Episódio 155 (10 a 16 de abril)
Vanda leva um tiro
Serpente denuncia Júlia
Júlia vai presa para interrogatório
Nelson segura Vanda, inanimada, nos braços. A vila tem a têmpora ensanguentada, pelo tiro que levou. Nelson pede reforços, avisando que Serpente escapou e Guilherme cruza a esquina tentado socorrer Vanda. Guilherme examina a ferida e diz que parece ter passado de raspão, mas precisam de ter a certeza de que não há estilhaços e, para isso, precisam de um neurocirurgião. Nelson sai para ir chamar o médico e Guilherme fica com Vanda.
Serpente vai a caminhar por um corredor e ouve um barulho. Lentamente, aproxima-se e uma mão puxa-o para dentro de um gabinete.
Dentro do gabinete está Júlia, que dá um estalo a Serpente e lhe pergunta se ele é estúpido. O amigo diz-lhe que viu uma oportunidade de fugir e aproveitou-a porque Benedita o reconheceu. A DJ fica ainda mais irritada e diz-lhe que lhe tinha dito que o safava, mas ele agora lixou tudo e foi burro. Júlia diz-lhe que há uma maneira de ele sair dali e trocam de camisolas.
Vasyl fala ao telemóvel com Olavo, que lhe dá novidades sobre o que se está a passar. Mario pergunta pelo irmão e Vasyl diz-lhe que ele ainda não saiu do hospital. Mário fica muito nervoso e diz que, assim, não consegue correr. Vasyl convence-o a aproveitar a oportunidade de ganhar um patrocinador e incentiva-o a ir à corrida. Mário pergunta-lhe se ele está bem com o facto de ele estar a correr para o patrocínio, ainda por cima, tendo-o ajudado tanto e Vasyl diz que sim e que, quando Mário for famoso, mete uma cunha por ele. Vasyl afasta-se para ir buscar os capacetes e Mário acusa fortes dores na perna que disfarça quando o amigo chega.
Sílvia está a ver televisão e a passar a ferro quando César chega a casa e lhe diz que encontrou a escola perfeita para o bebé. Sílvia não fica agradada nem com a ideia do bebé ir para a escola, nem com a metodologia que César descreve e manda-o sair da frente. Quando volta a olhar para a televisão, percebe que estão a dar notícias sobre o que se passa no hospital.
Carmo ouve as notícias sobre o hospital e fica em choque quando o pivot diz que há rumores de que Vanda poderá ter sido atingida. João é atraído pelo barulho e, ao ver a notícia, pergunta se aquilo é obra da mulher e se ela está a tentar eliminá-los um a um. Carmo tenta chamar o marido à razão, mas o empresário acredita que a mulher ia denunciá-los para nação ser presa quando os apanhassem. Furiosa, Carmo agarra João pelos ombros e abana-o, dizendo que tudo o que tem feito é protegê-lo e que se não fosse ela, ele já estava na prisão.
Nelson entra no gabinete e, a um canto, está Júlia, agachada, em roupa interior, a chorar. Nelson vai abraçá-la e pergunta-lhe o que se passou, mas a DJ não consegue dizer nada para além de que foi horrível. O PJ tenta largá-la para ir atrás de Serpente, mas Júlia agarra-se a ele e diz que não quer ficar sozinha. Uma PJ entra no gabinete e Nelson deixa Júlia com ela, saindo para encontrar o criminoso.
No pátio do hospital, Olavo e Tiago começam a ficar impacientes. Tiago parece ver Júlia e comenta com Olavo, que vai atrás da pessoa que acredita ser a filha. Olavo chama por Júlia, porém, a rapariga apressa o passo. Nelson sai do hospital e pergunta ao primo se ele viu Júlia e |Tiago mostra que Olavo está atrás delas. Nelson grita-lhe que se trata de Serpente e os dois correm atrás do criminoso. Quando tudo parece perdido, Tiago consegue apanhá-lo e Nelson algema-o.
Simone e Guilherme avançam rapidamente pelo corredor com Vanda na maca. Guilherme diz que o neurocirurgião já está no bloco à espera e Simone diz que assegura a equipa de enfermagem.
Nelson atira Serpente para a sala de pessoal e começa a interrogá-lo, de forma assertiva. Primeiro pergunta-lhe o que é que ele estava a fazer em casa de Vanda e se foi ela que lhe pagou para fazer o atentado, mas Serpente nega qualquer envolvimento no atentado. Porém, O PJ diz que uma testemunha identificou a tatuagem dele e começa a perguntar-lhe se ele quer pagar por aquilo tudo sozinho. Encurralado, Serpente acaba por dizer que foi Júlia quem lhe pediu para fazer o atentado porque queria culpar a mãe.
Vanda está na mesa de operações, inconsciente. César fala com Simone e com o neurocirurgião. César analisa a TAC e diz que, embora a bala tenha acertado de raspão, provocou um derrame. O cirurgião prepara-se para operar e César assiste à cirurgia.
Nelson não acredita em Serpente, achando que ele está a tentar acusar uma pessoa inocente dos seus crimes. Serpente ri-se e diz que ele não a conhece mesmo, para a achar inocente. Nelson refere que ela também ia dentro do carro, não se ia arriscar daquela forma, mas o criminoso diz-lhe que aquilo não correu como eles esperavam e se descontrolou. Serpente diz-lhe que só poderia saber que ela queria culpar a mãe, se ela lhe tivesse dito. De seguida, conta a história de vida de Júlia e Nelson percebe que ele está a dizer a verdade. Serpente sorri e diz a Nelson que o percebe porque conhece bem os encantos de Júlia. O PJ pergunta porque é que ela fez aquilo e o criminoso responde que ela queria ganhar a simpatia das irmãs e mandar a mãe para a prisão, era um plano simples e ela não queria pôr-se em perigo. Serpente diz-lhe ainda que Nelson sabe que ele está a dizer a verdade, foi ela quem lhe deu aquelas roupas e aposta que tentou ganhar tempo. Nelson recorda o encontro que teve com Júlia e sente-se perdido.
Júlia está com Teresa e Olavo, a fazer-se de vítima, contando o encontro com Serpente. Nelson entra, com um colega da PJ e diz à DJ que Serpente contou tudo: foi ela quem lhe pagou para fazer o atentado em Ibiza. Teresa e Oalvo não querem acreditar no que estão a ouvir, mas Nelson é irredutível e pede algemarem e levarem Júlia, que suplica por ajuda aos pais.
Almeno compra uma embalagem de gel para o cabelo no minimercado e conta a Joaquim que está a preparar um jantar romântico para reconquistar Remédios. Joaquim fica interessado e Almeno conta-lhe todos os pormenores. Assim que Almeno sai, Quim liga a Nana, dizendo-lhe para ela preparar a sua poção mágica porque as suas vítimas têm um encontro. Escondido, Almeno ouve tudo.
Lídia está a desmontar os berços quando batem à porta. Do outro lado está Henrique e Lídia finge estar a chorar porque os berços se escangalharam sozinhos. Lídia começa a fazer o choradinho a Henrique, dizendo que sente o marido cada vez mais distante, nem foi com ela que foi comprar os berços, nunca está em casa. O segurança tenta dizer que ele anda muito ocupado com trabalho, mas Lidia continua a fazer-se de vítima e pede-lhe que monte os berços. Henrique aceita e fica a ouvir Lídia chorar do quarto.
Bruno corre atrás de Anna para a recepção do parque para tentar falar com ela. Anna pergunta a Sílvia onde estão os bisavós e ela diz-lhes que estão na praia à espera dela. Pelo meio, Bruno tenta falar com a Anna, dizendo-lhe que vai com ela até à praia, mas Anna ignora-o. Sílvia pergunta a Bruno o que se passa e ele conta que Anna está chateada com ele. Sílvia aconselha-o a ser directo e a falar com ela.
Nelson está a treinar furiosamente quanto Tiago toca à campainha e lhe pergunta como é que se sente por ser o herói do momento. Nelson, no entanto, não se sente nada bem, porque prendeu Júlia. O primo não resiste a dizer-lhe que o avisou e que Carolina sempre teve razão em relação à irmã. Nelson lembra-se que Guilherme é quem conhece melhor a terceira gémea e que deve saber quais são as suas verdadeiras intenções.
Olavo fala com o advogado para tentar arranjar a melhor defesa possível a Júlia. Teresa ouve a conversa, muito nervosa, enquanto Noémia e Tadeu tentam acalmá-la. Teresa penaliza-se por não ter conseguido proteger Júlia ao longo da vida. Olavo diz que a filha já foi interrogada, mas não confessou nada. Para já, é a sua palavra contar a de Serpente. Porém, Olavo está preocupado com a jogada da PJ que deixou Carolina falar com a irmã na expectativa de Júlia confessar.
Carolina encontra-se com a irmã, que acusa Carmo de ter pago a Serpente para fazer o atentado e a culpar. Carolina diz-lhe que ela as pôs em risco por causa do ódio cego que tem aos pais, mas Júlia continua a defender-se e a dizer que não fez nada. Carolina sai, sem dizer nada e Júlia atira com uma cadeira, extravasando a frustração.
João chega à copa, ensonado, e Rosa está a fazer o jantar. João pergunta por Carmo e a empregada diz-lhe que ela teve de ir a Lisboa. O empresário percebe que a mulher o drogou para sair e pergunta se ela foi entregá-lo à polícia. Com calma, mas firmeza, Rosa diz a João para não dar nem mais um passo. O empresário pergunta se ela o vai prender e Rosa responde que vai apenas fazer-lhe companhia até Carmo chegar.
Patrícia abre a porta de casa e Carmo entra, sem pedir licença. Conta-lhe que Júlia foi acusada de orquestrar o atentado em Ibiza, mas Patrícia não quer acreditar em nada. Assim, a mãe pede-lhe que ligue a televisão porque não se fala noutra coisa. Carmo pede-lhe que acredite nela e emociona-se a falar de João, que está descontrolado com as acusações que lhe têm sido feitas. Carmo tenta apelar ao coração da filha, dizendo que João precisa dela.
Nelson vai falar com Guilherme sobre Júlia. Pergunta-lhe se ela armou o atentado. Guilherme percebe que Nelson está apanhadinho por ela e diz-lhe que não sabe isso, mas sabe que ela conhecia Serpente e que estava disposta a tudo para tramar os pais. Guilherme avisa Nelson de que Júlia não é uma pessoa em quem se possa confiar. Nelson fica de rastos e Guilherme volta a oferecer-lhe uma bebida, que o PJ não pode aceitar porque o seu chefe lhe liga.
Lídia está a entrar no elevador do hospital quando Fábio entra com ela. Lídia fica nervosa e Fábio diz-lhe que não precisa agora de medicamentos, mas de material para fazer recolha de sangue. Lídia fica alerta, mas Fábio diz que não precisa de muito material, para já. Lídia diz que vai ver o que consegue fazer.