Episódio 73 (6 a 12 de junho)
Bernardo foge ao ver-se confrontado com o verdadeiro retrato robô do suspeito que roubou a cruz.
Afonso discute com o pai por ter destruído a loja. Rui pede-lhe que pare de discutir com ele porque a mãe dele é que errou, não ele. Afonso fica com pena do pai, vê que ele está a sofrer.
Tó Calhau, pensativo, diz a si mesmo que nunca tinha perdido o sono por causa de uma mulher. Acaba por ligar a alguém a convidar para irem beber uma cerveja.
Na oficina, Tó Calhau pede desculpa a Afonso por tê-lo chamado. Afonso agradece porque o ambiente em casa está péssimo. Tó tem dificuldade em abrir o jogo e contar que Armanda é virgem. Afonso tenta adivinhar, acha que o amigo tem medo de se entregar, diz a Tó Calhau para se entregar a Armanda. Se não funcionar, logo começa uma nova caderneta.
Paulo fala do que Rui fez, Helena também lhe conta do encontro que teve com Mónica e como ela foi desagradável e fez várias acusações. Sente que desiludiu Afonso e com isto a mãe foi parar ao hospital. Paulo diz que não vai desistir do amor deles por causa de Rui e Mónica. Os dois envolvem-se com muita paixão.
Mia acredita que Rui tenha mesmo partido tudo. Mónica diz que se a loja não fosse dela também já o tinha feito. Mónica diz que vai resolver a situação da loja ainda hoje. Vai fazer uma proposta a Paulo. Mia aconselha-a a não ter pressa, mas Mónica diz que se estão separados mais vale resolver o que é de cada um o mais rápido possível.
Armanda sente-se amargurada com Tó que aparece para conversar com ela, pede-lhe desculpa e diz que se assustou, mas gosta muito dela. Armanda acha que ele não gosta o suficiente para lhe tirar a virgindade e ameaça-o, diz que espalha que ele é gay e impotente se alguém souber que ela é virgem.
Tosso defende a atitude de Rui, não por ser seu amigo, mas como homem. Orlando entra na tasca e dirige-se ao padre Valentim que atira que infelizmente a deslocação é pelos piores motivos. Orlando não quer ver dessa forma, mas sim, como uma validação do bem que tem feito pela comunidade.
Simão e Rita conferenciam sobre a sereia, por exclusão de partes, acham que pode ser Helena por ter fácil acesso à chave no gabinete da Junta.
Renata coloca o contrato de indemnização em frente a Constança e Bernardo, que o olham curiosos. Renata diz para lerem com calma, são os termos e as condições da indemnização por causa da construção da barragem. Sem hesitar, Bernardo assina de mão dada com Constança. Constança e Bernardo felizes porque vão ficar ricos e pagar as dívidas todas.
Na capela, Xana e Isabel fingem que rezam. Orlando entra com o padre Valentim e elas fingem estar de saída e param a elogiar Orlando de tal forma que o padre Valentim fica mal impressionado.
Rui olha para a aliança triste e magoado. Num impulso, tira a aliança e põe no cesto do lixo. O telemóvel toca e atende chamada de Renata, que fala da zaragata do dia anterior, Rui diz que Paulo teve menos do que merecia. Renata diz que vai passar na Junta porque tem novidades que lhe vão agradar e precisa da sua ajuda.
Dieter diz a Nuno que não assina a indemnização. Paulo e Dieter falam sobre o prejuízo do vandalismo de Rui. Lara, incrédula, diz-lhe que o prejuízo se arranja, o pior mesmo foi a traição no casamento, diz que não é aceitável só porque é praticado por amigos. Dieter sai atrás de Lara e Mónica entra para falar com Paulo.
Amélia não quer ficar na casa onde Helena e Rui viviam juntos, mas Afonso acha melhor porque ali pode ser acompanhada e em casa da amiga de Helena, a mãe anda em consultas e ela ficaria sozinha. Amélia avisa que amanhã já volta ao salão. Helena conta-lhe que está com Paulo e emociona-se ao saber que a mãe está do lado dela e da sua felicidade.
Mónica quer fazer a divisão de bens, quer ficar com a casa, mas não tem liquidez imediata para pagar a parte dela. Não quer abdicar da loja pois foi um projeto que ela também quis. Sugere que façam horários para não se cruzarem. Paulo concorda com tudo, estranha já não a ver com a aliança. Mónica acha obvio e diz que agora só têm de entrar com os papeis para o divórcio e não têm mais nada para falar um ao outro.
Dulce chega com a cruz e com o verdadeiro retrato robô. Zé tenta disfarçar e Neca diz que é Bernardo, Dulce também acha que sim.
Nuno pede a Luísa mais receitas como a do eucalipto, pois acordou quase curado. Dulce e Zé interrompem, querem falar com Bernardo e seguem para a sala.
Bernardo divaga sobre o que vão fazer com o dinheiro da indemnização, mas Dulce quer falar com ele sobre outro assunto e mostra o retrato robô. Bernardo gela em pânico, Constança finge não reconhecer o marido no retrato e Rita exclama que é o pai. Dulce diz que esta pessoa é suspeita de ter roubado a cruz da capela. Bernardo começa a sentir-se indisposto. Rita pergunta ao pai porque roubou a cruz. Dulce diz que vieram buscá-lo para prestar declarações. Constança diz que o marido é inocente. Dulce quer que os acompanhe ao posto, mas Bernardo diz que tem mesmo de ir à casa de banho. Dulce cede e Bernardo acompanhado de Constança, faz a mala apressadamente para fugir, diz que não quer ser preso. Combina encontrar-se à meia-noite na Mata dos Velhos com Constança e com as filhas e seguirem depois para Espanha.
Rita e Luísa estão preocupadas com o que pode acontecer ao pai. Constança aparentemente tranquila diz a Dulce e Zé que ele já desce, tem muitas cólicas. Dulce manda Zé vigiar o edifício.