“Sangue Oculto”: Resumo dos próximos episódios

“Sangue Oculto”: Resumo dos próximos episódios

Episódio 6 (26 de setembro a 2 de outubro)

Olavo confirma a Benedita que é adotada.

Carolina confronta Teresa, descobriu que tem uma irmã gémea. 

Teresa continua em choque com a proposta de Vanda que se sente vitoriosa. Teresa chama-a de reles por usar uma criança para chegar ao que quer. Vanda diz que pode ajudar se ela lhe obedecer. Sai. Teresa está muito perturbada.

Benedita, transtornada, põe desinfetante num lenço, passa-o sobre o botão de emergência, carregando nele e fazendo soar o alarme. Carolina fica atónita. Benedita diz que são sósias, nega que sejam gémeas. Benedita fica em choque ao saber que Carolina conseguiu a escova de dentes dela em casa de Tiago. Benedita sai e Carolina segue-a. João e Carmo cruzam-se com elas e ficam atónitos ao verem que elas são iguais.

Carolina segue atrás de Benedita que avança pelo corredor num passo acelerado, a fugir dela. Carolina consegue ultrapassar Benedita e ficar à frente dela, bloqueando-lhe o caminho. Pergunta se ela nasceu naquele hospital a 6 de outubro de 1992. Diz que disseram à mãe que a outra filha que teve morreu e pede que pergunte aos pais se foi adotada. Benedita acha que ela projeta nela alguma carência afetiva e que não está bem psicologicamente. Benedita entra no bloco operatório e Dália trava a entrada de Carolina, que está frustrada.

Remédios, matreira, contorna o balcão. Teresa sai do minimercado, assustando-a. Pede que feche o minimercado porque não se sente bem. Remédios assente e vê-se sozinha vai ao chaveiro geral que está na parede e abre-o. De dentro do decote, tira uma chave que está identificada com uma etiqueta “Minimercado” e prepara-se para a encaixar no chaveiro quando Sílvia entra, vinda de fora e chama-a. Remédios assusta-se e deixa cair a chave no chão. Silvia confronta-a com o assalto, mas Teresa não confirma nem desmente.

Anna, toda besuntada de protetor solar e com um chapéu de abas, deixa-se cair ao lado de Bruno, que desenha o mar num bloco de esquissos. Bruno desabafa que a vida dos outros é melhor que a dele e que os adultos acham que sabem tudo. Anna diz que também sente isso. Bruno diz que devia levar Elsa lá para casa até a mãe desistir e Anna diz para ele tentar. Falam da insuficiência renal de Anna, Bruno sugere que tem dois rins, pode dispensar um rim para ela. Anna sorri e dá-lhe a mão.

Elsa brinca distraidamente com o peluche. Lídia entra sem dizer nada e tira uma cadeira da mesa para se sentar. Confronta Elsa que tem de dar o bebé para adoção. Elsa não acredita no que a mãe lhe pede. Remédios entra e manda Lídia calar-se, se for preciso todos ajudam a criar a criança. Lídia lança um último olhar enfurecido a Remédios e sai. Elsa deixa-se cair numa cadeira. Remédios diz a Elsa para não se deixar abater, vai aparecer uma solução.

Lídia caminha por entre as tendas, zangada. Henrique ao vê-la acelera o carrinho de golfe para a apanhar. Fala da agressividade do marido dela e que sem sempre uma vítima sabe que é uma vítima. Dá-lhe o número de telefone para ela ligar caso precise se ajuda. Lídia agradece, mas quando ele se afasta deita o papel fora e acha-o maluco.

Maria sai de dentro da cozinha do bar T com o avental na mão. Estaca quando vê Mário ao balcão. Ele pergunta se ficou tudo bem com a mãe dela, acha que ela parecia saída de um policial. Maria diz que tem de trabalhar. Maria vira-se para ir para a cozinha novamente. Não consegue atar o avental atrás. Mário agarra-a, dando-lhe o nó no avental. Maria dá-lhe uma palmada nas mãos. Mário diz que é primo do dono e vem aí a eleição do empregado do mês, como quem diz que ela tem de o tratar bem. Tiago entra e cumprimenta Mário, como primo. Mário sorri para Maria, irónico.

Benedita desinfeta-se repetidamente no lavatório. Está alheada, os gestos são automáticos. Ouve a voz de Carolina em loop com as palavras gémeas, irmãs, adotada, 6 de outubro. Um enfermeiro aproxima-se e diz que ela não tem nenhuma operação marcada para hoje. Benedita pede a Dália os registos de nascimento naquele hospital a 6 de outubro de 1992. Está já a olhar para umas folhas acabadas de imprimir e exclama que não são gémeas. No entanto, ao mexer na papelada, fica confusa ao verificar que não existe o registo do seu nascimento.

A porta do gabinete no hospital está encostada. Tiago entra e vê Carolina de costas para a porta. Tiago diz que ela podia ter atendido as suas chamadas, pensando que fala com Benedita. Tiago agarra Carolina pela cintura, mas ela volta-se e empurra-o. Está a segurar a moldura de Benedita com Olavo e Vanda. Tiago fica surpreso ao perceber que é Carolina que diz que ele tem de aprender a distingui-las. Não quer arranjar problemas com a irmã e conta-lhe o que descobriu e que lhe roubou a escova de dentes de Benedita de casa dele. Tiago fica preocupado como Benedita reagiu e resolve ligar-lhe. Vanda entra no gabinete, que continua de porta encostada, e fica tensa ao ver os dois ali. Vanda chama a atenção de Carolina por continuar a estar ali sem autorização. Carolina confronta-a, se sabia que ela e Benedita são irmãs. Vanda avança para Carolina, quer saber o que disse a Benedita. Carolina diz que disse o que ela precisa de saber e tem provas. Vanda liga para a segurança do hospital. Tiago agarra Carolina e puxa-a para a porta. Assim que se vê sozinha, Vanda varre a secretária de Benedita, exteriorizando o pânico que sente.

Teresa tenta falar com Carolina, mas o telemóvel está desligado. Noémia começa a sentir-se culpada por elas terem voltado a Portugal.

Carolina avança, completamente desnorteada, diz que Benedita tem de a ouvir. Tiago segue-a, preocupado. Ela mostra o teste de ADN que tem no telemóvel a Tiago, que o analisa. Carolina emociona-se quando Tiago diz que Benedita deve estar a entrar em parafuso. Tiago controla a emoção como pode. Identifica-se com os sentimentos de Carolina quando ela lhe pede para se colocar no lugar dela. Carolina não entende porque Vanda e Benedita não querem falar com ela. Num impulso, Tiago abraça-a e diz que elas precisam de mais tempo e que ela também precisa de respirar e acalmar.

Benedita entra no refeitório do hospital e senta-se a uma mesa. Tem as folhas dos registos com ela e está desorientada. Bárbara vem ter com ela e senta-se à mesa, preocupada. Benedita conta o que descobriu, aponta uma linha dos documentos e vê um registo de abandono materno. Bárbara questiona se poderá ser ela. Tiago entra nesse instante. Ele e Benedita olham-se. Sem dizer nada, ela vai abraçá-lo com força.

Vasyl está a mudar o pneu à moto, quando Olavo entra e pergunta como correu com Teresa. Vasyl diz que ela recebeu o fio. Olavo continua a achar muita coincidência. Vasyl acha que o que está no passado deve continuar lá e que a madrinha não merece que ele pense noutra mulher. Vanda entra de fora, vem desorientada. Diz a Olavo que Benedita sabe a verdade. Olavo perde o sorriso.

João fala ao telefone, nervoso. Carmo aproxima-se e pede-lhe calma. João diz que vai dar o telemóvel da Patrícia ao advogado. Ele conhece um tipo que é capaz de rastrear a origem das mensagens do chantagista.

Olavo tenta ligar a Benedita, mas ela não atende. Desliga e olha para Vanda, frustrado. Olavo lamenta não lhe terem contado, nunca foi a favor de esconder a adoção. Vanda hesita, mas sabe que não pode esconder a existência de Carolina. Conta-lhe que apareceu uma rapariga parecida com Benedita, mas oculta todos os detalhes. Olavo acha que é hora de assumir a verdade. Vanda está muito angustiada, diz que não quer perder a filha. Olavo afasta-se e liga a Tiago.

Benedita está deitada no colo de Tiago, que lhe acaricia os cabelos, enquanto atende a chamada de Olavo. Os olhos de Benedita enchem-se de lágrimas, quando ele lhe conta que os pais estão preocupados e querem que ela volte para casa. Benedita diz que tem medo de que os pais lhe tenham mentido. Não quer descobrir que não faz verdadeiramente parte daquela família.

Nana entra no bar e ofende Almeno ao chamar o bar de espelunca. Quer que ele despeça Maria, que se aproxima e pede à mãe para ir embora. Nana diz que não se dá por vencida. Remédios entra e as capelines do seu chapéu e de Nana chocam. As duas olham-se enervadas a tentar passar. Almeno ri-se. Remédios diz a Almeno que ele tem de ajudar Elsa, pede que lhe dê trabalho, mas Almeno diz que acabou de contratar uma pessoa. Maria tenta falar, mas ele diz que não vai despedi-la.

Tojó pergunta a Henrique se o minimercado está aberto. Henrique aproveita para dar conselhos a Tojó, diz que mulher infeliz, vida infeliz. Tojó pergunta se comem muitos elásticos na tropa e que um cérebro devia ser requisito para se alistar. Henrique não percebe.

Carolina entra da rua seguida por Pedro. Noémia está no sofá, com Tadeu a massajar-lhe os pés. Noémia diz a Carolina para ir ter com a mãe ao quarto porque ela estava estranha.

Vanda anda de um lado para o outro, enquanto Olavo prepara bebidas para os dois. Estão muito ansiosos. Ouve-se a porta da rua e os dois entreolham-se. Instantes depois, Benedita assoma, tensa e pergunta direto se é adotada. Vanda engole em seco e Olavo confirma que sim. Benedita deixa-se cair no sofá, assombrada.

Carolina entra. Teresa acaba de secar o cabelo molhado de Anna e pega numa escova para a pentear. Carolina pede a Anna que saia porque quer falar com a avó. Teresa começa a antecipar a conversa e diz que acha melhor voltarem para Londres. Carolina diz que descobriu a sua irmã gémea e fez um teste de ADN. Chama-se Benedita Corte Real e é médica no Hospital Luís de Camões. Teresa fica atónita ao ouvir o apelido de Olavo e Vanda.

Olavo está a tentar acalmar Benedita, que chora. Vanda continua muito tensa, quase gelada com a situação. Olavo diz que não contaram a verdade porque é-lhes indiferente que ela seja do sangue deles ou não. Vanda diz que não conheceu a mãe biológica dela, só sabe que a abandonou quando deu à luz. Intencionalmente, diz que o que essa mulher fez deve ficar no passado. Benedita diz que não quer relacionar-se com a irmã e não quer perdê-los, são os melhores pais do mundo. Fica no abraço dos três.

Teresa recorda o parto. Carolina chama-a e Teresa exclama, como quem acorda dos seus pensamentos, que lhe mentiram. Teresa chora. Carolina não sabe o que fazer, está muito aflita. Teresa diz que lhe disseram que a filha tinha morrido e ela limitou-se a ir embora, agacha-se no chão, agarrada às pernas. Carolina ajoelha-se junto dela. Teresa só consegue chorar. Carolina rodeia-lhe os ombros com os braços para a acalmar e pede que lhe conte essa história e quem a enganou. Teresa soluça alto, sem conseguir explicar nada.