe frente diz que avisou que não tinha jeito para estes esquemas e se ela quer um criminoso para trabalhar com ela então que contrate um.

Mónica irritada, conta a Paulo a história que ouviu sobre o bacalhau à Lena. Paulo fica comprometido e tenta aligeirar, diz que pode não ser bem igual enquanto tira o prato de bacalhau do forno o que deixa Mónica mais irritada.

Rui está à mesa com a família e recusa-se a comer o bacalhau à Paulo depois de saber o que se passou. Helena muda de assunto e fala do padre novo. Amélia divertida, diz que ele é uma aparição e vai começar a ir mais vezes à missa. Matias não gosta da conversa e, enciumado, muda de assunto.

Na sala paroquial, Orlando diz a Miguel que não os vai tirar dali, não seria capaz de os expulsar mesmo que aquela casa sirva para alojar o padre. Isabel aparece e diz que já lhe fez a cama. Simão irritado por ficar com o quarto mais pequeno da casa. Miguel pede ajuda a Isabel para ir buscar o jantar à cozinha. A sós, Miguel queixa-se do padre, fala da forma leviana como deu a missa que parecia uma discoteca. Isabel acha-o simpático e diz que as pessoas gostaram, mas Miguel acha que estavam só perplexas. Diz que aquela casa está uma balburdia quando é uma casa de silencio. Mete em causa que nem padre seja, não tem postura e duvida que ele tenha o sacramento da ordenação.

No bar do Dieter, Armanda está sentada a uma mesa, toda produzida para o suposto jantar com Afonso. À porta surge Tó Calhau, de camisa e gel no cabelo. Não consegue tirar os olhos dela. Armanda começa a ficar impaciente. Até que alguém se aproxima da sua mesa e puxa a cadeira. Armanda sorri a pensar que é Afonso, mas é Tó Calhau, que a elogia. Pede que ele saia porque espera Afonso, mas Tó diz que Afonso não vem, o jantar é com ele. Conta que pediu a Afonso para lhe enviar a sms porque se fosse ele a convidar ela não aceitaria. Armanda fica incrédula, levanta-se e diz-lhe que não tem hipótese. Nem sequer são compatíveis. Diz-lhe que “Nascer pobre é azar, casar pobre é burrice.” Tó diz que se é Afonso que ela quer então ele vai ajudá-la. Armanda fica admirada com a atitude dele.

Nuno está irritado, diz a Bernardo que precisa de álcool, quer o melhor vinho que não seja biológico porque teve um dia péssimo e a noite ainda pior. Bernardo conta-lhe da lenda da sereia do rio Meandro que aparece nas noites de lua cheia como a de hoje e que enfeitiça os homens. Nisto dá-se um apagão. Renata reclama que precisa usar o computador e não tem bateria, Bernardo tenta ajudar, mas ela corta e é fria, diz-lhe para resolverem o problema.

Mia saiu do banho, passa creme quando começa a ouvir uns estalidos na janela, vai espreitar, e vê que é Afonso. Mónica apaga as luzes e segue para o corredor. Afonso entra pela janela, Mia visivelmente apaixonada, diz que ele está a ser infantil, ele diz que nunca teve vontade de ser tão romântico como com ela. Mia não consegue resistir mais a Afonso e beija-o com vontade. Ele corresponde. Mia tira-lhe a t-shirt e ele desaperta-lhe o robe que cai, ficando em lingerie. Deitam-se na cama. Os dois beijam-se novamente com desejo, mas são interrompidos instantes depois porque alguém bate na porta. Petrificam ao ouvir Mónica perguntar se pode entrar. Mia esconde Afonso e veste a primeira peça de roupa que vê, que é a t-shirt de Afonso. Mónica estranha e pergunta se ela vai dormir com aquela t-shirt, senta-se na beira da cama e começa a falar, Mia atrapalhada diz que tem fome e diz para irem à cozinha comer. Afonso sai pela janela em tronco nu.

Renata aparece em casa de Rui. Assume que cometeu um erro ao falar com a população sem apresentar o projeto a Rui primeiro. Mostra a brochura da barragem a Rui e fá-lo acreditar que está do lado da aldeia velha e pretende acabar com a aldeia nova. Renata quer saber se pode contar com ele.

Mia fala ao telemóvel com Afonso, diz que vai ficar com a sua t-shirt porque adorou dormir com o cheiro dele, desliga quando Luísa se aproxima. Mia entrega-lhe as lanternas e candeeiros que conseguiu. Mia sai apressada com a sms que acabou de receber de Gabriel para ir ao largo da aldeia.

Constança reclama no posto da guarda, que não tem luz no turismo rural e que representa um grande prejuízo. Zé questiona se ela terá pagado a fatura da luz. Neca ouve e repreende-o. Constança diz que o marido ligou para a companhia de eletricidade diz que está tudo bem e pode ser um problema de um poste de eletricidade. No turismo rural, Bernardo está ao telemóvel a pedir ajuda para pagar a conta da luz, fica frustrado com o que ouve. Luísa fica encantada ao ver Afonso entrar, ele veio à procura de Mia, mas Luíza diz que ela saiu para resolver um stress qualquer e que parecia grave. Afonso fica intrigado.

Gabriel está encostado ao carro, com um ramo gigante de rosas vermelhas na mão, vê Mia aproximar-se, que lhe pergunta de imediato como a descobriu. Mia diz que se não respondeu aos telefonemas nem mensagens é porque não quer estar com ele. Gabriel desculpa-se, diz que não sabia que estavam a usá-la e que ele também foi usado. Mia tenta perceber se ele fala a verdade. Gabriel diz que a ama e que ela também o ama porque não foi por falta de amor que ela acabou com ele. Sem que Mia o antecipe, Gabriel agarra-a, com firmeza, e rouba-lhe um beijo. Nesse instante, Afonso chega ao largo e vê-os juntos. Fica chocado.

Episódio 4 (7 a 11 de março)

Rui fica a saber que Rui fez queixa dele por causa do sistema de rega. 

Renata e Nuno pesquisam a vida de Mia. Nuno troca informações com Gabriel, ex-namorado de Mia. 

Gabriel vai a caminho de Rio Meandro para encontrar Mia. 

Isabel desmaia ao ver o padre Orlando à sua porta.

Afonso e Mia continuam a beijar-se sem nenhum dos dois ter vontade de se separar. É Ulisses que os faz afastar quando pergunta se Mia está a gostar da paisagem. Mia provoca Afonso diz que é realmente uma pena dar cabo daquelas paisagens, ele tenta argumentar, mas ela diz-lhe que vai estar sempre do lado da família. Afasta-se para se sentar na proa sob o olhar apaixonado de Afonso.

Renata está apreensiva com o que acabou de ver, não sabia que Afonso ia usar esta forma para convencer as pessoas, quer ter a certeza sobre o que se passa entre eles, não pode ter Mia a fazer-lhe frente e o melhor é agir já. Diz a Nuno o que tem de fazer, mas não ouvimos.

Paulo assimila tudo o que Mónica lhe disse sobre Renata e que ficou a saber pela jornalista sua amiga, fica desconfiado ao saber que o marido morreu e ela ficou com tudo. Mónica acha estranho não haver nenhuma fotografia dela em lado nenhum.

Tó explica a Mia o que encontrou mais no carro além dos pneus, mas ela não quer saber detalhes. Tó percebe a cumplicidade entre eles e diz que não podia deixar que a gata do amigo anda sem segurança na estrada. Mia diz que não estão juntos. Tó conta uma história que teve com Afonso, Mia acha graça.

Helena pede a Rui que leve os comprimidos que a mãe esqueceu, ele diz que não pode porque vai ter com Miguel à capela, porque ele vai começar a dar as missas lá. Helena relembra os tempos de catequese lá e o roubo do crucifixo, tenta lembrar-se do nome da colega de escola a quem a mãe acusaram de roubo, mas não consegue lembrar-se. Rui recebe chamada a dizer que tem uma queixa contra ele.

Eugénio ainda surpreso limpa o crucifixo e guarda-o numa gaveta, saindo de seguida.

Amélia retoca o cabelo de Matias que é muito simpático e galante com ela. Armanda ouve a conversa e não se controla, diz que os dois deviam arranjar um quarto. Eles ficam indignados e Amélia diz que lhe dá com o secador. Helena interrompe a conversa e entrega os comprimidos à mãe. Armanda pergunta a Helena se o Afonso e a Mia é sério ou ela ainda pode ter esperanças, Helena fica assim a saber que Afonso foi jantar com Mia.

Paulo dá indicações a Raquel como expor os tomates e as romãs. Rui entra furioso por ter ido fazer queixa dele, Paulo diz-lhe que o tinha avisado que fazia queixa por causa da sacanice com o sistema de guerra. Rui ofende-o e Paulo perde as estribeiras e empurra Rui com força, lançando-o contra o caixote dos tomates.

Afonso e Mia caminham pela rua enquanto ela lhe conta como os pais foram ali parar, diz que o pai era chef e tinha um restaurante de sucesso. Um dia teve um surto psicológico quando gravava um programa de televisão e a mãe dela decidiu que era melhor sairem da cidade. Ouvem burburinho e apressam-se a entrar por acharem que se trata das vozes de Paulo e Rui.

Raquel separa Rui e Paulo que continuam a discutir e a trocar acusações. Mia e Afonso entram e cada um puxa pelo seu pai. Afonso leva Rui dali.

Simão engana uma idosa, Aurora com um terço, vende-o por vinte euros e diz que é benzido pelo papa. Adelaide apanha-o. Eugénio vem a passar e diz que com a idade dele já trabalhava, mas Simão diz que o pai não deixa. Trabalha na Igreja e de borla. Eugénio mostra-lhes uma caixa de madeira e como já fazia restauros na idade de Simão. Tosso chama Adelaide diz que não a quer a falar com Eugénio. Adelaide não percebe porque todos tratam Eugénio como se fosse maluco, Tosso diz que é porque ele é maluco e que se diz por aí que ele faz desaparecer pessoas. Miguel vem a rezar e diz que vai começar a dar missas na Capela da aldeia nova, Tosso diz-lhe que lá não vai nem por milagre.

Isabel está concentrada a escrever um email para o ator italiano da novela que ela muito admira. É interrompida pela campainha da porta, é Xana que lhe traz os naperons que ela pediu. Xana repara no email que ela escreve e Isabel desabafa com ela que decidiu enviar para a produção da novela e que se sente sufocada naquela casa.

Nuno mete conversa com Luísa para saber mais sobre Mia, mas não quer que ela perceba. Nuno consegue dar a volta e fica a saber onde Mia trabalhava em Lisboa. Nuno conta a Renata que Mia trabalhava para o escritório de advogados Borges e Associados, ela que reconhece para quem Mia trabalhava, diz que ela deve ter a escola toda. Nuno diz que está a dar importância a mais a uma miúda. Renata prefere fazê-lo agora do que depois arrepender-se, quer q Nuno vá já para Lisboa descobrir mais sobre ela.

Matias acha que Rui tem sangue na camisa, mas Rui diz que é tomate, conta-lhe que se irritou com Paulo que já estava a fazer-se ao piso para ser presidente da junta. Matias diz para não dar importância.

Mónica acha que Paulo devia fazer queixa de Rui, ele diz que vontade não lhe falta. Mia diz que não deve fazê-lo porque ele também o empurrou. Paulo vai regar a horta e Mia diz à mãe que não devia incentivar o pai a complicar mais as coisas, não viu como eles estavam.

Afonso pesquisa sobre Paulo e encontra o vídeo onde Afonso teve o surto psicológico no programa que Mia falou, comenta com a mãe. Helena fica a saber pelo filho o que se passou entre Paulo e Rui e irrita-se com o filho por dar conversa a Mia.

Paulo está a tratar da rega da horta. Está suado e cansado e o seu olhar fixa-se no solo enquanto o pensamento vai até a Helena. O telemóvel dele toca trazendo-o à realidade, Mónica diz-lhe que Renata o espera. Paulo entra em casa e Renata dá a entender que está do lado deles, dando preferência à construção na Aldeia Velha. Paulo não quer saber disso porque não faz sentido nenhuma das duas aldeias ser destruída. Paulo diz que não precisa dela ao seu lado, o ideal era vê-la pelas costas. Renata mantém a postura altiva e sai.

Nuno está no escritório onde Mia trabalhava. Inventa que quer contratar Mia para justificar porque quer saber mais sobre ela. Gabriel conta que ela rescindiu o contrato e desapareceu. Ouviu dizer que saiu de Lisboa. Nuno percebe o interesse de Gabriel em saber onde ela está.

Luísa diz a Mia que devia andar de bicicleta como ela e deixar o carro. Falam da barragem e Mia diz que Afonso lhe disse que estavam a fazer todos os estudos de viabilidade. Luísa não sabia que ela se dava com ele, ela diz que não se dá, foi só uma conversa.

Tó Calhau diz a Afonso que pode avariar mais qualquer coisa no carro de Mia para ele continuar a ser o seu chauffer. Afonso diz que é melhor não se meter, só que que deixe o carro arranjado e por um preço justo. Tó Calhau pede-lhe ajuda para conquistar Armanda, falta ela no seu almanaque de aventuras amorosas.

Um carro descapotável entra no largo conduzido pelo padre Orlando, um homem bonito, bem constituído, bem vestido e de óculos escuros. O padre Orlando estaciona o carro, tira os óculos e olha para o movimento do largo, sorrindo. Do outro lado da rua, Xana fica perplexa ao ver que é o ator Giuseppe Casanova (o ator que Isabel admira).

Simão e Lara olham perplexos para os detergentes e panos à espera deles para limpar a capela, tentam esquivar-se, mas não conseguem. Isabel diz que já vai ajudá-los, quando o assado tiver pronto. Tocam à porta, Isabel não deixa Orlando acabar de se apresentar porque desmaia nos braços dele.

Mia está a vestir-se quando descobre dois bilhetes nos bolsos das calças para um espetáculo que não chegou a ver, furiosa, rasga-os e escolhe outras calças para vestir.

Renata fala da família Amado e da postura de Mia, diz que vai ser difícil fazê-los aceitar a barragem, mas Afonso mantém-se sempre indiferente. Nuno pede a Renata para falar, afastam-se de Afonso o suficiente para ele não ouvir. Nuno tem novidades sobre Mia para lhe contar.

Gabriel conduz com destreza e velocidade, aprecia a paisagem de Rio Meandro. Instantes depois, pega no telemóvel e vemos no ecrã do telemóvel uma fotografia de Gabriel e Mia darem um beijo na boca.

Episódio 3 (7 a 13 de março)

Eugénio encontra o crucifixo roubado da capela há 40 anos atrás.

Afonso beija Mia.

Miguel vem da igreja desanimado com o estado do telhado. Lara mostra-se irónica sobre a vontade de Deus, quando o pai diz que é impossível fazer uma celebração na Igreja.

Afonso pede a Mia para se acalmar, ela pergunta-lhe se ele não está preocupado com a situação, ele acha que têm de encontrar uma solução equilibrada para todos. Rui lamenta que Renata não tenha marcado uma reunião com ele em vez de alarmarem a população. Renata desculpa-se que era para envolver todos, mas ouve uma desanda de Tosso para sair conforme veio. Todos batem palmas a Tosso. Matias grita que ninguém a quer ali. Bernardo e Constança ficam nervosos e Bernardo decide intervir gritando objeção. Todos olham para ele admirados e Luísa defende o pai, que não é a expulsar Renata que vão resolver a situação. Renata ainda troca um olhar com Afonso que ali fica, desconfortável e sai, sob apupos da população. Paulo acusa Rui de saber previamente de tudo e arranjar maneira de acabar com a aldeia nova e ganhar dinheiro da construtora. Rui ergue a mão para bater em Paulo, mas é travado por Tó Calhau e Afonso.

Já em casa, Rui confronta o filho. Garante que aquela barragem não será construída. Helena mostra que já sabia e Afonso tenta explicar, mas o pai está demasiado furioso. Consegue explicar que o projeto inicial a que teve acesso não previa esta alteração e também foi apanhado de surpresa. Rui é duro com ele e pede para que desapareça da sua frente. Afonso sai para o exterior, batendo a porta, fica arrasado com as palavras do pai. Helena olha-o, apreensiva tentando não ser demasiado dura, mas diz que a situação é grave e que Afonso tem de fazer alguma coisa.

Paulo e Mónica entram em casa a discutir o que se passou. Mia diz que Afonso tem razão, não é a virarem-se uns contra outros que vão resolver, só dão mais força a Renata. Mia diz que vai informar-se sobre os processos de construção de barragens, mas achou Renata muito segura e é melhor prepararem-se.

Renata e Nuno celebram com uma garrafa de vinho. Nuno diz que Mia parece ter fibra. Renata diz que a primeira parte do plano está cumprida. Nuno beija-a e caem na cama envolvidos, preparando-se para fazer sexo.

Xana conduz o táxi com Necas sentado ao seu lado. Ele está preocupado com a barragem e a possibilidade de ficarem sem casa, mas Xana diz que era da maneira que lhe davam uma nova. Deixa-o no posto da Guarda e pede-lhe dinheiro pela boleia, ele diz que paga mais logo com o corpo. Fica envergonhado quando a mulher o chama para lhe dar a lancheira do almoço.

Armanda está animada enquanto arranja o cabelo de Helena, é a favor da barragem e da modernização. Armanda diz que acolhe bem os visitantes e se vierem mais homens bonitos como Nuno, tanto melhor. Amélia manda-a calar porque acha que só diz disparates. Diz à filha que lhe levantava as raízes do cabelo porque está todo lambido, mas Helena tem pressa para trabalhar. Xana aparece para fazer as unhas e insinua que Armanda anda de caso com o seu filho Tó. Armanda diz que foi só uma noite por causa da tempestade e cada um dormiu para o seu lado.

Na tasca, Matias queixa-se da barragem, mas Tó Calhau desvaloriza, acha que vai acabar por não ser construída. Tó Calhau diz que só faria coisas boas a Renata e Matias goza com ele se ela não será demasiado velha para acrescentar ao almanaque de aventuras amorosas dele.

Miguel está a rezar, concentrado, ajoelhado em frente a um crucifixo, de olhos fechados a pedir pelo conserto do telhado da Igreja. Lara e Simão cochicham baixinho atrás dele que contratar um empreiteiro era mais útil do que rezar. Isabel aparece e fica a saber o estado da Igreja, acha que Miguel podia falar com a diocese e aproveitar para fazer uma viagem e espairecer. Miguel diz que vai dar a comunhão às pessoas apesar de não celebrar missas.

Eugénio está a restaurar um banco de madeira quando Helena aparece, diz que pensava que ele fosse catedrático porque era um dos melhores alunos na escola. Eugénio diz que também pensava que ela seria diretora de um grande hospital. Fala que vem aí tempos de grande mudança. Helena percebe que ele se refere à barragem, mas queixa-se que é difícil falar com ele porque é enigmático. Entrega-lhe um maço de notas como retribuição pela ajuda que prestou, mas ele não quer, diz que tem tudo o que precisa.

Afonso chega à receção da Casa de Turismo Rural e pede a Luísa para o levar ao quarto de Renata. Ela espera que ele tenha convencido os pais, mas Afonso diz que a população está chocada e dividida. Afonso diz que, com as alterações no projeto se sente obrigado a tomar uma posição. Renata diz que caso ele abandone o projeto, ela continua. Afonso aceita continuar com a condição de não ser mais apanhado de surpresa. Renata diz que conta com ele para gerir as pessoas.

Mia fala ao telemóvel e pede toda a legislação sobre a construção de barragens. Pesquisa o que se passou em aldeias que passaram por construções de barragens e comenta com o pai que a população foi aliciada com turismo e praias fluviais e enganada pelos construtores porque nunca passou do papel, perdendo terras e negócios. Mónica está fechada no escritório a investigar a vida de Renata. Afonso aparece para falar com Mia, diz que não é um oportunista e gostaria de lhe explicar tudo a jantar com ela. Mia aceita e diz-lhe para vir ter ao bar do Dieter e jantam ali.

Isabel arruma a loiça enquanto vê a novela italiana no tablet, acaba por partir um prato quando Miguel entra, ela disfarça e diz que estava a ver as notícias. Miguel olha para o calendário pendurando na parede e vê que o dia de hoje está assinalado, diz que é dia de aumentarem a família. Isabel olha resignada para o tablet.

Rui fala ao telemóvel para conseguir verba para o arranjo da Igreja. Afonso entra, apreensivo. Ao vê-lo, Rui fecha a expressão, com pouca vontade de o encarar. Afonso conta que não se despediu para controlar o desenrolar do projeto e do estudo de impacte ambiental que está a ser feito. Rui não responde, pensativo. Afonso pede ao pai que confie nele.

Paulo e Mónica reprovam que Mia jante com Afonso porque ainda à tarde os pais discutiam. Mia diz que janta com quem ela quiser enquanto termina de se arranjar. Diz que não tem nada a ver com as guerras deles que já existiam antes de ela e o Afonso chegarem e que quer ouvir o que ele tem para dizer, pode ser uma boa oportunidade de saber mais informação sobre o projeto. Mónica diz que não descobriu muito sobre Renata, a informação na internet é muito institucional.

Mia e Afonso estão sentados à mesa. O telemóvel dela toca, o que a deixa incomodada. Tenta disfarçar a tensão e tira o som. Quer saber se a construtora já decidiu qual das aldeias vai afundar. Afonso diz que está em estudo. Afonso quer saber mais sobre a vida de Mia, ela diz que só veio jantar com ele porque queria saber mais sobre o projeto. Afonso diz que não estão em lados opostos como os pais e gostou muito de a conhecer.

Renata levantou-se cedo, olha a fotografia em criança enquanto bebe café. Nuno acorda e pede-lhe para voltar para a cama, ela ignora ele aproximando-se dela repara na fotografia. Pergunta o que lhe deu para reviver o passado aquela hora e Renata aponta para o crucifixo que aparece na fotografia. Diz que foi o início do fim para a mãe dela, um dia acusaram-na e desapareceu.

Miguel vai buscar um jarro no armário alto da cozinha para evitar que Isabel tenha um acidente porque pode estar grávida desde a noite anterior.  Ela pergunta se já falou com a diocese sobre a igreja, mas ele diz que a única coisa que sabe é que vai continuar a levar a palavra de Deus às pessoas. Simão fiz uma frase que mete a palavra capela e Miguel lembra-se que pode usá-la. Seguem para lá, Simão sorridente, olha para a fachada da capela. A porta está fechada. Simão está ao lado e olha sem grande entusiasmo. Miguel tenta abrir a porta, mas não consegue e decide arrombá-la. Encontram o interior cheio de pó, com os bancos todos desarrumados e em cima do altar vemos a marca da cruz que já esteve na parede. Miguel diz que havia ali uma cruz, mas foi roubada.

Eugénio caminha pela margem na companhia da sua cadela Luz, atento aos vestígios de destruição deixados pela tempestade. Luz afasta-se para farejar e Eugénio perde-a de vista. Segue pela margem do rio à procura do animal até ouvir o som de alguma coisa a cavar a lama, é Luz a desenterrar um crucifixo, aproxima-se e desenterra o resto da peça. Desembrulha-a e limpa-a com a manga do casaco. Eugénio fica em choque com o que vê.

Mia vem, a caminho de casa e contra Afonso à porta que a espera para a levar ao mecânico pois o carro dela está pronto. Ela brinca, diz que espera que ele não a leve de bicicleta e ele confirma-lhe que não. Vemos Ulisses a conduzir o velho barco do rio, onde seguem os dois. Afonso conta a Mia aventuras que teve naquele barco em criança. Renta a e Afonso analisam a área de construção da barragem quando Nuno aponta para Renata ver Afonso no barco com Mia. No barco, Mia fala da paisagem e ele responde como se fosse para ela. Mia vai para falar mas ele corta com um beijo.

Episódio 2 (7 a 13 de março)

Afonso e Mia salvam Paulo da corrente do rio.

Helena consegue salvar-se e abriga-se na casa de Eugénio.

Mia enfrenta Renata contra a construção da barragem.

Mia e Afonso correm para o rio. Paulo, desesperado, embate com o corpo contra uma rocha devido à força da água. Helena está cada vez mais longe. Afonso e Mia correm pela margem para ajudar Paulo e conseguem puxá-lo para terra. Paulo diz a Afonso para tentar apanhar a mãe dele pela margem, mais à frente. Diz a Mia para levar Amélia dali e corre atrás de Afonso. Amélia resiste, desesperada, mas Mia pega em Amélia pelo braço que, por fim, não oferece grande resistência. Vão até ao carro de Paulo e seguem para o posto da Guarda.

Rui e Matias acabam de chegar a casa, Rui chama por Helena que não está. Matias repara que não estão lá as chaves do carro dela. Tentam ligar para Helena e Afonso, mas nenhum deles dá sinal de chamada no telemóvel. Rui fica preocupado e volta a sair para procurar Afonso.

No posto da Guarda, Zé e Neca jogam às cartas, quando entra o Sargento Silva e manda Zé ir ver o que se passa com Hermínia. Neca que se levantou prontamente para o serviço, fica desapontado. Xana liga-lhe para ir apanhar a roupa e adiantar o jantar porque ainda está no táxi e ele não deve estar a fazer nada no posto. Mia irrompe pelo posto, encharcada da chuva. Neca fecha uma gaveta rapidamente como quem esconde algo. Muito prestável pergunta o que se passa e quando Mia lhe diz que caiu uma pessoa ao rio, ele liga de imediato aos colegas.

Afonso, nervoso, corre atrás de Paulo, enquanto grita pela mãe. Paulo vai apontando a lanterna do telemóvel para verem o caminho. Param a tentar ouvir Helena, Afonso interrompe-se, não consegue verbalizar os piores pensamentos. Paulo descansa-o, diz que a mãe tem bom físico e conhece bem o rio. Afonso olha para Paulo, estranha e avançam na procura de Helena.

Tosso avisa que já está fechado quando Armanda entra encharcada a pedir ajuda porque ficou com o carro parado no meio da rua. Tó Calhau, que ficou interessado ao vê-la, diz que vai ver o que se passa e para ela ficar ali, mas Tosso diz que ali não fica ninguém porque já fechou.

Rita queixa-se irritada aos pais que está a chover no seu quarto e já entrou no amplificador. Constança dá graças por não terem de a ouvir tocar. Constança manda Luísa ajudar a irmã e vai ver se está tudo bem nos quartos de Renata e Nuno.

Constança traz uma cesta com produtos locais para Renata, que fecha o portátil onde estava a trabalhar para que ela não veja o projeto da barragem. Constança passa a mão pela janela, o mais discretamente que consegue, e olha em redor, confirmando que está tudo bem no quarto. Renata fica impaciente.

Perto de casa de Amélia, Zé diz a Rui que Amélia já tinha sido avisada que a sua casa estava num local complicado. Diz-lhe que Amélia está bem, mas Helena caiu ao rio, Paulo e Afonso foram pela beira rio atrás dela. Rui segue para a beira-rio e Zé vai atrás dele.

Afonso e Paulo caminham pela margem do rio. Estão cansados, ansiosos e muito preocupados. Rui e Zé vêm agora atrás deles. Rui dá a entender que Paulo não se esforçou para agarrá-la e começam a discutir. Afonso manda-os parar. Zé sugere que se separem para a procurar e Rui diz-lhe a ele e a Afonso para o acompanharem. Paulo nem reage e segue pela margem sozinho.

Mia e Amélia entram da rua, encharcadas, perante Matias que lhes abre a porta. Mia pede a Matias que lhe vá buscar uma muda de roupa que Amélia já explica o que se passou. Amélia está muito chorosa, Mia tenta passar-lhe esperança que Helena vai salvar-se.

Entram na oficina com Tó a dizer que acha melhor Armanda deixar ali o carro, que parece ter um problema no alternador. Inventa que a mãe não a pode levar a casa e dá-lhe uma toalha para se secar. Ela tira a camisola e fica enrolada na toalha em soutien, Tó insinua-se e oferece-lhe uma bebida, mas ela ignora. Ele oferece uma massagem e Armanda diz que ele não tem mãozinhas para ela nem marquesa, mas fica surpreendida quando ele mostra ter uma cama reversível ali.

Mónica está a deixar uma mensagem de voice-mail a Paulo quando Mia entra e conta-lhe que Helena caiu ao rio à frente deles e o pai está a ajudar nas buscas. Mia diz que a corrente está tão forte que teme pela vida de Helena.

Renata sonha com o passado, no meio da tempestade ela e a mãe são expulsas da aldeia. Acorda perturbada e suada com o pesadelo.

Helena, exausta, está imóvel junto à margem, mas ainda em risco de ser levada pela água. Eugénio aproxima-se e puxa-a para ela ficar definitivamente fora de perigo. Helena está de olhos fechados, ele ajuda-a e limpa-lhe o rosto. Só agora vemos o rosto de Eugénio, preocupado a olhar para Helena. Eugénio pede que ela diga alguma coisa e ela agradece-lhe.

Helena entra em casa de Eugénio apoiada nele, muito debilitada, ainda ofegante, com dificuldade em respirar. A cadela Luz anda à roda deles. Eugénio, não tem carro nem telemóvel, dá-lhe uma toalha e uma muda de roupa e diz que vai avisar o marido que ela tem de ir ao hospital.

Armanda dorme na cama reversível enquanto Tó dorme na cadeira todo torto. Xana bate à porta e entra de rompante, preocupada, veio ver do filho e fica desagradada ao ver Armanda, acha que passaram a noite juntos, mas Armanda diz que nem morta faria isso o que deixa Tó magoado.

Matias fala com Rui ao telemóvel quando Eugénio lhe bate à porta e diz que sabe onde está Helena e que ela está bem. Conta de imediato ao filho.

Paulo caminha exausto até ver a casa de Eugénio. À medida que se vai aproximando, vê Helena a pôr as suas roupas na corda, mas está de costas. Paulo aproxima-se um pouco mais até perceber que é mesmo Helena. Esta vira-se e vê Paulo que vai ter com ela aliviado, diz-lhe que estava preocupado. Helena agradece-lhe por ter tentado salvá-la. Paulo fixa o decote de Helena e as pernas à mostra, mas desvia logo o olhar. Há uma certa tensão entre os dois. Rui chega nesse momento com Afonso. Rui abraça-a e ela dá a mão ao filho. Helena olha para Paulo e depois esconde o rosto no ombro de Rui.

Mónica está enervada porque Paulo passou a noite fora e já devia ter voltado. Paulo chega cansado e todo sujo, diz que já encontraram Helena. Mónica pede-lhe que não volte a desaparecer assim e abraça-o.

Rui diz que houve poucas ocorrências com a tempestade, mas tem de ir ver a igreja. Afonso pergunta se quer desmarcar a reunião com a chefe dele, mas Rui mantem. Afonso esquiva-se a responder sobre o tema da reunião porque vai abrir a porta.

Afonso abre a porta da rua e surpreende-se ao ver Mia, com uma caixa de madeira que segura com as duas mãos e uns chinelos de quarto usados, em cima da caixa. Fica envergonhada ao perceber que estão Matias e Rui, para além de Amélia põe os chinelos de lado e tira da caixa uma boneca de porcelana que deixa Mia um pouco desiludida, mas não julga. Helena vem de dentro e troca olhares com Afonso ao ver a boneca. Todos sabiam o que aquela caixa tinha menos Mia que acaba por dizer um pouco indignada que Amélia arriscou a vida por causa de uma boneca. Afonso explica que foi a primeira boneca que Amélia penteou e lhe trouxe o gosto por pentear cabelos. Helena não é seca, mas é bastante neutra a falar com Mia e agradece ter tomado conta dela. Rui sai para ver da igreja. Afonso leva Mia para o escritório. Helena diz a Amélia que fica ali em casa, mas ela diz que vai fazer obras para voltar para sua casa novamente.

Afonso convida Mia para jantar, ela fica renitente, diz que os pais devem querer que ela jante com eles. Falam da reunião com os habitantes da aldeia, Mia diz que deve ser uma coisa boa para a aldeia uma vez que ele está envolvido. Afonso sorri, tenso.

Mia arruma as suas roupas, atende uma chamada e fica irritada. Diz que não vai dizer onde está, diz que ele não pode saber onde ela está, sem percebermos de quem Mia fala. Paulo vem dizer à filha que o mecânico já foi buscar o seu carro.

Tó e Afonso conversam, Tó percebe quem é Mia e quer ir ter com ela, mas Afonso trava-o. Armanda não tira os olhos de Afonso assim como Luísa também o olha e fala dele com Mia. Tosso não gosta da chegada de Dieter. Os populares encaminham-se para a junta de freguesia. olham curiosos para Renata que acaba de estacionar e mantém uma postura altiva encaminhando-se para a junta de freguesia. Rui mostra-se cínico ao apresentar-se e cumprimentar Renata com simpatia.

Já no salão da Junta de freguesia, Renata fala do projeto aos presentes, gera confusão com Tosso e Matias a intervirem contra a construção da barragem que lhes parece imposta. Renata fala da possibilidade de uma das freguesias ficar submersa, deixando todos em choque. Mia está cada vez mais atenta à discussão. Renata tenta não demonstrar a satisfação de ver o circo a pegar fogo, trocando um olhar com Nuno. Mia pergunta a todos se alguém quer a barragem e ninguém se pronuncia. Diz que têm de estar unidos contra a construção da barragem. Renata diz que não são eles que decidem, mas Mia sobe para uma cadeira para se fazer ouvir e faz frente a Renata, se for preciso ela impede a construção da barragem.

Episódio 1 (7 a 13 de março)

Paulo e Helena são levados pela corrente do rio. Mia e Afonso, na margem, desesperam sem conseguir salvá-los.

Aldeia Velha e a Aldeia Nova são divididas pelo rio. Eugénio segue pela berma da sinuosa estrada de alcatrão acompanhado pela cadela Luz, com quem conversa, diz que vem aí uma tempestade das antigas. Por ele passa um autocarro que faz levantar o seu chapéu da cabeça, Afonso vai no autocarro, ouvem buzinar e é Mia que conduz no carro atrás, cheia de pressa. Quando finalmente a estrada permite, após uma curva, Mia ultrapassa o autocarro, buzinando ainda mais saturada de ir atrás deste e segue caminho. O Autocarro estaciona para abastecer e Afonso repara no carro que os ultrapassou.

Mia bebe café e pergunta se está no caminho certo para Rio Meandro, o funcionário da bomba de combustível diz-lhe que sim e dá indicações. Quando Mia sai cruza-se com Afonso, que vem a entrar. Trocam um olhar. O espaço é apertado. Desviam-se os dois para o mesmo lado, novamente para o outro, ele sorri e deixa-a passar. O funcionário pergunta se ele não é filho do Guerreiro do Rio Meandro. Afonso confirma e diz que veio fazer uma surpresa aos pais, pede que não diga nada.

No campo agrícola, Rui Guerreiro observa, orgulhoso, um canal de rega de betão, cuja construção está terminada, mas que ainda não tem água em curso. Fala com um engenheiro responsável pela obra. Helena chega de moto quatro, diz a Rui que vai ver a mãe. Rui recebe chamada do funcionário da bomba a dizer que Afonso passou por lá. Rui e Helena estranham a visita de Afonso e resolvem esperá-lo no largo.

No largo, decorrem os preparativos para o concerto que vai realizar-se. Helena dirige-se a Matias e diz que vai ter o seu neto na plateia. Armanda chama-a do salão de beleza, Helena afasta-se e Matias diz aos músicos que vão ter mais uma música no reportório.

Amélia está sentada na cadeira de pentear, a sentir-se mal com a tensão alta. Armanda está a dar-lhe ar frio vindo do secador. Helena dá um raspanete à mãe por não tomar a medicação enquanto se prepara para lhe medir a tensão, conta-lhe sobre a chegada de Afonso. Amélia pede a Armanda que lhe arranje o cabelo para receber o neto.

Afonso já saiu do autocarro e pedala feliz na sua bicicleta por uma estrada de terra batida, mais à frente vê o carro de Mia na mesma estrada, em marcha mais lenta que anteriormente. Afonso avança, até que o carro de Mia passa por cima de uma pedra, um pneu do carro rebenta e ela perde o controlo do volante, imobilizando-se num buraco enorme onde fura outro pneu. Afonso sai da bicicleta a correr, em direção ao carro de Mia e bate-lhe no vidro a perguntar se ela está bem.

No rio, Paulo rema, manejando a pagaia com mestria de quem o faz há muito, cumprimenta as lavadeiras que estão na margem a lavar roupa e Ulisses que passa por ele no seu barco. Já no carro, Paulo segue com o caiaque no tejadilho. Passa pelo turismo rural de Constança e estaciona em frente à loja bio e bar de Dieter, onde Constança, Mónica e Dieter discutem sobre o canal de rega construído não chegar a aldeia nova. Paulo que vinha calmo, fica irritado ao ouvir o que eles falam e diz que vai tirar isso a limpo com Rui, Mónica diz que vai com ele.

Afonso avalia o carro de Mia, tenta perceber porque ela foi por ali. Ela diz que foi o homem da bomba que lhe indicou que aquele era o caminho. Afonso tenta ligar ao mecânico da aldeia, mas não tem rede de telemóvel.

Sob a orientação de Matias, a banda filarmónica está a ensaiar algumas notas, quando ouvimos um fortíssimo motor de moto, acompanhado por uma música de reggaeton em alto volume. A conduzir a moto vem Tó Calhau. Estaciona e sai da moto, passando por dois idosos que jogam à malha e mete-se com eles lançando um disco para eles verem como se joga, entra na tasca e diz que tirou folga para ver a banda. Adelaide pede ao avô, Tosso, para ir brincar para a rua. Matias chama Tosso para ensaiar, têm uma música nova.

Afonso diz a Mia que a leva na sua bicicleta até a um sítio que tenha rede, apresenta-se, diz-lhe que cresceu naquele vale, o pai é o presidente da junta e a mãe é médica. Mia segue à garupa da bicicleta, maravilhada com a vista. Afonso explica-lhe onde fica a Aldeia Velha e a Nova. Mia diz que os pais vivem na Aldeia Nova.

Helena e Rui chegam ao largo e cumprimentam os populares, ela está ansiosa com a chegada do filho, fala com Rui sobre o que será que o traz por cá. Matias dirige os músicos que começam a tocar completamente desencontrados, para grande angústia de Matias. Paulo e Mónica aproximam-se de Rui e confrontam-no sobre o canal de rega servir apenas a Aldeia Velha. Rui justifica que não havia verba suficiente e teve de tomar uma decisão, mas assim que houver verba avançam para a segunda fase da obra. Mónica chama-lhe sonso porque fez uma promessa que não cumpriu. Acabam por discutir até ouvirem o barulho de uma valente trovoada que se aproxima.

Eugénio continua a caminhar, fala para Luz que bem disse que vinha aí tempestade, a mesma de há 40 anos.

Renata limpa e arranja a campa da mãe, emociona-se a falar para ela. Nuno aguarda-a e vai ter com Covas, dá-lhe dinheiro para que ele cuide da campa da mãe de Renata todas as semanas. Covas assente. Nuno repara em Renata no lugar do condutor, ela diz que agora conduz ela.

Mia e Afonso seguem agora a pé. Mia começa a ficar arrependida de nunca ter vindo a aldeia, só conhecia através de fotografias. Afonso conta-lhe que vem a trabalho, mas não adianta o assunto. Mia diz-lhe que é advogada, ele brinca e diz que só podia ser, ela diz que é melhor que ser cabeleireira, ele diz que a avó é, mas não leva o comentário a mal.

Amélia vê se o penteado ainda está perfeito e coloca mais laca. Armanda acabou de arrumar os vernizes, tira a bata para ir ver a banda e receber Afonso, mas Amélia manda-a ficar a trabalhar porque está para chegar uma cliente. Tó Calhau entra e brinca com Armanda, sugere dar uma volta na moto dele mais tarde, mas Armanda vira-o e dá-lhe um ligeiro empurrão na direção da porta.

Matias tenta acabar com a discussão, para que o concerto comece, apesar do céu estar cada vez mais carregado. Adelaide avisa que vem aí Afonso e Matias, entusiasmado, dá ordens para a banda tocar. Afonso e Mia aproximam-se, Helena diz a Rui que ele trouxe a namorada, Mónica ouve e diz que aquela é a filha dela e começa nova discussão. Amélia mete-se no meio da discussão, afastando-os, enquanto a música continua a tocar, com Matias muito animado e orgulhoso a olhar para o neto Afonso. Mia e Afonso aproximam-se da discussão, aparvalhados. Ele diz que um dos casais são os seus pais, o outro não sabe e Mia, em choque, diz que são os pais dela. Rui e Helena aproximam-se de Afonso, enquanto Paulo e Mónica juntam-se a Mia. Falam todos ao mesmo tempo quando um relâmpago ilumina a praça, ouve-se um enorme trovão e começa a chover intensamente. A banda pára de tocar e todos correm em diferentes direções.

Paulo está feliz por ter a filha em casa. Mónica tenta perceber o que a fez vir. Mia diz que estava cansada da exigência de tantas horas de trabalho e saiu do escritório de advocacia. Mónica fica desconfiada porque era a paixão dela e nunca comentou com eles que queria mudar de vida. Paulo tenta apaziguar, mas Mia, perde a paciência e sai para o quarto.

Afonso tenta perceber junto dos pais qual o problema com os pais de Mia, eles resumem ao facto de serem moradores na aldeia nova. Afonso pensava que essa rivalidade já não existia visto a aldeia nova ter novos moradores que vieram viver para ali para fugir da cidade. Rui e Helena dizem que estão aliviados por saber que Mia não é namorada dele. Afonso explica que veio em trabalho, mas assinou um termo de confidencialidade e não pode contar o que se trata. Pede ao pai se o pode ajudar a reunir a população para fazer a apresentação no dia seguinte. Já a sós com a mãe, Helena insiste em saber do que se trata, ele conta-lhe que é uma barragem.

Mónica está preocupada com Mia, pensa se ela terá sido alvo de assédio no trabalho. Paulo desvaloriza, diz que se preocupa demais e nunca vai deixar de investigar como jornalista que era. Acha melhor darem o espaço que ela precisa.

No lobby do turismo rural na aldeia nova, Constança diz a Afonso que, a sala está pronta, dos dois quartos reservados, tenta perceber se um deles é para Afonso, mas ele diz que é para a sua patroa e para o secretário dela. Renata chega com Nuno diz que vai ficar na aldeia nova por tempo indeterminado. Assim que saem, Bernardo e Constança festejam com alegria a entrada financeira que aquela estadia vai trazer.

Afonso diz a Renata que já pediu ao pai para marcar uma reunião com os habitantes, mas não lhe contou nada. Renata fala das mudanças de localização da barragem e como isso implica que uma das aldeias morra. Afonso fica perturbado. Renata tenta acalmá-lo, diz que vão estudar várias hipóteses e o estudo do impacto ambiental será decisivo. Já a despedir-se de Afonso, diz que conta com ele. Nuno acaba de arrumar uns papéis, diz-lhe que ela esteve muito bem, mas Renata dispensa elogios. Nuno pergunta se têm encontro marcado no quarto dela, mas ela diz-lhe que quer ficar sozinha. Renata desfaz as malas e fica nervosa ao perceber que falta algo, decide ir ao seu carro buscar o portátil e um livro, de onde cai uma fotografia de Renata em criança – na imagem está um grupo de crianças, entre eles Joana, Rui, Helena e Miguel, vestido de acólito, junto ao pai de Miguel, Alfredo, o diácono da altura. Renata volta a guardar a foto no livro e olha para a chuva a cair, lembrando-se da última vez que pisou aquela terra, há 40 anos.

Afonso observa a chuva cair lá fora, ainda está afetado com a reunião que teve com Renata. Luísa mete-se com ele, mas ele nem percebe. Afonso recebe sms da mãe e sai apressado para ir a casa da avó.

Helena conduz com muita dificuldade e sem qualquer visibilidade tal é a intensidade da chuva. Logo em seguida, fica com o carro atolado. Tenta arrancar, mas não consegue. Sai do carro e corre na direção da casa de Amélia.

Paulo e Mia tiram as malas do porta-bagagens do carro de Mia. Paulo está preocupado com tanta chuva que não é habitual. Amélia continua de volta das galinhas, Helena manda-a ir para casa, mas ela diz que só faltam duas e Helena ajuda-a para sairem de casa de Amélia rapidamente. Lá fora uma arvore está na iminência de cair e ficarem cercadas. Afonso corre pela chuva e terreno enlameado a caminho da casa de Amélia. Está cansado e encharcado. Paulo conduz o carro com Mia ao lado, quando veem Helena e Amélia a tentar contornar a árvore. Ao vê-las, Paulo trava e vai ajudá-las, Mia fica dentro do carro e percebe que a árvore pode cair a qualquer momento, Mia sai do carro e corre para Paulo, Helena e Amélia apontando para a árvore que começa a cair. Amélia está desorientada. Com a árvore já em queda, Mia corre para Amélia e puxa-a para trás. Em simultâneo, Helena afasta-se para a margem do rio, mas acaba por escorregar e cai na água, segurando-se numa raiz que está por ali. Paulo consegue passar pela árvore já caída e corre para Helena. Afonso chega a correr e vê a mãe em apuros. Paulo estica a mão para Helena segurar-lhe, mas a raiz parte-se e Helena é levada pela forte corrente. Afonso corre na direção da margem, quando, num impulso, Paulo atira-se ao rio para ir atrás de Helena. Mia grita pelo pai enquanto se precipita para a margem do rio onde está Afonso. Os dois veem Paulo e Helena a serem levados pela corrente.

Na sala paroquial, Miguel tira uma bíblia da estante, quer fazer uma oração, mas Isabel esquiva-se. Miguel chama Lara que vem irritada, tem os exames nacionais à porta e tem de estudar, não tem tempo para orações. Rui aparece para informar que o telhado da igreja caiu.