Episódio 206 (12 a 18 de junho)
César apanha Mário a roubar vinhetas
Vasyl descobre que o veneno que matou João foi roubado do hospital
Vanda entra no hospital e Lídia entra logo atrás dela a contar que Carolina foi atrás dela achando que era Vanda a perguntar por Olavo. Vanda pergunta se ela sabe alguma coisa de Olavo e Lídia responde que claro que não. Vanda diz-lhe que, sendo assim, não tem nada com que se preocupar. Irritada, Lídia diz-lhe que talvez, numa próxima, diga a Carolina que Vanda lhe pagou para se fazer passar por ela. Séria, Vanda pergunta-lhe quanto é que ela quer para ficar calada.
Henrique está sentado na copa, com um ar tristonho quando Júlia entra e lhe pergunta se ele viu a mãe dela. Henrique responde que não e que agora Carmo e Rosa já não o incluem nas conversas delas. Júlia tenta sacar tudo o que consegue a Henrique, mas ele apercebe-se e tenta ficar calado. Contudo, acaba por revelar que o leão de arte e um esquema de Carmo. Júlia diz-lhe que não conta nada a ninguém.
Vanda está a preparar-se para sair do gabinete quando liga a Andrade e pede para falar com Olavo. O diplomata recusa-se a falar com ela e Vanda pede ao segurança que ponha em alta voz. Vanda diz que Benedita lhe disse para ela voltar para casa e que a família está a compor-se e que se a filha a perdoa, ele também pode perdoar. Olavo sai para o quarto, sem lhe responder.
Noémia acaba de falar com Benedita ao telemóvel e, quando desliga a chamada, dá um sermão a Teresa, dizendo que aquela atitude irreflectida da filha fez com que ela convidasse novamente Vanda para ir viver lá para casa. Teresa está aparentemente indiferente e é muito comedida nas palavras, dizendo que mantém a opinião de que era a melhor maneira de encontrar o Olavo.
Em casa da família Apolinário, tocam à campainha incessantemente. Nelson corre a abrir e Vasyl está do outro lado, dizendo que acabou de descobrir uma coisa que pode ajudar a solucionar o caso do homicídio de João: o veneno não foi roubado da carrinha de medicamentos para a Ucrânia, mas sim, do hospital.
Carmo está acabar de falar ao telemóvel quando Júlia entra e lhe pergunta com quem é que ela estava a falar. Carmo diz que não lhe deve explicações e a gémea responde que, se se tratarem de negócios, então, deve sim. Carmo desvia-se das provocações de Júlia, embora esta continue a insistir que tem de inclui-la no que é seu por direito. Quando Carmo sai, Júlia coloca um microfone debaixo da secretária.
Vasyl explica a Nelson que foi à associação e que só então percebeu que o frasco de veneno já estava em falta quando a carrinha foi roubada. Os dois concluem, então, que o veneno só pode ter sido roubado do hospital. Nelson pede a Vasyl uma lista de quem tocou nos medicamentos e Vasyl diz-lhe que foi ele, Olavo, Elsa e Lídia. Nelson decide ligar ao chefe para pedir um mandado para saber quem usou a toxina.
Almeno está junto a Sílvia e César, a chorar e a dar na cabeça da irmã, dizendo que assim que a filha nascer, ele lhe vai contar tudo o que a mãe fez para ela também lhe dar sermões. Sílvia diz que agora vai fazer tudo direitinho e Almeno pergunta a César se ela ainda vai a tempo de se curar. O médico diz que sim, se seguir todas as indicações dos médicos. Mário entra e desaba, chorando e pedindo desculpas à mãe por tudo o que a tem feito passar. Sílvia é compreensiva com o filho e diz que sabe que ele também tem andado a sofrer, mas Mário quer que se concentrem nela e na sua recuperação. Almeno diz-lhe que até o perdoa por ele não ter ido ao almoço e Mário diz que ficou com fome e sai para beber um café e comer.
Mário entra no gabinete do pai e começa a procurar as vinhetas das receitas as gavetas. Quando encontra e está a guardar as vinhetas, é apanhado pelo pai. César percebe que Mário estava roubar vinhetas e pergunta há quanto tempo é que ele faz aquilo. Mário confessa que é desde o acidente e pede ao pai só mais uma caixa para não ter dores, o que César recusa. Mário pede-lhe que não conte nada à mãe. César fica em choque, sem saber o que fazer.
Patrícia chega ao quarto e Fábio está a ver um filme no computador. A rapariga começa a contar, muito animada, como foi o seu primeiro dia de trabalho, mas Fábio não parece minimamente interessado. Quando ela lhe pergunta o que é que se passa, Fabio diz que não consegue ficar feliz por ela andar a viver a vida dela quando ele está ali preso. Patrícia pede-lhe para que veja as coisas pelo lado positivo, pois ele podia estar na prisão. Quando ela se chega a ele dizendo que teve saudades, tocam à campainha e Patrícia vai abrir.
Patrícia abre a porta e é Maria a convidá-la para ir jantar com ela, Mário e mais pessoas da turma, que querem animar Mário. Patrícia vê que Fábio as observa da porta do quarto e diz que não pode. Maria fica chateada e pergunta se é ela que não pode ou Fábio que não deixa. Fábio começa a mandar bocas e Patrícia é firme, dizendo que não quer ir e que está melhor com Fábio. Maria vai embora e o criminoso diz a Patrícia que gostou muito da atitude dela e que as coisas podem ser fáceis, se ela assim quiser.
Tiago está no bar a limpar uns copos e Carolina está ao balcão, a conversar com ele e a perguntar se a noite que ele passou em casa de Benedita correu bem. Tiago diz que sim e que como Vanda, Vasyl e Elsa voltaram para casa, ele não precisa de ficar lá novamente. Carolina não consegue disfarçar o alívio e os ciúmes. Tiago quer saber o que é que a incomoda, mas Dália chega e Carolina não tem oportunidade de responder, indo embora.
Benedita está a cozinhar quando Vanda desce dos quartos e reconhece a receita como sendo de Olavo. A filha diz-lhe que fazer receitas do pai a tem ajudado com as saudades e Vanda aproveita para se aproximar. Benedita pergunta se pode confiar nela e se ela não faria mesmo mal ao pai e Vanda garante que não e que nunca faria mal ao homem que ama.
Tojó está a fazer compras no minimercado e aproveita para pedir a Noémia e Tadeu para deixar uns panfletos e cartões que anunciam o seu negócio. Tojó agradece a Noémia ter-lhe dado a ideia e ela responde que ele vai ter muito para arranjar lá em casa. Ofendido, Tadeu diz que consegue arranjar, mas Noémia diz que ele nunca arranja nada. Noémia aproveita para perguntar a uma cliente se ela não precisava de ajuda com o esquentador.
Rosa tenta seduzir Henrique, mas ele está chateado por se sentir excluído dos planos dela e de Carmo. Rosa tenta dar-lhe a volta e dizer que podem resolver aquilo no quarto. Porém, Henrique não quer e Rosa tenta pegar-lhe ao colo num gesto romântico. O gesto sai ao lado e ela deixa Henrique cair e ele bate com a cabeça. Rosa apressa-se a ir buscar gelo.
Maria ajuda Nana a vestir o vestido de noiva que, claramente, lhe é demasiado pequeno. Maria diz que a bainha do vestido está estranha e a mãe pede-lhe que não mexa antes que desvalorize aquela peça de arte. Nana está convencida de que a imprensa lhe vai cair aos pés com aquele vestido e até convidou a imprensa espanhola. Maria duvida que o plano corra como a mãe deseja, mas Nana acha que aquele vestido a vai fazer ser capa da revista.
Pedro está a ajudar Remédios a vestir um vestido exactamente igual ao de Nana. Pedro acha que o vestido é demasiado volumoso e a mãe diz-lhe que quer brilhar enquanto noiva, O paramédico admite que não percebe nada de moda e diz-lhe que ela está linda.
Nelson interroga Elsa e Lídia – à vez – sobre o dia do carregamento dos medicamentos. Ambas vão respondendo às perguntas, dizendo que lhes pareceu tudo normal, até que Lidia refere que uma das caixas estava aberta, mas ela não estranhou, porque achava que como os medicamentos deviam ser restos, era normal a caixa estar aberta. Nelson pergunta-lhes ainda se viram Fábio ou Júlia nesse dia no hospital e Elsa diz não os ter visto e Lídia não se lembrar.
Carolina e Pedro estão na fila para o bar, à espera de serem atendidos. Dália, que está à frente deles, vai falando com Bárbara, alto, de forma a ser ouvida. Conta como foi o encontro com Tiago na noite anterior e diz que vão jantar nessa noite e que comprou um vestido sensual. Carolina não aguenta mais e diz-lhe que Tiago não gosta de mulheres vulgares. Pedro fica apreensivo com a clara cena de ciúmes e a paramédica vai para uma mesa. Bárbara vai dar-lhe um copo d’água e diz-lhe que ela está a dar muito nas vistas a fazer cenas de ciúmes em frente ao namorado.
Guilherme entra no hospital com Rafa, que vem muito contrariado porque achava que iam comer hambúrgueres. Guilherme explica-lhe que houve um imprevisto e ele não demora. Dália entra do bar e o paramédico pede-lhe para ficar com Rafa, o que Dália aceita. A recepcionista faz de tudo para entreter Rafa, mas ele diz que não a tudo e que não gosta dela.
Vanda chama Lídia ao gabinete e pede-lhe que se faça passar novamente por ela e passe a tarde toda num SPA para Teresa e Carolina não a chatearem. Lídia pergunta se ela vai ter com Olavo e Vanda desvia a conversa. Lídia aproveita para lhe extorquir uns tratamentos e, impaciente, Vanda diz que paga o que ela quiser.