Episódio 18 (13 a 19 de fevereiro)
Vera e Marta são levadas pelos Serviços Sociais.
O advogado de Efigénia diz aos Valente que a tia lhes deixou a casa, em testamento.
Natália conta a Catarina que foi Vitória quem fez queixa da sua família à Segurança Social.
Eduardo esconde caixas de moscatel no carro de Catarina.
Na cozinha, Catarina está a arrumar a confusão que Salvador e Lourenço fizeram, quando Tozé lhe liga e conta que a segurança social quer levar as irmãs, que alguém fez uma queixa anónima. Catarina pede-lhe que não as deixe ir a lado nenhum que vai já ter com eles. Natália diz-lhe que peça boleia a Teodoro e que não se preocupe que ela toma conta dos meninos.
Caetana encontra a mãe, na sala, muito chora. Aproxima-se de Vitória e pergunta-lhe o que se passa mas a mãe não está com disponibilidade para falar, diz-lhe que são assuntos privados e agradece que não se meta. Caetana pigarreia, mas Vasco diz-lhe que deixe a mãe em paz. Caetana percebe que o irmão sabe o que se passa e até consegue adivinhar que o pai traiu a mãe e que é por isso que Vitória está assim, tão em baixo. Vasco confirma e Caetana diz-lhe que já desconfiava pois, há muito tempo, que não se tratam da mesma forma.
Jorge grita com Lídia e avisa-a que ninguém vai levar as suas filhas para lado nenhum e que já lhe disse que aquilo é uma situação temporária. Tozé explica que as irmãs são bem tratadas e não há justificação para as levarem. Catarina chega, conduzida por Teodoro, que fica a assistir à conversa com a assistente social. Lídia pergunta a Catarina se têm uma residência que ela possa ir verificar mas Catarina nega, de lágrimas nos olhos. Lídia garante-lhe que vão cuidar bem das suas irmãs e que, mal tenham uma casa, elas voltam para junto da família. Catarina abraça Vera e Marta, com força, e promete-lhes que vai busca-las, dê por onde der. Jorge está afastado, não consegue lidar com a dor que sente, ao ver as filhas a serem levadas. Marta e Vera dirigem-se para o carro da segurança social e ficam a olhar a família, enquanto se afastam. Catarina e Tozé choram, num abraço sentido.
Na casa das tortas, Elisa vai ter com Gabriel e diz-lhe que se não quer que ela se torne numa psicopata, vai ter de a ajudar. Gabriel olha a mãe, expectante, e Elisa diz-lhe que esteve a pensar e que ele podia contrair um empréstimo e ajudá-la a livrar-se de Cremilde. Gabriel fica indignado, diz à mãe que não pode andar a contrair assim empréstimos pois está a juntar dinheiro para comprar uma casa e começar a sua vida. Teodoro liga a Elisa e pede-lhe que vá ter com ele pois os ilhós de Leonor estão metidos em problemas. Elisa sai a correr.
David vai ao encontro de Mimi, ao clube, e discute com ela dizendo que nunca devia ter aceite fazer o curso de mergulho com ele, que já lhe disse que se quer afastar, não quer continuar envolvido com ela. David mantém a distância, ainda que Mimi o provoque e lhe diga que não vai prescindir do curso, está muito entusiasmada.
Cláudia e Gonçalo acabaram de treinar e bebem um batido, no bar do clube. Cláudia diz-lhe que, ainda que ache que é muito cedo para jantares de família, decidiu aceitar o seu convite. Gonçalo fica feliz e diz que o pai também vai ficar contente. Cláudia conta-lhe que não conhece o seu pai, que ela nasceu de um caso e que a mãe é inexcedível mas que sempre sentiu um vazio enorme por não ter um pai. Mimi vem ter com eles e interrompe a conversa, pede-lhe para tirar umas fotografias para a página do clube. Cláudia é brusca, diz-lhe que não tira fotografias nenhumas e segue para os balneários. Gonçalo segue também para os balneários, sob o olhar perplexo e Mimi.
Nos balneários, Cláudia vai tirando as suas coisas do saco, para ir tomar banho, enquanto Mimi, escondida, que vai tirando várias fotografias, sem se fazer notar.
Elisa e Teodoro levaram Catarina e a família para sua casa e dizem-lhes que podem ali ficar, o tempo que for necessário. Catarina agradece e diz que a prioridade é arranjarem uma casa, para poderem ir buscar as irmãs, e que Jorge tem de arranjar um trabalho. Jorge concorda, está disposto a tudo para recuperar as filhas. Teodoro pergunta-lhes se falaram com o advogado de Efigénia, pode ser que tenham direito a alguma parte da herança. Catarina não sabia que a tia tinha um advogado, mas vai contactá-lo.
Na sala de provas, Madalena fala com Vasco e pede-lhe que reconsidere o despedimento do tio, não faz sentido fazer isso, eles são a sua família. Vasco diz à tia que Luís Maria abriu uma guerra infundada com ele e que não pode permitir que o tio continue a fazer o que lhe dá na real gana, por não aceitar que ele é o CEO. Luís Maria entra e diz a Vasco que vai cobrir o prejuízo provocado pela encomenda, diz que o faz pela empresa e não por achar que é responsável. Vasco diz-lhe que pode continuar o teatro mas que ele sabe bem que a responsabilidade foi sua.
No escritório, Vitória discute com Eduardo e diz-lhe que já não aguenta mais olhar para Catarina e lembrar-se que é filha da mulher com quem ele a traiu e que, ou ele a despede, ou ela pede o divórcio. Eduardo fica em pânico, diz-lhe que lhe vai provar que a cozinheira não significou nada para ele e que vale a pena lutar pelo casamento. Vitória ameaça-o, quer toda a gente que a faça recordar Leonor, longe da sua vista e daquela casa. Eduardo fica encurralado.
Julieta e Cremilde entram na casa das tortas e esta fica bastante indignada quando vê Gabriel ao balcão. Gabriel pede à tia que tenha calma, a mãe precisou de sair, mas Cremilde acha inadmissível a postura de Elisa, é uma irresponsável e por isso é que está cheia de dívidas. Elisa entra, nesse momento, e começa a discutir com Cremilde, está farta das seus comentários e atitudes. Cremilde explode, diz-lhe que terminou a sociedade e quer o seu dinheiro de volta. Elisa olha Gabriel, sem saber o que fazer.
Teodoro está a arrumar umas caixas, no armazém, quando Ricardo o aborda e diz que tem saudades das almoçaradas que faziam, ali na adega, com os trabalhadores. Teodoro limita-se a sorrir e Ricardo diz-lhe que deviam brindar a esses tempos, com uma das garrafas boas para os clientes especiais. Teodoro diz-lhe que não pode abrir essas garrafas e que ainda é de manhã, não vai beber aquela hora. António aproxima-se e diz a Ricardo para deixar Teodoro trabalhar em paz. Este aproveita e afasta-se enquanto António olha Ricardo, com desprezo, e diz-lhe que não muda. Ricardo tenta ir-se embora, mas a raiva de António não lhe permite, este fala da morte de Vítor, deixando Ricardo perturbado ao ponto de o segurar pelos colarinhos. António empurra Ricardo, está pronto para lhe bater, mas Rosa chega e impede-o. Ricardo foge, de lágrimas nos olhos, enquanto António diz a Rosa que há assuntos na sua vida que ainda não foi capaz de ultrapassar.
Ricardo entra na sala, muito desorientado, e vai até à mala de Madalena, tira-lhe os ansiolíticos e sai, antes que Vitória entre. Esta vem a falar ao telemóvel, sobre as irmãs de Catarina, e fica bastante satisfeita quando percebe que as irmãs foram encaminhadas para uma instituição. Natália, que ia a entrar na sala, detém-se e fica a ouvir a conversa, sem se denunciar.
Em casa dos Mosquito, Catarina e a família falam com o advogado de Efigénia que lhes conta que, há alguns meses, a tia pediu para fazer uma alteração ao testamento para lhes deixar a sua casa em Vila Santa. A família não consegue conter a felicidade, já têm uma casa, agora só falta Jorge arranjar trabalho para poderem ir buscar Vera e Marta. Catarina está muito agradecida, a tia Efigénia salvou-lhes a vida.
Mariana decide ligar a Vasco, tal como prometeu a Caetana. Vasco fica contente por ouvir a amiga, diz-lhe que tem saudades do mar, mas que não pode abandonar o negócio da família, ainda por cima porque todos esperam que falhe e ele quer mostrar-lhes que é capaz. Mariana comenta com Vasco que Caetana lhe ligou a dizer que sentia o irmão infeliz e que lhe tinha pedido para ela lhe ligar. Vasco fica furioso e diz a Mariana que, quando tiver férias, vai ter com ela. Quando desliga, Vasco pergunta a Eduardo por Caetana, mas percebe que o pai não está bem, está a beber vinho antes de almoço. Eduardo comenta com ele que Vitória o ameaçou com o divórcio por causa de Leonor. Vasco sabe de tudo, Catarina contou-lhe. Eduardo garante ao filho que não sabe onde está Leonor, que nunca mais teve contacto com ela depois de Vitória a despedir.
Ricardo está no topo de uma arriba, a olhar o horizonte, com um semblante carregado. Ricardo recorda-se do dia em que ele e Vítor saltaram da arriba, embriagados, e que Vítor acabou por morrer. Ricardo chora, enquanto se recorda do trágico acidente.
Na receção do clube, Mimi está entusiasmada a mostrar a Cláudia as fotografias que lhe tirou, sem que esta visse. Cláudia fica possessa e avisa Mimi que ou tira as fotografias, ou vai à polícia fazer queixa. Sebastião e Madalena chegam e apercebem-se da situação. Madalena avisa Mimi que vai apagar todas as fotografias que tirou aos membros do clube, sem autorização. Mimi olha para Sebastião e pergunta se não a vai defender mas Madalena é dura, diz-lhe que vai largar as redes e vai voltar para a receção, de onde nunca devia ter saído.
Elisa entra na farmácia, com uma caixa de tortas. Vem, ainda que a muito custo, pedir desculpa a Cremilde, diz-lhe foi injusta com ela e que está arrependida pela forma como lhe falou. Cremilde aceita as desculpas da cunhada, diz-lhe que podem voltar a ser sócias pois ela não é pessoa de guardar rancor. Elisa sai, contendo a fúria.
Na cozinha, Catarina conta a Natália que Efigénia lhes deixou a casa, está muito entusiasmada pois assim já pode ir buscar as irmãs e volta tudo ao normal. Natália decide contar-lhe que foi Vitória quem fez a queixa à segurança social. Catarina fica em choque e, nesse momento, Eduardo entra na cozinha. Catarina não se contém e ameaça-o dizendo que, caso voltem a tentar arruinar a sua família, faz queixa à polícia. Eduardo avisa-a que está em sua casa e que não tem o direito de o ameaçar mas Catarina não se importa, diz que o denuncia a ela e à mulher e que conta à polícia que eles são os responsáveis pelo desaparecimento de Leonor. Eduardo fica furioso com aquele confronto.
Jorge e Tozé aparecem, de surpresa, em casa de Efigénia e dizem a Gaspar que arrume as suas coisas e se ponha dali para fora. Gaspar acha que estão equivocados mas eles mostram-lhe o testamento que a tia deixou a dizer que lhes deixava aquela casa e que ao neto deixava os outros bens, apenas porque não o podia deserdar, porque ele não merecia ficar com nada. Gaspar avisa-os que até o advogado o notificar, a casa continua a ser sua. Tozé e Jorge estão dispostos a esperar e sentam-se no sofá, ladeando Gaspar, que fica constrangido.
Em casa dos Formiga, Julieta mostra a Gonçalo, bastante entusiasmada, a decoração que preparou para o jantar com Cláudia. Gonçalo fica em pânico, quando vê tudo decorado com corações, mas não é capaz de dizer nada pois percebe que a tia se esforçou. António chega e Gonçalo comenta com o pai que tem vergonha da decoração de Julieta. António aconselha-o a mandar uma mensagem a Cláudia a avisar que a tia se excedeu mas que não diga nada a Julieta, pois ia partir-lhe o coração.
À entrada da Quinta, vemos Eduardo a colocar dentro da carrinha de Catarina, duas caixas com as garrafas de vinho mais caras que há na adega. Eduardo disfarça as caixas, colocando-as por baixo de alguns sacos e edredons. Eduardo fecha a carrinha e afasta-se, garantindo que não é visto.
No armazém, Rosa está a mostrar a Fernando os apontamentos que tem no tablet mas Fernando desanima, estão longe de chegar ao vinho que estava a desenvolver com Margarida. Diana surpreende-os, traz consigo o caderno de notas de Margarida, dentro de um saco de provas da PJ e diz a Eduardo que foi mais uma prova que surgiu, e que não abona a seu favor. Eduardo passa-se com Diana, diz-lhe que o está a tentar incriminar à força e que aquele caderno é seu, por direito. Diana avisa-o que o caderno é uma prova do crime mas que tirou fotocópias para lhe dar. Diana sai e Eduardo sente-se mal, tem uma tontura. Rosa fica bastante preocupada com ele mas Fernando desvaloriza, diz que está bem e que finalmente têm ali o trabalho de tantos meses.
Vasco aguarda pela irmã e diz-lhe que já sabe que foi pedir a Mariana que lhe ligasse, para o convencer a desistir da Chão da Serra e a voltar para o mar. Caetana acha que ele não é feliz ali e que o negócio que deixou para trás parecia promissor, acha que devia investir. Vasco garante-lhe que nem ela, nem ninguém o vai afastar dali e que vai conseguir provar à família que merece aquele lugar.
Catarina está a ir para casa, depois de mais um dia de trabalho, quando é parada por uma operação STOP. Catarina entrega os documentos ao guarda, que lhe pede que saia da viatura e abra o porta bagagens. Catarina avisa-o que está tudo uma confusão pois ela e a família estão em mudanças. O guarda encontra as caixas do moscatel, escondidas por Eduardo, e olha para Catarina, que fica em pânico.